Caros(as) Leitores(as),

Continuamos o ano de 2022 com dificuldades sanitárias a serem superadas, mas já visualizamos a possibilidade de tempos melhores. Conseguimos superar fases difíceis da pandemia, claro, com o auxílio de diversos elementos, fatores, atores, mas um é (e foi) de extrema importância: a ciência. A ciência das vacinas, dos tratamentos e dos esforços dos pesquisadores. No entanto, não podemos nos esquecer que a ciência é feita pelas pessoas, e a área da Administração Pública tem grande participação delas. Na Administração do setor público as pessoas são os atores principais, para gerir, implementar e tomar decisões, além de serem as beneficiadas com as atividades públicas.

Assim, por meio das pesquisas, de alguma maneira, nós trazemos para esta edição da APGS o protagonismo das pessoas. Mas a indagação é: como elas são as protagonistas? As respostas vêm com os artigos publicados nesta segunda edição do ano.

Primeiramente, os autores são as pessoas que se esforçaram e trouxeram conhecimentos para resolver problemas públicos. Segundo, nos artigos publicados nos vemos as pessoas se preocupando com problemas de outras pessoas, mas de que maneira? Respondo: por meio das mulheres e os assuntos relacionados ao aborto, por meio das capacidades dos indivíduos em efetivar as políticas públicas, por meio dos servidores públicos para atender às necessidades das famílias, por meio de como os gestores estaduais lidaram com a Covid-19, por meio dos serviços que são ofertados na saúde e à pessoa idosa, por meio da gestão financeira para que as políticas públicas sejam ofertadas, e por meio de ações que levam a água às comunidades necessitadas. Enfim, nós podemos perceber que as pessoas são os protagonistas das pesquisas e que teoria, conceitos, metodologias e resultados, não existem sem elas. Por isso, temos que pensar hoje em fazer pesquisas para as pessoas, que sejam úteis, relevantes e tenham impacto social.

Faço ainda uma menção de que nesta edição temos um artigo convidado, que também lida com pessoas, pessoas na política. Com o artigo temos importantes conhecimentos sobre a conjetura eleitoral que nos espera para 2022.

Por fim, realço que a APGS segue com o seu papel de divulgar a ciência feita pelas pessoas, por meio do livre acesso para os(as) leitores(as), ampliando sua abrangência e a possibilidade de contribuir efetivamente com a sociedade.

Espero que apreciam esta edição. Boa leitura e esperamos suas contribuições na APGS.

Saudações,

Antônio Brunozi.