Artigo Original

Primeiros socorros na escola: treinamento de professores e funcionários

Lucas Felix Calandrim
Universidade Estadual de Campinas, Brasil
Adriana Breves dos Santos
Universidade Estadual de Campinas, Brasil
Lais Rodrigues de Oliveira
Universidade Estadual de Campinas, Brasil
Luciana Gonçalves Massaro
Universidade Estadual de Campinas, Brasil
Cleuza Aparecida Vedovato
Universidade Estadual de Campinas, Brasil
Ana Paula Boaventura
Universidade Estadual de Campinas, Brasil

Primeiros socorros na escola: treinamento de professores e funcionários

Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, vol. 18, núm. 3, pp. 292-299, 2017

Universidade Federal do Ceará

Recepção: 15 Dezembro 2016

Aprovação: 02 Maio 2017

Objetivo: avaliar o conhecimento de professores e funcionários após um treinamento de primeiros socorros.

Métodos: trata-se de um quase xperimento do tipo pré e pós-teste, para 35 funcionários e professores de uma escola, avaliados com a utilização de instrumentos validados, quanto ao conhecimento e a habilidade em duas etapas, antes e após um curso/treinamento.

Resultados: participaram 97,1% (34) profissionais do sexo feminino, 42,8% (15) afirmaram já terem recebido algum treinamento e 71,4% (25) já presenciaram uma emergência. Verificou-se antes do treinamento uma pontuação média de 19,43 pontos referentes a habilidade e 2,91 pontos no conhecimento e após 174,57 pontos na habilidade e 9,17 no conhecimento, diferença estatisticamente significativa pelo Teste de Postos Sinalizados de Wilcoxon (p<0,001).

Conclusão: o treinamento é efetivo, com aumento significativo da porcentagem de acertos após o treinamento em primeiros socorros no ambiente escolar.

Palavras chave: Primeiros Socorros+ Emergências+ Saúde Escolar+ Educação em Saúde+ Promoção da Saúde.

Introdução

Os profissionais que atuam no ambiente escolar, sejam eles professores ou funcionários, devem receber treinamentos formais e continuados para enfrentar as situações de emergências no ambiente escolar, uma vez que as crianças e adolescentes em idade escolar são mais vulneráveis a sofrerem as situações de emergências devido a características próprias do desenvolvimento, físicas e comportamentais, incluindo vias aéreas mais estreitas, menor massa corporal e pele mais fina e mais suscetível a lesões(1-2).

As crianças e adolescentes passam hoje a maior parte do dia na escola, onde são suscetíveis de sofrer lesões acidentais diante do grande número de atividades em grupos. Recentemente, tanto a American Academy of Pediatrics quanto a American Heart Association seguem diretrizes mundiais de Emergências Cardiovasculares e Ressuscitação Cardiorrespiratória estabelecidas pelo International Liaison Committee on Resuscitation, que está sendo recomendado pela Organização Mundial de Saúde com o propósito de enfatizar a necessidade de profissionais capacitados para estabelecer planos de atendimentos sistematizados de emergências nas escolas, bem como para lidar com risco de vida e emergências médicas em crianças, uma vez que crianças e profissionais são multiplicadores dos conhecimentos e da garantia de uma assistência mais eficaz(3-6).

Assim sendo, alguns questionamentos que norteiam este trabalho referem-se ao processo ensino-aprendizagem de primeiros socorros para adultos, que engloba técnicas de predomínio psicomotor envolvendo uma série de habilidades e capacidades básicas que precisam ser desenvolvidas com o treinamento e pergunta-se: quais são estas capacidades e as habilidades necessárias para que estes indivíduos estejam aptos a instituir as manobras de primeiros socorros rapidamente e corretamente diante de uma situação e emergência? Como qualificar e capacitar adequadamente professores e funcionários para o atendimento as estas emergências?

