Artigo Original

CIÊNCIA ABERTA NA PERSPECTIVA DE ESPECIALISTAS BRASILEIROS: PROPOSTA DE TAXONOMIA

Open Science to the perspective of brazilian specialists: taxonomy proposal

Lúcia da Silveira
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil
Nivaldo Calixto Ribeiro
Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil
Sarah Rúbia de Oliveira Santos
Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil
Fernanda Mirelle de Almeida Silva
Universidade Federal da Paraíba, Brasil
Fabiano Couto Corrêa da Silva
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil
Sônia Elisa Caregnato
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil
Adriana Carla Silva de Oliveira
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil
Dalgiza Andrade Oliveira
Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil
Joana Coeli Ribeiro Garcia
Universidade Federal da Paraíba, Brasil
Ronaldo Ferreira Araújo
Universidade Federal de Alagoas, Brasil

CIÊNCIA ABERTA NA PERSPECTIVA DE ESPECIALISTAS BRASILEIROS: PROPOSTA DE TAXONOMIA

Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação, vol. 26, e79646, 2021

Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação - Universidade Federal de Santa Catarina

Recepção: 22 Fevereiro 2021

Aprovação: 05 Maio 2021

RESUMO

Objetivo: Este estudo tem como objetivo contextualizar a Ciência Aberta, propondo uma versão brasileira da taxonomia desenvolvida originalmente pelo grupo Facilitate Open Science Training for European Research (Foster), presente no projeto Open Science do Programa Comunitário de Investigação e Inovação, intitulado Horizon 2020.

Método: Adotou-se a pesquisa do tipo bibliográfica, documental, descritiva de abordagem dedutiva, com procedimentos do método Delphi. Utilizou-se a pesquisa bibliográfica com o intuito de recuperar documentos que pudessem dar aporte para conceituação do termo Ciência Aberta, em uma base de documentos adicionados no gerenciador de referências Mendeley. Foram recuperados 158 registros e optou-se por apresentar o conceito mencionado em 13 deles, considerando-se os melhores ranqueados e a quantidade de usuários que os adicionaram em suas bibliotecas Mendeley ou observado o contexto da publicação e deste estudo. A segunda etapa da pesquisa envolveu a tradução e ampliação da taxonomia utilizando o método Delphi, reunindo 13 pesquisadores especialistas na temática sobre Ciência Aberta em geral ou em algumas de suas facetas, os quais cooperaram na proposta de inclusão de novos termos da taxonomia, bem como a validação e sugestões de novos recursos e conceitos na tradução livre realizada inicialmente.

Resultado: Para a primeira etapa, o resultado das definições apresenta aspectos do ecossistema da Ciência Aberta envolvendo particularidades filosóficas, científicas, sociais, tecnológicas, políticas e econômicas. O segundo resultado desta pesquisa apresenta a proposta de incorporação de novos termos, compondo uma taxonomia com 11 facetas e 82 rótulos na taxonomia.

Conclusões: Vivencia-se um momento transitório de transformação na comunicação científica, envolvendo o surgimento de novos movimentos relacionados à ciência e ao fortalecimento de uma infraestrutura que transpassa a tecnologia utilizada, o que, certamente, pode ser notada na proposta de taxonomia construída em colaboração de pesquisadores e especialista que atuam com a Ciência Aberta ou alguma de suas facetas.

Palavras-chave: Ciência Aberta - Taxonomia+ Colaboração Científica+ Comunicação Científica+ e-Science+ Acesso aberto+ Dados abertos+ Educação aberta+ Ciência cidadã+ Preservação digital+ Inovação aberta.

ABSTRACT

Objective: This study aims to contextualize Open Science by proposing a Brazilian version of the taxonomy originally developed by the Facilitate Open Science Training for European Research (Foster) group, present in the Open Science project of the Community Research and Innovation Program, entitled Horizon 2020.

Method: Bibliographic, documental, descriptive, and deductive approach research was adopted, with procedures of the Delphi method. Bibliographic research was used to retrieve documents that could contribute to the concept of the term Open Science, in a base of documents added in the Mendeley reference manager. We recovered 158 records and chose to present the concept mentioned in 13 of them, considering the best ranks and the number of users who added them in their Mendeley libraries or observed the context of the publication and this study. The second stage of the research involved the translation and expansion of taxonomy using the Delphi method, bringing together 13 researchers specializing in the subject of Open Science in general or in some of its facets, who cooperated in the proposal to include new terms of taxonomy, as well as the validation and suggestions of new resources and concepts in the free translation initially performed.

Result: For the first stage, the result of the definitions presents aspects of the Open Science ecosystem involving philosophical, scientific, social, technological, political, and economic particularities. The second result of this research presents the proposal to incorporate new terms, composing a taxonomy with 11 facets and 82 labels in taxonomy.

