Artículos
REFLEXÕES ATUALIZADAS SOBRE O CONTEXTO DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO
REFLEXÕES ATUALIZADAS SOBRE O CONTEXTO DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO
Agroalimentaria, vol. 24, núm. 46, pp. 89-101, 2018
Universidad de los Andes
Recepção: 09 Janeiro 2017
Revised: 27 Maio 2017
Aprovação: 27 Setembro 2017
Resumen: Esta investigación tiene como objetivo presentar un panorama coyuntural del agribusiness brasileño a partir de sus características actuales y de sus perspectivas. Para lograr dicho objetivo se partió de una reflexión conceptual sobre los elementos que componen el sector de los agronegocios y su situación actual en Brasil. La investigación es del tipo descriptivo, en el sentido que a través de ella se pretende obtener e investigar los datos publicados sobre la agroindustria brasileña, privilegiando a aquellas instituciones y organismos que en dicho sector consienten para este fin. Los principales hallazgos dan cuenta que la agroindustria y su mercado resultan cruciales y muy importantes para la salud general de la economía brasileña. Así mismo, comprender los conceptos de sistemas en el contexto agroindustrial es fundamental para evaluar la sostenibilidad de los procesos de producción. No obstante, con este trabajo no se pretende agotar la discusión de la agroindustria en Brasil. Se espera por tanto que los lectores interesados consulten otras fuentes de información sobre el tema.
Palabras clave: agricultura, agronegocios, Brasil, complejos agroindustriales, sistemas agroindustriales.
Resumo: A presente pesquisa tem como objetivo traçar um panorama conjuntural do agronegócio brasileiro a partir de suas características e perspectivas. Para atingir tal objetivo, fez-se uma reflexão conceitual dos elementos que compõe o agronegócio e seu panorama atual no Brasil. A pesquisa é descritiva, levando-se em consideração o fato de que a mesma pretende obter e investigar os dados publicados referentes ao agronegócio brasileiro, privilegiando as instituições e órgãos anuentes desse setor. Observa-se, assim, que agroindústria e o seu mercado são determinantes e de grande importância para o funcionamento geral da economia brasileira. Entender os conceitos de sistemas no contexto agroindustrial torna-se fundamental para a avaliação da sustentabilidade do processo produtivo. Este trabalho não encerra as discussões sobre o agronegócio no Brasil. Espera-se que os leitores interessados busquem outras fontes de informações sobre o tema.
Palavras-chave: agricultura, agronegócio, Brasil, complexos agroindustriais, sistemas agroindustriais.
Abstract: This research aims to draw a conjunctural panorama of Brazilian agribusiness from its characteristics and prospects. To achieve this goal, a conceptual reflection of the elements that make up the agribusiness and its current situation in Brazil was made. The research is descriptive, taking into consideration the fact that it wishes to obtain and investigate the data published for the Brazilian agribusiness, favoring institutions and official agencies in this sector. It is observed, therefore, that agribusiness and its market are crucial and very important to the overall health of the Brazilian economy. Main findings also point out that to understand system concepts in the agro-industrial context is fundamental for assessing the sustainability of the production process. This work does not end the discussion of agribusiness in Brazil. On contrary, it is hoped that interested readers seek other sources of information on such topics.
Keywords: Agribusiness, agriculture, agro-industrial systems, agro-industrial complexes, Brazil.
Résumé: Cette recherche a pour but de tracer un panorama conjoncturel de l’agrobusiness brésilien, ainsi que de ses caractéristiques et perspectives. Pour atteindre cet objectif, il y a d’abord une réflexion conceptuelle sur les éléments qui composent l’agro-industrie et sa situation actuelle au Brésil. La recherche est descriptive, en prenant en considération le fait que l’on étudie les données publiées pour l’agro-industrie brésilienne, c’est- à dire, les institutions et les organismes de cette branche. On constate donc que l’agro-industrie et son marché sont cruciaux et très importants pour la santé globale de l’économie brésilienne. La compréhension les des concepts de systèmes dans le contexte agro-industriel est fondamental pour évaluer la viabilité du processus de production. Ce travail ne termine pas la discussion de l’agro-industrie au Brésil. On espère que les lecteurs intéressés cherchent d’autres sources d’information à ce sujet.
Mots clés: Agribusiness, agriculture, Brésil, complexes agroindustriels, systèmes agroindustriels.
1. INTRODUÇÃO AO AGRONEGÓCIO
O agronegócio no Brasil surgiu oriundo do crescimento demográfico com lotação da zona urbana, obrigando as organizações a substituírem o modelo de produção manufatureiro e investirem na produção em massa. Surgem novos equipamentos, tecnologias e estruturas de beneficiamento e armazenagem. A produção no campo perde sua rusticidade e volta-se para apadronização, especialização e produção em grande escala.
