Research Article
Condições de saúde de idosos jovens e velhos
Condições de saúde de idosos jovens e velhos
Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, vol. 17, núm. 1, pp. 120-127, 2016
Universidade Federal do Ceará
Recepção: 29 Outubro 2015
Aprovação: 01 Dezembro 2015
Objetivo: avaliar os idosos quanto ao perfil socioeconômico e condições de saúde nas faixas etárias de 60 a 75 anos de idade (idosos “jovens”) e acima de 76 anos (idosos “velhos”).
Métodos: estudo transversal de base domiciliar. Coletaram-se os dados aplicando-se um questionário baseado no modelo desenvolvido pelo Older Americans Resources and Services.
Resultados: participaram do estudo 118 idosos, sendo 68,6% “jovens”, 58,0% analfabetos, 85,2% com renda inferior a dois salários mínimos e 70,4% com pele não branca. Os idosos “velhos” tiveram maior proporção de perda do companheiro (p=0,002), doenças crônicas não transmissíveis (p=0,023) e dependência para realização de atividades de vida diária (p=0,036). Ambas faixas etárias tinham baixa atividade física, excesso de consumo de medicamentos e problemas de mastigação.
Conclusão: o modelo de saúde voltado a idosos não deve se restringir ao tratamento de doenças, mas abranger sua capacidade funcional.
Palavras chave: Idoso+ Envelhecimento+ Nível de Saúde+ Atenção Primária à Saúde.
Introdução
O envelhecimento da população é um fenômeno de amplitude mundial. A Organização Mundial de Saúde prevê que em 2025 existirão 1,2 bilhões de pessoas com mais de 60 anos no mundo, 34 milhões delas no Brasil, elevando-o à 6ª posição entre os países mais envelhecidos do mundo(1). Em países em desenvolvimento, são consideradas idosas pessoas com mais de 60 anos, enquanto em países desenvolvidos os idosos são os mais velhos que 65 anos(2).
A velhice pode ser subdividida em subfases, o que é importante em estudos desse grupo uma vez que indivíduos de idades próximas apresentam resultados mais similares e também porque uma análise generalizada da população idosa não produz resultados confiáveis(3). Assim, os idosos podem ser classificados em faixas etárias que compreendem aqueles mais ativos, joviais e vigorosos, ou aqueles que sofrem uma perda substancial das funções e possuem maior probabilidade de serem frágeis e enfermos e terem dificuldade para administrar algumas atividades da vida diária(3).
À medida que a idade avança, existe uma progressiva perda de saúde e capacidade física(4). O idoso é portador, em média, de pelo menos três doenças crônicas não transmissíveis, e tem uma maior probabilidade de internação hospitalar. Por isso, a atenção integral à saúde pelo Sistema Único de Saúde é primordial para promoção da qualidade de vida e saúde do idoso(5-6), e inclusive está assegurada no Estatuto do Idoso.
O Sistema Único de Saúde deveria garantir o acesso universal e igualitário dos idosos aos serviços e ações para a prevenção da doença, bem como da promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente esse grupo etário. Entretanto, os próprios profissionais de saúde enfrentam desafios em relação a essa situação, devido à falta de conhecimento gerontológico, desvalorização da educação permanente e capacitação para o atendimento de idosos(7).
As condições de saúde e os fatores ambientais influenciam nas atividades de vida diária de idosos(4). A saúde dos idosos não depende simplesmente da presença ou ausência de doença, mas do estado emocional, hábitos de vida (fumo, dieta, atividades físicas, lazer), fatores sociais (família, amigos)(8) e fatores econômicos(9). O envelhecimento ativo pode ser mais saudável que a ausência de doenças.
Existem políticas públicas abrangentes, com ações voltadas ao indivíduo idoso e para grupos sociais, que promovam a criação de um ambiente físico, social, político, econômico e cultural próprio para velhice e incentivem o esforço comunitário(5). É o caso do programa do governo Estratégia de Saúde na Família, que entre seus objetivos contempla uma abordagem adequada da pessoa idosa como indivíduo que requer cuidado comunitário.
