Servicios
Servicios
Buscar
Idiomas
P. Completa
A timidez e desvantagem vocal em profissionais da voz
Gabriela Fernandes; Glaucya Madazio; Thays Cristina Garcia Vaiano;
Gabriela Fernandes; Glaucya Madazio; Thays Cristina Garcia Vaiano; Mara Behlau
A timidez e desvantagem vocal em profissionais da voz
The shyness and vocal handicap in professional voice users
Audiology - Communication Research, vol. 25, e2304, 2020
Academia Brasileira de Audiologia
resúmenes
secciones
referencias
imágenes

RESUMO

Objetivo: investigar a influência da timidez autorreferida na desvantagem vocal percebida, de acordo com a presença ou ausência de queixa vocal, em profissionais da voz.

Métodos: duzentos e oito profissionais da voz (média de 36 anos, desvio padrão: 11,5), entre cantores, atores, advogados, locutores, telejornalistas, palestrantes, professores e vendedores, com ou sem queixa vocal, responderam a um questionário on-line que continha uma ficha de identificação pessoal, o Índice de Desvantagem Vocal - IDV-10 e a Escala de Timidez Cheek & Buss.

Resultados: dos 208 profissionais da voz, 28% apresentaram desvantagem vocal, sendo que cerca de 60% destes eram tímidos; mais de 70% não apresentaram desvantagem vocal e destes, apenas 26% eram tímidos. Sendo assim, profissionais da voz tímidos falharam mais no IDV-10 do que os não tímidos. Entre os profissionais da voz que apresentaram desvantagem vocal, 66% tinham queixa vocal, enquanto 34% não apresentaram queixa. Dos sujeitos com desvantagem e queixa vocal, 54% eram tímidos e 46% não tímidos, sem diferença estatística entre estes dois grupos. Já entre os sujeitos com desvantagem, porém sem queixa vocal, 70% eram tímidos, e 30% não tímidos, havendo diferença entre eles.

Conclusão: a timidez pode ser um fator de confundimento para percepção de desvantagem vocal, o que indica que profissionais da voz podem falhar em um teste de autoavaliação vocal em decorrência da timidez e não de um distúrbio de voz, propriamente dito.

Palavras-chave: Voz, Timidez, Comunicação, Disfonia, Qualidade vocal, Autoavaliação.

ABSTRACT

Purpose: to investigate the influence of self-reported shyness on the noticed vocal handicap, according to the presence or absence of a vocal complaint, in professional voice users.

Methods: two hundred and eight professional voice users (mean age 36 years), among them: singers, actors, lawyers, announcers, newscasters, speakers, teachers and salespeople, with or without vocal complaint, answered an online questionnaire, which had a personal identification card, the Vocal Handicap Index - VHI-10, and the Shyness Scale.

Results: of the 208 voice professionals, 28% presented vocal handicap, which about 60% of that are shy; more than 70% had no vocal handicap, and of these, only 26% were shy. From that, it is concluded that shy professional voice users failed more in VHI-10 than non-shy. Among professional voice users who presented vocal handicap, 66% had vocal complaints, while 34% did not complain. Of the participants with vocal handicaps and complaints, 54% were shy and 46% were not shy, with no statistical difference between these two groups. Among those with a vocal handicap, however without vocal complaints, 70% were shy and 30% were not shy, having a statistical difference between them.

Conclusion: shyness may be a confounding factor for the perception of vocal handicap, which shows that professional voice users may fail in a self-reported voice assessment test because of shyness rather than a voice disorder itself.

Keywords: Voice, Shyness, Communication, Dysphonia, Voice quality, Self evaluation.

