Ensaio
Recepção: 20 Junho 2019
Aprovação: 21 Novembro 2019
Publicado: 15 Março 2020
DOI: https://doi.org/10.5007/1518-2924.2020.e65864
Financiamento
Fonte: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Número do contrato: 23038.009426∕2012-49
Beneficiário: Angelica Alves da Cunha MARQUES
Beneficiário: Bruno Justino Garcia PRACIANO
Resumo:
Objetivo: Trata-se de uma pesquisa sobre a internacionalização da Arquivologia e institucionalização da disciplina no Brasil a partir dos seus diálogos com a França. Este artigo objetiva apresentar a participação de pesquisadores da comunidade arquivística brasileira em cursos, publicações e eventos científicos franceses.
Método: Em uma abordagem qualiquantitativa, caracteriza-se como uma pesquisa exploratória e descritiva, desenvolvida a partir da análise documental de 499 currículos de autores, orientadores e coorientadores de 470 teses, dissertações e trabalhos de conclusão de curso sobre arquivos e Arquivologia, cadastrados na Plataforma Lattes do CNPq.
Resultado: Os resultados deste mapeamento são comparados aos de um levantamento de 2011 e representam um aumento de mais de três vezes no número de pesquisas; de mais de duas vezes no número de pesquisadores, no de mestrados e doutorados cursados na França e no de artigos publicados em periódicos franceses; e de mais de seis vezes no número de capítulos de livros publicados naquele País.
Conclusões: Conclui que as informações mapeadas nos currículos dos pesquisadores brasileiros estão aquém da realidade, mas constatou um aumento significativo no número de suas participações em cursos, publicações e eventos científicos franceses. Contudo, essas participações ainda são escassas, tanto quantitativa quanto qualitativamente, diante das tradicionais relações entre o Brasil e a França.
Palavras-chave: Arquivologia brasileira, Arquivologia francesa, Comunidade científica, Comunicação científica, Internacionalização.
Abstract:
Objective: It is a research about the internationalization of Archival Science and institutionalization of this in Brazil from its dialogues with France. This article aims to present the participation of researchers from the Brazilian archival community in French scientific courses, publications and events.
Methods: In a qualitative and quantitative approach, it is characterized as an exploratory and descriptive research, developed from the documentary analysis of 499 curricula of authors, advisors and co-advisors of 470 theses, dissertations and bachelor thesis on Archives and Archival Science, registered in the CNPq Lattes Platform.
Results: The results of this mapping are compared to those of a 2011 survey and represent a more than threefold increase in the number of surveys; more than twice the number of researchers, masters and doctorates in France and articles published in French journals; and more than six times in the number of book chapters published in that country.
Conclusions: It concludes that the information mapped in the curricula of Brazilian researchers is below reality, but found a significant increase in the number of their participation in French scientific courses, publications and events. However, these participations are still scarce, both quantitatively and qualitatively, given the traditional relations between Brazil and France.
Keywords: Brazilian archival science, French archival science, Scientific community, Scientific communication, Internationalization.
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A arqueologia dos saberes (FOUCAULT, 2005) arquivísticos compreende a trajetória histórico-epistemológica dos arquivos desde a Antiguidade e da Arquivologia, a partir do século XVI (FONSECA, 2005). As perspectivas macro (internacionais) e micro (nacionais) se interconectam em diversas instâncias que, ao longo do tempo, contribuem para o delineamento da identidade da disciplina, do seu objeto de estudo e da sua comunidade científica. Cursos, publicações e eventos científicos, compreendidos como espaços de interlocução internacional para pesquisadores da comunidade científica arquivística acolhem habitus, no espaço de um campo científico, regulado por uma espécie específica de capital, o científico (BOURDIEU, 2001).
O estudo da história dos arquivos e da Arquivologia no Brasil demandou o seu entrecruzamento com a sua história no contexto internacional – sob a perspectiva do Método da História Cruzada (WERNER; ZIMMERMANN, 2003), uma vez que, no cenário brasileiro os arquivos e Arquivologia foram recentemente institucionalizados: aqueles, no Poder Executivo Federal, na primeira metade do século XIX, com o Arquivo Público do Império (1838) e esta, a partir de 1960, com a oferta do primeiro curso regular para a formação de arquivistas, o Curso Permanente de Arquivos (CPA), pelo Arquivo Nacional.