Fernandes (2010) aponta que o conceito de agronegócio no Brasil é novo e remonta à década de 1990, sendo uma construção ideológica que tenta mudar a imagem de latifundista da agricultura capitalista. Já para Oliveira (2006), o agronegócio pode ser reconhecido como monocultivo de exportação, havendo a necessidade de distinção entre as atividades econômicas. Segundo o autor, o principal contraponto está presente na abordagem conceitual que considera a agricultura como forma de produção de alimentos enquanto o agronegócio visa à produção de commodities para o mercado internacional.
Para Cruvine & Neto (1999), o conceito em agronegócio procura guardar a mesma categorização proposta por John Davis e Ray Goldberg em 1957, para o conceito de agribusiness: «a soma das operações de produção e distribuição de suprimentos agrícolas, das operações de produção nas unidades agrícolas, do armazenamento, processamento e distribuição dos produtos agrícolas e itens produzidos a partir deles» (p. 1).
Agronegócio pode ser entendido como sendo a soma das operações que envolvem a produção e distribuição de suprimentos; a produção do bem, o armazenamento, processamento e distribuição dos produtos do agronegócio. Incluem-se neste conjunto todos os serviços financeiros, de transporte, classificação, marketing, seguros, bolsas de mercadorias, entre outras. Todas essas operações são elos de cadeias que se tornam cada vez mais complexas à medida que a agricultura se moderniza e a realização de seu produto no mercado passou a depender mais e mais de serviços que estão fora da fazenda.
Dessa forma, tal conceito engloba os fornecedores de bens e serviços para o agronegócio, a produção rural, o processamento, a transformação a distribuição e todos os envolvidos na geração e fluxo dos produtos do agronegócio até o consumidor final. Inserem-se nesse processo agentes como o governo, os mercados, as entidades comerciais, financeiras e prestadora de serviços.
A abordagem de Sistemas Agroindustriais - SAG (ou Commodity System Approach) foi apresentada inicialmente por Davis e Goldberg em 1957, na Universidade de Harvard. Por meio dessa abordagem o sistema agroindustrial é entendido como um nexo de contratos e apoia-se em uma cadeia produtiva, abrangendo segmentos antes, dentro e depois da porteira (Farina & Zylbersztajn, 1996). De acordo com Araújo (2010), o agronegócio pode ser visto como o conjunto de todas as operações e transações envolvidas desde a fabricação dos insumos agropecuários, das operações de produção nas unidades agropecuárias, até o processamento e distribuição e consumo dos produtos agropecuários «in natura» ou industrializados.
Assim, aumenta-se a produção direcionada ao mercado, e se extingue a produção de subsistência. Desse modo, o agricultor deve escolher insumos, equipamentos e máquinas, conduzir os processos de produção, e vendê-la. Passa-se então, a permear o agronegócio uma série de organizações de toda ordem, públicas e privadas. No Brasil o agronegócio tem importante relevância social, econômica e política, conforme destacar-se-á nas seções posteriores dessa pesquisa.
2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO COMPLEXO AGROINDUSTRIAL BRASILEIRO
O Brasil ocupa posições importantes no «ranking» mundial de produção e exportação de bens oriundos do complexo agroindustrial. O agronegócio é a atividade econômica mais aberta e competitiva no cenário internacional. De acordo com Batalha (2002), costuma-se dividir o estudo do agronegócio em três partes.
A primeira parte trata dos negócios agropecuários propriamente ditos (ou de «dentro da porteira») que representam os produtores rurais, sejam eles pequenos, médios ou grandes produtores, constituídos na forma de pessoas físicas (fazendeiros ou camponeses) ou de pessoas jurídicas (empresas). Na segunda parte, os negócios à montante (ou «da pré-porteira») aos da agropecuária, representados pelas indústrias e comércios que fornecem insumos para a produção rural. Por exemplo, os fabricantes de fertilizantes, defensivos químicos, equipamentos, etc. E, na terceira parte, estão os negócios à jusante dos negócios agropecuários, ou de «pós-porteira», onde estão a compra, transporte, beneficiamento e venda dos produtos agropecuários, até chegar ao consumidor final. Enquadram-se nesta definição os frigoríficos, as indústrias têxteis e calçadistas, empacotadores, supermercados e distribuidores de alimentos (Batalha, 2002).
Para que o conceito de complexo agroindustrial possa ser melhor compreendido, vale oferecer alguns dados que expressam, entre outros, principalmente a evolução da produção e dos investimentos do complexo, numa economia desenvolvida. A qualificação do complexo tem como único objetivo aprofundar a teoria sobre o mesmo, explicitando alguns aspectos estruturais que orientem a reflexão.
Dorighello (2003), corroborando com Marion (2005), traz que a agroindústria pode ser definida como todo «o segmento industrial de produtos alimentícios, as indústrias que transformam matéria-prima agropecuária em produtos intermediários para fins alimentares e não alimentares como casos especiais, as indústrias de óleos vegetais não comestíveis, de insumos agropecuários» (p. 37).
Segundo Araújo (2010) na agroindústria existem dois grupos distintos de agroindústrias, as alimentares e as não alimentares, conforme Figura Nª 1.
