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Espiritualidade e religiosidade: saberes de estudantes de medicina
Milena Silva Costa; Raphael Tavares Dantas; Cecília Gomes dos Santos Alves;
Milena Silva Costa; Raphael Tavares Dantas; Cecília Gomes dos Santos Alves; Eugênia Rodrigues Ferreira; Arthur Fernandes da Silva
Espiritualidade e religiosidade: saberes de estudantes de medicina
Revista Bioética, vol. 27, núm. 2, pp. 350-358, 2019
Conselho Federal de Medicina
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Resumo: Este estudo objetivou investigar saberes de alunos de medicina sobre espiritualidade e religiosidade no cuidado ao paciente. Trata-se de pesquisa exploratória, descritiva, quantitativa, pautada no Spirituality and Brazilian Medical Education, desenvolvida em duas escolas médicas do Ceará, Brasil. Os 437 participantes preencheram questionário posteriormente processado por análise descritiva. Os resultados apontaram que esses estudantes conhecem os significados e a relevância de espiritualidade e religiosidade na assistência ao paciente, mas ainda não se sentem preparados para a abordagem completa, em virtude das limitações de aprendizagem na formação acadêmica. Conclui-se que precisam aprender mais sobre a temática para efetiva abordagem do assunto com o paciente. Para tanto, é importante que as escolas médicas acrescentem o tema à matriz curricular.

Palavras chave: EspiritualidadeEspiritualidade,MedicinaMedicina,EnsinoEnsino.

Carátula del artículo

Pesquisa

Espiritualidade e religiosidade: saberes de estudantes de medicina

Milena Silva Costa
Universidade Federal do Cariri, Brasil
Raphael Tavares Dantas
Universidade Federal do Cariri, Brasil
Cecília Gomes dos Santos Alves
Universidade Federal do Cariri, Brasil
Eugênia Rodrigues Ferreira
Faculdade Medicina Estácio de Juazeiro do Norte, Brasil
Arthur Fernandes da Silva
Secretaria Municipal de Saúde do Recife, Brasil
Revista Bioética, vol. 27, núm. 2, pp. 350-358, 2019
Conselho Federal de Medicina

Recepção: 17 Julho 2018

Revised document received: 17 Dezembro 2018

Aprovação: 23 Dezembro 2018

Religiosidade e espiritualidade na saúde do indivíduo tornaram-se pautas cada vez mais frequentes da sociedade e em pesquisas científicas, uma vez constatada sua importância e resultados positivos no processo saúde-doença, gerando bem-estar ao paciente e prognóstico satisfatório. Como consequência, vários indicadores sanitários e econômicos nos serviços públicos diminuem, e há menores taxas de agravo, complicação e morte 1.

Quanto aos termos “espiritualidade” e “religiosidade”, há autores que conceituam a primeira como a busca intrínseca do indivíduo para compreender questionamentos referentes à finitude da vida e seus significados, bem como as relações com o sagrado ou transcendente. Já a religiosidade envolve práticas em instituições organizacionais (como igrejas) ou não organizacionais, por meio de orações e leitura de livros religiosos 2.

No Brasil há diversos motivos para pesquisar a tríade espiritualidade, religiosidade e saúde, como a ampla e variada expressão religiosa 3, abertura para trabalhos inovadores e estudos que apontam benefícios desses elementos. A dimensão religiosa e espiritual parece fortalecer a confiança no sentido da existência e da fé e ajudar a evitar várias situações de agravo 1. Nessa perspectiva, evidencia-se que esses dois pontos são aspectos fundamentais na formação e na assistência médica. A grande dissonância é que muitos profissionais da saúde não aceitam ou têm dificuldades de abordar o tema com os pacientes, devido à escassez dessas informações na graduação.

Existe lacuna entre atitudes e expectativas sobre a relação de espiritualidade, saúde e religiosidade na formação profissional e na prática clínica de estudantes de medicina 4. Estudo apontou que poucas escolas médicas brasileiras têm cursos que tratam dos temas, e menos da metade aborda alguns pontos sobre o assunto. Mesmo assim, a maioria dos diretores médicos acredita que a questão é importante e deve fazer parte da grade curricular 5.