A instituição já registrava preocupações sobre a necessidade de oferta de um curso nesse sentido desde o final daquele século. Todavia, somente a partir de uma recomendação de um arquivista francês, que viera ao Brasil a convite do Arquivo Nacional para ministrar cursos e colaborar com as suas atividades, é que o CPA seria criado (BOULLIER DE BRANCHE, 1975). Pioneiro na formação do pessoal de arquivo no País, o curso seria reconhecido como de ensino superior em 1974 e funcionaria no Arquivo Nacional por dezessete anos, até a sua transferência para a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), antiga Federação das Escolas Federais Isoladas do Estado do Rio de Janeiro (FEFIERJ), em 1977 (MARQUES, 2007; 2011).
A partir do CPA, a Arquivologia se expandiu nos espaços universitários, com dezesseis cursos em universidades públicas federais e estaduais. Com esses cursos, o número de arquivistas vem crescendo paulatinamente (SOUZA, 2011), o que reflete no número de pesquisas produzidas em programas de pós-graduação (MARQUES, 2017). Assim, a comunidade científica arquivística vem se moldando entre o mundo do trabalho, que acolhe a maioria dos arquivistas formados nesses cursos, e o mundo acadêmico, dos discentes, docentes e pesquisadores dos cursos de Arquivologia, e de mestrados e doutorados de áreas diversas, que abrigam pesquisas sobre os arquivos e∕ou a Arquivologia.
O estudo dessa comunidade científica, da sua formação e configuração, bem como dos seus movimentos, é relevante para a compreensão da arqueologia dos saberes arquivísticos – sob a luz da obra de Foucault (2005) –, da sua trajetória histórica, epistemológica e teórica. Evidentemente, trata-se de uma complexa e interminável empreitada, iniciada há dezessete anos, em um projeto de iniciação científica, semente para uma dissertação, uma tese e uma pesquisa de pós-doutorado sobre a trajetória e consolidação da Arquivologia na França e no Brasil, mais especificamente, a internacionalização da disciplina e sua institucionalização no Brasil a partir das suas interlocuções com a França. Este projeto de pesquisa foi segmentado ao longo desses anos e, na sua última etapa, que ocorreu em quatro segmentos, dos quais apresentamos, neste artigo, um dos aspectos estudados: a presença de pesquisadores da comunidade científica arquivística brasileira em cursos, publicações e eventos científicos franceses.
Destacamos que, inicialmente, na tese (MARQUES, 2011), vislumbrávamos contribuições de estrangeiros na institucionalização da Arquivologia no Brasil (influências das práticas e do pensamento arquivístico internacional nas práticas e no pensamento arquivístico no Brasil), sem nos atentarmos aos movimentos dos profissionais e dos pesquisadores brasileiros em instâncias internacionais. O mapeamento desses movimentos, apresentado na próxima seção, nos chamou a atenção para interlocuções multilaterais, que contribuiriam de forma singular para a configuração da Arquivologia do Brasil. Assim, o objetivo deste artigo é identificar e apresentar reflexões sobre os movimentos dos pesquisadores da comunidade científica arquivística brasileira nos espaços de interlocução internacional franceses.
2 ESTUDOS ANTERIORES
A comunidade científica arquivística brasileira, formada pelos arquivistas, discentes, docentes e pesquisadores dos cursos de Arquivologia e dos programas de pós-graduação que contemplam linhas de pesquisas sob as quais são desenvolvidas teses, dissertações e trabalhos de conclusão de curso (TCCs) sobre arquivos e∕ou Arquivologia, pode ser estudada segundo o perfil e a atuação de todos esses atores e∕ou de cada um deles. Neste artigo, optamos por apresentá-la sob a perspectiva dos pesquisadores, mestres e doutores titulados em diversas áreas do conhecimento, autores de teses, dissertações e TCCs que tiveram os arquivos e∕ou a Arquivologia como objeto de estudo e seus respectivos (co)orientadores.[1]
A produção científica com essas temáticas vem crescendo progressivamente no Brasil. Conforme analisado por Marques (2017), em 14 anos (2002-2016), essa produção aumentou 14 vezes, como pode ser visualizado no gráfico 1.

No seu último mapeamento, a autora identificou 470 dissertações, teses TCCs, produzidos em diversos programas de pós-graduação stricto sensu brasileiros (gráfico 2).

