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Editorial
Carlo Schmidt; Eliana da Costa Pereira de Menezes; Clenio Perlin Berni
Carlo Schmidt; Eliana da Costa Pereira de Menezes; Clenio Perlin Berni
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Revista Educação Especial, vol. 30, núm. 58, pp. 281-282, 2017
Universidade Federal de Santa Maria
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Editorial

Editorial

Carlo Schmidt
Universidade Federal de Santa Maria, Brasil
Eliana da Costa Pereira de Menezes
Universidade Federal de Santa Maria, Brasil
Clenio Perlin Berni
Universidade Federal de Santa Maria, Brasil
Revista Educação Especial, vol. 30, núm. 58, pp. 281-282, 2017
Universidade Federal de Santa Maria
Editorial

Ao analisarmos as práticas de educação especial desenvolvidas no contexto educacional contemporâneo, faz-se possível compreender que, desde a emergência das políticas de educação inclusiva, na década final do século passado, as ações que constituem a Educação Especial no país vêm apresentando mudanças significativas. Se tradicionalmente a Educação Especial atuou na produção de práticas visando a normalização, via reabilitação, dos sujeitos que constituem o seu público-alvo, desde o final do século passado passou a defender a necessidade de práticas que, discursivamente, se afirmam centradas na escolarização e que hoje têm como foco prioritário a escola comum/regular, adjetivada agora como inclusiva. Trata-se de uma mudança de ênfase nos discursos postos em circulação que, ao deslocar o olhar da normalização para a escolarização, passa supostamente a produzir sujeitos capazes de atuação mais autônoma na sociedade.

Acompanhando os deslocamentos e reconfigurações das práticas educativas no país há 30 anos, a Revista Educação Especial configura-se atualmente como um espaço privilegiado para a disseminação de conhecimentos produzidos na área da Educação Especial, tanto em âmbito nacional quanto internacional. Nesse contexto apresentamos o segundo número da Revista publicado em 2017, organizado com a intenção de fortalecer a produção de conhecimento na área e colaborar com a proposição de problematizações sobre a interlocução entre Educação Especial e escola inclusiva; as práticas decorrentes dessa interlocução e os sujeitos que a partir dela são produzidos.

Tais problematizações são encontradas nos artigos que tomam as políticas de inclusão escolar como tema central e também naqueles que a tomam como tema periférico. Estes, ao proporem discussões relativas às práticas de avaliação e diagnósticos dos alunos, indicam metodologias de trabalho que potencializem suas interações sociais e analisam as trocas estabelecidas entre os sujeitos que constituem a comunidade escolar (família, alunos, professores e funcionários), produzindo reflexões relevantes para a qualificação dos processos de escolarização - desde a educação básica ao ensino superior - dos sujeitos que constituem o público-alvo da Educação Especial.

Na composição do presente número destaca-se ainda discussões relativas à mediação em contexto digital e a produção textual de pessoas com deficiência intelectual (DI); aspectos da identidade de surdos no âmbito da formação superior; revisão de produções científicas sobre altas habilidades/superdotação no Brasil (2011 a 2015); análises da percepção de estudantes surdos e ouvintes sobre a atuação do intérprete de Libras no contexto universitário e a interlocução entre realidades vivenciadas no cenário educacional do Brasil e da Argentina.

Em sua totalidade, o segundo número de 2017 da Revista está composto por 18 artigos inéditos, que atendem à demanda de fluxo contínuo, produzidos a partir de diferentes olhares e perspectivas teórico-metodológicas, apresentando discussões atuais e pertinentes para a área.

Desejamos a todos um boa leitura!

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