O agronegócio é estudado em seus diversos ramos como um nexo de contratos, compostos de sucessivas etapas que vai desde o produtor e revendedor de insumos até o consumidor, passando pelo produtor rural, a indústria e o comércio. Desta forma ampla o ambiente institucional assume relevância, capaz de determinar o grau de competitividade e as possibilidades de melhor desempenho (Mendes, 2005).
Para Gonçalves (2005) essas organizações transformaram-se em operações altamente especializadas. Criou-se um novo arranjo de funções fora, e a montante, da fazenda: a produção de insumos agrícolas e fatores de produção, incluindo máquinas e implementos, tratores, combustíveis, fertilizantes, suplementos para ração, vacinas e medicamentos, sementes melhoradas, inseticidas, herbicidas, fungicidas e muitos itens mais, além de serviços bancários, técnicos de pesquisa e informação.
Araújo (2010) informa, ainda que nas agroindústrias alimentares e não alimentares os procedimentos e processos industriais bem distintos. Enquanto os cuidados são maiores e bastante específicos nas agroindústrias de alimentos, nas agroindústrias não alimentares os procedimentos industriais gerais são bastante similares aos de indústrias de outros setores. Sendo assim, os cuidados a serem adotados pelas agroindústrias alimentares são justificáveis, pois tratam da produção de alimentos e têm uma preocupação muito maior, que é a segurança alimentar dos consumidores.
Segundo Araújo, Wedekin & Pinazza (1990), a propriedade agrícola mudou sua atividade de subsistência para uma operação comercial, em que os agricultores consomem, cada vez menos, o que produzem. O moderno agricultor é um especialista, confinado às operações de cultivo e criação. Por outro lado, as funções de armazenar, processar e distribuir alimento e fibra vão se transferindo, em larga escala, para organizações além da fazenda.
Para Gonçalves (2005) essas organizações transformaram-se em operações altamente especializadas. Criou-se um novo arranjo de funções fora, e a montante, da fazenda: a produção de insumos agrícolas e fatores de produção, incluindo máquinas e implementos, tratores, combustíveis, fertilizantes, suplementos para ração, vacinas e medicamentos, sementes melhoradas, inseticidas, herbicidas, fungicidas e muitos itens mais, além de serviços bancários, técnicos de pesquisa e informação.
A jusante da fazenda formou-se complexas estruturas e armazenamento, transporte, processamento, industrialização e distribuição ainda mais formidáveis. Atualmente os complexos agroindustriais brasileiros desempenham umaagroindustriais brasileiros desempenham uma significativa importância na economia do País, referindo-se a todas as instituições que desenvolvem atividades, no processo de produção, elaboração e distribuição dos produtos da agricultura e pecuária, envolvendo desde a produção e fornecimento de recursos, até que o produto final chegue nas mãos dos consumidores. Entre as instituições que constituem o CAI (Complexo Agroindustrial), incluem-se, além daquelas diretamente envolvidas no processo, aquelas de apoio indireto à realização das atividades na tomada de decisões, como o governo e suas políticas e o sistema financeiro e de crédito (Gonçalves, 2005).
Müller (1982, p. 153) afirma que
(...) Em face da massa de necessidades e interesses de corte industrial que perpassa todos os setores do complexo agroindustrial, pode-se asseverar que a industrialização dos mesmos é a tendência predominante. Esta evidencia que as características dessa industrialização regularão a expansão ou o bloqueio dos setores industriais e agrícolas.
Szmrecsanyi (1983) propõe um esquema de análise do setor agropecuário que permite captar melhor suas transformações estruturais e qualitativas. Para o autor, «o setor deixa de constituir um compartimento semiautônomo e fechado, para tornar-se um sistema aberto e integrado aos setores que lhes são complementares no contexto da economia como um todo»(p.142). Desse modo, o complexo agroindustrial é formado pelos seguintes setores (Gonçalves, 2005):
Produção agropecuária: engloba os vários tipos de cultivo e criações.
Instituições: envolve os vários serviços prestados ao setor agropecuário (crédito, assistência técnica, extensão, pesquisa, etc.).
Indústria de insumos: abrange os ramos industriais e comerciais que se orientam para o atendimento das necessidades produtivas agropecuárias (corretivos, fertilizantes, defensivos,implementos, equipamentos, etc.).
Comercialização: diz respeito aos serviços de estocagem e comercialização dos produtos agropecuários (cooperativas, atacadistas, varejistas, redes de comercialização, etc.).
Indústria de processamento: inclui os ramos industriais com produção predominantemente baseada em matérias-primas de origem agropecuária.
A Figura Nº 2 apresenta os componentes e as inter-relações da cadeia produtiva, que engloba os negócios «antes da porteira» ou a montante (fornecedores de produtos e de serviços para a agricultura), as atividades «dentro da porteira» e os «após a porteira» ou a jusante (processadores e transformadores do Complexo Agroindustrial e os distribuidores envolvidos na geração e no fluxo dos produtos agrícolas até o consumidor final).