Muitos estudantes de medicina brasileiros acreditam que a espiritualidade influencia a saúde dos pacientes e pode ser inserida na prática clínica. Porém, a maioria se sente despreparada para fazê-lo, afirmando que a escola médica nem sempre oferta treinamento necessário 4. Diante disso, a matriz curricular pode abordar esse assunto nos conteúdos programáticos do ciclo básico, clínico e no internato. Outra possibilidade são ações de pesquisa, extensão e cultura, como as ligas acadêmicas, que propiciam o encontro de alunos, professores, pacientes e sociedade para refletir sobre tópicos de interesse comum a partir de vivências, debates e atividades.

Nesta perspectiva, se os alunos do ciclo básico desenvolvem aptidão para lidar com o tema desde o ingresso no nível superior, podem se tornar mais motivados durante sua formação acadêmico- -profissional a contemplar religiosidade e espiritualidade no trato com pacientes. Pressupõe-se também que participar das demais ações universitárias favorece a compreensão desses três elementos.

Estudar o entendimento de alunos de medicina sobre a abordagem espiritual e religiosa no cuidado com pacientes pode contribuir para ratificar a importância dessa temática nos currículos de medicina e divulgar os benefícios desses aspectos à saúde, sendo esta a justificativa para este trabalho.

Método

Trata-se de pesquisa exploratória, descritiva, com abordagem quantitativa, pautada no Spirituality and Brazilian Medical Education (Sbrame) – estudo multicêntrico transversal que envolveu 12 escolas médicas brasileiras, com a participação de 5.950 estudantes entre 2010 e 2011. O Sbrame foi coordenado por três instituições: Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e Associação Médico-Espírita do Brasil 4.

Esta pesquisa foi desenvolvida em duas escolas médicas, uma pública e outra privada, no interior do Ceará, Brasil. Participaram 437 alunos de medicina, depois de utilizado o cálculo amostral para determinar a amostra em população finita. Os critérios de inclusão foram: ser estudante de medicina matriculado em módulos do ciclo básico, clínico ou internato, ter no mínimo 18 anos de idade e frequentar o curso durante a coleta de dados. Para alcançar o objetivo da pesquisa, os acadêmicos preencheram questionário validado posteriormente pelo Sbrame, cuja versão em português foi produzida por Lucchetti e colaboradores 6 em 2015.

Analisaram-se dados sociodemográficos (sexo, idade, renda familiar, etnia, filiação religiosa e ano de graduação) e utilizou-se o Índice de Religiosidade de Duke (Durel). Trata-se de medida de cinco itens de envolvimento religioso em três subescalas: 1) comportamento religioso organizacional – atendimento religioso (1 item); 2) comportamento religioso não organizacional – orar, ler as escrituras, meditar, entre outras práticas (1 item); e 3) motivação religiosa intrínseca (3 itens). As opções de resposta são mensuradas na escala Likert de 5 ou 6 pontos.

O conceito de espiritualidade foi avaliado com pergunta close-ended tendo cinco opções de resposta: 1) crença e relacionamento com Deus/religiosidade; 2) busca de sentido e significado para a vida humana; 3) crença na existência da alma e da vida após a morte; 4) crença em algo que transcende a matéria; e 5) ética e postura humanista.

Todos os dados foram armazenados em base comum e submetidos à análise estatística pelo programa Epi-Info versão 7. Estatísticas descritivas foram usadas para mensurar as informações categorizadas e analisadas. Para as variáveis categóricas, as estatísticas descritivas são oriundas das evidências elegíveis na amostragem dos dados (n) por meio de números e porcentagens. Quando o valor total ultrapassou 100% é porque o sujeito da investigação pôde escolher mais de uma opção no questionário. Esses dados foram apresentados em tabelas e confrontados com outros estudos e literatura sobre o tema.

Resultados

A análise referente às características sociodemográficas dos 437 participantes evidenciou mudança no perfil do sexo predominante na profissão. Era mais comum observar no meio universitário a presença de homens cursando medicina, mas neste estudo as mulheres se destacaram em ambas as instituições de ensino superior, com 57%. A média de idade foi de 22 anos (±4 anos), o que sugere que os jovens estão ingressando mais cedo no curso (Tabela 1). Dois participantes não informaram idade.