Conclusions: There is a transitory moment of transformation in scientific communication, involving the emergence of new movements related to science and the strengthening of an infrastructure that goes beyond the technology used, which certainly can be noted in the proposal of taxonomy built in collaboration with researchers and experts who work with Open Science or some of its facets.

Keywords: Open Science - Taxonomy, Scientific Collaboration, Scientific Communication, e-Science, Open access, Open data, Open education, Citizen science, Digital preservation, Open innovation.

1 INTRODUÇÃO

O fato de que a ciência, “insumo” fundamental para o avanço e o desenvolvimento da sociedade, é financiada por governos e agências de fomento em muitos países assegura o entendimento de que todos devem ter acesso aos resultados dessas pesquisas, financiadas com recursos públicos, de modo que o conhecimento gerado e o acesso a este sejam um direito inalienável da humanidade. Essa afirmação - que deveria ser senso comum -, na prática, vem sendo contestada em esferas sociais e científicas. Diante dessa realidade, observam-se iniciativas voltadas para a mudança desse quadro em diversas regiões do mundo, envolvendo atores e entidades sensíveis a movimentos que caminham para a abertura da ciência.

Mas, afinal, o que é a Ciência Aberta? A Ciência Aberta é um tema controverso, que levanta dúvidas, divide opiniões e exige mais esclarecimentos (AMARAL, 2018). Essa é a questão que delineia este estudo, pois a forma como se faz ciência modifica-se a cada instante em decorrência de rápidas transformações ocorridas na atualidade, advindas das tecnologias, e que remodelam os meios de comunicação. No entanto, a academia e os pesquisadores enfrentam barreiras de acesso à informação científica, tendo em vista os interesses econômicos de editoras comerciais.

A literatura brasileira na área de Ciência da Informação apresenta pouca produtividade sobre a temática. De acordo com a consulta realizada na Base de Dados de Periódicos em Ciência da Informação (BRAPCI), em 30 de março de 2020, as primeiras publicações científicas sobre a Ciência Aberta iniciaram em 2014, com 11 trabalhos. Em 2015, não foram localizados estudos específicos sobre o assunto, mas houve um aumento nos cinco anos seguintes: constam 98 trabalhos indexados na plataforma.

Diante das discussões a respeito da Ciência Aberta e de quais dimensões ela abarca, o grupo Facilitate Open Science Training for European Research (Foster), presente no projeto Open Science do Programa Comunitário de Investigação e Inovação, intitulado Horizon 2020, propôs uma taxonomia como representação visual do domínio do ecossistema da Ciência Aberta. Cabe destacar que essa taxonomia, que será apresentada em detalhes no item 2, foi desenvolvida, inicialmente, com o objetivo de permitir o conhecimento mais aprofundado de um sistema operacional (PONTIKA et al., 2015) como consequência, o uso dessa taxonomia em alguns estudos pode ter sido enviesado, além disso, pelo tempo de existência da taxonomia os aprofundamentos da literatura trouxeram novos elementos e relacionamentos, aos quais pretende-se revelar.

Por esse motivo, o presente artigo tem como propósito analisar os últimos cinco anos, compreendendo o período de 2015 a 2019, relativos à definição da expressão Ciência Aberta nos artigos publicados e mais lidos do Mendeley. Além disso, realizou-se uma consulta com especialistas brasileiros em Ciência Aberta para propor a estes uma validação da tradução livre para língua portuguesa e a expansão da Taxonomia Foster na representação do ecossistema da Ciência Aberta, criado em 2015. Assim, uma das principais revelações deste artigo é sintetizar de modo visual e sistemático as contribuições dos especialistas da área para a atualização da taxonomia Foster de Ciência Aberta.

A relevância da taxonomia é justamente por apresentar um conjunto de termos estruturados de forma hierárquica, em facetas, que representam os desdobramentos para os quais são aplicados. Entre suas funções, está o mapeamento do conhecimento de um domínio e o estabelecimento de um rótulo para as informações disponibilizadas (LIMA; MACULAN, 2017). De acordo com Hudson (2020, p. 330), faceta “[...] designa uma categoria, uma classe, um agrupamento, uma característica, um critério, um aspecto, um componente, um filtro, a dimensão cronológica expressa por uma subdivisão em um cabeçalho de assunto, ou um atributo não essencial”. Já os rótulos representam os termos relacionados aos conceitos (ZHONGHONG; CHAUDHRY; KHOO, 2006). Em decorrência das mutações da contemporaneidade, o conceito de taxonomia sofreu modificações e tem sido aplicado de forma mais abrangente em meio digital, de modo a estruturas de um domínio e rótulos para metadados que permitem organizar sistematicamente itens de informação, auxiliando na recuperação de informação (LIMA, 2020).

