REDES DE APOIO SOCIAL E DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO ATIVO
REDES DE APOIO SOCIAL E DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO ATIVO
International Journal of Developmental and Educational Psychology, vol. 1, núm. 1, pp. 293-303, 2016
Asociación Nacional de Psicología Evolutiva y Educativa de la Infancia, Adolescencia y Mayores
Recepção: 25 Janeiro 2016
Aprovação: 15 Fevereiro 2016
Resumo: O risco de vulnerabilidade e isolamento social associado aos idosos, levou a Organização Mundial de Saúde a reconhecer o apoio social, onde se inclui as redes de apoio social e o suporte social, como um importante fator na prevenção do isolamento social e como uma medida necessária para a promoção da saúde e do envelhecimento ativo (WHO, 2002). Com base no conceito de Envelhecimento Ativo, procurou-se caracterizar a rede de apoio social e de suporte social das pes- soas idosas do distrito de Castelo Branco. Métodos: foram entrevistadas 306 pessoas idosas residentes na comunidade, tendo sido utilizada a Escala de Rede de Apoio Social (Lubben, 1998), com três subescalas: família, amigos e confidentes, para avaliar a integração e a rede social. Resultados: O relacionamento social, sobretudo no âmbito familiar, confirma a importância das redes sociais de suporte (Bowling, 1991) para o envelhecimento ativo, bem-sucedido, funcionando igualmente como um fator determinante para a maior ou menor capacidade de adaptação aos desafios do envelhecimento. os indivíduos que apresentam redes familiares e redes de amigos de maiores dimensões são os que pertencem ao grupo etário mais baixo (65-74), ao género masculino, são casados e têm mais anos de escolaridade. Conclusão: Ao analisar a rede de suporte social verifica-se que a rede familiar se associa à idade, género e estado civil enquanto a rede de amigos e de confidentes é maior nos homens. Ter maior escolaridade também está associado à rede de amigos, a qual tem uma maior dimensão nos indivíduos mais novos.
Palavras-chave: envelhecimento ativo, qualidade de vida, rede de apoio social, idosos.
INTRODUÇÃO
Quando falamos de rede social e de suporte social estamos a referir-nos, no primeiro caso, à estrutura, à trama da integração social, e, no segundo caso, ao funcionamento, isto é, ao apoio emocional e ao suporte instrumental (Lubben, 2006). A rede social e o suporte social são importantes recursos, cuja pertinência vai aumentando no decurso do envelhecimento. Schlossberg (1981) identifica como fundamentais para uma adaptação com êxito ao envelhecimento os sistemas de suporte e de relação interpessoal de cada pessoa, analisados a três níveis: relações íntimas, família e relações de amizade.
Paúl considera que “a existência de redes de apoio informal é um dado essencial para assegurar a autonomia, uma autoavaliação positiva, uma maior saúde mental e satisfação de vida” (Paúl, 2005, p.37), o que diz bem do papel decisivo das relações sociais para a qualidade de vida individual. Manciaux (2003, in Fonseca, 2011) afirma que entre os vários caminhos possíveis da resiliência se encontram o reforço das ligações familiares e o aumento da vida relacional e associativa. Existe uma linha conceptual defendida, entre outros, por Eckenrode, que sugere que o apoio social (redes de apoio) atua simultaneamente como variável atenuante e preventiva do stress, minorando assim as consequências negativas de acontecimentos de vida stressantes (Fonseca, 2011). Spar & La Rue (2005) defendem que os idosos, apesar de possuírem redes sociais pequenas, são muito ativos no interior dessas redes, mantendo contactos frequentes com os elementos da rede.
Já os fatores de risco de natureza social, apesar de não serem exclusivos dos idosos, podem por vezes ser mais comuns na idade avançada (Gonçalves, 2014). Aspetos quantitativos da rede social, como por exemplo a frequência de contactos sociais e o número de pessoas disponíveis para providenciar suporte quando necessário, estão associados ao desenvolvimento de depressão e suicídio em idosos. De facto, entre as causas mais frequentes de suicídio nos idosos em Portugal destacam-se a institucionalização, a viuvez, doenças psiquiátricas (depressão e alcoolismo) e precisa- mente o baixo suporte social. Só assim se compreende que o suicídio seja atualmente uma realidade em crescimento nos mais velhos, estimandose que possa corresponder a ¼ do total de suicídios do país. Inversamente, a participação em práticas religiosas, dado aumentar a oportunidade de interação social, funciona como um fator protetor.