Gonçalves (2005) ressalta que as articulações mostradas no esquema não se aplicam igualmente para os vários produtos agropecuários. Ao longo de toda a cadeia produtiva, do mercado consumidor até o produtor, é perceptível que as características e qualidade dos produtos devem resultar em soluções cooperativas entre os agentes econômicos, assim incentivando os ganhos de competitividade, e melhorando o desempenho e o crescimento econômico.
Provavelmente, o tamanho do setor agroindustrial particular é fator importante na atualização do nível tecnológico efetuado pelo produtor agropecuário. Por outro lado, qual a vantagem do agricultor em se desenvolver tecnologicamente? Basicamente, um grau maior de desenvolvimento tecnológico implica aumento de produtividade que levaria a custos mais baixos (Gonçalves, 2005). Para o autor, a redução da incerteza também seria uma decorrência do desenvolvimento tecnológico na medida em que o agricultor teria efetivamente maior controle sobre o processo produtivo. Vários autores discutem como os preços do produto agrícola e dos insumos são afetados pela estrutura de mercado a jusante e a montante da agricultura.
Sorj (1980) destaca que a «relação entre produtores agropecuários e as indústrias de processamento ou firmas comercializadoras apresenta uma tensão básica.Quanto menor for o preço pago ao produtor maior serão os lucros e competitividade no mercado» (p. 116).
Para Guimarães (1979, p. 250),
(...) O mais importante dos efeitos da integração agroindustrial é a supressão da livre concorrência com repercussão direta no mecanismo de preços, que passa a ser ditado pelas indústrias a montante e a jusante da produção agrícola e em bases tendencialmente monopolistas, dado o domínio incontestável que essas indústrias exercem sobre o mercado.
Kageyama (1987, p. 3) destaca que
(...) As indústrias processadoras têm uma forte capacidade de exercer influência sobre a agricultura, dada a alta percentagem de produção agrícola que consomem, mas os dois polos industriais exercem essa influência e a principal modalidade se dá através do mecanismo de preços.
Sorj & Wilkinson (1983) destacam a consequência do poder das agroindústrias, de determinarem o preço, para o produtor agrícola, quando afirma que «o complexo agroindustrial se transforma no beneficiário principal do sobre trabalho dos produtores agrícolas» (p. 250).
Os produtos da agropecuária passaram a ter uma demanda crescente por parte dos demais setores da economia, principalmente da agroindústria, antes de atingir o consumidor final. Excluídas algumas regiões ainda de extrema pobreza em que se pratica uma agricultura de subsistência, a agropecuária brasileira está hoje integrada com os demais setores da economia brasileira.
Como ocorrera com a indústria no final do século XIX, a agropecuária também passou por concentrações horizontal e vertical no seu processo de «caificação». Para Johnston & Kilby (1977) «o mecanismo do processo econômico na agricultura é o mesmo que opera em todos os demais setores de uma economia. O nome desse mecanismo é especialização» (p. 51).
Os Complexos Agroindustriais (CAI) representam a nova forma de organização da atividade agrícola depois da sua modernização e industrialização, momento em que a agricultura passa a ser inter-relacionada com outras atividades, estabelecendo vínculos diretos com a indústria. Segundo Silva (2007), nos CAI completos, a agricultura está ligada diretamente com a indústria a montante e a jusante, ou seja, se relaciona com os fornecedores de insumos, máquinas e equipamentos e com as agroindústrias processadoras dos seus produtos. Os processos produtivos se modificaram com a inserção das novas tecnologias e a agricultura deixa de ser um setor isolado e independente, passando a fazer parte de um complexo produtivo (Guimarães, 1979).
3. ANÁLISE DOS PRINCIPAIS COMPLEXOS AGROINDUSTRIAIS
A agroindústria brasileira é um setor extremante próspero que vem superando grandes desafios nos últimos anos, mesmo em períodos de crises econômicas, gerando divisas e empregos. O Brasil conta com uma enorme extensão territorial, mas a ferramenta que propicia essa obtenção de resultados é, na sua essência, o conhecimento. Destacam-se o crescimento das fronteiras agrícolas e a expansão da produção agroindustrial e, especificamente, o aumento da importância estratégica da produção de alimentos para direcionados ao mercado internacional, o País vem se mostrando competitivo no que se tange ao agronegócio, em alguns casos conseguindo obter uma produção maior, mesmo com menos tecnologias em relação aos países ricos. As taxas anuais brasileiras de exportações do agronegócio brasileiro vêm crescendo nos últimos anos. Os avanços tecnológicos têm possibilitado ao Brasil, incorporar a modernização e as inovações tecnológicas, ao processo produtivo. O sucesso neste processo de incorporação deve-se aos investimentos públicos efetuados na formação de especialização de recursos humanos, principalmente no treinamento e formação de técnicos. As empresas de capital privado investem pesado na instalação de parque mecanizado de apoio ao desenvolvimento do agronegócio, buscando abertura de novos mercados (Scolari, 2006).