As equipes de Estratégia Saúde da Família necessitam, junto à família do idoso, proporcionar a ele um vínculo com o sistema de saúde local. Essas equipes podem ainda auxiliar na coleta de dados sobre as condições de saúde da população idosa que podem ser avaliadas por indicadores específicos, como perfil de morbidade e de mortalidade, problemas físicos e cognitivos e utilização de serviços de saúde.
Diante do exposto, o estudo do perfil dos idosos, no âmbito da Estratégia Saúde da Família, é o melhor modo de se conhecer esse segmento da população, bem como promover planos de ação voltados às necessidades e contextualizados à realidade social.
Este trabalho teve como objetivo avaliar os idosos quanto ao perfil socioeconômico e de saúde dentro das faixas etárias de 60 a 75 anos de idade (idosos “jovens”) e acima de 76 anos (idosos “velhos”).
Métodos
O presente trabalho constitui-se em um estudo transversal de base domiciliar, realizado junto ao serviço de Estratégia Saúde da Família da zona urbana do município de Pedras de Maria da Cruz, Minas Gerais, Brasil, no segundo semestre de 2011. O estudo contemplou os idosos (acima de 60 anos) registrados no Sistema de Informação de Atenção Básica, identificados nas Fichas de Cadastro das Famílias – Ficha A (N=197). Os prontuários foram identificados com o auxílio dos agentes comunitários de saúde que compõem a equipe da Estratégia Saúde da Família no município.
Para este estudo o procedimento de amostragem foi do tipo aleatório simples, a partir dos idosos registrados. Estimou-se a participação de no mínimo 114 idosos, considerando os seguintes critérios para o cálculo amostral: número total de idosos, nível de confiança de 95% e um erro amostral de 6,0% e a prevalência de agravos à saúde em 50,0% da população de idosos.
Participaram do estudo os idosos que atenderam aos seguintes critérios de inclusão: aceitaram participar da pesquisa; estavam cadastrados no Sistema de Informação de Atenção Básica durante o período de coleta de dados; foram encontrados na residência em até duas tentativas de contato; residiam no endereço cadastrado no serviço. Estavam inseridos na estratificação das faixas etárias foi de 60 a 75 anos (idosos jovens) e acima de 76 anos (idosos velhos).
Como instrumento de coleta de dados, utilizou-se um questionário baseado no modelo da Older Americans Resources and Services, previamente utilizado em estudos transversais com idosos no Brasil(10). O questionário foi modificado para colher dados sobre: identificação, perfil social do idoso, estilo de vida, avaliação funcional, estado de saúde e rede de apoio familiar e social. Para assegurar a clareza do instrumento, o mesmo foi avaliado em pré-teste antes da coleta de dados socioeconômicos (sexo, estado conjugal, escolaridade, renda, origem, cor, com quem mora, moradia) e sobre saúde (autopercepção da saúde, diagnóstico de doença crônica, uso regular de medicação, tabagismo, ingestão de bebida alcoólica, prática de atividade física, e dificuldades de mastigação, visão, audição e desempenho das atividades da vida diária.
Os dados obtidos foram analisados pelo programa computacional Statistical Package for the Social Sciences para Windows®, versão 18.0 e os resultados foram apresentados em frequências simples (n) e percentuais (%). Foram conduzidas análises bivariadas e análises múltiplas através de regressão de Logística, de modo que a estratificação das faixas etárias de 60 a 75 anos (idosos jovens) e acima de 76 anos (idosos velhos) foi considerada variável dependente, enquanto as demais características dos idosos foram consideradas variáveis independentes. A magnitude da associação entre as variáveis dependentes e independentes foi avaliada através do odds ratio (OR), com seus respectivos intervalos de confiança de 95%. As variáveis cuja significância estatística foi maior que 30,0% na análise bivariada foram selecionadas para análise múltipla pelo método forward. O modelo final foi composto pelos fatores que permaneceram associados às variáveis dependentes ao nível de 5,0% de erro. A qualidade do ajuste do modelo foi avaliada pelo teste de Hosmer and Lemeshow e o coeficiente de determinação foi calculado pelo teste de Nagelkerte
O estudo respeitou as exigências formais contidas nas normas nacionais e internacionais regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos.
