DEBATES E COMUNICAÇÕES
DELIMITAÇÃO SEMÂNTICA DE CONSCIÊNCIA EM TEXTOS DE ALLAN KARDEC: uma reflexão inicial1
SEMANTIC DELIMITATION OF CONSCIOUSNESS IN THE WRITINGS BY ALLAN KARDEC: an initial reflection
DELIMITACIÓN SEMÁNTICA DE LA CONCIENCIA EN LOS TEXTOS DE ALLAN KARDEC: una reflexión inicial
DELIMITAÇÃO SEMÂNTICA DE CONSCIÊNCIA EM TEXTOS DE ALLAN KARDEC: uma reflexão inicial1
Interações, vol. 18, núm. 2, e182c04, 2023
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Recepción: 19 Julio 2023
Aprobación: 16 Agosto 2023
Resumo: No presente trabalho, apresenta-se uma reflexão introdutória sobre como um material discursivo do Espiritismo descreve o fenômeno da consciência. Para tanto, toma-se como base alguns contextos enunciativos de textos espíritas que refletem sobre a referida temática, a saber: dois livros do francês Allan Kardec, O Livro dos Espíritos . O Evangelho segundo o Espiritismo, considerados pelos espíritas como obras básicas do Espiritismo. No intuito de refletir sobre uma possível delimitação semântica de “consciência” a partir desses textos, este estudo visa clarear, por meio de revisão bibliográfica, como as ideias espíritas de “acesso à lei de Deus”, de “autoconhecimento” e de “consciência de si”, oferecem, em nível discursivo, elementos que orientam o entendimento de “consciência” nessa religião, a qual, em estudos futuros no campo das Ciências da Religião, pode ser comparada às concepções de “consciência” de outras tradições religiosas.
Palavras-chave: Consciência, Espiritismo, Ciências da Religião.
Abstract: This paper presents an introductory reflection regarding to how a discursive material from Spiritism describes the phenomenon of consciousness. To do so, it uses as its basis some enunciative contexts of Spiritist texts that reflect on this theme, specifically: two books by Frenchman Allan Kardec, The Spirits’ Book and The Gospel According to Spiritism, considered by Spiritists to be basic books of Spiritism. In order to reflect on a conceivable semantic delimitation of “consciousness” based on these texts, this study aims to clarify, through a bibliographical review, how the Spiritist ideas of “access to the God’s law”, “self-knowledge” and “self-awareness” offer, on a discursive level, elements that guide the understanding of “consciousness” in this religion, which, in future studies within the Religious Sciences field, can be compared to the conceptions of “consciousness” in other religious traditions.
Keywords: Consciousness, Spiritism, Religious Studies.
Resumen: En el presente trabajo se presenta una reflexión introductoria sobre cómo un material discursivo del Espiritismo describe el fenómeno de la conciencia. Para ello, se toman como base algunos contextos enunciativos de textos espíritas que reflexionan sobre el tema mencionado, a saber: dos libros del francés Allan Kardec, El Libro de los Espíritus y El Evangelio según el Espiritismo, considerados por los espíritas como obras fundamentales de Espiritismo. Con el fin de reflexionar sobre una posible delimitación semántica de “conciencia” a partir de estos textos, este estudio pretende esclarecer, a través de una revisión bibliográfica, cómo las ideas espíritas de “acceso a la ley de Dios”, de “autoconocimiento” y de “autoconciencia”, ofrecen, a nivel discursivo, elementos que orientan la comprensión de la “conciencia” en esta religión, que, en futuros estudios en el campo de las Ciencias de la religión, puede equipararse a las concepciones de “conciencia” de otras tradiciones religiosas.
Palabras clave: Conciencia, Espiritismo, Ciencias de la religión.