Para Malagolli & Ascanio (2007) os produtos oriundos do agronegócio representam um dos principais itens na pauta de exportação brasileira, inserindo o Brasil entre os maiores exportadores mundiais do setor. Isso exige das empresas e produtores a implantação de técnicas sofisticadas de armazenagem, inovações tecnológicas e o uso adequado da tecnologia da informação, de modo a agilizar os processos dentro da cadeia produtiva e diminuir desperdícios. Superando, assim as instabilidades das safras agrícolas, inconstância nos preços internacionais e o protecionismo externo, via subsídios.
O agronegócio no Brasil pode ser entendido como a agricultura, insumos, maquinaria e serviços agrícolas, bem como as atividades de pós-colheita, processamento e distribuição, que gira em torno de 25% do PIB e 35% da mão-de-obra do País (Gráfico Nº 1). O setor tem um enorme impacto na dinâmica regional e ocupa lugar de destaque no comércio mundial sendo o maior gerador de divisas para o País.
O agronegócio brasileiro apresenta elevada relevância econômica e social em termos absoluto e relativo. É simplesmente o maior negócio da economia do País. De acordo com Casarotto (2013), a expressiva participação do agronegócio do País, dado o seu estágio de desenvolvimento, posiciona o Brasil como uma das nações mais competitivas no mundo na produção de commodities agrícolas.
4. ASPECTOS METODOLÓGICOS
O objetivo principal desta pesquisa é traçar um panorama conjuntural do agronegócio brasileiro a partir de suas características e perspectivas. De acordo com Gil (2002, p.17), pode-se definir pesquisa como «o procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos».
Com relação aos fins, a pesquisa é descritiva, levando-se em consideração o fato de que a mesma pretende obter e investigar os dados publicados referentes ao agronegócio brasileiro, privilegiando as instituições e órgãos anuentes desse setor. Ainda de acordo com Gil (2002, p.42) «as pesquisas descritivas têm como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis».
Com relação aos meios, a presente pesquisa é documental, valendo-se de dados extraídos de instituições voltadas para o agronegócio como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento-MAPA (Brasil, 2015a, 2015b) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). De acordo com Richardson (1999, p.85) o pesquisador pode utilizar «como material de estudo qualquer forma de comunicação, usualmente documentos escritos, como livros, periódicos, jornais, mas também, pode recorrer a outras formas de comunicação». Por se tratar de documentos impressos, Gil (2002), estabelece que a pesquisa documental se assemelha muito à pesquisa bibliográfica. A diferença essencial entre ambas está na natureza das fontes. Enquanto a pesquisa bibliográfica se utiliza fundamentalmente das contribuições dos diversos autores sobre determinado assunto, a pesquisa documental vale-se de materiais que não recebem ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetos da pesquisa (Gil, 2002).
5. O PANORAMA DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO
A produção agropecuária apresenta características que a diferem da produção de outros tipos de bens manufaturados, enfatizando entre elas, as seguintes: o caráter sazonal da produção; a influência de fatores biológicos; as doenças e pragas e sua rápida perecibilidade. O agronegócio envolve as seguintes funções: suprimento à produção agropecuária, produção agropecuária propriamente dita, transformação, acondicionamento, armazenamento, distribuição, consumo e serviços complementares como publicidade, bolsas de mercadorias, políticas públicas, entre outras. O Gráfico Nº 2 apresenta a evolução da balança comercial do agronegócio do Brasil.
Nesse Gráfico Nº 2, pode-se observar que a evolução das exportações do agronegócio do Brasil foi expressiva, principalmente quando se compara o último ano de 2014 com os dados de 1999. São notórios a evolução e o crescimento do superavitário da balança comercial brasileira ao longo dos anos. A conjuntura econômica desfavorável nos primeiros seis meses de 2015 refletiu sobre o desempenho do agronegócio brasileiro. Com isso, o setor finalizou o primeiro semestre de 2015 com queda de 0,15%. De acordo com o Boletim Agronegócio Internacional, divulgado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA, 2015), as exportações do agronegócio brasileiro encerraram o ano de 2014, respondendo por 43% do total de vendas externas do Brasil. É o que mostram os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior-MDIC (Brasil, 2015c), referentes ao acumulado de 2014. Do total de US$ 225,1 bilhões1 faturados pelo Brasil com as exportações, US$ 96,7 bilhões procederam das vendas do agronegócio. Ainda que, em 2013, a receita total de exportação do setor tenha somado US$ 100 bilhões, valor 3,2% maior do que em 2014, a participação do agronegócio na pauta exportadora do País aumentou no ano de 2014 (CNA, 2015).
