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EDITORIAL

EDITORIAL
Passagens. Revista Internacional de História Política e Cultura Jurídica, vol. 14, núm. 2, pp. 145-146, 2022
Universidade Federal Fluminense
Editado por: Gisálio Cerqueira Filho
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Editorial

EDITORIAL

Passagens. Revista Internacional de História Política e Cultura Jurídica, vol. 14, núm. 2, pp. 145-146, 2022
Universidade Federal Fluminense

Neste tempo que vivemos, acordamos com sol e céu azul na cidade do Rio de Janeiro. Todavia, o calor fica um pouco amainado. Eu gostava de compartilhar com meu sogro a beleza dos meses de abril e maio. Como então podemos hoje viver em tempos sombrios?

O trabalho acadêmico editorial nos convoca. O novo número de Passagens. Revista Internacional de História Política e Cultura Jurídica(v.14, n.2, ano 2022) pede licença, quando as eleições gerais se aproximam no Brasil e nós teimamos em sonhar. Antes, viveremos as festas juninas em quase todo o Brasil e quando prestarmos atenção chegou a eleição para presidente da República.

A denominação Passagens para um periódico científico nos cativou no ano de 2008, em Milão. Vivemos intensamente o Lago de Como, estivemos no Congresso do Research Committee on Sociology of Law (RCSL-ISA), visitamos a capela Madonna del Ghisallo, uma pequena igreja da Itália situada em Magreglio na província de Como, na região de Lombardia e apresentamos um programa a médio prazo, com ênfase na política & Cultura, especialmente jurídica. Pois que vemos hoje no Brasil um momento tanto político quanto cultural de arrasar; no âmbito das disputas jurídicas nem se fala... Mas aqui estamos e temos a perspectiva da esperança

“Ver os familiares juntos e morrer em liberdade” davam algum conforto quando Sigmund Freud estava prestes a deixar Viena, trocando-a por Londres. Isto está anotado em carta para o filho Ernst e datado de 12 de maio de 1938.1

Curiosamente este número dá um exemplo notável da resiliência presente num país tão grande quanto o Brasil, respeitados democraticamente os temas variados, a origem dos autores, as universidades onde trabalham, sem esquecer a presença internacional que nos vem da Índia (Gujarat, Delhi, Telangana and Kerala). E também a “História Política, que surge com força na “Narrativa e legitimidade na Restauração de Portugal: Primeiras ações no âmbito da literatura justificativa (1641-1644)”.

A cultura jurídica mostra o seu perfil tanto na presença da Criminologia Crítica quanto nos estudos sobre criança e adolescente e mais ainda no que concerne ao acesso à justiça em geral e aos direitos.

Evidentemente não poderiam faltar ecos à conjuntura política eleitoral seja nacional, seja estadual, seja ao Senado Federal e à Câmara dos Deputados.

Na secção LITURATERRA, descobrem-se as questões propriamente eleitorais no contexto de possíveis análises de conjuntura.

Retomamos então a carta de Sigmund Freud. Oxalá a irresponsabilidade que marcou longo período de pandemia no Brasil, tenha aproximado por acaso muitos familiares e amigos entre si, até então distantes uns dos outros. Todavia, a atualização das estatísticas de óbito por coronavírus covid-19 alcançou o número de 677 de casos no Brasil. Que a solidariedade tenha sido um ganho positivo neste longo período de quarentenas, discussões sobre vacinas, medos, interrogações, hospitais lotados e mortes, muitas mortes. Oxalá, como Freud, possamos dizer que algum conforto foi alcançado na perspectiva dos vivos de ver os familiares mais juntos e também, não desprezemos, esta pérola de “poder morrer em liberdade”. Porque ela assinala uma visão de esperança no voto livre, livre de qualquer cabresto e que seja restaurado o Brasil que desejamos, queremos construir e fazemos por merecer através do voto.

O momento é de reflexão e reconstrução do Brasil. Pedimos atenção para os resumos, publicados em vários idiomas, como sempre. Desta vez, com destaque para Dr, Antonio José Alves Júnior, Professor Titular do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e Coordenador do Grupo de Pesquisa Economia e Conjuntura do Sistema Financeiro - ECSIFIN. Bem como para Gizlene Neder, Professora Titular de História na UFF, pesquisadora sênior, coordenadora do Laboratório Cidade e Poder (PGHH-UFF; bolsista do CNPq. e “Cientista do Nosso Estado” (FAPERJ).

Bem haja!

Gisálio Cerqueira Filho (Editor)

Material suplementario
Notas
Notas
1 FREUD, Sigmund. Cartas aos filhos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2021. p. 406.
Notas de autor
* Professor Titular de Teoria Política da Universidade Federal Fluminense. Editor de Passagens. Revista Internacional de História Política e Cultura Jurídica.
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