De uma forma geral, o processo de envelhecimento comporta em si mesmo riscos de aumento da vulnerabilidade e doença, agravados em circunstâncias em que o contexto social é pobre e a rede de apoio social é fraca ou inexistente. Os sistemas ou redes de suporte social e de apoio emocional devem ser vistos como recursos que permitem lidar de forma bem-sucedida com os acontecimentos de vida suscetíveis de provocar stress e com as perturbações a eles associadas, explicando assim porque é que muitas pessoas, enfrentando acontecimentos de vida potencialmente causadores de muito stress, não sofrem consequências adversas ao nível da saúde e do bem-estar psicológico.
A idade avançada, as limitações funcionais, a inexistência de filhos, a perda ou dificuldade de acesso a familiares mais chegados e a amigos, bem como a doença, são fatores de risco para o isolamento. Quando essa rede não funciona adequadamente ou não existe, o isolamento e a depressão podem sobrevir (Paúl, Ayis & Ebrahim, 2006). Os problemas de saúde, quando comportam implicações funcionais, restringem as interações com o mundo exterior, concretamente na relação com os amigos e na ocupação em atividades de lazer (Kunzmann, Little & Smith, 2000). Verificase haver diferenças na rede de suporte, conforme o género. As mulheres desempenham mais papéis de prestadores de cuidados (Sousa; Figueiredo & Cerqueira, 2006) e, por isso, permanecem mais tempo ligadas a outros. Já os homens criaram uma rede de relações mais acentuada no local de trabalho, pelo que a reforma fálos perder alguns ou mesmo a totalidade desses contactos (Fonseca, 2011); muitos são então levados a desempenhar papéis de cuidadores dos netos e de apoiantes dos filhos adultos.
Ao longo da vida, o indivíduo constrói a sua rede social, sendo que a sua extensão vai depender de fatores sociodemográficos, fatores culturais e fatores da personalidade. Com o avanço daidade, as alterações na rede social surgem na sequência de transformações do campo relacional ou como resposta às necessidades do indivíduo. Vários estudos (Antonucci & Akiyama, 1987; Bowling, 1994; Stoller & Pugliesi, 1988) sobre as mudanças na rede social demonstraram que, com o avançar da idade, ocorre um decréscimo no tamanho da rede, devido à perda de familiares e amigos. O aparecimento de incapacidade torna, por sua vez, necessária a inclusão de familiares mais distantes (suporte social informal) na rede do indivíduo, ou seja, surge a necessidade da ativação de fontes de ajuda em períodos de necessidade.
Em relação à modificação das redes sociais na velhice, Wenger (1987) realizou um estudo com uma amostra com mais de sessenta e cinco anos ao longo de quatro anos, em que verificou que 30% não tiveram alterações, 47% aumentaram e 23% diminuíram (as mulheres solteiras e viúvas tinham maior probabilidade de ter redução no tamanho da rede). Bowling et al. (1993) realizaram o mesmo estudo junto de uma amostra com mais de oitenta e cinco anos, ao longo de três anos, e o resultado foi o seguinte: 42% sem alterações, 16% aumentaram, 42% diminuíram. Destes dois estudos concluise, essencialmente, que a rede social tem uma redução visível com o avançar da idade. Numa investigação sobre a dinâmica das redes sociais na velhice, Bowling (1994) concluiu que, em relação à extensão da rede, as mulheres a partir dos cinquenta e cinco anos tinham uma rede maior do que os homens; como já referimos, o tipo de relações dos homens é mais relacionada com o trabalho, enquanto as mulheres baseiam-se preferencialmente na família e amigos.
A rede social do idoso pode ser constituída por familiares (cônjuge, família alargada), amigos (amigos, confidentes), vizinhos e redes formais de ajuda (serviços de apoio social, grupos de ajuda mútua, telefone, internet). No que diz respeito ao casamento, está provado que este tem um efeito protetor, estando a viuvez associada a mais altas taxas de mortalidade em ambos os sexos. A grande importância dos familiares, amigos e confidentes resulta evidente a todos os níveis, enquanto as redes formais dão uma ajuda principalmente de tipo instrumental. A utilização destes serviços é vista, no entanto, como de último recurso. A investigação sugere, assim, que os idosos terão as suas necessidades instrumentais satisfeitas se as redes forem dominadas por familiares, embora exprimam maior satisfação com a vida se os amigos predominarem; a quantidade de contactos não significa bemestar; a relação com um confidente é mais importante do que a quantidade de interações com família e amigos para a satisfação com a vida; já a perceção de mau suporte social pode- rá levar ao desenvolvimento de sintomas neuróticos.
