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Conhecimento sobre prevenção e controle de infecção relacionada à assistência à saúde: contexto hospitalar
Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, vol. 18, núm. 3, pp. 353-360, 2017
Universidade Federal do Ceará

Artigo Original


Recepção: 13 Janeiro 2017

Aprovação: 31 Maio 2017

DOI: https://doi.org/10.15253/2175-6783.2017000300010

Objetivo: identificar o conhecimento dos profissionais de saúde acerca das recomendações para prevenção e controle de infecção relacionada à assistência à saúde.

Métodos: estudo transversal, realizado com 308 enfermeiros, técnicos, médicos e fisioterapeutas em hospital público de ensino. Utilizou-se instrumento construído e validado para coleta de dados. Realizou-se análise descritiva, medidas de associação, e teste t de Student.

Resultados: a comparação das médias para medidas de precaução padrão indicou que não houve diferença significativa entre as categorias profissionais. A associação dos escores de conhecimento específico com tempo de formação, de atuação na instituição e atuação profissional, constatou que o conhecimento das recomendações se apresenta diferente entre as categorias. Para alguns profissionais quanto maior tempo de formação, e atuação profissional, menor é o conhecimento. Uma variável em relação ao trato respiratório apresentou-se estatisticamente significante (p=0,044).

Conclusão: houve conhecimento adequado sobre as recomendações preventivas, contudo este foi limitado em domínios específicos.

Palavras chave: Conhecimento, Infecção Hospitalar, Prevenção de Doenças, Profissionais da Saúde.

Introdução

A infecção relacionada a assistência à saúde, sobretudo no ambiente hospitalar, tem sido apontada como um risco que ameaça a segurança do paciente(1-2). Está entre as principais causas de mortalidade e de morbidade, representando um importante problema de saúde pública. Esta problemática, desafia os avanços científicos-tecnológicos e, mobiliza a atenção de profissionais, pesquisadores, organizações nacionais e internacionais que buscam a efetividade das medidas de prevenção e controle(2).

A infecção relacionada à assistência à saúde é considerada um epifenômeno que tem embasado discussões acerca da institucionalização de iniciativas voltadas a segurança do paciente e redução dos casos no contexto hospitalar, suscitando estudos acerca do erro humano, acidentes e formas de prevenção, para a melhoria do cuidado(3). No entanto, ainda que existam avanços na área, ainda se observam crescentes falhas que impactam diretamente a qualidade e a segurança das práticas assistenciais requerendo mudanças de comportamento e atitudes profissionais(4).

A importância da avaliação do conhecimento dos profissionais e da implementação de programas educativos voltados à prevenção das infecções relacionadas a assistência à saúde vai de encontro a estudos que apontam o nível de conhecimento dos profissionais de saúde sobre as medidas preventivas da infecção hospitalar como diretamente proporcional à adoção das mesmas em sua rotina de trabalho(1,5), já que ainda existe uma grande dicotomia entre o que é recomendado e praticado nos serviços de saúde.

Neste sentido, identificar o conhecimento dos diferentes profissionais de saúde acerca das recomendações propostas para prevenção e controle da infecção relacionada à assistência à saúde é de fundamental importância para a elaboração de estratégias de prevenção, tão necessárias a melhoria da qualidade da assistência prestada. Acresce-se que o conhecimento possibilita aos profissionais de saúde, reconhecerem causas e tipos de infecção e as principais atividades que colocam os pacientes em situações de risco.

Dessa forma, o objetivo do estudo foi identificar o conhecimento dos profissionais de saúde acerca das recomendações para prevenção e controle de infecção relacionada à assistência à saúde.

Métodos

Trata-se de um estudo descritivo, transversal, realizado com profissionais da área da saúde que atuavam em um hospital universitário público e de ensino, de um município de grande porte de Minas Gerais. O local de estudo oferece atendimento de alta complexidade e conta com 290 leitos ativos, 20 leitos na Unidade de Terapia Intensiva Infantil, dez na Unidade de Terapia Intensiva Adulto e dez na Unidade de Terapia Intensiva Coronariana, que são utilizados como campo de ensino clínico para os cursos técnicos e de graduação em saúde.

Foram determinados como critérios de inclusão: ser enfermeiro, técnico e/ou auxiliar de enfermagem, médico e fisioterapeuta; atuar diretamente na assistência a pacientes e profissionais que estavam presentes na escala de serviço no período de coleta de dados. Excluiu-se profissionais que exerciam funções exclusivamente administrativas, que estavam afastados ou de férias no período da coleta e que após três tentativas não foram localizados.