2 DIMENSÕES DO ECOSSISTEMA DA CIÊNCIA ABERTA

A Ciência Aberta é um “movimento de movimentos” (ALBAGLI, 2019), composto por diversas frentes que abordam aspectos diferentes, mas complementares, do fazer científico. O entendimento da Open Knowledge Foundation (2020) é de que o processo de abertura do conhecimento científico deve torná-lo livre para as pessoas o usarem, o reutilizarem e o distribuírem sem restrições legais, tecnológicas ou sociais.

Nascimento e Albagli (2019) realizaram uma revisão sistemática da literatura publicada por autores brasileiros sobre “Ciência Aberta”, visando identificar conceitos e práticas associados à expressão. Elas defendem que a “Ciência Aberta é um movimento colaborativo e aberto, com foco no uso da tecnologia para o compartilhamento e acesso à pesquisa” (NASCIMENTO; ALBAGLI, 2019, p. 7). Com relação às práticas voltadas para a Ciência Aberta, as autoras identificaram os seguintes termos ou expressões: dados abertos, acesso aberto, cadernos de pesquisa abertos, ciência cidadã, software livre, E-science, ferramentas abertas, revisão aberta, arquivos abertos, crowdsourcing, cultura hacker, curadoria digital, domínio público, publicações ampliadas, recursos educacionais abertos e redes de cooperação.

Em estudo similar, Silva, Garcia e Araújo (2019) buscaram dissipar as dúvidas e conhecer as publicações sobre Ciência Aberta nas diversas áreas do conhecimento. Como resultado, os seguintes pilares foram encontrados: Acesso Aberto, Dados Abertos, Avaliação por Pares Aberta, Ciência Cidadã, Software Aberto, Cadernos de Pesquisa Aberto, Pesquisa Aberta, Recursos Educacionais Abertos (Open Access, Open Data, Open Peer Review, Citizen Science, Open Source, Open Notebook Science, Open Research e Open Educational Resources). Embora nem todos os termos listados sejam citados nas dimensões hierárquicas da taxonomia da Ciência Aberta estabelecida pelo grupo Foster, estão imbricados em algumas de suas terminologias (Figura 1).

Open Science Taxonomy
Figura 1
Open Science Taxonomy
Fonte: Pontika e Knoth (2015)

Com relação ao acesso aberto, discute-se estratégias de disponibilização dos resultados de pesquisas científicas de forma on-line, gratuita e sem restrições. O Movimento de Acesso Aberto é anterior à Ciência Aberta e foi formalizado, em 2002, com a Budapest Open Access Initiative, conhecida como Declaração de Budapeste, a qual atualmente constitui parte integrante da Ciência Aberta. Para alcançar o objetivo de disponibilidade irrestrita, são sugeridos dois caminhos nessa declaração: a) a publicação de artigos em periódicos abertos, via dourada ou golden route; e/ou b) o depósito dessas publicações em repositórios digitais com infraestrutura para armazená-las e preservá-las por longos períodos de tempo, via verde ou green route (BUDAPEST..., 2002). Existem outras modalidades de abertura de acesso (bronze, híbrido, prata e diamante), porém, as que se entende como acesso aberto são a via dourada e a verde, atribuída pela Budapest Open Access Initiative - BOAI (2002) em sua definição original, sem nenhuma restrição de acesso que não seja a internet.

Na perspectiva dos dados abertos, fala-se em formas de armazenar esse material e também como disponibilizá-lo para uso e reúso, levando-se em consideração os padrões dos dados abertos. Os dados abertos estão integrados nos processos intermediários da comunicação científica e seu foco recai sobre os dados que são coletados durante a pesquisa (SHINTAKU; DUQUE; SUAIDEN, 2015). Estes, independentemente do meio em que foram empregados pela primeira vez, podem ser fonte de diferentes insights à medida que outros pesquisadores os reutilizam. A ideia geral é de que os dados de pesquisa não pertencem ao periódico no qual a pesquisa foi publicada, mas à comunidade científica (FECHER; FRIESIKE, 2014). Isso, envolve, portanto, ações e iniciativas de Big Data, revista de dados abertos, padrões de dados abertos, uso e reúso de dados abertos e governo aberto.

A pesquisa reprodutível aberta se baseia na prática transparente da ciência. Ora, quanto mais claro for o fluxo do trabalho científico, mais pesquisas poderão ser reproduzidas por outros pesquisadores, onde quer que eles se encontrem. Isso pode ser atingido por meio de diretrizes de reprodutibilidade, pelo uso e compartilhamento de cadernos abertos de laboratório e pela disponibilização de códigos abertos on-line. Para a ciência avançar, os trabalhos precisam estar disponíveis para escrutínio público, isto é, para serem testados e verificados. Isso abrange, assim, estudos de irreprodutibilidade, cadernos de laboratório abertos, fluxos de trabalho aberto, códigos abertos, diretrizes e testes de reprodutibilidade.

