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Entre a Commoditycidade e a pesquisa engajada
Nadiane Feldkercher; Marilda Pascoal Schneider; Priscila Monteiro Chaves
Nadiane Feldkercher; Marilda Pascoal Schneider; Priscila Monteiro Chaves
Entre a Commoditycidade e a pesquisa engajada
Roteiro, vol. 44, núm. 2, e21450, 2019
Universidade do Oeste de Santa Catarina
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EDITORIAL

Entre a Commoditycidade e a pesquisa engajada

Nadiane Feldkercher1
Universidade do Oeste de Santa Catarina, Brazil
Marilda Pascoal Schneider2
Universidade do Oeste de Santa Catarina, Brazil
Priscila Monteiro Chaves3
Universidade do Oeste de Santa Catarina, Brazil
Roteiro, vol. 44, núm. 2, e21450, 2019
Universidade do Oeste de Santa Catarina

Não é de hoje que diferentes autores vêm manifestando a ostensiva atuação da lógica mercadológica regulando aquilo que deve ser produzido e publicado no ensino superior, “[...] tendência que já se revela hegemônica” (BIANCHETTI; SGUISSARDI, 2017, p. 78) e denota o movimento de Commoditycidade não somente das pesquisas realizadas, mas da universidade como um todo. Nesse sentido, os periódicos sobrevivem no paradoxo que coaduna fomento daquilo que é relevante e resposta às necessidades específicas de um sistema de avaliação.

Entretanto, a organização, proposição e publicação de seções temáticas, como tem sido prática nos últimos números da Roteiro, vêm tornando menor o fardo de lidarmos com o referido paradoxo, trazendo para o centro da discussão temas e problemas que apertam o laço do engajamento político, teórico e social que se espera das revistas, especialmente em Educação.

O nosso volume 44, n. 2, da Roteiro conta com a seção temática Educação e Diferença: diálogo e perspectivas, que apresenta 10 diferentes produções escritas e foi organizada pelos professores Jaqueline Barbosa da Silva, Everaldo Fernandes da Silva e Eduardo Jorge da Silva. A preocupação fundamental estabelecida por eles é reafirmar a demanda de uma organização da escola para indígenas e quilombolas que se ancore nas práticas educativas e em organizações curriculares que sejam mais específicas e superem o arquétipo educacional eurocêntrico, ainda muito estrutural na educação brasileira.

Além disso, contamos com uma entrevista realizada com Joana Peixoto, duas resenhas e seis artigos de demanda contínua. A capa dá lugar à fotografia de Leo Otero, que problematiza o conflituoso momento de esvaziamento de políticas públicas de proteção às comunidades marginalizadas por que estamos passando.

Desejamos a todos uma boa leitura!

Material suplementar
REFERÊNCIA
BIANCHETTI, L.; SGUISSARDI, V. Da universidade à Commoditycidade: ou de como e quando, se a educação/formação é sacrificada no altar do Mercado, o futuro da universidade se situaria em algum lugar do passado. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2017.
Notas
Notas
1 Doutora e Mestre em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação da Universida de Federal de Pelotas.
2 Pós-doutora em Políticas educacionais pela Universidade do Minho - Portugal; Doutora em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina
3 Doutora e Mestre em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação da Universida de Federal de Pelotas.
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