Tabela 1
Características sociodemográficas dos acadêmicos de medicina do interior cearense, Brasil (2015-2016)

Participaram do estudo alunos do 1º ao 6º ano da graduação, sendo 48,5% do ciclo básico (1º e 2º anos) e 52,6% autodeclarados brancos. A renda familiar variou de até 1 a mais de 12 salários-mínimos, que na época da pesquisa calculava-se em R$788,00 e passou a R$954,00 em 1º de janeiro de 2018. A crença religiosa mais presente em ambas as instituições foi a católica apostólica romana, que correspondeu a 58,6% (Tabela 1).

A Tabela 2 apresenta o que os acadêmicos entendem por espiritualidade/religiosidade e como a relacionam com saúde. As respostas mais frequentes sobre o tema foram: busca de sentido e significado para a vida humana, crença e relação com Deus/religiosidade, e crença em algo transcendente à matéria. A respeito de como relacionam saúde e espiritualidade, as opções mais escolhidas foram humanização em medicina, qualidade de vida, e interferência positiva ou negativa da religiosidade na saúde. Na instituição pública, 20,8% dos estudantes associavam estes conceitos à humanização da medicina, mas na instituição privada a frequência foi de 28,3%. O valor total ultrapassa a amostra pois os participantes tiveram oportunidade de escolher mais de uma resposta no questionário.

Tabela 2
Distribuição dos saberes sobre espiritualidade, religiosidade e saúde dos participantes, Cariri, Brasil (2015-2016)

Ainda na Tabela 2 tem-se a opinião dos discentes pesquisados sobre a influência espiritual e religiosa na saúde dos pacientes, no processo saúde-doença e na relação médico-paciente. Apresentaram-se também respostas sobre a pertinência dessa abordagem, a vontade e o preparo dos estudantes para realizá-la, bem como sua percepção sobre o quanto é apropriado rezar com pacientes.

Do total de participantes, 88% acreditavam que espiritualidade e religiosidade influenciavam de muito a extremamente a saúde de seus pacientes. Destes, 81,4% achavam que essa influência é geralmente positiva e 15,6% acreditavam que é igualmente positiva e negativa. A maioria dos acadêmicos de medicina (58,4%) concordava que a espiritualidade/religiosidade dos médicos interfere com grande ou enorme intensidade no entendimento do processo saúde-doença e na relação médico-paciente.

Quando questionados sobre o desejo de abordar o tema fé/espiritualidade com os pacientes, 48,8% dos acadêmicos responderam ter essa vontade frequentemente. Porém, quando perguntados sobre sentirem-se preparados para essa abordagem, apenas 8,2% escolheram as opções muito e muitíssimo preparados. Ainda nesse contexto, 58,1% consideram muito pertinente tal abordagem, e 66,6% achavam apropriado o médico rezar com seu paciente apenas quando solicitado.

A Tabela 3 mostra a percepção dos alunos acerca da prática clínica, saúde e espiritualidade no que diz respeito a alguma vez terem perguntado sobre o tema aos pacientes. Também foram obtidas respostas sobre o que os desencoraja a fazê-lo e que ferramentas ou tratamentos espirituais poderiam ser recomendados. Da mesma forma que os dados apresentados na tabela anterior, o valor total ultrapassa a amostra, pois os participantes puderam escolher mais de uma opção no questionário.

Tabela 3
Saberes dos estudantes de medicina do Cariri cearense acerca da prática clínica, saúde e espiritualidade, Brasil (2015-2016)

A maioria deles (40,7%) já perguntou alguma vez sobre a espiritualidade/religiosidade dos seus pacientes. Os participantes puderam escolher mais de uma opção sobre o que os desencoraja a discutir o assunto com seus pacientes. As respostas mais frequentes foram: falta de treinamento, medo de impor pontos de vista religiosos aos pacientes, e medo de ofender os pacientes.