Carátula del artículo

Artigo Original

A timidez e desvantagem vocal em profissionais da voz

The shyness and vocal handicap in professional voice users

Gabriela Fernandes
Centro de Estudos da Voz, Brasil
Glaucya Madazio
Centro de Estudos da Voz, Brasil
Thays Cristina Garcia Vaiano
Centro de Estudos da Voz, Brasil
Mara Behlau
Centro de Estudos da Voz, Brasil
Audiology - Communication Research, vol. 25, e2304, 2020
Academia Brasileira de Audiologia

Recepção: 21 Fevereiro 2020

Aprovação: 15 Abril 2020

INTRODUÇÃO

A timidez é definida como desconforto e inibição em situações de interação interpessoal, causados pela expectativa de possíveis consequências negativas, expectativa esta que prejudica o indivíduo na conquista de seus objetivos pessoais ou profissionais1,2. É comum observar que pessoas tímidas têm pouca projeção vocal e usam padrão articulatório fechado3. Tímidos também referem que, com frequência, têm dificuldade de serem ouvidos e entendidos. Desta forma, muitas vezes, os problemas de comunicação podem estar relacionados à timidez3,4.

Sabe-se que a demanda vocal é uma característica altamente individualizada, baseada no uso social e profissional de cada indivíduo com sua voz. Em algumas profissões, a voz é essencial para uma comunicação eficaz e pode ser considerada uma ferramenta para viabilização do trabalho5. O termo “profissional da voz” aplica-se àqueles que utilizam a voz de maneira continuada e procuram, por meio de um modo de expressão elaborado, atingir um público específico5, como os locutores, que utilizam a voz bem projetada e articulada para comunicar aos ouvintes, ou professores, que precisam de uma voz modulada para manter a atenção dos alunos. Dependendo da atividade profissional, das condições de trabalho, interferências em nível biológico, ambiental e emocional, estes profissionais, que têm uma relação de atenção aumentada e dependência com a voz, deparam-se com prejuízos vocais e, consequentemente, na comunicação5.

A desvantagem vocal pode ser percebida tanto por indivíduos disfônicos com alteração laríngea, como por indivíduos que não estão satisfeitos com suas próprias vozes. O Voice Handicap Index6, traduzido e validado para o português como Índice de Desvantagem Vocal – IDV7, foi o primeiro protocolo específico desenvolvido para avaliar a autopercepção do impacto de alteração vocal. Sua versão reduzida, IDV-10, foi desenvolvida originalmente em inglês8 e, posteriormente, validada em diversas línguas, inclusive no português brasileiro9. Quando o IDV-10 é utilizado com o propósito de triagem vocal, a nota de corte que indica falha e consequente necessidade de avalição vocal completa é 7 pontos10.

Mesmo sendo considerada uma ferramenta altamente consistente para ser usada em triagem de percepção de desvantagem vocal associada a um problema de voz6,11, observou-se que existe a possibilidade de certos indivíduos terem resultados indicativos de desvantagem vocal em avaliação feita com o IDV-10, contudo, sem apresentarem queixa ou alteração de voz, propriamente ditas. Diante dessa observação, buscou-se identificar o fator que poderia levar estes indivíduos a autoperceberem algum prejuízo vocal, quando na verdade não há nada que indique uma alteração na voz dos mesmos.

Recentemente, os resultados de uma pesquisa brasileira mostraram que a timidez tem impacto negativo na autopercepção da desvantagem vocal na população em geral. Além disso, indivíduos tímidos tenderam a falhar na triagem vocal por meio do IDV-10 12. Profissionais da voz, por sua vez, têm uma relação de dependência com sua voz e, portanto, as alterações vocais têm um impacto muito maior nesta população, com consequências que influem diretamente na sua vida profissional e social13.

Diante dessas informações, o objetivo deste estudo foi investigar o impacto da timidez autorreferida com a presença ou ausência de queixa vocal, em profissionais da voz com desvantagem vocal percebida.

MÉTODOS

Trata-se de um estudo transversal, observacional quantitativo. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital São Francisco Sociedade Empresária Limitada (parecer nº 132.243 e CAAE: 63179916.6.0000.8071, no ano de 2016. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Resolução MS/CNS/CNEP nº 466/12).

Para inclusão no estudo, foram considerados os profissionais da voz, independentemente da profissão, englobando: cantores, atores, locutores, advogados, professores, telejornalistas, dubladores, vendedores, palestrantes e operadores de telemarketing, de ambos os gêneros, acima de 18 anos. Foram excluídos do estudo os profissionais da voz fonoaudiólogos, por já possuírem conhecimento prévio sobre a voz, e os não profissionais da voz. A intervenção fonoaudiológica prévia não foi considerada como critério de exclusão ou inclusão.