A avaliação da Ciência Aberta converge, em dois momentos: o reestudo das métricas tradicionais de avaliação, para métricas mais responsáveis, e a revisão por pares aberta. As métricas alternativas e de impacto são responsáveis por mensurar o desempenho das publicações científicas no ambiente digital, fato que se deve ao surgimento de novos formatos de documentos e usos antes não considerados em métricas de avaliação científicas tradicionais, como leitura, marcação de favoritos, compartilhamento, discussão e atribuição de notas ou classificação on-line (FECHER; FRIESIKE, 2014). Ressalta-se que a avaliação não corresponde apenas às métricas aplicadas à ciência, como altimetria, bibliometria, webometria e semantometria, mas também à revisão por pares aberta, que nessa perspectiva pode ocorrer de maneira mais transparente. A avaliação por pares aberta tem como pilar a integridade científica de ambos os envolvidos, favorecendo a qualidade das pesquisas. Existem mais de 20 maneiras de fazer uma avaliação por pares ser aberta, e entre as mais destacadas estão a abertura das identidades - autor, revisor, relatórios/pareceres abertos - públicos com registro de autoria ou não, e a interação com a comunidade - com identidade firmada ou anônima (ROSS-HELLAUER, 2017). Além disso, outras formas de avaliação podem surgir com a evolução dos recursos tecnológicos, por exemplo, avaliação automática e plataformas desacopladas do sistema editorial de origem do artigo.

As políticas de Ciência Aberta são geralmente estabelecidas por instituições que realizam pesquisas, financiadores, governos ou editores, previstos na taxonomia em mandatos organizacionais e políticas especializadas. Pode-se afirmar que são estratégias e ações destinadas a promover os princípios da Ciência Aberta e a reconhecer as suas práticas. Inicialmente, tais políticas limitavam-se em exigir a divulgação aberta dos resultados da pesquisa, com base no princípio de que os resultados alcançados com pesquisas públicas deveriam estar disponíveis para consulta sem nenhuma restrição. O escopo das políticas vem ampliando-se, podendo assim identificar políticas nacionais que promovam práticas de Ciência Aberta em qualquer ponto da pesquisa. Além disso, é possível encontrar disposições específicas em leis, regulamentos ou diretrizes (FOSTER, 2019).

Referente às ferramentas de Ciência Aberta, a rápida expansão e o desenvolvimento de recursos que surgiram com a web 2.0 simplificaram o compartilhamento de dados e de pesquisas, colaborando consubstancialmente com a abertura da ciência. Assim, tecnologias baseadas na internet permitem uma representação do processo científico que vai muito além dos métodos tradicionais e das descrições de análises (TOELCH; OSTWALD, 2018). Muitas das ferramentas disponíveis são adotadas e usadas por uma ampla variedade de pesquisadores, entretanto, muitas vezes não se encaixam perfeitamente nos fluxos de trabalho existentes. Sejam ferramentas, sites de redes sociais, cadernos de laboratórios eletrônicos, entre outros, eles devem ser construídos para auxiliar os cientistas no que já está em andamento em suas pesquisas.

Independentemente do eixo ou movimento a ser seguido, eles são complementares. Por meio das políticas científicas abertas e suas diretrizes, os pesquisadores, suas instituições e agências financiadoras podem incentivar a produção de publicações que serão disponibilizadas em acesso aberto, assim como os dados de pesquisa e materiais suplementares, de forma que haja a promoção do fluxo de trabalho aberto, transparente, no qual ferramentas científicas abertas sejam empregadas, e a reprodutibilidade, viabilizada. Por isso, a Taxonomia da Ciência Aberta remonta à ideia de um ecossistema: é um conjunto de atividades que interagem entre si e impulsionam umas às outras.

Em seu blog Open Science Education, Baumgartner (2019) sugere uma estrutura diferente para uma taxonomia de Ciência Aberta. A intenção do autor era de que suas proposições atuassem como um ponto de partida para futuras pesquisas. O autor recomendou a composição de nove elementos do primeiro nível da taxonomia Foster: acesso aberto ou publicações abertas; citações abertas; conteúdos abertos; dados de pesquisa aberto; recursos educacionais abertos; avaliação aberta ou revisão por pares aberta; licenças abertas; pesquisa aberta (metodologia, fluxos e ferramentas) e códigos abertos.

3 PERCURSO METODOLÓGICO

A metodologia adotada neste estudo é do tipo quantitativa e qualitativa. Sob o ponto de vista de seu objetivo, é descritiva, bibliográfica e documental, com abordagem dedutiva de acordo com seus procedimentos.

O primeiro passo foi buscar na literatura uma definição que melhor descreve o que é a Ciência Aberta, trilhando, nessa ação, por caminhos que levaram à Open Science Taxonomy. Diante da complexidade dos termos estruturados em sua hierarquia conceitual, representando seus desdobramentos e suas aplicações, observou-se a necessidade de sua tradução livre e expansão, considerando a sua inevitável atualização, tendo em vista as novas revelações da literatura científica, bem como o desenvolvimento das discussões sobre Ciência Aberta no contexto brasileiro.

