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Joysi Moraes
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Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, vol. 17, núm. 4, pp. I-II, 2023
Universidade Federal Fluminense
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Editorial

Joysi Moraes
Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, vol. 17, núm. 4, pp. I-II, 2023
Universidade Federal Fluminense
Editorial

Este é quarto número da Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, em 2023.

Começamos com Black women and the entrepreneurial professional building process (Mulheres negras e o processo de construção profissional empreendedor). Sara Letícia da Silva Oliveira, Nilara Izabel Von Fruauff Pavan, Kelly Cristina Benetti Tonani Tosta e Humberto Tonani Tosta buscaram entender como são percebidas as dificuldades e as perspectivas das acadêmicas negras do curso de Administração da UFFS Chapecó, no processo de construção profissional. A pesquisa expôs questões de gênero, sua influência na vida e construção profissional de tais mulheres evidenciando sensação de esforço duplo em busca de valorização e luta contra o racismo, afirmando a premissa da dupla luta enfrentada pelas mulheres negras: gênero e raça.

Em seguida, Olívia Carolina de Resende Ribeiro, Ademir Moreira Bueno, Elizeu Barroso Alves e Neliva Terezinha Tessaro apresentam International scientific production in entrepreneurial, innovative and business ecosystem: Frontiers and tendencies (Pesquisa internacional em ecossistema empreendedor, inovador e empresarial: fronteiras e tendências). Um estudo realizado, a partir da base de dados Web of Science. Os resultados sugeriram que: as publicações e as citações vêm se expandindo consideravelmente a partir de 2014; o debate predomina na China e nos Estados Unidos; os trabalhos possuem característica inter e multidisciplinar; no campo predominam os textos que estudam o ecossistema empreendedor e tentam aprofundar os conceitos e análises.

Jackson Kleber Lima Nascimento, Ademir Macedo Nascimento, Fagner José Coutinho de Melo e Angélica Porto Cavalcanti de Souza realizaram uma pesquisa com 392 pessoas e nos trazem Assessment of technical skills and the use tools for industry 4.0: A study in the manufacturing sector (Avaliação das competências técnicas e o uso de ferramentas para a indústria 4.0: um estudo no setor de manufatura). Os autores apontam que os trabalhadores estão mais habituados às tecnologias de digitalização e à Internet das Coisas, e têm interesse em realizar formação, inclusive na modalidade de Educação a Distância, nas áreas de informática básica, Inteligência Artificial, Segurança Cibernética e Integração de Sistemas de Informação. Esses resultados subsidiam ações de melhoria de processos e treinamentos no âmbito da indústria 4.0.

Tax aggressiveness and auditor switching: Insights from B3 (Agressividade fiscal e troca de auditor: visão da B3), de Antonio Lopo Martinez, Ana Clara Fonseca do Amaral e Laura Edith Taboada Pinheiro, analisaram dados de 2012 a 2022 e constataram que a maior agressividade fiscal reduz a propensão de mudanças voluntárias de auditor. No entanto, durante crises ou sob a auditoria das Big 4, essa inclinação muda. Essas descobertas destacam a dinâmica corporativa única do Brasil, que difere das tendências globais, e enfatizam a importância de compreender as estratégias tributárias e os comportamentos dos auditores dentro do contexto de mercado único do Brasil.

Considerando que Brasil é um dos principais players do agronegócio global, Dulcimar José Julkovski, Simone Sehnem e Elisete Aparecida Ferreira Stenger trazem ESG guidelines for agribusiness: actions and opportunities in integration systems (Diretrizes ESG para o agronegócio: ações e oportunidades em sistemas de integração). O trabalho é uma revisão sistemática de literatura com o Software Parsifal®. De acordo com os autores, contribuem, teoricamente, com 126 diretrizes para o ESG no agronegócio e, gerencialmente, com técnicas e aplicações. Sugerimos estudos futuros que abordem evidências empíricas do ESG em diferentes modelos de negócios e os impactos na gestão de riscos.