Os participantes responderam a um questionário on-line, por meio da plataforma Survey Monkey, cujo link para o preenchimento foi encaminhado para 687 contatos dos pesquisadores e disponibilizado em redes sociais. Das 369 respostas obtidas, 161 foram excluídas, sendo 104 por estarem incompletas e 57 por não se encaixarem no critério de inclusão, ou seja, não foram preenchidas por um profissional da voz acima de 18 anos. Portanto, foram analisadas as respostas de 208 participantes, sendo 116 mulheres e 92 homens, com idade entre 18 e 79 anos (média de 36 anos). As profissões mais respondentes foram: cantores (44%), professores (30%) e advogados (7%).

O link enviado continha: Ficha de identificação; Protocolo Índice de Desvantagem Vocal, IDV-108,9 e Escala de Timidez de Cheek & Buss14.

A ficha de identificação visava identificar a profissão de cada participante, bem como a presença ou não de queixa vocal. Por meio de questões de múltipla escolha, os participantes responderam a questões sobre idade, sexo e profissão. A presença de queixa vocal deveria ser investigada, a fim de se identificar se era relacionada à voz propriamente dita, ou somente às situações comunicativas.

O IDV-108,9 é um instrumento de autoavaliação com dez questões, válido e confiável para avaliar a desvantagem vocal autopercebida e pode ser utilizado por pacientes com diversos tipos de alterações vocais7,8. Cada questão deve ser respondida em uma escala de 5 pontos, sendo 0 (zero) correspondendo à opção “nunca” e 4, “sempre”. O escore total é calculado por somatória simples das respostas e varia de 0 (zero) a 40 pontos, sendo que 0 (zero) indica nenhuma desvantagem vocal e 40, desvantagem máxima. A nota de corte, capaz de diferenciar grupos com e sem desvantagem vocal, foi definida como 7 pontos10, ou seja, indivíduos com escores abaixo de 7 pontos são considerados “sem autopercepção de desvantagem vocal” e, acima deste número, “com autopercepção de desvantagem vocal”.

A Escala de Timidez de Cheek & Buss14 é um instrumento composto por 13 questões relacionadas a comportamentos comunicativos em diversas situações diárias, utilizado para avaliar a presença de timidez autorreferida pelo participante, de acordo com as respostas. Cada questão também deve ser respondida em uma escala de 5 pontos, sendo 0 (zero) “discordo totalmente”, e 4, “concordo totalmente”. O escore total é calculado pela somatória simples das respostas, variando de 0 (zero) a 52 pontos, classificando, assim, os indivíduos em: “não tímidos” (entre 0 (zero) e 34 pontos), “pouco tímidos” (entre 35 e 42 pontos), ou “muito tímidos” (acima de 43 pontos). Ao final do questionário, há uma questão referente à situação de falar em público, que é uma pergunta filtro, não computada no escore total.

Foram realizadas análises descritiva e inferencial dos dados. Na análise inferencial, foram utilizados os testes Qui-Quadrado de Pearson e o Teste de Igualdade de Proporções, adotando-se o nível de significância de 5% (p<0,05).

RESULTADOS

Analisando as pontuações do IDV-10 nos diferentes graus de timidez (“não tímido”, “pouco tímido” e “muito tímido”), observou-se que existiu diferença entre os “não tímidos” e os “pouco tímidos” (p=0,0015) e entre os “não tímidos” e os “muito tímidos” (p=0,0061), porém, não houve diferença entre os “pouco tímidos” e os “muito tímidos” (p=0,5632). Portanto estes dois grupos foram classificados como “tímidos”.