A pesquisa bibliográfica ocorreu no dia 31 de março de 2020, utilizando como fonte a plataforma Mendeley para recuperar documentos que contivessem a expressão “Ciência Aberta” no título, no texto completo, no resumo ou nas palavras-chaves. O Mendeley foi selecionado por ser uma ferramenta que combina uma rede social acadêmica e um gerenciador de referências gratuito, e por ser amplamente utilizado por pesquisadores. Foram recuperados 158 documentos, ranqueados pelo número de usuários Mendeley que os adicionaram em suas bibliotecas. Como um dos objetivos era apresentar a definição de Ciência Aberta, adotou-se como forma de delimitação os documentos mais bem posicionados que continham a expressão no título.

Em seguida, para a taxonomia, foram definidas cores distintas para cada faceta e suas ramificações hierárquicas, os rótulos, quando existentes. Entendeu-se que esse formato de apresentação favorece a condução da leitura, a interpretação e o melhor entendimento das relações de cada faceta e seus rótulos. Concluída essa etapa, a atenção voltou-se para a tradução dos termos ou expressões que aparecem na versão de Pontika e Knoth (2015), analisando tecnicamente termo a termo e qual seria a sua melhor equivalência para o português brasileiro. Embora aparentemente seja uma tarefa simples, em alguns casos, em relação à tradução livre, o termo ou a expressão pareceu mais bem representada em sua língua vernácula.

Diante da complexidade da tarefa de tradução livre e de incorporação de novos termos, utilizou-se os procedimentos do método Delphi para que se pudesse, de forma estruturada, construir a taxonomia junto com os pesquisadores da Ciência Aberta no contexto nacional. Para Linstone e Turoff (2002) o Método Delphi é caracterizado por estruturar a comunicação coletiva possibilitando que os indivíduos possam lidar com um problema complexo.

Os pesquisadores brasileiros que participaram da pesquisa foram selecionados intencionalmente, observando o teor de suas publicações, ou seja, quais deles publicam ou orientam pesquisas sobre a Ciência Aberta ou algumas de suas facetas. Foi realizada uma adaptação do método Delphi considerando a essência da Ciência Aberta e da colaboração, por isso, foram disponibilizadas algumas opções para os participantes.

Os pesquisadores puderam cooperar de duas maneiras. A primeira, como especialistas na construção coletiva do conhecimento em prol da tradução livre e ampliação da taxonomia (de maneira anônima ou não, de acordo com a escolha individual). A segunda foi colaborar com o artigo na íntegra, caso manifestassem interesse, ultrapassando a colaboração com observação e apreciação do método. Dos 15 investigadores convidados, três não responderam ao convite, dois aceitaram colaborar na revisão final da taxonomia, oito colaboraram com a inserção de novos termos e a validação da proposta inicial e seis aceitaram contribuir com a escrita do artigo já em andamento. Quatro desses participantes fazem parte da comissão que desenvolve o Glossário da Ciência Aberta, no âmbito da Open Government Partnership (OGP), atividade do Marco 4 - “Promoção de ações de sensibilização, participação e capacitação em Ciência Aberta” do Compromisso 3 - “Estabelecer mecanismos de governança de dados científicos para o avanço da Ciência Aberta no Brasil” do 4.º Plano de Ação Nacional para Governo Aberto (OGP). A primeira versão do Glossário está em fase de validação pelos especialistas. Nesse caso específico, quatro membros dessa equipe da Embrapa responderam coletivamente a essa investigação fornecendo um retrato dos termos que foram inseridos na taxonomia do grupo Foster à luz do corpus linguístico compilado para o desenvolvimento do glossário da Ciência Aberta (Apêndice A).

Cada investigador recebeu individualmente a proposta da taxonomia, na qual puderam se manifestar sem a intervenção dos demais convidados. A seguir, apresenta-se a sumarização das etapas da aplicação da técnica Delphi.

Inicialmente, os pesquisadores receberam um arquivo editável com a taxonomia, disponibilizado no Google Drawings, para que pudessem sugerir alterações ou incluir novos termos. Essa ferramenta foi selecionada pelas suas funcionalidades e possibilidade de colaboração, bem como pela simplicidade e familiaridade dos pesquisadores com ela, no entanto, compreende-se que o ideal seria realizar o trabalho em uma plataforma aberta, de código-aberto. Uma versão em que se utiliza o formato de apresentação de taxonomias proposto por Lima e Maculan (2017) também foi elaborada e enviada aos participantes (Apêndice B). Em seguida, todos os termos ou expressões sugeridas foram avaliados e revisados por uma comissão de três autores e agrupados em um mesmo arquivo. Foram elaboradas duas revisões e, na segunda, em especial, possibilitou-se aos revisores propor a inclusão ou alteração de novos termos para as facetas e os rótulos da taxonomia da Ciência Aberta. Por fim, esse arquivo foi compartilhado com os pesquisadores convidados para validação de uma única taxonomia e nova rodada de contribuições.