A exemplo dos seus mapeamentos de 2007 e de 2011, a autora identificou pesquisas produzidas majoritariamente em programas de pós-graduação em Ciência da Informação. No último levantamento, Marques (2011) mapeou 101 dissertações e teses e, ao analisar os currículos de 83 dos seus autores e 52 dos seus orientadores e coorientadores, disponíveis na Plataforma Lattes do CNPq (CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO, 2019), chegou ao seguinte quadro:

Desse quadro, gostaríamos de destacar os aspectos relacionados à participação dos autores, orientadores e coorientadores das pesquisas mapeadas por Marques (2011) em cursos, eventos e publicações francesas. Quanto aos autores das teses e dissertações, de um total de 83, seis (9,09%) fizeram cursos de pós-graduação lato sensu na França, dois (2,02%), no Stage Technique International d’ Archives (STIA), dos Archives Nationales; quatro (9,76%) publicaram em periódicos, dos quais destacamos dois (4,55%), na revista COMMA, do International Council on Archives (ICA), que é uma instituição internacional, com sede em Paris; três (4,23%) participaram do Congrès International des Archives[3], organizado pelo ICA; e um capítulo de livro foi publicado na França.
Quanto aos orientadores e coorientadores das pesquisas, dez (22%) fizeram cursos de especialização (dois no STIA); dois mestrados (curso de Sciences de l' Information et de la Communication, da École des Hautes Études Sciences Sociales – EHESS – e Documentation, na École Pratique des Hautes Études, EPHE); dois doutorados (História, na Université de Paris IV e Análise do discurso, na Université de Paris-I); dez pós-doutorados; 12 (5,71%) publicaram em periódicos franceses (1,43% na revista Archivum, sucedida pela COMMA); oito (2,71%) participaram de eventos na França (no Congrès International des Archives, participaram 1,05% desses pesquisadores); dois publicaram livros na França (que não eram sobre arquivos e∕ou Arquivologia) e quatro, capítulos de livros (MARQUES, 2011).
Desses mapeamentos, podemos observar que, embora tímida, a participação da comunidade científica arquivística brasileira em cursos, eventos e publicações na França era frequente, em 2011.
3 METODOLOGIA
A fim de atualizar nossos estudos anteriores (MARQUES, 2011; 2017) acerca da participação dos autores, orientadores e coorientadores das teses, dissertações e TCCs sobre arquivos e∕ou Arquivologia, realizamos uma pesquisa de abordagem qualiquantitativa, exploratória e descritiva, quanto aos seus objetivos, mediante análise de documentos (currículos desses pesquisadores registrados na plataforma Lattes do CNPq, conforme os procedimentos em seguida descritos).
Busca dos nomes dos autores e (co)orientadores, cujos currículos seriam analisados, no software e-lattes, plataforma que realiza a busca de pesquisadores de uma determinada área e facilita a visualização de informações e extração de metadados[4].
Nessa etapa, foram localizados 534 pesquisadores, autores, orientadores e coorientadores das 470 teses, dissertações e TCCs mapeados por Marques (2017). Foi necessário desenvolver uma aplicação na linguagem de programação Python, que consistiu em realizar a busca do pesquisador na plataforma Lattes do CNPq e extrair o número de identificação de 10 dígitos de cada currículo. Dessa amostra, apenas 499 estavam cadastrados na plataforma Lattes do CNPq, no dia 11 de setembro de 2019.
Abertura de cada currículo armazenado na plataforma Lattes, a partir do número de identificação obtido na etapa anterior, para capturar o identificador de 16 dígitos (id16), utilizado como entrada em um arquivo de texto no software scriptLattes (MENA-CHALCO; CESAR JUNIOR, 2009), que possibilitou a extração das informações presentes no currículo de cada pesquisador. Foi possível, então, a leitura do arquivo onde se encontrava o id16 e posterior download do currículo no formato HTML, identificando cada seção deste e separando cada parte em um novo arquivo.
Nos casos em que o autor principal e os coautores apareciam, o sistema identificou artigos duplicados, com a distância de Levenshtein, por meio da comparação de um texto com outro – iterações para transformar um texto no outro, caso o valor dessa distância seja nula, os textos são considerados iguais (MENA-CHALCO; CESAR JUNIOR, 2013).
