O segundo número da edição desse ano da BASE – Revista de Administração e Contabilidade da Unisinos trata de questões emergentes nas áreas da administração e contabilidade: satisfação no trabalho, governança, gestão do risco e geração de valor compartilhado.
O primeiro artigo, de Bizarria, Barbosa, Moreira e Rebelo Neto, analisa a relação da satisfação no trabalho e da motivação nas sugestões criativas. Para isso foi analisada uma amostra com 140 trabalhadores do setor operacional de uma fazenda produtora de algodão situada no interior do Estado do Piauí. O estudo sugere que para a Satisfação no trabalho a influência da motivação independe do grau de autodeterminação do indivíduo.
Os autores Abbud e Tonelli aborda o tema da governança colaborativa aplicada à gestão estratégica de parques tecnológicos. Foram realizadas entrevistas, análise documental e aplicado questionários. O artigo mostra que a Governança Colaborativa surge como uma possibilidade viável e útil para gerir e estimular uma relação positiva de confiança entre múltiplos atores interdependentes que participam de um processo de decisão formal e que trabalham pelo consenso em decisões deliberativas inclusivas orientadas por objetivos em comum.
O terceiro artigo dessa edição de Souza Filho, Martins e Macedo continua no tema Governança. O artigo analisou o formato dos relacionamentos interorganizacionais como influenciado pelo uso de mecanismos de governança através da aplicação da Qualitative Comparative Analysis of Fuzzy Sets. O estudo permitiu concluir que a compreensão das relações entre as características do arranjo institucional e os mecanismos de governança possibilita a análise dos aspectos que estruturam e definem decisões coletivas, os papeis e funções dos atores envolvidos e as relações que são estabelecidas nos arranjos cooperativos.
Luqueze, Ribeiro e Quaglio analisaram a relação entre estratégia com derivativos e nível de risco das empresas brasileiras de capital aberto. Foi identificada uma associação entre as estratégias de risco e derivativo, o que pode ser explicado pelas estratégias de moeda estrangeira e taxas de juros nos diversos instrumentos financeiros.
Por fim, no último artigo desta edição, Diógenes e Forte buscaram elaborar uma ferramenta que possibilite o acompanhamento da CSV na indústria da construção civil. O modelo proposto foi avaliado por meio de um questionário estruturado por dezoito empresários do setor e identificaram que a dimensão negócios é mais importante do que as dimensões ambiental e social.
Desejamos a todos uma ótima leitura!