Todos os investigadores que aceitaram colaborar com essa pesquisa foram consultados quanto ao interesse pessoal de participar anonimamente ou de ter seu nome disponibilizado nos resultados; assim, foi respeitada individualmente a posição de cada respondente, mantendo sua colaboração creditada quando solicitada. Observando os princípios da Ciência Aberta, é importante registrar que todos os dados relativos ao desenvolvimento deste estudo encontram-se disponíveis para consulta no repositório de Dados Abertos Figshare.

Para a apresentação dos resultados, os termos inseridos, modificados, excluídos, bem como das justificativas e argumentações de tais ações, usou-se o sistema autor data. Este, ainda, foi utilizado para mencionar o crédito de autoria das proposições sugeridas pelos pesquisadores/especialistas e referenciados os e-mails trocados no decorrer das etapas de consultas. Nos termos que consistem na proposta inicial do mapa da Taxonomia da Ciência Aberta, enviado na primeira etapa aos pesquisadores/especialistas, consta a menção de Ribeiro, Silveira e Santos (2020).

4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Para atender ao primeiro objetivo deste estudo, apresentam-se, no Quadro 1, as definições de Ciência Aberta, síntese do levantamento da literatura nacional, identificadas em publicações adicionadas em bibliotecas de usuário Mendeley. O Quadro 1 também indica o número de leitores que adicionou as publicações a suas bibliotecas, junto dos sobrenomes dos respectivos autores e da data de publicação.

Quadro 1
Conceitos de Ciência Aberta na produção científica brasileira1 recuperada no Mendeley (continua)
Conceitos de Ciência Aberta na produção científica brasileira1 recuperada no Mendeley (continua)
Fonte: Dados da pesquisa (2020, grifos nossos).

Observados os conceitos identificados, entende-se que a Ciência Aberta se assemelha a um ecossistema que envolve diferentes perspectivas inter-relacionadas, cada qual com suas particularidades. São elas: a) filosóficas: ética, integridade, transparência; b) científicas: inovação, uso, reúso, reprodutibilidade, replicabilidade; c) sociais: rede de colaboração, ciência cidadã, compartilhamento e democratização da informação; d) tecnológicas: padronização, rastreabilidade, interoperabilidade; e) políticas: relativas ao desenvolvimento de legislações e políticas públicas para a promoção da Ciência Aberta; f) econômicas: alusivas ao investimento econômico, a infraestruturas de comunicação científica e a negociações de acesso à informação de maneira estratégica entre outros países.

Quanto ao segundo objetivo da presente pesquisa, a Figura 2 apresenta a primeira versão traduzida para o português da Taxonomia da Ciência Aberta (RIBEIRO; SILVEIRA; SANTOS, 2020)2. Por suas particularidades, alguns termos demandaram esforços adicionais para a tradução, por exemplo, Workflow foi traduzido para “Fluxo de trabalho aberto”, de acordo com o Manual de Ciência Aberta (BEZJAK et al., 2018). Open Laboratory Notebooks foi traduzido para “Cadernos de Laboratório Abertos”, equivalente a “Cadernos Abertos de Laboratório” em Clínio e Albagli (2017). Outras variações para essa expressão encontradas na literatura são “Cadernos de Pesquisa Abertos”, “Cadernos Eletrônicos de Laboratório” ou “Bloco de Notas Abertos”.

Taxonomia da Ciência Aberta
Figura 2
Taxonomia da Ciência Aberta
Fonte: Ribeiro, Silveira e Santos (2020).

No resultado da próxima etapa, apresentou-se a incorporação de novos termos na taxonomia recomendados por especialistas brasileiros (Figura 3). A versão enviada aos participantes da pesquisa estava com os novos termos em destaque justamente para que pudessem validá-los ou rejeitá-los: Ciência Blogging; Ciência Cidadã; Relações públicas em Ciência ー Ciência PR; Colaboração e Retorno Social Aberto; Computação distribuída; Direitos autorais; Divulgação científica; Educação Aberta; Identidades Abertas; Inovação aberta; Interação com a comunidade; Licenciamento Aberto; Propriedade Intelectual; Proteção Sui Generis; Recursos Educacionais Abertos; Redes de colaboração e Relatórios Abertos.

Taxonomia com as contribuições dos especialistas
Figura 3
Taxonomia com as contribuições dos especialistas
Fonte: Dados da pesquisa (2020).

As mudanças foram representadas, neste artigo, de duas formas, utilizando o mesmo ‘mapa’ da Foster e o modelo proposto por Lima e Maculan (2017) (Apêndice B). Foram incorporadas seis novas facetas com 47 novos rótulos, que podem ter sido adicionados ou apenas ajustados. Ao todo, 12 termos foram excluídos, dentre eles, alguns da taxonomia original da Foster e outros termos sugeridos pelos especialistas, que entraram em uma primeira versão, mas em outra rodada de consultas foram omitidos. A seguir, serão contextualizadas as inclusões e exclusões realizadas na proposta3 da Taxonomia para Ciência Aberta.