Consoante o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (2015), as exportações do agronegócio brasileiro no ano de 2014 totalizaram US$ 96,75 bilhões, um decréscimo de 3,2% em comparação com os US$ 99,97 bilhões comercializados em 2013, ou, em números absolutos, US$ 3,22 bilhões. As importações seguiram tendência semelhante, com queda de 2,6% e montante de US$ 16,61 bilhões no acumulado do ano. Assim, em 2014, o saldo da balança comercial do agronegócio brasileiro foi positivo em US$ 80,13 bilhões, porém 3,2% inferior sem relação ao desempenho do ano de 2013. No que tange aos setores que compõem o agronegócio, o principal destaque do ano de 2014 foi o complexo soja, com exportações totais de US$ 31,40 bilhões e 60,71 milhões de toneladas comercializadas, o que significou incremento de 1,4% e 5,6%, respectivamente. O produto mais exportado foi a soja em grão, com a cifra de US$ 23,27 bilhões e crescimento de 2% em relação aos US$ 22,81 bilhões negociados no ano anterior.
O segundo principal setor do agronegócio brasileiro em valor exportado foi o de carnes, com vendas externas de US$ 17,43 bilhões (+3,7%) e 6,38 milhões de toneladas negociadas (+1,9%) em relação ao ano de 2013. O terceiro principal setor em valor exportado foi o complexo sucroalcooleiro, com vendas de US$ 10,37 bilhões. Em seguida, vêm produtos florestais e setor cafeeiro. Os cinco principais setores exportadores tiveram uma participação de 78,4% no total das exportações do agronegócio em 2014, mesma participação dos cinco maiores setores do ano de 2013 (Ferreira, 2015).
O continente Asiático foi, em 2014, o principal destino dos produtos brasileiros oriundos do agronegócio. As vendas atingiram a marca de US$ 39,32 bilhões, representando uma redução de 2,9% em relação às vendas registradas no ano de 2013, que foram de US$ 40,50 bilhões.
A China encerrou 2014 sendo o principal para a China somaram US$ 22,1 bilhões no acumulado do ano. O País foi o maior comprador do complexo da soja, com importações que ultrapassaram US$ 17 bilhões. Ainda que a receita das exportações deste produto tenha caído devido à queda nos preços, os embarques aumentaram 1,12% de 2013 para 2014 (CNA, 2015).
Mesmo sendo muitos os países compradores dos produtos oriundos do agronegócio brasileiro, apenas quatro compradores foram responsáveis por 59% do valor total gerado com as exportações do setor em 2014.
A China encerrou 2014 sendo o principal destino dos produtos do agronegócio brasileiro, com uma participação de 22,8% do valor total das exportações do País. Apesar da queda de US$ 816 milhões na receita em relação a 2013, causada principalmente pela redução nas exportações dos complexos soja e sucroalcooleiro, as exportações para a China somaram US$ 22,1 bilhões no acumulado do ano. O País foi o maior comprador do complexo da soja, com importações que ultrapassaram US$ 17 bilhões. Ainda que a receita das exportações deste produto tenha caído devido à queda nos preços, os embarques aumentaram 1,12% de 2013 para 2014 (CNA, 2015).
A União Europeia consolidou-se como o segundo destino das exportações brasileiras em no ano de 2014. Os 28 países que compõem o bloco compraram o equivalente a US$ 42 bilhões do Brasil, sendo mais da metade deste montante (US$ 22,1 bilhões) diz respeito às exportações do setor agropecuário, que embarcou mais de 26 milhões de toneladas de produtos no ano. Embora as exportações do agronegócio destinadas ao bloco terem caído 2,9%, a União Europeia se tornou ainda mais importante para o comércio exterior brasileiro, ganhando maior participação no mercado. O farelo de soja, a soja em grão e a celulose estão entre as mercadorias brasileiras que mais se destacaram no mercado europeu no acumulado do ano. As vendas destes três produtos somaram US$ 9,8 bilhões (CNA, 2015).
Os Estados Unidos é, historicamente, um importante parceiro comercial e grande concorrente do agronegócio brasileiro. Com as dificuldades econômicas enfrentadas recentemente e a ascensão chinesa como novo grande player do Brasil, os Estados Unidos perderam parte da prioridade que tinham com o Brasil no âmbito comercial. Contudo, o País vem reconquistando seu espaço. Em 2014, os Estados Unidos importaram US$ 27 bilhões em produtos brasileiros, sendo 26% deste valor (US$ 7 bilhões) em produtos do agronegócio. A celulose, a madeira e o papel estão entre os principais produtos de interesse americano no agronegócio brasileiro. Juntos, os três produtos somaram mais de US$ 2,1 bilhões em exportações, ou 31% da pauta de exportação do setor para o mercado norte-americano. O café brasileiro também é um produto que agradou os importadores americanos em 2014, alcançando US$ 1,3 bilhão em exportações (CNA, 2015).
A Rússia consolidou-se como o quarto maior importador de produtos do agronegócio do Brasil em 2014, conquistando significante espaço na pauta comercial brasileira. Pode se atribuir pare desse aumento à ampliação do mercado russo após as sanções impostas pelo País às importações de certos alimentos vindos dos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Noruega e da União Europeia.