Resultados
Foram avaliados 118 idosos com idade média de 71,50 (±8,90) anos, sendo 68,6% idosos “jovens” (66,46±0,51 anos) e os demais idosos “velhos” (82,5±0,86 anos) (Tabela 1). Quanto ao sexo, 56,0% eram mulheres. Pouco mais da metade possuía companheiro e a presença do companheiro foi significativamente menor entre os idosos “velhos” (p<0.05). Quase 60,0% não possuíam educação formal. A renda dos idosos era em geral até dois salários mínimos. A grande maioria dos idosos era proveniente da zona rural, de cor de pele não branca, e residiam com outros familiares ou acompanhantes particulares além dos companheiros em casa própria (Tabela 1).

De acordo com a autoavaliação das suas condições de saúde (Tabela 2), poucos admitiram ter pouca saúde e a maioria se dividiu entre boa e regular. Nota-se que nos idosos “velhos” a incidência de doenças crônicas não transmissíveis foi maior que nos idosos “jovens” (p<0.05). Nas entrevistas, a hipertensão foi relatada como a principal doença e problemas de coluna como os que mais interferem na vida. A maioria dos idosos usava medicamentos, e mais frequentemente os idosos “velhos”. Esses medicamentos eram em geral receitados pelo médico embora os idosos fizessem uso de automedicação, especialmente analgésicos. Mais de 17,0% dos entrevistados eram fumantes e 25,0% ex-fumantes.

Com relação à prática de atividade física, menos de 25,0% reportaram fazer atividades leves como caminhadas. Quase 40,0% dos idosos relataram dificuldades para mastigar alimentos duros e outros tipos de alimentos (Tabela 2).
Pouco mais da metade relatou não apresentar dificuldade de visão, e poucos relataram ter dificuldades auditivas. A maioria dos idosos com menos de 75 anos de idade relatou não possuir nenhuma dificuldade em realizar atividades da vida diária, mas essa proporção diminuiu estatisticamente nos idosos velhos (p<0,05) (Tabela 3).

A análise de regressão logística ajustada foi modelada adicionando-se as variáveis: gênero, estado conjugal, origem, percepção da saúde, doença crônica, uso de medicamentos, uso de cigarro, uso de bebida alcoólica, dificuldade de mastigar, dificuldade de visão, dificuldade de audição e atividades de vida diária. Na Tabela 4 estão apresentados os resultados finais da análise multivariada das características associadas à faixa etária. Os fatores mais significativos no avanço de idoso “jovem” para “velho” foram o aumento da chance de apresentar doença crônica e dificuldade nas atividades da vida diária três vezes maior. Além disso, indicaram que a proporção de mulheres atingindo mais que 76 anos foi três vezes maior que a de homens, e a proporção de idosos velhos acima de 76 anos apresentaram uma chance 0,18 vezes maior de perderem seus companheiros.

Discussão
Com o aumento da expectativa de vida da população brasileira, é importante conhecer as comunidades de idosos de diferentes regiões do país, a fim de subsidiar ações para melhoria de sua qualidade de vida, em âmbito nacional e também local. Nesse sentido, o presente estudo descreve o perfil da população de idosos atendidos por uma Estratégia Saúde da Família na zona urbana do município de Pedras de Maria da Cruz, Minas Gerais, Brasil. Além disso, a pesquisa analisa os parâmetros estudados em duas faixas etárias, correspondendo a idosos “jovens” e “velhos”. Essa abordagem permitiu identificar os principais fatores e determinantes do declínio das condições de saúde ao longo da velhice.