1 INTRODUÇÃO
No cenário de estudos das Ciências da Religião, observa-se que o termo consciência é utilizado em diferentes religiões antigas e contemporâneas, muitas vezes sem explicações preliminares acerca da sua delimitação semântica em seus contextos enunciativos, colocando “a ciência em risco de cair na falácia do jingle, na qual o uso de uma palavra para descrever vários fenômenos leva à crença de que os fenômenos múltiplos são idênticos” (Johnson, 2021, p. 57, tradução nossa). Esse fato influencia a polissemia da palavra “consciência” de modo a evidenciar a necessidade de uma investigação linguística mais profunda, em postura não normativa, a fim de se evitar confusões na realização de análises discursivas das linguagens religiosas que abordam a temática. Levando isto em consideração, o presente trabalho, por meio de revisão bibliográfica, estuda a forma como o material discursivo do Espiritismo descreve o fenômeno da consciência a fim de realizar uma reflexão inicial sobre uma possível delimitação semântica do termo nessa religião que colabore com as discussões acadêmicas das Ciências da Religião, no que diz respeito à coleta de dados para futuras pesquisas que possam comparar a concepção espírita de “consciência” com as concepções de outras tradições religiosas. Enfatiza-se que, do ponto de vista linguístico-cognitivo, delimitação semântica não significa apresentar um significado fechado para uma palavra, mas sim, apresentar noções gerais que a envolvam em determinados contextos comunicativos, já que o sentido de uma palavra nunca é algo terminal, final, único para todos os casos, pois “está em constante produção, conforme o percurso histórico dos signos em cada situação sócio-histórica e se diversifica em diferentes possibilidades de leitura” (Abrahão, 2011, p. 198). Assim, utilizando-se de alguns textos espíritas que refletem sobre essa temática, toma-se como base a premissa de que o discurso espírita seria influenciado pelos aspectos sócio-históricos do surgimento dessa religião, especialmente no que diz respeito à busca de uma legitimação por meio de um tom de autoridade científica a partir do movimento positivista e progressista do final do século XIX (Brunelli & Silva, 2019, p. 5. Barros, 2022, p. 67), período em que se verificam avanços da Física2 em suas pesquisas em torno da eletricidade (Fernandes, 2008, p. 43). Nesse sentido, o presente trabalho analisa contextos enunciativos de dois livros do francês Allan Kardec, O Livro dos Espíritos e O Evangelho segundo o Espiritismo, considerados pelos espíritas como obras básicas do Espiritismo. Nesta reflexão inicial, considera-se que o material discursivo espírita sobre o tema da consciência a ser analisado neste momento é marcado semanticamente por essa influência sócio-histórica do surgimento do Espiritismo no século XIX, especialmente por um vocabulário da Física (às vezes da Química e da Biologia também) utilizado na averiguação das cargas elétricas, do campo elétrico, das polaridades dos ímãs e do campo magnético, como, por exemplo, as expressões espíritas “fluido elétrico” e “fluido magnético” (Carvalho, 2011, p. 50). Antes de apresentar os contextos enunciativos espíritas que favorecem uma reflexão inicial sobre uma possível delimitação semântica (e não um significado fechado) de “consciência” nessa religião, ressalta-se, neste trabalho, uma postura epistemológica baseada no agnosticismo metodológico perante o objeto de estudo, demonstrando o discurso presente em textos do Espiritismo por meio de um exercício intelectual de isenção e de imparcialidade. Portanto, este estudo, adotando observância distanciada, considera o Espiritismo um fenômeno sociocultural e, por isso, não o analisa a partir de um lugar de crença, não tem a pretensão de validar suas teorias e não defende sua verdade última (Stern, 2020, p. 147-149).
2 DESCRIÇÃO ESPÍRITA SOBRE O FENÔMENO DA CONSCIÊNCIA
O gesto de produção do conhecimento do Espiritismo tem origem, no século XIX, nos procedimentos metodológicos adotados nos trabalhos do pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-1869), que, sob o pseudônimo de Allan Kardec, organizou os princípios desse discurso doutrinário (Brunelli & Silva, 2019, p. 5). Kardec, influenciado pelas ideias positivistas, utilizou o método experimental3 para desenvolver pesquisas em experiências psíquicas que fundamentaram uma doutrina pautada “na existência dos espíritos, no intercâmbio entre o mundo material e espiritual e na reencarnação”, cujo discurso buscou legitimação por meio da autoridade do saber científico (Moraes, 2014, p. 452-453). Ao investigar um fenômeno que ele nomeou de “comunicações dos Espíritos”4, recolheu, segundo ele, “respostas espirituais” que serviram de base para sua reflexão doutrinária espírita em torno dos desenvolvimentos moral e intelectual do ser humano e, nesse contexto, apresentou considerações sobre o tema da consciência. De acordo com o que ele reconheceu serem “respostas espirituais” às suas perguntas investigativas, a “lei de Deus” estaria escrita na consciência do ser humano, o autoconhecimento seria o meio prático mais eficaz de acesso a essa realidade e a consciência de si mesmo constituiria o principal atributo do Espírito (Kardec, 2013, p. 285, 297 e 408). Analisando esse aspecto do discurso do Espiritismo, parece que essas ideias de “acesso à lei de Deus”, de “autoconhecimento” e de “consciência de si” estão ligadas à delimitação semântica da palavra “consciência” por meio de contextos enunciativos pautados num status de cunho científico (Costa, 2009, p. 40), buscando credibilidade por um vocabulário da Física utilizado nos estudos da eletricidade e do magnetismo desde o século XIX (Veronese, 2017, p. 2017). Por essa razão, o presente trabalho, realizando uma investigação linguística em torno de alguns desses contextos enunciativos, visa, em postura não normativa, clarear, por meio de revisão bibliográfica, como as ideias de “acesso à lei de Deus”, de “autoconhecimento” e de “consciência de si” oferecem uma possível base semântica para a concepção espírita de “consciência”, a qual, em estudos futuros, pode ser comparada às concepções de “consciência” de outras tradições religiosas.