Para o cálculo do tamanho amostral levantou-se o número de profissionais em exercício no hospital. A partir desta população finita de 1.135 profissionais e considerando os parâmetros de: prevalência de 50,0% intervalo de confiança de 95,0%, precisão de 4,0% e perda de 20,0% obteve-se, uma amostra de 487 profissionais. Os participantes foram selecionados por meio de uma amostragem de conveniência. Houveram profissionais não localizados após três tentativas e recusas, assim, a amostra final constituiu-se de 308 (63,2%) profissionais de saúde.

A coleta de dados ocorreu por meio da aplicação de um instrumento aos profissionais. A construção do instrumento foi realizada em duas etapas: Seleção, construção e fundamentação de conteúdo e, Validação de conteúdo por peritos da área. Na primeira utilizou-se os critérios estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância(6) e Center for diseases control and prevention(7-11) no que se refere às medidas de prevenção à transmissão de doenças, recomendações prioritárias em relação ao cateterismo urinário, cateterismo intravascular, sítio cirúrgico, ventilação mecânica e precauções padrão. Considerou-se como precauções padrão itens acerca da higienização das mãos e o uso de Equipamentos de Proteção Individual. Para verificar a clareza e a aplicabilidade do instrumento foi realizado estudo piloto com dez profissionais de saúde de dois setores.

O instrumento contemplou duas seções: uma relacionada às informações sociodemográficas, econômicas e profissionais dos participantes (13 itens) e a segunda sobre práticas profissionais relacionadas ao controle e prevenção da infecção relacionada à assistência à saúde, específica para cada categoria, a qual foi subcategorizada em cinco partes: Medidas de Precaução-Padrão (nove itens); Cateteres Urinários (oito itens para enfermeiros e técnicos em enfermagem e sete para médicos); Cateteres Intravasculares (dez itens para enfermeiros e técnicos em enfermagem e sete para médicos); Sítio Cirúrgico (cinco itens para enfermeiros e técnicos em enfermagem e 12 para médicos) e Ventilação Mecânica (14 itens para enfermeiros e técnicos em enfermagem; nove itens para médicos e 11 para fisioterapeutas).

Os dados foram tabulados em uma planilha eletrônica do programa Excel® para Windows XP®, validados por dupla entrada e, posteriormente, exportados e processados no programa Statistical Package for the Social Sciences versão 17.0.

A análise do conhecimento dos profissionais de saúde ocorreu por meio da construção de escores de conhecimento segundo o domínio analisado, os quais foram calculados a partir da média dos itens respondidos corretamente (nº de respostas corretas/nº de itens do domínio) x 100]. Considerou-se como conhecimento satisfatório (“bom conhecimento” e “boa atitude”) um percentual de 75,0% de respostas adequadas relacionadas ao conhecimento e insatisfatório aqueles que obtiveram percentual menor que 75,0%.

Destaca-se que fisioterapeutas foram apenas avaliados quanto às medidas de prevenção e controle da infecção relacionada à assistência à saúde quanto aos itens: “medidas de precaução padrão” e “ventilação mecânica”, uma vez que, esta categoria não tem responsabilidade profissional em termos de cateteres venosos, urinários e sitio cirúrgico.

Para observar diferenças entre o conhecimento das categorias profissionais utilizou-se o Teste T de Student. Foi utilizada a Correlação de Pearson entre os escores de conhecimento, com tempo de formação, experiência profissional e atuação profissional na instituição entre as diferentes categorias profissionais de acordo com a normalidade dos dados (Kolmogorov Smirnov) e homogeneidade das variâncias (Levene). Considerou-se nível de significância de 5,0%.

O estudo respeitou as exigências formais contidas nas normas nacionais e internacionais regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos.