O estudo de idosos em função das faixas etárias é importante porque, além do fato de 10,0% dos idosos brasileiros terem mais que 80 anos atualmente, problemas de saúde podem ser bastante agravados a partir dos 76 anos de idade. Identificar as condições de saúde dos idosos mais velhos possibilita intervenções direcionadas às suas demandas, contribuindo para seu bem-estar, independência e dignidade e proporcionando um envelhecimento mais saudável, no qual seja agregada qualidade de vida aos anos, e não apenas anos à vida(11). Além disso, a adoção de medidas preventivas ao envelhecimento patológico pode contribuir à redução de custos do sistema de saúde e também à diminuição dos custos totais à sociedade em geral.
A população estudada, semelhante à de outras regiões brasileiras, enfrenta desigualdade social e pobreza. Os idosos tinham, em geral, origem rural e pele mestiça característica da região, onde há alta descendência da cultura quilombola e cor de pele negra. Eles tinham ainda baixa escolaridade, o que é comum na região no norte de Minas Gerais(12), e baixa renda, proveniente de aposentadoria e/ou pensão. A renda relatada pode ser suficiente para o suprimento básico da família, mas não cobre gastos excessivos com, por exemplo, medicamentos de alto custo. Desse modo, a saúde dos idosos entrevistados dependia essencialmente dos serviços de saúde proporcionados pelo programa Estratégia de Saúde da Família do município.
Apesar das condições socioeconômicas ou de renda desfavoráveis, quase todos os idosos tinham casa própria e abrigavam outros familiares. A casa própria é resultado de patrimônio acumulado durante anos, e algumas ações do governo vem possibilitando a aquisição pela população idosa. A família pode ser considerada capaz de promover redes de sociabilidade e de solidariedade e, um arranjo familiar adequado pode associar-se à melhor qualidade de vida dos idosos, sugerindo o quão relevantes são as interações familiares, a organização e o apoio familiar(13).
Algumas das variáveis de saúde avaliadas afetaram igualmente “jovens” e “velhos” idosos. Os idosos exibiram um alto índice de doenças crônicas não transmissíveis, e é provável que o tabagismo tenha contribuído para o desenvolvimento das mesmas visto que 20,0% dos entrevistados eram fumantes e quase 25,0% ex-fumantes. Outro agravante é o fato da grande maioria não exercer atividade física. A prática de atividade física por idosos pode retardar o declínio funcional, diminuir o aparecimento de doenças crônicas, melhorar a saúde mental e promover contato social(14). Nesse sentido, ações para o combate ao tabagismo e incentivo às atividades físicas deveriam ser tomadas para promoção da saúde a nível loco-regional.
O uso regular de medicamentos por mais de 90,0% dos idosos entrevistados pode ser considerado alto. Esta prática pode estar relacionada à automedicação. A automedicação pode constituir fator de risco na medida em que a utilização de medicamentos sem a prescrição médica aumenta o número de substâncias usadas pelos idosos, levando a interações medicamentosas inadequadas, presença de efeitos adversos, além de mascarar sintomas(12). Apesar dos indícios, um estudo mais detalhado sobre essa questão seria necessário para entender os fatores associados ao alto consumo de medicamentos pela população estudada.
Os idosos não identificam problemas de visão ou audição, situação que pode ser decorrente da falta de oportunidade de fazer exames diagnósticos dessas deficiências, que são comuns nessa faixa etária(15). Por outro lado, os idosos tinham uma clara percepção de dificuldades para mastigar, revelando a falta de cuidados com a saúde bucal na juventude e provavelmente falta de prótese dentária adequada. Com o envelhecimento, os hábitos de mastigação mudam, tanto nos homens como nas mulheres. Essas alterações na capacidade mastigatória são devidas ao aparecimento frequente de cáries e doenças periodontais; às próteses totais ou parciais inadaptadas ou em péssimo estado de conservação, e à ausência de dentes. Em última instância, a dificuldade de mastigação pode interferir no estado nutricional do idoso(16).