Um primeiro contexto enunciativo espírita analisado se pauta no fato de que Kardec, ainda fazendo uso do que ele considerou serem “respostas espirituais”, por meio de um vocabulário que se aproxima do saber científico não só da Física, mas também da Química e da Biologia (Fernandes, 2008, p. 43), trabalhou discursivamente a ideia de que o estágio humanoide seria parte de um longo processo da evolução da consciência (Carvalho, 2011, p. 47), a qual seria criada por Deus como princípio inteligente, estagiando nos reinos mineral, vegetal, animal (necessariamente nessa ordem), para, enfim, chegar às experiências do reino hominal, a partir do qual, como Espírito5, passaria a desenvolver mais ostensivamente as atividades relacionadas à noção de si mesmo, à razão e ao livre-arbítrio por meio de reencarnações sucessivas, isto é, passaria a desenvolver autoconsciência (Kardec, 2013, p. 288). Seguindo esse raciocínio, como um ponto para a presente reflexão, parece que a ideia espírita de “consciência de si” (Kardec, 2013, p. 285) sugere uma delimitação semântica para “consciência” nos contextos enunciativos de textos do Espiritismo, no sentido de que a consciência, segundo essa religião, passaria por um processo evolutivo6, no qual, o ser humano alcançaria a condição de autoconsciência e procuraria exercitá-la, pelo domínio da inteligência, visando à interação consigo mesmo e com o ambiente externo (Carvalho, 2011, p. 47). Assim, a teoria doutrinária espírita fundamenta semanticamente a ideia de que “a consciência evolui” e, no processo de evolução da consciência, a criatura, em sua marcha evolutiva7, desenvolveria a liberdade de pensamento e o uso da razão em cumprimento ao que essa religião reconhece com “lei do progresso” (Lima, 2009, p. 114).
Um segundo contexto enunciativo espírita analisado se pauta no fato de que Kardec, ainda fazendo uso do que ele considerou serem “respostas espirituais”, por meio de um vocabulário mais explicitamente ligado à eletricidade e ao magnetismo para usufruir de legitimidade científica (Moraes, 2017, p. 97), trabalhou discursivamente a ideia de que cada ser humano seria um centro que se irradia para diversos lados, afirmando que a sua qualidade irradiatória depende do grau de pureza energética em que estagia (Kardec, 2013, p. 88-89). Observa-se que, discursivamente, a ideia espírita de “autoconhecimento” se liga à “superação das más tendências” (Kardec, 2013, p. 408) e isto está relacionado ao que material analisado nomeia de “pureza energética” do ser humano (Kardec, 2013, p. 91-98). Esse entrecruzamento linguístico sugere uma delimitação semântica para “consciência” nos contextos enunciativos de textos do Espiritismo, já que, segundo o ponto de vista dessa religião, a “lei do progresso” se encontraria nas bases da crença na reencarnação e, dentro de processo evolutivo da consciência, o ser humano passaria por processos de provas e de purificação que visam à renovação integral (Quiñones, 2011, p. 122). Portanto, nesse contexto enunciativo de textos espíritas, a ideia de que “a consciência seria purificada pelo autoconhecimento” é apoiada pela perspectiva espírita de que o ser humano teria o seu aprimoramento moral e intelectual como uma obrigação particular, cuja finalidade seria a de auxiliá-lo a atingir a condição de pureza que encerra a influência da matéria sobre o espírito (Alencar, 2011, p. 29). Tratar-se-ia, portanto, segundo essa religião, de uma transformação comportamental do ser humano advinda da compreensão conquistada ao longo de suas experiências e, assim, suas potencialidades seriam desenvolvidas e ampliadas e suas capacidades ou habilidades seriam colocadas a serviço das pessoas com as quais convive (Coelho, 2018, p. 12).