Com 3,8% de participação nas vendas externas brasileiras em 2014, a Rússia tornou-se um mercado fundamental de carnes, açúcar e a soja do Brasil. A carne bovina, principal produto importado pelos russos, somou US$ 1,3 bilhão em vendas, ou 36% do total. As vendas de carne de frango mais que dobraram de 2013 para 2014, passando de US$ 137 milhões para US$ 303 milhões. A carne suína brasileira também teve aumento semelhante (97%) de 2013 para 2014, devido, principalmente, à valorização do dólar e à redução da oferta, o que afetou o preço deste produto. É importante destacar também que, em 2014, o Brasil iniciou a venda de produtos derivados do leite, como a manteiga e demais gorduras lácteas. Só nos últimos meses do ano, as vendas somaram US$ 3 milhões (CNA, 2015). A importância do agronegócio para a economia brasileira pode ser comprovada quando se analisa os principais produtos transacionados no mercado externo. Os produtos oriundos da agroindústria ganham, cada vez mais, mais espaço entre os principais itens da pauta de exportações do Brasil.
Segundo os dados divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Brasil, 2015b), o setor manteve um desempenho positivo. Conforme apresentado no Quadro Nº 1, oito produtos do agronegócio estão entre os dez itens mais exportados pelo Brasil. São eles: soja em grão, açúcar em bruto, farelo de soja, carne de frango, café em grão, carne bovina, celulose e milho em grão. Juntos, estes oito produtos renderam US$ 65,2 bilhões ao Brasil, respondendo por 29,2% da receita total gerada com exportações no acumulado de 2014 (CNA, 2015).
O Quadro Nº 1 apresenta os dez itens mais exportados pelo Brasil no ano de 2014, dos quais oito são oriundos do agronegócio, sendo: soja em grão, açúcar em estado bruto, farelo de soja, carne de frango, café em grão, carne bovina, celulose e milho em grão. Com grande destaque e relevância para o complexo da soja.
No ano de 2014, tiveram destaque os produtos componentes do complexo da soja, quando as vendas externas somaram US$ 30,3 bilhões (60,1 milhões de toneladas), representando, assim, 13,4% da receita de exportação total do Brasil. Tal faturamento foi 1,4% maior que o registrado no ano de 2013. A soja em grão foi a líder absoluta em exportações do setor, com um montante de US$ 23,28 bilhões em vendas, respondendo por 10,3% da pauta de exportação do Brasil. A produção brasileira de soja aumentou e o preço geral do produto caído, porém, o aumento dos embarques para o exterior e a valorização do dólar americano fizeram com que a receita de exportação da soja subisse (Brasil, 2015b).
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme destacado nessa pesquisa, o agronegócio pode ser compreendido como a soma de todas as operações e transações envolvidas desde a fabricação dos insumos, das operações de produção nas unidades agropecuárias, até o processamento e distribuição e consumo desses produtos. Fez-se uma reflexão geral e contextualizada sobre o que é o agronegócio e o complexo agroindustrial e o agronegócio, trazendo conceitos e explanações de autores e pesquisadores da área.
A constituição dos CAI e o desempenho da atividade do agronegócio têm sido acompanhados atentamente, dada a importância de seus resultados para vários segmentos da sociedade. Da agroindústria depende a sobrevivência e a alimentação: ela fornece matérias primas para várias indústrias, é responsável por parte substancial da receita das exportações e ainda se coloca como mercado para os segmentos que lhe fornecem insumos. Observa-se, assim, que agroindústria e o seu mercado são determinantes e de grande importância para o funcionamento geral da economia.
Entender os conceitos de sistemas no contexto agroindustrial torna-se fundamental para a avaliação da sustentabilidade do processo produtivo. Tal conceituação permite analisar as interações existentes entre sistemas de cultivo, sistemas de produção e sistemas agrícolas, de forma a tornar possível identificar e definir parâmetros e indicadores para a caracterização e avaliação das vulnerabilidades e potencialidades associadas a tais sistemas.
O uso eficiente tecnologias de armazenagem de produtos agroindustriais, torna-se vital no processo, o correto gerenciamento dos locais adequado e seguro, tendem a colocar à disposição para a guarda de mercadorias e preservar a sua integridade física. As empresas do agronegócio devem buscar continuamente uma melhor qualidade, que seja eficiente e capaz de garantir que seus produtos ou serviços atendam ou superem as necessidades dos seus clientes, através do uso integrado de métodos e ferramentas que busquem a padronização e normalização e o seguimento de princípios de gestão da qualidade.
Apresentou-se uma análise dos principais sistemas de produção dos complexos agroindustriais e suas importâncias para a economia brasileira, trazendo uma discussão mais aprofundada sobre agronegócio e os processos agroindustriais como beneficiamento, processamento e transformação de produtos como forma de agregação de valor no agronegócio.
Abordou-se a importância da gestão de qualidade e sua dimensão no agronegócio, a relevância da aplicabilidade da qualidade em desenvolvimento de processos e produtos para a agroindústria, visando aumento da produtividade e a questão da adoção de tecnologias na agroindústria, os processos de armazenagem e manuseio de produtos agroindustriais bem como a importância da segurança alimentar nos processos agroindustriais.