Entre os discentes da instituição pública, a maioria (24,2%) sente-se desencorajada a discutir religião/espiritualidade com seus pacientes devido à falta de treinamento. Na instituição privada, 28,2% dos participantes identificaram o medo de impor pontos de vista religiosos como o principal desencorajador. Os acadêmicos também escolheram mais de uma opção de ferramenta ou tratamento espiritual que recomendariam aos pacientes. As opções mais escolhidas foram: reza/prece (80,2%), leitura religiosa (56,9%) e trabalhos de caridade em templos religiosos (25,9%).

Discussão

Na graduação em medicina – ciclo básico, clínico e internato –, os estudantes da região do Cariri cearense se inserem nos serviços de níveis primário, secundário e terciário de atenção à saúde. Com isso o objetivo é aprender saúde coletiva, clínica, e principalmente a lidar com a subjetividade dos pacientes, expressas nas questões biopsicossociais e espirituais.

Os alunos que participaram do estudo apresentaram média de idade que coincide com o perfil comum encontrado em outros cursos de medicina 7,8. A variável “renda familiar” mostrou que alunos com renda média estão tendo acesso ao curso, o que não era comum em décadas anteriores. A declaração sobre religião reforçou que o catolicismo continua a prevalecer entre os brasileiros, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 9.

Observou-se no estudo que a compreensão dos alunos de ambas as instituições sobre o tópico está de acordo com a definição de busca pessoal pelo sentido da vida e desejo de encontrar significados para as mais variadas questões da existência humana 10. Como resultado dessa definição, os alunos relacionaram a influência da espiritualidade/religiosidade dos pacientes com a saúde, e destacaram que a humanização é essencial para ofertar cuidados.

Essa percepção reforça os estudos que demonstram como as crenças religiosas têm sido agregadas a muitos aspectos de comportamentos de saúde, como processo da doença, tratamento médico, decisões médicas e relação médico-paciente 11. Além disso, pesquisas apontam que a humanização é indispensável aos bons resultados que o profissional deseja para seu trabalho, bem como para promover e/ou recuperar a saúde dos pacientes 7.

Estudo de Espinha e colaboradores 12 constatou que espiritualidade e religiosidade influenciaram a saúde de pessoas, que passaram a ter menos depressão, crises hipertensivas e complicações pós-cirúrgicas e maior bem-estar psicológico. Talvez por perceberem que essas são formas de buscar sentido para a vida, os pacientes recorram a religião, crença em Deus, família, naturalismo, humanismo ou até mesmo racionalismo para tal objetivo 8.

Os participantes deste estudo reconheceram a relevância da espiritualidade e religiosidade na promoção da saúde dos pacientes; entretanto, ainda não se sentem preparados para abordar o tema, pois consideram que há lacunas na sua formação nas escolas médicas em que estão matriculados. Apesar de terem formação incipiente a esse respeito, mencionaram algumas ferramentas e tratamentos espirituais que recomendariam aos pacientes. Reza/prece, leitura religiosa e trabalhos de caridade em templos religiosos são considerados os mais comuns na religião católica, crença que predominou no estudo.

A espiritualidade é dimensão humana que pode colocar experiências de saúde e doença em contexto significativo. Os estudantes de medicina podem se beneficiar ao compreender como o tema é importante para o cuidado de pacientes. A Organização Mundial de Saúde, a Comissão Conjunta de Acreditação de Organizações de Saúde e a Association of American Medical Colleges recomendam tratar as questões espirituais no atendimento clínico e na educação dos profissionais de saúde, pois são elementos importantes para a saúde de muitos pacientes 8.

Com essa recomendação, escolas médicas passaram a incorporar cursos sobre espiritualidade e saúde em seu currículo. Os tópicos incluem o efeito da espiritualidade/religiosidade na saúde, aspectos éticos da espiritualidade, religião e saúde, história espiritual, e impacto das crenças espirituais e religiosas em tomadas de decisão na saúde 13. Já em 2006 a Universidade Federal do Ceará (UFC) implantou a disciplina optativa Medicina e Espiritualidade 14. A UFC foi a primeira instituição de ensino superior brasileira a inserir disciplina voltada a essa temática na grade curricular.