Considerando o IDV-10 como instrumento de triagem, dos 208 participantes, 59 (28,4%) falharam, ou seja, apresentaram autopercepção de desvantagem vocal, e 149 (71,6%) passaram, ou seja, não apresentaram autopercepção de desvantagem vocal. Dos indivíduos que falharam no IDV-10, 60% eram tímidos; daqueles que passaram, apenas 26% eram tímidos. Observa-se na Tabela 1 que houve associação entre “não tímidos” e “sem desvantagem vocal” e entre “tímidos” e “com desvantagem vocal”.

Tabela 1
Distribuição numérica e percentual dos profissionais da voz, de acordo com a ocorrência da autopercepção da desvantagem vocal e timidez


Dos 59 (28%) profissionais da voz que apresentaram desvantagem vocal, 39 (66%) tinham alguma queixa relacionada à voz e 20 (34%) não apresentaram nenhuma queixa vocal. Dos 39 indivíduos que tinham desvantagem e queixa vocal, não houve diferença (p=0,4799) entre os “tímidos” (21, 54%) e os “não tímidos” (18, 46%). Já entre os 20 participantes que apresentaram desvantagem vocal sem queixa da voz, houve diferença (p=0,0114) entre os “tímidos” (14, 70%) e os “não tímidos” (6, 30%) (Figura 1 e Tabela 2).


Figura 1
Distribuição numérica e percentual dos profissionais da voz, de acordo com a ocorrência de desvantagem vocal, queixa vocal e timidez. *p<0,05 – Teste de Igualdade de Duas Proporções

Tabela 2
Distribuição numérica e percentual dos profissionais da voz com desvantagem vocal, de acordo com a presença de queixa


DISCUSSÃO

Alterações vocais têm levado vários profissionais da voz a situações de afastamento e incapacidade para o desempenho de suas atividades, o que implica custos financeiros e sociais15. Entende-se por desvantagem vocal o prejuízo ou efeito negativo que uma alteração vocal gera na qualidade de vida de um indivíduo7. O IDV-10 8 é um instrumento de autoavaliação da percepção da desvantagem vocal, que vem se mostrando essencial para melhor compreensão do impacto de uma disfonia em diversas áreas da vida de um indivíduo9.

Há indicativos de que, na população em geral, a timidez pode interferir na autopercepção de desvantagem vocal12. Os professores já foram considerados objeto de estudo na associação entre timidez e desvantagem vocal e os resultados mostraram que professores tímidos perceberam maior desvantagem vocal, quando comparados aos professores não tímidos16.

O presente estudo, por sua vez, visou analisar a associação entre a presença de timidez e a percepção da desvantagem vocal em diversos profissionais da voz, visto que, assim como os professores, são indivíduos que utilizam a voz como instrumento de trabalho e possuem percepção e exigência vocal diferenciadas11.

A timidez possui muitas características relacionadas à fala e comunicação, muitas vezes apresentando reações fisiológicas que englobam a voz17. Em situações de autoavaliação, normalmente as pessoas atentam-se apenas ao que não gostam no seu jeito de falar, pois são extremamente críticas com elas mesmas18. Desta forma, esta parcela de indivíduos com desvantagem, mas sem queixa vocal, pode interpretar e responder ao IDV-10 9 com base nas queixas de comunicação causadas pela timidez e não necessariamente por um problema vocal.

Os dados desta pesquisa sugerem que indivíduos tímidos tendem a falhar no IDV-10, independentemente da presença de queixa vocal, assim como já indicado na literatura12. Assim, nos indivíduos com desvantagem vocal, sem queixa da voz, a timidez merece ser investigada, por ser considerada um fator relevante na percepção da desvantagem vocal. A timidez, e não a saúde ou o comportamento vocal, pode, realmente, influenciar respostas de algumas questões do IDV-10, como, por exemplo: “As pessoas têm dificuldade em me ouvir por causa da minha voz”, “Meu problema de voz limita minha vida social e pessoal” e “Meu problema de voz me causa prejuízos econômicos”.