Este trabalho não encerra as discussões sobre o agronegócio no Brasil e no mundo, espera-se que os leitores interessados busquem também outras fontes de informações e leituras sobre o tema, conforme referendado nas citações e referência bibliográficas, que deram suporte e embasamento teórico para a construção do mesmo.
REFÉRENCIAS
Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MAPA. (2015a). Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Retirado de http://www.agricultura.gov.br/
Brasil. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, MDIC. (2015b). Base de dados do Comércio Exterior Brasileiro - MDIC. Retirado de http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/estatisticas-de-comercio-exterior/base-de-dados-do-comercio-exterior-brasileiro-arquivos-paradownload
Casarotto, E. L. (2013). Desempenho da pauta de exportação do agronegócio do Mato Grosso do Sul. Dourados, MS: UFGD.
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, CNA. (2015). Boletim agronegócio internacional. (8a ed.). Retirado de http://www.canaldoprodutor.com.br/sites/default/files/boletim-agronegocio-internacional-n8_0.pdf
Davis, J. & Goldberg, R. (1957). A concept of agribusiness. Boston: Harvard University Press.
Araújo, M. J. (2010). Fundamentos de agronegócio. (3a ed.). São Paulo: Atlas.
Araújo, N. B., Wedekin, I. & Pinazza, L. A. (1990). Complexo Agroindustrial - o «Agribusiness Brasileiro». São Paulo: Agroceres.
Batalha, M. (2002). Gerenciamento de sistemas agroindustriais: definições e correntes metodológicas. Em Batalha, M. (Coord.), Gestão agroindustrial (pp. 23-63). São Paulo: Atlas.
Dorighello, C. L. (2003). Gestão econômica em agribusiness. Piracicaba: UNIMEP.
Farina, E. M. M. Q. & Zylbersztajn, D. (1996). Competitividade e organização das cadeias agroindustriais. Em Fundamentos do Agribusiness - I Curso de Especialização em Agribusiness. Campina Grande, PB: UFPb/ PEASA/USP/PENSA.
Fernandes, B. M. (2010). O novo nome é agribusiness. Retirado de http://www4.fct.unesp.br/nera/publicacoes/Onomeeagribusiness.pdf
Ferreira, C. (2014). Exportações do agronegócio brasileiro tiveram queda de 3,2% em 2014. Retirado de http://www.valor.com.br/agro/3854660/exportacoes-do-agronegocio-brasileiro-tiveram-queda-de-32-em2014
Guimarães, A. P. (1979). A crise agrária. (2a ed.). Rio de Janeiro: Paz a Terra.
Johnston, B. E. & Kilby, P. (1977). A transformação estrutural. Cap. 2. Em Agricultura e transformação estrutural. Rio de Janeiro: Zahar Editores.
Kageyama, A. (1987). O novo padrão agrícola brasileiro: do complexo rural aos complexos agroindustriais. Campinas: Unicamp/IE.
Malagolli, G. A. & Ascanio, E. (2007). A importância da armazenagem para a logística agroindustrial – o caso do amendoim brasileiro. Interface Tecnológica, 4(1). Retirado de http://www.fatectq.edu.br/interfacetecnologica/arquivos/volume4/artigo08.pdf
Marion, J. C. (2005). Contabilidade rural: contabilidade agrícola, contabilidade da pecuária, imposto de renda pessoa jurídica. (8a ed.). São Paulo: Atlas.
Mendes, K. (2005). Desafios teóricos para o estudo do agronegócio brasileiro. (Tese de doutorado inédita). Programa Multinstitucional em Agronegócio (UFMS/ UnB/UFG), Campo Grande. Retirado de http://www.cbc.ufms.br/tedesimplificado/tde_arquivos/7/TDE-2007-05-07T130616Z-141/Publico/Krisley%20DEA.Pdf
Muller, G. (1982). O complexo agroindustrial brasileiro. Belo Horizonte: UFMG/ CEDEPLAR.
Oliveira, A. U. de. (2006). A Amazônia e a nova geografia da produção da soja. Terra livre, 1(26), 13-43.
Richardson, R. J. (1999). Pesquisa social: métodos e técnicas. (3a ed.). São Paulo: Atlas.
Scolari, D. (2006). A inovação tecnológica comprometida. Retirado de http://www.portaldoagronegocio.com.br/index
Silva, N. P. da. (2007). Agronegócio: contribuição nos processos de produção. Ponta Grossa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Sorj, B. (1980). Estado e classes sociais na agricultura brasileira. Rio de Janeiro: Zahar Editores.
Sorj, B. & Wilkinson, J. (1983). A tecnologia moderna de alimentos: rumo a uma industrialização da natureza. Ensaios FEE, 9(2), 64-79.
Szmrecsanyi, T. (1983). Nota sobre o complexo agroindustrial e a industrialização da agricultura no Brasil. Revista de Economia Política, 3(2), 141-144.
Autor notes