Resultados

Participaram do estudo 308 profissionais de saúde distribuídos entre: enfermeiros (25/8,1%), técnicos e auxiliares de enfermagem (174/56,5%), médicos (90/29,2%) e fisioterapeutas (19/6,2%). Com relação à formação acadêmica, 250 (83,9%) formaram-se há mais de três anos, com atuação profissional na instituição superior a três anos (220/72,4%) tanto no regime de plantão de 12 ou 24 horas (86/28%) quanto nos períodos noturno (84/27,5%), matutino (70/22,9%) e vespertino (66/21,6%). Ao analisar o regime de trabalho dos médicos, 79 (91,9%) referiram trabalhar em regime de plantão. Com relação à renda mensal, 77 (25,0%) recebiam de um a dois salários mínimos, 95 (30,9%) de três a quatro salários, 44 (14,3%) de cinco a seis salários e 86 (27,9%) apresentavam renda superior a seis salários mínimos. Houve predominância do gênero feminino (23/72,4%). A idade média dos participantes foi de 37,64 anos, variando entre 22 a 63 anos.

Para apresentar os acertos relacionados às medidas de precaução padrão foram agrupadas as categorias enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, em profissionais de enfermagem para melhor descrever o resultado e facilitar a compreensão. A análise de variância dos escores entre os grupos indicou que não houve diferença significativa entre as categorias profissionais (p=0,111). Observou-se escores médios próximos, indicando homogeneidade no conhecimento dos profissionais das diferentes categorias entrevistadas, a média das respostas variou entre 77,19 para os fisioterapeutas; 80,12 para os médicos e 82,57 para os profissionais de enfermagem.

A Tabela 1 mostra os escores de conhecimentos específicos por categoria profissional. Os profissionais de enfermagem apresentaram média insatisfatória para os domínios relacionados ao sítio cirúrgico e cateteres intravasculares. Observou-se pior média de

Tabela 1
Escores de conhecimento específicos sobre as recomendações para prevenção e controle da infecção relacionada à assistência à saúde segundo a categoria profissional

acertos entre enfermeiro quando comparado aos técnicos e auxiliares de enfermagem.

Observou-se correlação fraca e positiva entre o tempo de formação profissional de técnicos e auxiliares de enfermagem e o escore de conhecimento sobre o sítio cirúrgico, evidenciando que quanto maior o tempo, melhor o conhecimento. Houve associação estatisticamente significante entre o tempo de atuação na instituição dos técnicos e auxiliares de enfermagem e o escore de conhecimento sobre ventilação mecânica (p=0,044) (Tabela 2).

Tabela 2
- Correlação entre escores de conhecimento, tempo de formação, atuação na instituição e atuação profissional dos profissionais de saúde do intrahospitalar

r*Coeficiente de Correlação de Pearson; **p estatisticamente significativo para p≤0,05

Tanto para enfermeiros que atuam nas áreas de alto risco (áreas críticas/semicríticas) quanto baixo risco (áreas não críticas) para infecção hospitalar observou-se escores de conhecimento sobre “Cateteres intravasculares” inferiores aos técnicos e auxiliares de enfermagem. O item acerca da “Ventilação mecânica” evidenciou que apenas a categoria médica que atua em área de alto e baixo risco apresentou conhecimento superior às demais categorias (Tabela 3).

Tabela 3
Comparação dos escores de conhecimento entre os profissionais que atuam em áreas de alto e baixo risco para a infecção relacionada à assistência à saúde

*Teste T-Student

Discussão

Esta pesquisa possui algumas limitações, principalmente relacionadas ao delineamento empregado. Estudos do tipo transversal não permitem um seguimento dos participantes, o que propiciaria identificar o conhecimento apreendido ao longo dos anos. Além disso, o fato de ter sido realizado em uma única instituição dificulta a extrapolação dos dados.

Avaliar o conhecimento dos profissionais contribui para a implementação de medidas e programas de educação em saúde, sobretudo no caso de agravos de grande impacto como a infecção relacionada à assistência à saúde, forjada nas práticas assistenciais de saúde(12).

Nesta investigação, percebeu-se que o conhecimento teórico acerca das medidas de precaução padrão por parte dos participantes está adequado, embora, a prevalência de respostas de determinados itens tenham se destacado como inadequada. Dentre as categorias trabalhadas, os técnicos e auxiliares de enfermagem obtiveram maiores porcentagens de erro para questões de higienização das mãos, o que pode implicar ao cliente fator de exposição a situações de risco(2,13-14).

A adesão ao uso das medidas de precaução está vinculada ao conhecimento e atitudes dos profissionais da equipe, influenciada pelas crenças em saúde. Pesquisa realizada no Brasil mostrou que a baixa adesão às precauções pelos profissionais de saúde, pode estar relacionado a vários aspectos do comportamento humano, incluindo fatores individuais, como a percepção de riscos em reconhecer situações de exposição ocupacional e adotar medidas de proteção(15).