Após realizar as extrações de publicações dos autores e (co)autores das pesquisas sobre arquivo e∕ou Arquivologia, em periódicos e eventos científicos franceses, foram selecionados alguns periódicos apontados por Marques (2011) – Archivum, Janus, The FIEP Bulletin, COMMA, Journées Adi, Questions de Communication, Recherche Pedagogie et Culture, Revue d'Études Benthamiennes e La Gazette des archives –, que poderiam conter publicações desses pesquisadores. Para a localização das outras publicações foi utilizado um módulo da biblioteca TextBlob (LORIA, 2018), que possibilitou a identificação do idioma no qual o texto foi escrito (o francês, neste caso).
Os resultados desse mapeamento são apresentados na próxima seção, que contempla a produção científica e a participação dos pesquisadores brasileiros da comunidade científica arquivísticas em cursos e eventos científicos na França.
4 RESULTADOS
A partir da análise dos 499 currículos dos pesquisadores, localizados na plataforma Lattes do CNPq, verificamos que nenhum deles possuía vínculo empregatício na França e apenas oito estudaram naquele País. Identificamos cinco mestrados e sete doutorados nas seguintes instituições: Université de Franche-Comté, em Linguística; EHESS, em Ciências da Informação e Comunicação; Université Paris 1 Pantheon-Sorbonne, em Arqueologia e em Análise do Discurso; EPHE, em Documentação; Université Paul Cézanne Aix Marseille III, em Informação Técnica e Científica; Université Paris IV Sorbonne, em História; e Institut National Polytechnique de Grenoble (INPG), em Informática: sistemas e comunicações.
Sobre a produção científica desses pesquisadores na França, verificamos que, no caso dos autores, houve uma comunicação com tema arquivístico, intitulada “Memória e arquivos a partir do quadro de arranjo do Movimento de Justiça e Direitos Humanos”, em um evento científico franco-brasileiro (MUSSI – Médiations des savoirs : la mémoire dans la construction documentaire). Eles também tiveram quatro artigos publicados nos seguintes periódicos científicos franceses: Le Rotarien. Études de communication: Langages, information, médiations . Janus. Nenhum deles sobre arquivos e∕ou Arquivologia.
No caso dos orientadores e coorientadores, constatamos que houve dez comunicações em eventos franceses, com a publicação de um resumo e de nove trabalhos completos. Apenas um desses trabalhos contemplou temática de interesse direto da Arquivologia: “Estudo crítico dos fundamentos teóricos da organização de informação em arquivos contemporâneos”, também apresentado em um evento da rede MUSSI.
Os (co)orientadores tiveram 31 capítulos em livros publicados na França. Somente um deles relacionava-se aos interesses temáticos da Arquivologia: “Les archives de la dictature militaire : les limites de la transition politique au Brésil”, capítulo do livro “Archives des dictatures : enjeux juridiques, archivistiques et institutionnels”.
Quanto aos artigos científicos, identificamos 47, dos quais apenas quatro se relacionavam a questões arquivísticas:
“Les archives municipales : problèmes de juridiction”, publicado na revista Janus;
“Les nouvelles archives et la formation des archivistes”, na revista Archivum;
“Mémoire et secret: le cas Herzog et les archives de la dictature militaire au Brésil”, na revista Arhivelor;
“Une vie éternisée dans des papiers: lecture des archives d'une éducatrice pionnière”, na revista Penser l'Éducation (Mont-Saint-Aignan).
Verificamos, portanto, um aumento considerável na participação de pesquisadores da comunidade arquivística brasileira em cursos, publicações e eventos científicos franceses, conforme pode ser observado no Quadro 2.

Nesse quadro, notamos um aumento de mais de três vezes no número de pesquisas; de mais de duas vezes no número de mestrados e doutorados cursados na França e no de artigos publicados em periódicos franceses; de mais de seis vezes no número de capítulos de livros publicados naquele País, pelos autores, orientadores e coorientadores brasileiros das pesquisas arquivísticas.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As informações apresentadas neste artigo estão aquém da realidade, considerando que nem todos os autores, orientadores e coorientadores das pesquisas sobre arquivos e∕ou Arquivologia registraram ou atualizaram os seus currículos com regularidade, na plataforma Lattes do CNPq.