Na identificação de fatores de queda de qualidade de vida na passagem de “jovem” para “velho” idoso, um dos principais fatores identificados foi a maior proporção de mulheres que de homens idosos. Situação esperada visto que, no ano de 2011, a expectativa média de vida das mulheres brasileiras de 80 era de 9,9 anos enquanto que a dos idosos do sexo masculino era de um ano a menos(11). Outro fator detectado foi perda do companheiro, especialmente por viuvez. O processo de luto, normal na velhice, tem impacto negativo sobre diversos aspectos da saúde, incluindo aumento do risco de transtorno mental(17), enfermidades de saúde geral e mortalidade e diminuição da capacidade funcional(13). De fato, um terceiro fator de debilitação da saúde detectado na transição do “jovem” para o “velho” idoso foi a maior incidência de doenças crônicas não transmissíveis. Ainda assim, poucos idosos consideraram-se em más condições de saúde e a maioria se dividiu entre a percepção de saúde boa ou regular, corroborando um perfil apresentado em Campinas, São Paulo(18).
O quarto fator que impactou nos idosos ao passarem para a fase de “velho” idoso foi o aumento na dependência para realização de atividades de vida diária. Essa dependência, reconhecida como um dos grandes componentes da saúde do idoso, vem emergindo como um fator chave para avaliação da saúde dessa população(19), uma vez que dimensiona a capacidade funcional do idoso. Apesar da maioria dos idosos “velhos” entrevistados relatarem que executar normalmente suas atividades, a chance de desenvolver dependência aumentou nessa faixa etária, corroborando estudos anteriores que mostram a associação entre o avanço da faixa etária e aumento da dificuldade de execução de atividades de vida diária(19). De fato, em uma análise história no país, revelou que a prevalência da incapacidade funcional em idosos permanece estável, pontuando que além do sofrimento pessoal e familiar, ela aumenta a demanda por serviços médicos e sociais, com custos correspondentes(20).
As limitações deste estudo são pertinentes ao delineamento transversal, que impedem que os resultados sejam tomados como causa e efeito, devido a não aferição da temporalidade. Além disso, o caráter particular da amostra de idosos, ou seja, do município de Pedras de Maria da Cruz, MG, que, por sua vez, limita a extrapolação dos dados observados. Apesar de tais limitações, acredita-se que o panorama desvelado é importante para ações direcionadas aos idosos na Atenção Primária à Saúde.
Conclusão
A população estudada, de idosos de baixa renda e dependentes dos serviços públicos de saúde, reflete a realidade de muitos brasileiros. No presente estudo, identificou-se que os idosos de modo geral tinham falta de atividade física, excesso de consumo de medicamentos e problemas de mastigação. Além disso, a análise das condições de saúde entre a fase de idoso “jovem” e idoso “velho” foi relacionada ao aumento da incidência de doenças crônicas e aos fatores que comprometem a capacidade funcional.
Os resultados indicam que os profissionais inseridos nas equipes de Estratégia Saúde da Família, especialmente os enfermeiros, deveriam promover ações voltadas ao atendimento integral da pessoa idosa, incluindo o planejamento de cuidados e o desenvolvimento de atividades que visem a potencializar a capacidade funcional do idoso.
Referências
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Autor notes
Reis CB e Jesus RS contribuíram para concepção do trabalho, coleta de dados, análise, interpretação dos dados, redação do artigo. Silva CSO contribuiu para redação do artigo. Pinho L contribuiu na redação e análise crítica do artigo e aprovação final da versão a ser publicada.
Autor correspondente: Lucinéia de Pinho Av. Osmane Barbosa, 937, JK, CEP: 39404-006. Montes Claros, MG, Brasil. E-mail: lucineiapinho@hotmail.com