Gabrielle Maria de Oliveira Chagas, Joséte Florencio dos Santos, Camila Bezerra Correia Neves e Moisés Araújo Almeida estudaram o Impacto das práticas ambientais sobre a alavancagem: Um estudo nas empresas com ações comercializadas na B3 (Impact of environmental practices on leverage: a study of companies with shares traded on B3). Foi utilizada uma amostra de 326 empresas com dados financeiros disponíveis no Economatica. A análise de regressão logística revelou uma relação negativa entre a alavancagem e as práticas ambientais, o que sugere que as empresas que adotam essas práticas podem reduzir seus níveis de endividamento.

Ana Raquel Silva Rocha, Jorge Luiz de Souza Evaristo e Ana Cristina Batista-dos-Santos realizaram um estudo com 105 pessoas situadas em Contexto laboral de startups de uma capital nordestina (Work context of startups in a Northeastern Capital). Os resultados apontam avaliações satisfatórias em quase todas as dimensões, com exceção para a organização do trabalho. Os autores apontam que as características do contexto de trabalho do campo da pesquisa são, predominantemente, positivas. Contudo, há achados que se contrapõem ao indicado pela literatura, justificando-se a implantação de planos de ação voltados, principalmente, para a organização do trabalho.

Vera L. Cançado, Kenya Aparecida dos Santos Consceição, Wendel Alex Castro Silva e Thiago Soares Nunes realizaram uma pesquisa quantitativa, tipo survey, exploratória e descritiva, com 311 respondentes e apresentam os resultados em Relação entre políticas e práticas de equidade de gênero, barreiras e ascensão na carreira (Relationship between gender equity policies and practices, barriers and career ascension). Os autores verificaram que quanto maior a percepção sobre a adequação de políticas e práticas, menor a percepção de barreiras sociais, organizacionais e individuais; e quanto maiores as barreiras sociais e organizacionais, menor a percepção de possibilidade de ascensão na carreira. Portanto, investir em políticas e práticas de equidade de gênero pode contribuir para reduzir a discriminação de gênero nas organizações.

Barreiras na carreira feminina no serviço público (Female career barriers in the public service), de Alexsandro Luiz de Andrade, Ana Carolina Rosa Marques e Mariana Ramos de Melo, descreve e analisa as percepções de servidores, mulheres e homens, de uma universidade federal da região sudeste brasileira, quanto a barreiras ao desenvolvimento da carreira feminina na instituição. Dentre os resultados, contata-se que as mulheres que nunca exerceram cargo de gestão perceberam maior associação entre barreiras organizacionais e familiares. As mulheres com chefia imediata por mulher não associaram barreiras organizacionais com barreiras de gênero. As percepções quanto às barreiras na carreira feminina se diferenciaram de forma significativa entre mulheres e homens.

Iasmin da Costa Diekmannshenke, Helena Kuerten de Salles e Rebeca de Moraes Ribeiro de Barcellos expõem desigualdades e implicam retrocessos para as mulheres nos tempos da Covid-19 em Mães exaustas, pais nem tanto: dispositivo materno e a crise da Covid-19 (Exhausted mothers, fathers not so much: maternal dispositif, and the Covid-19 crisis). As autoras utilizaram a metodologia da história oral temática e ouviram 11 trabalhadores, homens e mulheres. Os resultados indicam que a pandemia provocou repercussões negativas principalmente sobre as experiências profissionais das mulheres. No entanto, este impacto não pode ser explicado apenas pela desigualdade de gênero e divisão sexual do trabalho. Identificamos a maternidade como característica identitária, que se articula ao gênero para estruturar subordinações e perpetuar o desempoderamento.

Em Revolução 4.0 e o trabalho de motoboys e bikeboys de aplicativo (4.0 revolution and the work of application motoboys and bikeboys), Gabriel Resende Costa, Antonio Carvalho Neto e Daniela Martins Diniz apresentam os resultados de uma pesquisa com 24 trabalhadores de delivery. Por um lado, tais tecnologias permitiram a emergência de novas formas de trabalho, que muitos entrevistados consideram uma oportunidade de geração de renda, aliado à flexibilidade de horário e à liberdade de “ser seu próprio chefe”. Por outro, paradoxalmente, a mesma tecnologia que “liberta” o trabalhador pode ampliar o controle sobre ele.

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