Os escores de conhecimento específicos para cada categoria profissional no intra-hospitalar sobre as recomendações para prevenção e controle da infecção relacionada ao trato urinário, os enfermeiros apresentaram maior conhecimento acerca das recomendações, enquanto os demais profissionais apresentaram conhecimento adequado, com média superior a 75.

Esta pesquisa registrou que quanto maior o tempo de formação e atuação na instituição, menor é o conhecimento acerca das recomendações propostas, indicando a necessidade e importância da educação permanente e continuada dos profissionais em saúde(15-16).

No domínio referente aos cateteres intravasculares, as infecções relacionadas à inserção dos acessos vasculares, mesmo sendo menores quando comparadas as de corrente sanguínea, subsidiam considerações relevantes, que podem indicar a contaminação do sítio de inserção do dispositivo e apontar para a possibilidade de uma intervenção preventiva específica. Além disso, são indicadores de qualidade da assistência, aplicadas dentro e fora de ambientes críticos e não críticos; são medidores da qualidade da assistência prestada, que impactam de forma direta e indireta, elevam o custo da internação e aumenta os índices de mortalidade. Ressalta-se que a prevenção e controle das infecções relacionadas aos cateteres vasculares é responsabilidade da equipe de enfermagem(17).

Acerca dos itens relacionados ao sítio cirúrgico, os profissionais de enfermagem apresentaram média insatisfatória para o domínio. Destaca-se que as infecções relacionadas ao sítio cirúrgico representa um dos principais riscos à segurança dos pacientes nos serviços de saúde no Brasil e, ocupa o terceiro lugar entre as infecções relacionadas a assistência à saúde, compreendendo de 14 a 16,0% daquelas encontradas em pacientes hospitalizados(6).

Pesquisa nacional que avaliou as práticas pré e intraoperatórias adotadas pelas equipes médicas e de enfermagem, visando à prevenção de infecções cirúrgicas, identificou adesão parcial às recomendações mundiais, as medidas não aderidas indicaram desconhecimento ou negligência dos profissionais, reafirmando a necessidade de treinamento e capacitação profissional, a fim de melhorar a qualidade da assistência prestada e à segurança do paciente cirúrgico(18).

Quanto aos itens relacionados ao ventilador mecânico, a análise descritiva evidenciou respostas similares com bons percentuais de acerto. O ventilador mecânico se configura no principal fator de risco para a pneumonia associada a ventilação mecânica(19). Esse conhecimento é de suma importância já que, as infecções relacionadas ao uso do ventilador mecânico correspondem a 15,0% das infecções em hospitais. Sua ocorrência aumenta o período de hospitalização, os índices de morbimortalidade e os custos hospitalares(4).

Embora o conhecimento identificado tenha sido satisfatório para a maioria dos domínios específicos entre as diferentes categorias profissionais, alguns itens se destacaram por apresentar médias baixas. Os dados reafirmam a necessidade de capacitação dos profissionais da saúde para estabelecer processos de construção de competências (conhecimento, habilidades e atitudes) necessárias a assistência à saúde de forma segura e qualificada.

Conclusão

O conhecimento geral dos participantes sobre as recomendações propostas pelo Center for diseases control and prevention para prevenção e controle da infecção relacionada à assistência à saúde no contexto hospitalar apresentou-se adequado. Contudo, limitado em algumas situações, representando um fator de grande preocupação, principalmente em áreas de alto risco para a infecção hospitalar. Observou-se que o conhecimento apresenta-se diferente entre as categorias, para alguns profissionais quanto maior o tempo de formação e de atuação profissional, menor foi o conhecimento apresentado nos escores e domínios específicos.

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Autor notes

Colaborações

Silva AMB e Miranzi MAS contribuíram para a concepção do projeto, análise e interpretação dos dados, redação do artigo, análise crítica relevante do conteúdo e aprovação final da versão a ser publicada. Haas VJ contribuiu para a análise e interpretação dos dados e redação do artigo. Andrade D, Wysocki AD e Nicolussi AC contribuíram na redação do artigo e aprovação final da versão a ser publicada.

Autora correspondente: Andréa Mara Bernardes da Silva. Rua Branca Bruno Duarte, 360 - Conjunto Cartafina - CEP: 38036-550. Uberaba, MG, Brasil. E-mail: andrea-bernardes@hotmail.com



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