Para as escolas médicas que ainda não têm o tema em seu currículo, há três possibilidades: 1) inserção nos módulos da matriz curricular; 2) oferta de atividades e capacitações extensionistas, estágios, vivências práticas, encontros científicos, ou seja, atividades complementares à formação profissional, previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN)do curso de medicina 15,16; e 3) ligas acadêmicas, como a Liga Acadêmica em Saúde e Espiritualidade criada na Universidade Federal do Cariri. É importante que essas escolas garantam espaços didáticos para os alunos discutirem e aprenderem temas que vão além do modelo biomédico 8.

A principal razão para incluir espiritualidade/religiosidade na educação médica é a necessidade de entender melhor o papel desse aspecto na assistência ao paciente, a fim de prestar cuidados compassivos considerando a interação de fatores biopsicossociais na vida e na história espiritual de cada indivíduo 17. Estudar espiritualidade é forma de ver pessoas e fatos a partir de nova perspectiva; é refletir sobre questões essenciais e existenciais relevantes na formação humana, reconhecer de forma ética as crenças e valores das pessoas assistidas 8.

Considerações finais

Ao finalizar a investigação sobre os conhecimentos de estudantes de medicina no tocante à espiritualidade e religiosidade no cuidado ao paciente, conclui-se que esses alunos conhecem os significados e a relevância desses aspectos, mas ainda não se sentem suficientemente preparados para abordagem completa. Segundo os participantes, este fato está relacionado às limitações de conteúdo na formação acadêmica.

Compreendendo que a abordagem da espiritualidade e religiosidade é essencial para a formação ética, profissional, humanista e assistencial, observa-se que algumas escolas médicas já estão implantando o assunto nas matrizes curriculares, seguindo assim as DCN atualizadas dos cursos de medicina. Como este estudo foi realizado apenas em duas escolas médicas, sugere-se que outros sejam desenvolvidos para averiguar como os alunos têm trabalhado o tema durante a aprendizagem de suas habilidades, competências e atitudes na formação universitária.