As bases teórico-conceituais que serão abordadas envolvem o ensino, a aprendizagem e os conceitos de aprendizagem motora envolvendo as capacidades e habilidades necessárias no desempenho das manobras de primeiros socorros(6-8).

Assim sendo, com este estudo será avaliado o processo de aprendizagem das manobras de primeiros socorros, que é uma alteração na capacidade da pessoa em desempenhar uma habilidade, que deve ser inferida como uma melhoria relativamente permanente no desempenho, devido à prática ou à experiência. Nas atividades presentes neste curso de primeiros socorros há o predomínio de práticas para aplicação de conhecimentos adquiridos e habilitação das manobras(6-8).

As técnicas de primeiros socorros envolvem manobras complexas com predomínio do domínio motor, logo, para melhor compreender o processo ensino aprendizagem que envolvem essas manobras é necessário entender o desenvolvimento destas, tanto na área cognitiva quanto na motora(7-8).

Mudanças no comportamento motor significam aprimorar competências para solucionar problemas que envolvam respostas próximas aos padrões de movimentos praticados. O momento da prática é um momento de aprendizagem, pois reforça as habilidades adquiridas sendo possível aplicá-las em novas situações(7-8).

Diante do exposto, a realização deste estudo justifica-se pela importância da ampla capacitação de todos os profissionais que atuam no ambiente escolar, quanto à abordagem das noções básicas de primeiros socorros assim como a implementação de planos de atendimentos de emergências nestes ambientes, sendo o objetivo deste estudo avaliar o conhecimento de professores e funcionários acerca de um treinamento de primeiros socorros.

Métodos

Trata-se de quase experimento do tipo pré e pós-teste realizado em uma escola do interior do Estado de São Paulo, Brasil que trabalha com educação infantil, ensino fundamental e médio, com aproximadamente 600 alunos matriculados e cerca de 40 funcionários e professores.

A amostra foram 35 profissionais, sendo seis funcionários e 29 professores da escola que concordaram em participar do estudo e puderam comparecer nas etapas da coleta de dados. Estes foram reunidos em grupos previamente agendados e participaram do curso sobre primeiros socorros ministrado pelos pesquisadores.

O curso teve duração aproximada de duas horas, no qual foram apresentados os seguintes conteúdos teóricos e práticos: Reconhecimento da Situação de Emergência, manobras básicas de ressuscitação cardiopulmonar sendo: avaliar nível de consciência, solicitar ajuda acionando o serviço médico de emergência (192/193), fazer compressões torácicas, utilização do desfibrilador externo automático; reconhecimento da vítima engasgada, aplicar manobras de desengasgo em adultos e crianças, bem como condutas frente às situações como: hemorragia externa, convulsão, desmaio, sangramento nasal e avulsão dental; e também em quais situações devem acionar o resgate.

A estratégia de ensino utilizada foi a abordagem dos aspectos teóricos com demonstração prática imediata de todas as manobras em manequins simuladores (bonecos adultos e pediátricos para ressuscitação cardiopulmonar e desfibrilador externo automático para treinamento, todos participantes realizaram o treinamento prático das manobras até a execução correta das mesmas.

Para coleta de dados foram utilizados dois instrumentos, um para avaliação da habilidade (prática) e outro para avaliação do conhecimento (teórico), foram adaptados pela pesquisadora, segundo as diretrizes mundiais de Emergências Cardiovasculares e Ressuscitação Cardiorrespiratória elaborado pelo International Liaison Committe on Resuscitation 2015-2020 e de outros estudos semelhantes(6-7,9-11).

Para avaliação da habilidade utilizou-se um check list com 19 itens, sendo uma pontuação atribuída a cada item com escore total máximo a ser obtido de 180 pontos.

Para avaliação do conhecimento foi utilizado um instrumento com 10 questões objetivas e cada questão avaliou um conteúdo específico em primeiros socorros com pontuação total a ser obtida de 10 pontos.