OBJETIVO
O estudo teve por objetivo caracterizar a rede de apoio social e de suporte social das pessoas idosas do distrito de Castelo Branco.
MÉTODOS
Realizouse um estudo descritivo, analítico e transversal, como uma amostra de 306 pessoas idosas, com idade igual ou superior a 65 anos, residentes na comunidade. Os elementos da amostra foram selecionados de forma não probabilística, por conveniência e em rede, de entre os residentes no distrito de Castelo Branco - Portugal.
A colheita de dados foi realizada da utilização da Escala de Rede de Apoio Social (Lubben, 1998), com três subescalas: família, amigos e confidentes, para avaliar a integração e a rede social. Os dados foram tratados através da utilização do software estatístico SPSS, versão 22.0., tendo sido considerado um nível de significância de 5%. Foram utilizadas medidas de tendência central (média), medidas de dispersão (desvio-padrão) e ainda valores máximos e mínimos. Recorreu-se ainda à estatística não paramétrica para a comparação da tendência central (teste de Mann-Whitney e teste de Kruskal-Wallis).
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
A amostra é constituída por 306 pessoas idosas. A maior parte dos elementos é casado ou vive em união de facto (58,7%), tem uma filha (50,6%) ou um filho (45,5%), tem netos (89,7%), possui menos de 9 anos de escolaridade (87,9%) e vive na aldeia (67,0%) com o cônjuge (58,0%). O agregado familiar é composto, na maior parte dos casos, pelo casal de idosos (53,8%) e por duas pessoas (60,9%).
RESULTADOS
Foi utilizada a escala de rede de apoio social, ERAS (Lubben, 1998) que, como o nome indica, avalia a rede de apoio social. Está organizada em 5 dimensões: uma relativa à rede familiar (3 itens medidos numa escala de likert de 6 pontos), outra à rede de amigos (3 itens medidos numa escala de likert de 6 pontos), outra relativa às relações de confiança (2 itens medidos numa escala de likert de 6 pontos), e ainda uma sobre ajuda aos outros (um item medido em escala dicotómica com opções “sim” e “não” e outro numa escala de tipo Likert de 5 pontos) e outra sobre com quem vive (1 item com 4 opções de resposta).
A Tabela contém a estatística descritiva básica relativa ao somatório das pontuações obtidas para cada dimensão.
Grupo etário
Encontraramse diferenças estatisticamente significativas para as pontuações obtidas nas subescalas “Rede Familiar” (p=0,038) e “Com quem Vive” (p<0,001) em função do grupo etário. Observa-se que são os indivíduos mais novos que apresentam uma rede familiar e uma rede de amigos de maior dimensão, sendo também neste grupo que se verifica uma menor percentagem de indivíduos a viverem sozinhos. Verificase ainda que a percentagem de indivíduos a viverem sozi- nhos aumenta com a idade (Tabela 2).
Género
Verificase que os homens têm uma rede familiar e uma rede de amigos, respetivamente, de maiores dimensões, assim como um maior número de confidentes, o que corresponde a melhor integração e menor isolamento social. Encontraramse diferenças estatisticamente significativas para a pontuação obtida na subescala “Com quem Vive” em função do género (p<0,001), obser- vandose que há uma maior percentagem de mulheres a viverem sozinhas (Tabela 3).
Estado civil
Verificase que os indivíduos casados têm uma maior rede familiar (p=0,023). Também se encontraram diferenças estatisticamente significativas para a pontuação obtida na subescala “Com quem Vive” em função do estado civil (p<0,001), observando-se que os casados apresentam menor isolamento social. Os indivíduos viúvos são os que, maioritariamente, vivem sozinhos (Tabela 4).
Escolaridade
Verificase que os indivíduos com mais anos de escolaridade são os que têm uma rede de amigos de maiores dimensões (p=0,015) (Tabela 5).
Local de Residência
Não se observaram diferenças estatisticamente significativas em função do local de residência dos indivíduos (Tabela 6).
Rendimento mensal
Encontraramse diferenças estatisticamente significativas para a pontuação obtida na subescala “Com quem Vive” em função do rendimento mensal (p=0,040). É no grupo dos indivíduos com rendimentos mais baixos que se encontram, maioritariamente, os indivíduos que vivem sozinhos (Tabela 7).