Durante o processo de análise dos resultados (Quadro 2), os autores do presente artigo consideraram que todas as facetas da versão de Pontika e Knoth (2015) que tratavam da definição de termos dentro da Ciência Aberta (Definição de Ciência Aberta, Definição de Acesso Aberto e Definição de Dados Abertos) deveriam ser suprimidas, por compreender que a definição se encontra implícita nas facetas ou termos principais: Ciência Aberta, Acesso Aberto, Dados Abertos e Pesquisa Reprodutível Aberta.

Quadro 2
Análise das facetas com a percepção dos especialistas (continua)
Análise das facetas com a percepção dos especialistas (continua)
Fonte: Dados da pesquisa, 2020.

Um dos termos bastante polêmicos, o qual demandou certo esforço para se chegar a um consenso, foi o E-Science. Na etapa deste estudo em que houve proposições de novos termos para serem incorporados à Taxonomia, Foster, Silva e Garcia (2020) sugeriram a inclusão do termo E-Science como uma das vias de Dados Abertos. Para Oliveira (2020), o termo conhecido como E-Science ou eScience é definido como a ciência de computação intensiva, realizada em ambientes de rede altamente distribuídos que utilizam volumosos conjuntos de dados, os quais permitem a coleta, o processamento, a preservação, a análise e o armazenamento de grande quantidade de dados em diferentes disciplinas. Para Caregnato (2020), a E-Science frequentemente demanda infraestrutura complexa, compartilhada entre muitos pesquisadores e financiada por agências públicas, o que requer, em diversas situações, que ela se torne aberta, provocando certa sobreposição com relação à Ciência Aberta. Nessa abordagem, é possível dizer que nem toda Ciência Aberta é E-Science, pois esta gera e demanda grandes quantidades de dados e de recursos, configurando-se mais próximo da big science. Entretanto, a Ciência Aberta pode ser realizada no âmbito de um pequeno grupo de pesquisadores ou mesmo por apenas um, seguindo determinados preceitos. Conforme apontado por Albagli, Appel e Maciel (2014), nem toda pesquisa colaborativa identificada como E-Science poderá ser qualificada como Ciência Aberta, apesar de existirem diversas ferramentas da E‐Science que dão suporte a projetos de natureza aberta e distribuídos, possibilitando formas de colaboração científica e de compartilhamento de informações e materiais de pesquisa. Portanto, a proposta de inclusão do termo E-Science na nova taxonomia foi contestada e refutada.

Diante do resultado, cabe ressaltar que há uma forte preocupação dos participantes desta pesquisa com todas as dimensões da Ciência Aberta, em especial com temas de ampla discussão como ciência cidadã, licenciamento aberto, preservação digital e inovação aberta.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com relação às questões deste estudo, pode-se entender que a Ciência Aberta tem uma grande abrangência e envolve a maneira como os novos recursos tecnológicos mudaram a prática da ciência. Alinhado a isso, o modus operandi de coletar e fazer a ciência vem mudando o status quo do ciclo da pesquisa científica. Constata-se que existem mecanismos e recursos para se obter os mais variados dados, impactando significativamente no desenvolvimento da pesquisa, buscando torná-la mais colaborativa, aberta, inovadora, acessível, transparente, gratuita, eficiente e eficaz.

A taxonomia Open Science, desenvolvida pela Foster, e a proposição de sua equivalência na língua portuguesa do Brasil, explorada nesta pesquisa, apresenta um detalhamento do que é a Ciência Aberta, suas dimensões (facetas) hierárquicas e seus desdobramentos (rótulos). Entretanto, afirmar que sua representação se limita exclusivamente ao disposto nas Figura 1, 2 e 3 é complexo e adverso à realidade efêmera da atualidade. São necessários mais estudos e redobrada cautela quanto a afirmações conclusivas sobre a Ciência Aberta e sua taxonomia, pois novas tecnologias, procedimentos e metodologias podem surgir a todo instante.

Buscou-se, com essa pesquisa, apresentar uma versão contextualizada para novos termos e expressões da Ciência Aberta, configurada como uma taxonomia. Trata-se de uma proposta e não de uma versão definitiva e concludente, que pode ser utilizada como um documento complementar para pesquisadores que se aventurarem a estudar Ciência Aberta. Para futuras pesquisas, sugere-se a elaboração da descrição dos termos da taxonomia, relacionando-os com o ciclo de pesquisa científica, assim como a taxonomia brasileira da ciência aberta.