Por fim, um terceiro contexto enunciativo espírita analisado se pauta no fato de que Kardec, ainda fazendo uso do que ele considerou serem “respostas espirituais”, por meio de um vocabulário ligado à Física que confere certa autoridade científica ao discurso espírita (Moraes, 2017, p. 107), afirmou que quanto mais consciente a individualidade, mais pura ela se torna, acessando mais facilmente a “lei de Deus” e, quanto mais a individualidade acessa a “lei de Deus”, mais amorosamente ela se irradia (Kardec, 2013, p. 131). Discursivamente, a ideia espírita de “acesso à lei de Deus que estaria escrita na consciência” (Kardec, 2013, p. 297), atrelada às já mencionadas ideias espíritas de “consciência de si” e de “autoconhecimento”, sugere uma delimitação semântica para “consciência” nos contextos enunciativos de textos do Espiritismo, pois, segundo essa religião, as transformações progressivas provenientes de um longo caminho reencarnatório conscientizariam o ser humano a respeito do seu papel no todo, de modo a refinar “o sentido do relacionamento entre os seres humanos, bem como a sua capacidade de conceber e de ressignificar a própria concepção da imagem de Deus” (Coelho, 2018, p. 12). Assim, nesse contexto enunciativo de textos espíritas, a ideia de que “a lei de Deus está escrita consciência” (Kardec, 2013, p. 297) parece estar apoiada no que os espíritas chamam de “explicações espirituais” sobre a relação vibratória de superioridade ou de inferioridade, bem como de pureza ou de impureza, estabelecida entre os seres humanos, a qual se atrelaria às suas particulares percepções sobre “Deus”, de modo que aqueles que se encontram mais depurados “O veem e O compreendem” ao passo que aqueles que se acham menos puros apenas “O sentem e o O adivinham” (Kardec, 2013, p. 159).
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir de um estudo não normativo de duas obras de Allan Kardec, O Livro dos e O Evangelho segundo o Espiritismo, o presente trabalho, por meio de revisão bibliográfica, procurou analisar contextos enunciativos que abordam o tema da consciência segundo o Espiritismo. Nesse sentido, o material textual analisado sugere que o discurso espírita, apoiado em um vocabulário principalmente da Física (às vezes da Química e da Biologia também) que, de acordo com essa visão religiosa, poderia lhe conferir certa autoridade científica (Moraes, 2017, p. 107), parece descrever o fenômeno da consciência por meio das ideias espíritas de “acesso à lei de Deus”, de “autoconhecimento” e de “consciência de si” (Kardec, 2013, p. 285, 297 e 408). Levando isto em consideração, uma reflexão inicial em torno de uma possível delimitação semântica (não o significado fechado) para “consciência” nessa religião se atrela às perspectivas espíritas de que a) a consciência passaria por um processo evolutivo, no qual, o ser humano alcançaria “autoconsciência” e a exercitaria pelo domínio da inteligência (Carvalho, 2011, p. 47) de modo que, em sua marcha evolutiva, desenvolveria a liberdade de pensamento e o uso da razão em cumprimento ao que essa religião reconhece com “lei do progresso” (Lima, 2009, p. 114); b) a consciência seria purificada pelo autoconhecimento de modo que o ser humano, tendo o seu aprimoramento moral e intelectual como uma obrigação particular, procuraria atingir a condição de pureza energética (Alencar, 2011, p. 29) e, assim, por sua transformação comportamental, desenvolveria suas potencialidades e ampliaria suas habilidades (Coelho, 2018, p. 12); e c) o amadurecimento da consciência aconteceria por um longo caminho reencarnatório, a partir do qual o ser humano, desenvolvendo a noção do seu papel no todo, refinaria o sentido do relacionamento com outros, bem como a sua capacidade de conceber e de ressignificar a própria concepção da imagem de Deus (Coelho, 2018, p. 12). A partir do exposto, considera-se que essa reflexão introdutória sobre a concepção espírita de “consciência” pode, em estudos futuros no campo das Ciências da Religião, ser comparada às concepções de “consciência” de outras tradições religiosas.
REFERÊNCIAS
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Notas