Profissionais da voz tendem a ser indivíduos predispostos a correr maiores riscos vocais, por estarem expostos à diversos tipos e intensidades de demandas. Geralmente, eles são altamente sensíveis às alterações relacionadas à voz, pois qualquer sinal de disfonia é considerado importante, com consequências que influenciam diretamente a vida profissional e social desse indivíduo18. Ainda assim, considerando que a média dos escores do IDV-10 na população tímida em geral é de 7,7 pontos12, os profissionais da voz tímidos apresentam escore menor de 6 pontos. Tal fato pode revelar que, mesmo diante da timidez, profissionais da voz têm uma autopercepção de menor desvantagem vocal do que a população em geral12.

Os resultados deste estudo permitiram inferir que características comunicativas que sofrem interferência de aspectos emocionais, como a timidez, podem ser confundidas com aspectos vocais. Na prática e rotina clínica, cabe ao fonoaudiólogo e/ou demais profissionais envolvidos no cuidado vocal desses indivíduos identificar e explorar as questões anatomofuncionais, comportamentais e emocionais, relacionadas ao uso da voz de um indivíduo. Durante as investigações de autopercepção vocal do paciente, o IDV-10 mostra-se um instrumento muito útil na predição de alterações vocais propriamente ditas, porém, diante dos resultados obtidos, observou-se que este instrumento deve ser utilizado com cautela, quando a timidez for uma característica em potencial no indivíduo a ser avaliado.

O fato de ter sido feita uma coleta de dados exclusivamente via questionário on-line pode ser um viés para a amostra estudada, visto que existe a possibilidade de terem respondido/participado somente aqueles interessados pelo tema (voz e/ou timidez) e que gostariam de falar sobre. Além disso, pode-se considerar como limitações do estudo e possibilidades para estudos futuros a coleta de mais características laborais do uso da voz, como tempo de experiência na profissão, carga horária, tipos de uso da voz, entre outras informações que podem interferir ou não, na percepção da desvantagem vocal e /ou timidez.

CONCLUSÃO

A timidez pode ser um fator de confundimento na autopercepção da desvantagem vocal, o que indica que profissionais da voz podem falhar em um instrumento de triagem vocal, em decorrência da timidez e não de um distúrbio de voz, propriamente dito.