Uma das limitações da presente pesquisa é não ter convidado profissionais de outras áreas do conhecimento para colaborar com a ampliação da taxonomia de forma interdisciplinar. Considera-se, ainda nesse intuito, a necessidade de compreender melhor o termo ciberinfraestrutura, bem como o ciclo de vida dos dados como aspectos preponderantes para a práxis científica no ecossistema da ciência aberta.

Nesse sentido, entende-se que o olhar de atores das diversas áreas do conhecimento, a exemplo das áreas de Saúde, Educação e Ciência da Computação, também é considerado relevante e enriquecedor para a evolução do projeto desta pesquisa.

Para além da elaboração de um artigo científico, a presente pesquisa primou por praticar a Ciência Aberta em sua essência, tendo como principal premissa a colaboração científica entre especialistas de forma que a transparência, a conduta ética e as expertises de cada um proporcionassem um olhar comum, enriquecido e ampliado no propósito da Ciência Aberta.

Pode-se dizer que a pesquisa relatada neste artigo é fruto de anos de pesquisas individuais de cada colaborador que se soma a esse compilado e à representação da Taxonomia da Ciência Aberta.

O ambiente da pesquisa científica vem sendo impactado pelo aumento de infraestruturas e políticas de fomento sob a égide da Ciência Aberta, que implica pouca ou nenhuma barreira de acesso. Este artigo busca auxiliar os futuros leitores, sejam estes estudantes de graduação, pós-graduação, pesquisadores, professores, profissionais de diversas áreas, e até mesmo agências de fomento, instituições de ensino e de pesquisa e governo, a entenderem melhor o tema e a direcionarem-se para novas práticas de pesquisas científicas abertas e inovadoras da ciência contemporânea.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos as pessoas que solidariamente cederam seus conhecimentos para a construção da presente pesquisa. Os convidados tem pós-graduação em informação e/ou linguística e ambos trabalham com alguma dimensão da ciência aberta, ambos autorizaram a citação de seu nome: Milena Ambrosio Telles; Eder Cavalcanti Coimbra; Maria Carolina Coradini; Pedro Henrique Turci; Vanessa Arruda Jorge; Fabio Lorensi do Canto; Anne Plínio e Andréa Gonçalves do Nascimento. Agradecemos ainda a revisão detalhada e minuciosa da língua portuguesa realizada por Dayene Corrêa.

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Notas

1 Foram considerados os textos de Chan, Okune e Sambuli (2015) e de Pitrelli e Delfanti (2015), pois constam em obra brasileira, embora os autores sejam estrangeiros.
2 A primeira versão traduzida está sem a validação dos especialistas e foi disponibilizada no Figshare à medida que as informações foram tratadas.
3 Os versionamentos da taxonomia serão disponibilizados em conjunto com os dados brutos desta pesquisa em repositório confiável. Para manter a avaliação por pares, optou-se por omitir essa informação.
4 Por exemplo, no portal de publicações científicas brasileiro OASIS.BR, em acesso aberto, em uma consulta realizada em 28/09/2020, há 54 produções com o termo Dados abertos governamentais e 45 com o termo dados governamentais abertos.
5 Para Pontika e Knoth (2015), estudos irreprodutíveis são pesquisas que não obedeceram a critérios adequados e, portanto, não é recomendável que seus experimentos sejam reproduzidos.
6 Um exemplo de Inovação Aberta é a busca pela vacina contra o COVID-19, que integrou países e diferentes dimensões sociais para solucionar um problema de modo eficaz e eficiente.
7 Os papéis descrevem a contribuição específica de cada colaborador para a produção acadêmica inserir os dados dos autores conforme exemplo, excluindo o que não for aplicável. Iniciais dos primeiros nomes acrescidas com o último Sobrenome, conforme exemplo.
CONJUNTO DE DADOS DE PESQUISA O conjunto de dados que dá suporte aos resultados deste estudo foi publicado no repositório de dados: https://figshare.com/account/login#/projects/96677 os metadados estão identificados com os nomes dos autores, por esse motivo, até que tenha a aprovação manteremos sem o acesso público. Caso necessitem acesso para a etapa de revisão por pares encaminharemos acesso.
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Autor notes

Concepção e elaboração do manuscrito: L. da Silveira; N. C. Ribeiro; S. R. de O. Santos
Coleta de dados: L. da Silveira; N. C. Ribeiro; S. R. de O. Santos
Análise de dados: L. da Silveira; N. C. Ribeiro; S. R. de O. Santos
Discussão dos resultados: L. da Silveira; N. C. Ribeiro; S. R. de O. Santos; F. M. de A. Silva; F. C. C. da Silva; S. E. Caregnato; A. C. S. de Oliveira; D. A. Oliveira; J. C. R. Garcia; R. F. Araújo
Revisão e aprovação: L. da Silveira; N. C. Ribeiro; S. R. de O. Santos; F. M. de A. Silva; F. C. C. da Silva; S. E. Caregnato; A. C. S. de Oliveira; D. A. Oliveira; J. C. R. Garcia; R. F. Araújo
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