Os dados foram coletados em duas etapas. Na primeira etapa aplicou-se ambos instrumentos de coleta dos dados para fazermos a avaliação do conhecimento e da habilidade inicial dos participantes. No mesmo dia foi ministrado um curso teórico-prático em manequins simuladores e cenários simulados de atendimentos de emergências.

Na segunda etapa, imediatamente após o curso/treinamento, aplicou-se novamente ambos instrumentos de coleta dos dados para a avaliação do conhecimento e da habilidade final dos participantes.

Os dados coletados foram inseridos em uma planilha eletrônica (Microsoft Excel®) e analisados estatisticamente. Para as comparações entre os dois momentos de avaliação, em cada um dos grupos, com relação aos escores foi aplicado o teste de postos assinalados de Wilcoxon. Este teste é aplicado quando o objetivo é comparar duas amostras dependentes(12).

Uma vez que foi realizada a comparações entre os scores de antes e depois, o nível de significância assumido foi de 5%. Para a realização das análises foram utilizados os softwares estatísticos Statistical Analysis Software versão 9.4 e Statistical Package for the Social Sciences versão 22.

O estudo respeitou as exigências formais contidas nas normas nacionais e internacionais regulamentadores de pesquisas envolvendo seres humanos.

Resultados

Participaram profissionais com idade entre 17 e 49 anos, 97,1% (34) eram do sexo feminino, 42,8% (15) afirmaram já terem recebido algum treinamento anterior e 71,4% (25) afirmaram já terem presenciado alguma situação de emergência.

Verificou-se antes do treinamento uma pontuação média de 19,43 pontos referentes a habilidade e uma média de 2,91 pontos referentes à conhecimento. Após o treinamento a média na habilidade foi de 174,57 pontos e no conhecimento 9,17 pontos.

Em todos os dados comparados antes e depois houve diferença estatisticamente significativa (p<0,001).

Para melhor apresentação dos resultados a avaliação dos conteúdos foi dividida em três grupos: 1- Identificação e chamar ajuda; 2- Manobra ressuscitação cardiopulmonar; 3- Uso do desfibrilador externo automático apresentados nas tabelas que seguem no texto.

No conteúdo 1-“Identificação e chamar ajuda” os itens e questões estão apresentados na tabela 1, sendo possível observar que a porcentagem média de acertos destas habilidades foi de 20,0% antes do treinamento e de 94,3% após.

Tabela 1
Distribuição de itens corretos e incorretos na avaliação das habilidades e conhecimentos do Conteúdo 1 - Identificação e Chamar Ajuda
Distribuição de itens corretos e incorretos na avaliação das habilidades e conhecimentos do Conteúdo 1 - Identificação e Chamar Ajuda

Destacaram-se os itens um e dois que correspondem à “Estimular a vítima tocando nos ombros levemente” e “Chamar em voz alta ‘Você está bem? ”, respectivamente, que obtiveram pontuação de 100,0% após o treinamento. Os itens três e quatro correspondem a “Pedir ajuda, ligar para o 192/193” e “Pedir o Desfibrilador Externo Automático”, com pontuação de 88,6% após o treinamento (p<0,001).

A Avaliação do Conhecimento (teórica) obteve uma média de acertos estatisticamente significativa de 37,9% antes do treinamento e 91,4% depois do treinamento (p<0,001).

A Tabela 2 refere-se aos conteúdos sobre a realização da manobra de ressuscitação cardiopulmonar, com ênfase nas compressões torácicas, nas quais a média de acertos na habilidade foi de 16,4% antes do treinamento dos profissionais e de 100,0% em todos os itens avaliados após o curso. Nos conhecimentos, a média dos acertos antes foi de 20,0% e após o treinamento foi de 89,5% (p<0,001).