Material suplementar
Referências
1. Koenig HG, Hooten EG, Lindsay-Calkins E, Meador KG. Spirituality in medical school curricula: findings from a national survey. Int J Psychiatry Med [Internet]. 2010 [acesso 20 set 2015];40(4):391-8. Disponível: https://bit.ly/2WJJDcL
2. Koenig HG, King DE, Carson VB. Handbook of religion and health. 2ª ed. New York: Oxford University Press; 2012.
3. Netto SM, Moreira-Almeida A. Metodologia de pesquisa para estudos em espiritualidade e saúde. In: Santos FS, organizador. A arte de cuidar: saúde, espiritualidade e educação. Bragança Paulista: Comenius; 2010. p. 182-96.
4. Lucchetti G, Oliveira LR, Koenig HG, Leite JR, Lucchetti ALG. Medical students, spirituality and religiosity: results from the multicenter study SBRAME. BMC Med Educ [Internet]. 2013 [acesso 18 out 2015];13:162. Disponível: https://bit.ly/2uNVGJY
5. Tomasso CS, Beltrame IL, Lucchetti G. Conhecimentos e atitudes de docentes e alunos em enfermagem na interface espiritualidade, religiosidade e saúde. Rev Latinoam Enferm [Internet]. 2011 [acesso 12 nov 2015];19(5):1205-13. Disponível: https://bit.ly/2CZVxaQ
6. Lucchetti G, Granero Lucchetti AL, Peres MF, Leão FC, Moreira-Almeida A, Koenig HG. Validation of the Duke Religion Index: Durel (Portuguese version). J Relig Health [Internet]. 2012 [acesso 15 jan 2016];51(2):579-86. Disponível: https://bit.ly/2UirZ34
7. Garcia MAA, Ferreira FP, Ferronato FA. Experiências de humanização por estudantes de medicina. Trab Educ Saúde [Internet]. 2012 [acesso 19 maio 2017];10(1):87-106. Disponível: https://bit.ly/2uL7pZI
8. Reginato V, De Benedetto MAC, Gallian DMC. Espiritualidade e saúde: uma experiência na graduação em medicina e enfermagem. Trab Educ Saúde [Internet]. 2016 [acesso 19 maio 2017];14(1):237-55. Disponível: https://bit.ly/2FPzpk5
9. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico 2010: características gerais da população, religião e pessoas com deficiência. Rio de Janeiro: IBGE; 2010.
10. Silva DIS, Crossetti MGO. A espiritualidade para pacientes no contexto dos cuidados paliativos: uma revisão integrativa. In: Waldman BF, Ferla AA, Silveira DT, Duarte ÊRM, Breigeiron MK, Gerhardt LM, organizadores. A enfermagem no Sistema Único de Saúde: desenvolvendo saberes e fazeres na formação profissional. Porto Alegre: Rede Unida; 2015. v. 5. p. 27-42.
11. Lucchetti G, Lucchetti AG, Badan-Neto AM, Peres PT, Peres MF, Moreira-Almeida A et al. Religiousness affects mental health, pain and quality of life in older people in an outpatient rehabilitation setting. J Rehabil Med [Internet]. 2011 [acesso 15 fev 2017];43(4):316-22. Disponível: https://bit.ly/2TS9xct
12. Espinha DCM, Camargo SM, Silva SPZ, Pavelqueires S, Lucchetti G. Opinião dos estudantes de enfermagem sobre saúde, espiritualidade e religiosidade. Rev Gaúcha Enferm [Internet]. 2013 [acesso 15 fev 2017];34(4):98-106. Disponível: https://bit.ly/2K6pI6n
13. Lucchetti G, Oliveira LR, Granero Lucchetti AL, Leite JR. Spirituality in medical education: new initiatives in Brazil. Clin Teach [Internet]. 2011 [acesso 10 jun 2017];8:212-4. Disponível: https://bit.ly/2UfhLjQ
14. Righetti S, Felippe C. Pode a fé curar? SBPC [Internet]. 10 maio 2005 [acesso 1º mar 2015]. Disponível: https://bit.ly/2OWbP9L
15. Dal-Farra RA, Geremia C. Educação em saúde e espiritualidade: proposições metodológicas. Rev Bras Educ Méd [Internet]. 2010 [acesso 11 mar 2018];34(4):587-97. Disponível: https://bit.ly/2G3U2ut
16. Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 3, de 20 de junho de 2014. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em medicina e dá outras providências [Internet]. Diário Oficial da União. Brasília, p. 8-11, 23 jun 2014 [acesso 18 abr 2019].Seção 1. Disponível: https://bit.ly/2k7LtEn
17. Zanetti GC, Lemos GL, Gotti ES, Tomé JM, Silva AP, Rezende EAMR. Percepção de acadêmicos de medicina e de outras áreas da saúde e humanas (ligadas à saúde) sobre as relações entre espiritualidade, religiosidade e saúde. Rev Bras Educ Méd [Internet]. 2018 [acesso 11 mar 2018];42(1):65-72. Disponível: https://bit.ly/2OPhSNh
Notas
Declaração de interesses
Declaram não haver conflito de interesse.
Autor notes
Participação dos autores

Milena Silva Costa, Raphael Tavares Dantas e Arthur Fernandes da Silva elaboraram o projeto do estudo e o submeteram ao Comitê de Ética em Pesquisa. Cecília Gomes dos Santos Alves e Eugênia Rodrigues Ferreira coletaram os dados. Todos os autores contribuíram com a análise e interpretação dos dados e redação final do manuscrito.

Milena Silva Costa – Doutora – milena.costa@ufca.edu.br Raphael Tavares Dantas – Graduando – raphaeltdantas@hotmail.com Cecília Gomes dos Santos Alves – Graduanda – ceciliagomes.sa@gmail.com Eugênia Rodrigues Ferreira – Graduanda – eugenia.rf27@gmail.com Arthur Fernandes da Silva – Graduado – tucafsilva@gmail.com

Correspondência. Milena Silva Costa – Rua Divino Salvador, 284, Rosário CEP 63180-000. Barbalha/CE, Brasil.

Tabela 1
Características sociodemográficas dos acadêmicos de medicina do interior cearense, Brasil (2015-2016)

Tabela 2
Distribuição dos saberes sobre espiritualidade, religiosidade e saúde dos participantes, Cariri, Brasil (2015-2016)

Tabela 3
Saberes dos estudantes de medicina do Cariri cearense acerca da prática clínica, saúde e espiritualidade, Brasil (2015-2016)

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