Funcionalidade
Calculouse o coeficiente de correlação linear de Pearson com o objetivo de avaliar o grau de correlação entre as pontuações obtidas na escala de rede de apoio social e as pontuações obtida na funcionalidade (escala completa) e dimensões - Mobilidade, Autonomia Instrumental e Autonomia Física (Tabela 8). Constatase a existência de uma correlação positiva e estatisticamente significati- va entre a “Funcionalidade” e “Com quem vive”, embora de fraca magnitude.
Os indivíduos com maior grau de dependência na autonomia instrumental apresentam uma rede familiar de menores dimensões e uma melhor rede de confidentes. Apesar de estatisticamente sig- nificativas, estas correlações são fracas.
CONCLUSÕES
Verificase que um quarto dos indivíduos vive só, situação que aumenta com a idade, grande parte são aposentados e não realizam qualquer trabalho voluntário. Estes dados estão de acordo com os obtidos por Reis (2011) no estudo realizado na Região Autónoma da Madeira.
A componente relações familiares inclui “rede familiar”, “número de familiares”, “proximidade dos familiares”.
Apesar de a família ainda continuar a ser a estrutura que assegura, de forma mais assídua, o cuidado dos mais idosos, as rápidas transformações do mundo, assim como as modificações verificadas nas próprias estruturas familiares, vieram alterar o papel da família também nesse âmbito. Apesar da maior parte (58%) viver com o cônjuge, é de salientar a elevada percentagem (29,3%) de idosos que vivem sozinhos.
Verificase também que a percentagem de indivíduos que vivem sozinhos aumenta com a idade, é maior entre as mulheres, nos indivíduos viúvos e com mais baixo rendimento.
De acordo com Pimentel (2005) a mobilidade geográfica das novas gerações, os recursos económicos dos agregados familiares, o papel ativo da mulher no mundo laboral, de que resulta menor disponibilidade para a tradicional função de cuidadora, associados ao aumento das famílias unipes- soais, à maior autonomização dos jovens (em 2011, 5,4% dos indivíduos entre os 18 e os 34 anos constituem famílias unipessoais, verificando-se uma aumento em todas as regiões do país em relação a 2001 - INE, 2012), ao crescimento da monoparentalidade feminina (entre 2001 e 2011 houve um aumento de 12% deste tipo de núcleos familiares, com 48% a corresponderem a situações de mães com filhos dependentes - INE, 2012), à reconstituição dos núcleos conjugais com um aumen- to da conjugalidade informal (de 2,7% em 2001 para 6,6% em 2011 – INE, 2012) são condiciona- lismos que vieram alterar as relações intergeracionais e a função de apoio e atendimento da família aos idosos.
A componente relações com amigos integra a existência de “amigos íntimos” e “número de amigos”. A relação com os amigos é fundamental para reduzir o sentimento de solidão no idoso. Através da companhia, do suporte emocional e moral, os amigos contribuem para a melhoria da satisfação com a vida, podendo o efeito das redes de amigos ser potencialmente mais positivo do que a rede familiar, uma vez que se trata de uma escolha voluntária, enquanto a rede familiar é involuntária e baseada no sentido da obrigação (Litwak, 1981, in Paúl, 2005).
De acordo com Oliveira (2008) as relações e suporte social decrescem com a idade, mas as amizades mais próximas mantêmse, havendo maior seletividade. Uma relação harmoniosa com outros indivíduos, com quem se partilhem vários interesses, substitui muitas vezes com vantagens, as relações de dependência pais-filhos” (Meier-Ruge, 1988, in Fernandes, 2000).
Apesar da extensão da rede de amigos diminuir progressivamente com a idade, poderá ser compensada com a existência de amigos íntimos, que pelo investimento afetivo, poderão ter um importante papel protetor na prevenção da depressão, a qual ocorre com maior frequência nas pessoas sem relações de proximidade.
O menor número de confidentes demonstra ter efeitos negativos na qualidade de vida percecionada pelos idosos, pelo que se conclui que a qualidade das relações dentro das redes é mais importante do que a extensão da própria rede. É essa a realidade dos meios urbanos, onde os idosos parecem estar mais isolados socialmente, mas os confidentes que possuem parecem compensar a ine- xistência de uma rede social mais alargada, ao nível da qualidade de vida percebida (Paúl, 2005, cit. por Freitas, 2011).
Para Fonseca (2012) os idosos tendem a exprimir maior satisfação com a vida se os amigos predominarem, salientando-se a relação com um confidente como mais importante do que a quantidade de interações com a família ou amigos.
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