Tabela 2
Distribuição de itens corretos e incorretos na avaliação das habilidades e conhecimentos do Conteúdo 2 – Manobra de ressuscitação cardiopulmonar
Distribuição de itens corretos e incorretos na avaliação das habilidades e conhecimentos do Conteúdo 2 – Manobra de ressuscitação cardiopulmonar

Destacam-se os itens seis e oito, que correspondem respectivamente a “Ajoelhar-se próximo ao ombro da vítima mantendo as pernas afastadas” e “Posicionar as mãos sobrepostas e entrelaçadas para iniciar compressões torácicas”, por obterem 100,0% de erro na avaliação antes do treinamento, e 100,0% de acertos após.

Os itens cinco e sete são “Despir o tórax da vítima” e “Localizar o ponto de compressões no centro do tórax entre os mamilos” respectivamente, apresentaram a maior porcentagem de acertos (34,3% e 42,9%) na avaliação das habilidades antes do treinamento.

Em relação ao conhecimento teórico após o treinamento, houve aumento na porcentagem de acertos em todas as questões que avaliaram as manobras de ressuscitação cardiopulmonar. Na Tabela 3, estão descritos os itens avaliados para a utilização do desfibrilador externo automático e verificou-se que antes do treinamento houve 100,0% de erro na avaliação destas habilidades, que melhoraram para 95,5% de acertos após o treinamento.

Tabela 3
Distribuição de itens corretos e incorretos na avaliação das habilidades e conhecimentos do Conteúdo 3 - Uso do desfibrilador externo automático
Distribuição de itens corretos e incorretos na avaliação das habilidades e conhecimentos do Conteúdo 3 - Uso do desfibrilador externo automático

Nos conhecimentos teóricos destes conteúdos, houve 25,0% de acertos antes do treinamento, elevando-se para 94,3% após.

Discussão

As limitações deste estudo, referem-se a disponibilidade de tempo e local no ano letivo escolar para que os professores e funcionários possam participar anualmente de cursos formais e treinamentos práticos específicos em primeiros socorros no próprio ambiente escolar, assim sendo recomenda-se que estas atividades sejam anualmente programadas no calendário escolar e estejam integrados aos conteúdos pedagógicos trabalhados nestas escolas.

As capacitações em emergências no ambiente escolar propiciam que as medidas em primeiros socorros sejam instituídas o mais precocemente possível minimizando as complicações e possíveis sequelas as vítimas, tornando também estes ambientes mais seguros.

Sendo um estudo do tipo antes e depois deve-se considerar que a ocorrência de uma pontuação mais significativa na primeira etapa do conhecimento que os profissionais apresentaram, deve-se ao fato deles trazerem consigo alguns conhecimentos construídos do senso comum, adquiridos através da interação com o meio, onde o sujeito incorpora a experiências na interpretação aproximando-se melhor da realidade(7-8).

Os resultados deste estudo, apontaram que houve melhora significativa imediatamente após o curso/treinamento, isso deve-se ao fato que há a capacidade de aquisição de conhecimentos teóricos e práticos, associada a novas informações e sua aplicabilidade em situações potenciais que podem ser vivenciadas no ambiente escolar(2,6-7).

Estes treinamentos devem ser permanentes, onde os conteúdos devem ser apresentados visualmente com demonstrações práticas, simulação de atendimentos e construção de cenários próximos das situações reais onde os sujeitos participam ativamente, e os objetivos psicomotores da aprendizagem são direcionados para aquisição de habilidades nestes treinamentos, de forma que os níveis de conhecimento dos sujeitos não sejam avaliados apenas em termos cognitivos, mas também, nos níveis de habilidades em primeiros socorros(1-2,6-7).