Material suplementar
REFERÊNCIAS
Cheek JM, Briggs SR. Shyness as a personality trait. In: Crozier WR. Shyness and embarrassment: perspectives from social psychology. New York: Cambridge University Press; 1990. p. 315-37. http://dx.doi.org/10.1017/CBO9780511571183.012.
Henderson L, Zimbardo P. Trouble in river city: shame and anger in chronic shyness. In: Proceedings of the 106th National Conference at the American Psychological Association; 1998 June 23; San Francisco, CA. San Francisco, CA: American Psychological Association; 1998.
Arroyo A, Harwood J. Communication competence mediates the link between shyness and relational quality. Pers Individ Dif. 2011;50(2):264-7. http://dx.doi.org/10.1016/j.paid.2010.09.041.
Doey L, Coplan RJ, Kingsbury M. Bashful boys and coy girls: a review of gender differences in childhood shyness. Sex Roles. 2014;70(7-8):255-66. http://dx.doi.org/10.1007/s11199-013-0317-9.
Ueda KH, Santos LZ, Oliveira IB. 25 anos de cuidados com a voz profissional: avaliando ações. Rev CEFAC. 2008;10(4):557-65. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-18462008000400016.
Jacobson BH, Johnson A, Grywalski C, Silbergleit A, Jacobson G, Benninger MS, et al. The Voice Handicap Index (VHI): development and validation. Am J Speech Lang Pathol. 1997;6(3):66-70. http://dx.doi.org/10.1044/1058-0360.0603.66.
Behlau M, Santos LMA, Oliveira G. Cross-cultural adaptation and validation of the voice Handicap Index Into Brazilian Portuguese. J Voice. 2011;25(3):354-9. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvoice.2009.09.007. PMid:20434874.
Rosen CA, Lee AS, Osborne J, Zullo T, Murry T. Development and validation of the Voice Handicap Index-10. Laryngoscope. 2004;114(9):1549-56. http://dx.doi.org/10.1097/00005537-200409000-00009. PMid:15475780.
Costa T, Oliveira G, Behlau M. Validação do Índice de Desvantagem Vocal: 10 (IDV-10) para o português brasileiro. CoDAS. 2013;25(5):482-5. PMid:24408554.
Behlau M, Madazio G, Moreti F, Oliveira G, Santos LM, Paulinelli BR, et al. Efficiency and cutoff values of self-assessment instruments on the impact of a voice problem. J Voice. 2016;30(4):506.e9-18. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvoice.2015.05.022. PMid:26168902.
Behlau M, Moreti F, Pecoraro G. Condicionamento vocal individualizado para profissionais da voz cantada - relato de casos. Rev CEFAC. 2014;16(5):1713-22. http://dx.doi.org/10.1590/1982-021620147113.
Behlau M, Borrego MCM, Madazio G. The influence of shyness on the perceived vocal handicap. In: Proceedings of the 45º The Voice Foundation Anual Symposium; 2016 June 2-5; Philadelphia, PA. Philadelphia: The Voice Foundation; 2016.
Fortes FSG, Imamura R, Tsuji DH, Sennes LU. Perfil dos profissionais da voz com queixas vocais atendidos em um centro terciário de saúde. Rev Bras Otorrinolaringol. 2007;73(1):27-31. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-72992007000100005.
Cheek JM, Buss H. Shyness and sociability. J Pers Soc Psychol. 1981;41(2):330-9. http://dx.doi.org/10.1037/0022-3514.41.2.330.
Lima-Silva MFB, Ferreira LP, Oliveira IB, Silva MAA, Ghirardi ACAM. Distúrbio de voz em professores: autorreferência, avaliação perceptiva da voz e das pregas vocais. Rev Soc Bras Fonoaudiol. 2012 Dez;17(4):391-7. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-80342012000400005.
Gimenez S R M L, Madazio G, Zambon F, Behlau M. Análise da timidez na desvantagem vocal percebida em professores. CoDAS. 2019;31(3):e20180149. https://doi.org/10.1590/2317-1782/20182018149.
Felix TSP, Santos RCF, Nunes RL. Uma discussão histórico-cultural acerca do fenômeno da timidez e suas implicações no ambiente escolar. In: Proceedings of the Anais do IX Seminário de pesquisa em educação da região Sul; Caxias do Sul, RS. Caxias do Sul: Portal ANPED Sul; 2012.
Barbosa RA, Friedman S. Emoção: efeitos sobre a voz e a fala na situação em público. Distúrb Comun. 2007;19(3):325-36.
Notas
Notas
Trabalho realizado no Curso de Especialização em Voz, Centro de Estudos da Voz – CEV - São Paulo (SP), Brasil.
Financiamento: Nada declarar.
Declaração de interesses
Conflito de interesses: Não.
Autor notes
Contribuição dos autores: GF concepção e delineamento do estudo, coleta, análise e interpretação dos dados, redação do artigo de forma intelectualmente importante, aprovação final da versão a ser publicada; GM concepção e delineamento do estudo, análise e interpretação dos dados, revisão do artigo de forma intelectualmente importante, aprovação final da versão a ser publicada; TCGV concepção e delineamento do estudo, análise e interpretação dos dados, revisão do artigo de forma intelectualmente importante, aprovação final da versão a ser publicada; MB concepção e delineamento do estudo, análise e interpretação dos dados, revisão do artigo de forma intelectualmente importante, aprovação final da versão a ser publicada.

* Autor correspondente: Gabriela Fernandes. E-mail: gabifernandes2@hotmail.com

Tabela 1
Distribuição numérica e percentual dos profissionais da voz, de acordo com a ocorrência da autopercepção da desvantagem vocal e timidez



Figura 1
Distribuição numérica e percentual dos profissionais da voz, de acordo com a ocorrência de desvantagem vocal, queixa vocal e timidez. *p<0,05 – Teste de Igualdade de Duas Proporções
Tabela 2
Distribuição numérica e percentual dos profissionais da voz com desvantagem vocal, de acordo com a presença de queixa


Buscar:
Contexto
Descargar
Todas
Imágenes
Visualizador XML-JATS4R. Desarrollado por Redalyc