Com base nos currículos aos quais tivemos acesso, podemos observar o aumento da participação dos pesquisadores da comunidade científica arquivística brasileira em cursos, publicações e eventos científicos franceses, mas ainda de forma tímida. Em relação aos cursos, estes foram realizados em áreas diversas e os doutorados se destacam. As publicações dos autores e (co)orientadores das teses, dissertações e TCCs analisados são raras: identificamos apenas duas comunicações com temáticas arquivísticas em um evento França-Brasil, realizado naquele país. Quanto aos artigos, nenhum daqueles dos autores do universo analisado contemplava essas temáticas; dos (co)orientadores, apenas quatro abrangiam os arquivos. Dos capítulos de livros, embora tenhamos mapeado vários em livros publicados na França, somente um estava voltado aos arquivos.
Dessas informações, nos chama a atenção a escassez de participações de pesquisadores da comunidade científica arquivística brasileira em cursos, publicações e eventos científicos franceses, se considerarmos as tradicionais relações entre o Brasil e a França, inclusive nas práticas e teorias arquivísticas. Mesmo com um aumento quantitativo, se compararmos com o estudo de Marques (2011), estas ainda são escassas quantitativa e qualitativamente, ao analisarmos a abrangência dos seus temas. A pouca participação brasileira nas instâncias analisadas se reflete, também, nas temáticas dos cursos e das publicações identificados, nos quais raramente os arquivos são contemplados. Neles, a Arquivologia nem aparece, deixando-nos o alerta da necessidade do seu estudo na perspectiva internacional.
Agradecimentos
Agradecemos Ricardo Barros Sampaio, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), por ter disponibilizado o software e-lattes para a nossa pesquisa.
REFERÊNCIAS
BOULLIER DE BRANCHE, Henri. Relatório sobre o Arquivo Nacional do Brasil. Rio de Janeiro: Ministério da Justiça; Arquivo Nacional, 1975.
BOURDIEU, Pierre. Science de la science et réflexivité : Cours du Collège de France 2000-2001. Paris: Raisons d’agir, 2001.
CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO. Plataforma Lattes. Disponível em: http://lattes.cnpq.br/. Acesso em 20 nov. 2019.
FONSECA, Maria Odila. Arquivologia e Ciência da Informação. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.
FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. 7 ed. Tradução Luiz Felipe Baeta Neves. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005.
LORIA, Steven.Textblob: simplified text processing.Secondary TextBlob: Simplified Text Processing, 2018. Disponível em: https://buildmedia.readthedocs.org/media/pdf/textblob/latest/textblob.pdf, acesso em 24 jun 2019.
MARQUES, Angelica Alves da Cunha. Os espaços e os diálogos da formação e configuração da arquivística como disciplina no Brasil. 2007. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação). Universidade de Brasília. Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação, Brasília, 2007.
MARQUES, Angelica Alves da Cunha. Interlocuções entre a arquivologia nacional e a internacional no delineamento da disciplina no Brasil. 2011. Tese (Doutorado em Ciência da Informação). Universidade de Brasília. Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação, Brasília, 2011.
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SOUZA, Kátia Isabelli de B. Melo de. Arquivista, visibilidade profissional: formação, associativismo e mercado de trabalho. Brasília: Starprint, 2011.
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Notas
Informação adicional
CONTRIBUIÇÃO DE AUTORIA: Concepção e elaboração do manuscrito: A. A. C. Marques Coleta de dados: B. J. G. Praciano Análise de dados: A. A. C. Marques, B. J. G. Praciano Discussão dos resultados: A. A. C. Marques Revisão e aprovação: A. A. C. Marques, B. J. G. Praciano
CONJUNTO DE DADOS DE PESQUISA: O conjunto de dados que dá suporte aos resultados deste estudo não está disponível publicamente.
LICENÇA DE USO: Os autores cedem à Encontros Bibli os direitos exclusivos de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY) 4.0 International. Estra licença permite que terceiros remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado, atribuindo o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em site pessoal, publicar uma tradução, ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
PUBLISHER: Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação. Publicação no Portal de Periódicos UFSC. As ideias expressadas neste artigo são de responsabilidade de seus autores, não representando, necessariamente, a opinião dos editores ou da universidade.
EDITORES: Enrique Muriel-Torrado, Edgar Bisset Alvarez, Camila Barros.