Na amostra obtida neste estudo, os profissionais eram jovens e 71,4% (25) afirmaram já terem presenciado alguma situação de emergência, fato que também foi verificado em estudo que avaliou o conhecimento de 284 professores de educação física em primeiros socorros, sendo 57,7% do sexo masculino, com média de idade de 37,6 ± 7,1 anos, resultou que 19,0% dos professores entrevistados apresentam um bom nível de conhecimentos em situações de emergência e 50,5% apresentaram desempenho insuficiente para agir em situações de emergência, destacando que estes profissionais no ambiente escolar precisam ter treinamentos específicos e contínuos com profissionais de saúde para serem habilitados em emergências nas escolas(13).

As circunstâncias que requerem atenção médica são comuns nas escolas. Os professores são muitas vezes os primeiros indivíduos a presenciar emergências médicas com crianças no ambiente escolar e este estudo que visou determinar a conscientização, atitudes e práticas de professores em primeiros socorros, avaliou 146 profissionais em nove escolas na Índia, usando um questionário autoadministrado apontou que apenas 69 (47,0%) dos professores já haviam recebido treinamento de primeiros socorros com conhecimentos insuficientes, somente oito conhecem os procedimentos corretos e 96 (66,0%) estavam dispostos a administrar primeiros socorros se recebessem a formação necessária(14).

Em estudo com 110 professores pré-escolares a pontuação média dos conhecimentos foi de 11,9 ± 2,9, para 20 pontos, e não apresentaram diferença significativa em termos de idade, período de trabalho, treinamento prévio e vivência de uma situação que necessitava de primeiros socorros (p>0,05), identificando que os professores não tinham o conhecimento suficiente, tal fato foi verificado também neste estudo onde o desempenho destes profissionais antes do curso teórico-prático também foi insuficiente(1).

Em estudo realizado com aplicação de um questionário para avaliar o conhecimento teórico e um cenário simulado para avaliar as habilidades práticas em primeiros socorros, participaram 30 professores do ensino fundamental, resultando que 60,0% deles apresentaram conhecimentos inadequados e na prática todos ignoram o manejo das vias aéreas, 90,0% não conseguiram colocar na posição de recuperação e 60,0% não forneceram informações claras para a chamada de emergência, verificando nestes profissionais também conhecimentos e habilidades insuficientes, havendo necessidade de oferecimento de cursos permanentes(15).

O desempenho dos profissionais deste estudo ficou acima de 90,0% imediatamente após o curso teórico-prático, sendo verificado em estudo com 1067 professores que receberam formação em primeiros socorros, uma média de 21 respostas corretas para 37 perguntas, enquanto no período pós-teste, a pontuação média aumentou para 32,2 (p<0,001) e 82,8% dos participantes obteve nota de aprovação maior que de 80,0% após o curso(16).

Profissionais da saúde capacitados tem a responsabilidade com o processo de ensino-aprendizagem de pessoas leigas no atendimento emergências, pois há o envolvimento de uma complexidade de ações, que objetiva o desenvolvimento do aprendiz, tanto na área cognitiva quanto psicomotora e afetiva, deixando claro a necessidade de estabelecer nessas instituições um programa de treinamento sobre primeiros socorros para leigos que ofereça treinamentos periódicos(3-7).

Conclusão

Conclui-se que o treinamento é efetivo, com aumento significativo da porcentagem de acertos após a realização do curso, com desempenho dos profissionais acima de 90,0% nas avaliações da habilidade e dos conhecimentos em primeiros socorros no ambiente escolar.

Agradecimentos

Ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica da Universidade Estadual de Campinas, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, e a todos os participantes deste estudo.

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Autor notes

Colaborações

Calandrim LF, Santos AB e Oliveira LR contribuíram na concepção, coleta, organização e interpretação dos dados. Massaro LG contribuiu na redação e análise crítica relevante do conteúdo. Vedovato CA e Boaventura AP contribuíram na redação do artigo e aprovação final da versão a ser publicada.

Autor correspondente: Ana Paula Boaventura. Avenida José Puccinelli 10, Rua 6, casa 92. Cascata - CEP: 13146-000. Paulínia, SP, Brasil. E-mail: apboa@unicamp.br

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