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EDITORIAL
Cláudio Reis Gonçalo
Cláudio Reis Gonçalo
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Revista Alcance, vol. 23, núm. 1, pp. 002-003, 2016
Universidade do Vale do Itajaí
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Editorial

EDITORIAL

Cláudio Reis Gonçalo
Revista Alcance, vol. 23, núm. 1, pp. 002-003, 2016
Universidade do Vale do Itajaí
EDITORIAL
EDIÇÃO ESPECIAL: CAPACIDADES DINÂMICAS E INOVAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES

Caros leitores,

Apresentamos o vigésimo terceiro volume da Revista Alcance na sua 1ª edição de 2016, uma chamada especial sobre o tema “capacidades dinâmicas e inovação nas organizações”.

Agradecemos a valiosa colaboração dos Editores Executivos desta publicação:

Prof. Dr. Éverton Luís Pellizzaro de Lorenzi Cancellier (UDESC/SC)

Prof. Dr. Carlos Eduardo Carvalho (UNOESC/SC)

Prof. Dr. Carlos Ricardo Rossetto (UNIVALI/SC)

Prof. Dra. Tatiana Ghedine (UNIVALI/SC)

A resposta rápida à chamada com artigos embasados em consistência teórico-empírica para esta edição especial revelou a evidência da relevância emergente deste tema de pesquisa.

Foram selecionados, após processo usual de avaliação e reavaliação, quatro ensaios teóricos e três estudos teórico-empíricos. Por último, continuando como uma das estratégias de publicação da revista Alcance, apresentamos um caso para ensino que se relaciona com o tema inovação.

Os dois primeiros artigos, a partir de ensaios teóricos, investigaram o tema “inovação aberta”:

  • O primeiro, sob o título - UTILIZAÇÃO DO MODELO DE INOVAÇÃO ABERTA COMO FERRAMENTA COMPETITIVA EM APLS -, é de autoria de Gustavo Benevides, Paulo Roberto Feldman e Rodrigo Otávio Bertoncini Mendes. Neste estudo, os autores identificam quais são as correntes teóricas que suportam a implementação da “inovação aberta” em Arranjos Produtivos Locais no Brasil, indicando a necessidade de maior aplicabilidade deste conceito;

  • O segundo, sob o título - A CAPACIDADE DINÂMICA DE “ORQUESTRAÇÃO DE REDES DE INOVAÇÃO” NO MODELO DE INOVAÇÃO ABERTA – de Silvio Bitencourt da Silva, visa problematizar a noção de “orquestração” de recursos. A partir da complementariedade de recursos, o autor argumenta que a “orquestração de redes de inovação” pode ser considerada uma capacidade dinâmica necessária em uma rede que atua no modelo de inovação aberta.

Os terceiro e quarto artigos apresentam pesquisas teórico-empíricas qualitativas, sob o enfoque de capacidades de inovação e de desenvolvimento de recursos e capacidades:

  • O terceiro, sob o título – AS CAPACIDADES DE INOVAÇÃO EM STARTUPS: CONTRIBUIÇÕES PARA UMA TRAJETÓRIA DE CRESCIMENTO –, é de autoria de Andréia Cristina Dullius e Paola Rücker Shaeffer. As autoras, a partir de estudo exploratório aplicado em seis empresas, analisam as capacidades de inovação consideradas como: de desenvolvimento, operação, gestão e de transação. Concluem que startups possuem primordialmente as capacidades de desenvolvimento e de transação;

Os quinto e sexto artigos se utilizam, também, de ensaios teóricos para suas investigações sobre o tema capacidades dinâmicas:

  • O quinto artigo, sob o título de – COMPETÊNCIAS ORGANIZACIONAIS E CAPACIDADES DINÂMICAS: UMA DISCUSSÃO SOBRE AS SUAS DIFERENÇAS –, é de autoria de Júlia D. Herrmann e Grace Vieira Becker. As autoras concluem que competências organizacionais demandam mais tempo para se ajustarem ao processo estratégico devido a sua função de sustentabilidade; enquanto que capacidades dinâmicas criam, adaptam e reconfiguram os recursos internos e são rapidamente adaptadas ao processo, uma vez que atuam para a sua reconfiguração;

  • O sexto artigo, intitulado de – CAPACIDADES DINÂMICAS: UMA ANÁLISE DA CONSISTÊNCIA INTERNA DE ABORDAGENS TEÓRICAS APARENTEMENTE CONTRADITÓRIAS –, é de autoria de Vinicius Farias Moreira e Walter Fernando Araújo de Moraes. O ensaio teórico analisa a consistência interna das principais abordagens de Capacidades Dinâmicas, reconhecendo as contradições e as similaridades. Propõe que estudos na área necessitam atentar à consistência interna da abordagem de capacidade dinâmica utilizada, cabendo também a possibilidade de uso de uma abordagem integradora.

O sétimo artigo é uma pesquisa teórico-empírica por meio de uma survey, sob o título CAPACIDADE DE MARKETING E INOVAÇÃO ORGANIZACIONAL: UMA RELAÇÃO PARA A VANTAGEM COMPETITIVA. Este artigo é de autoria de Carlos Alberto Alves, que investigou a função da intensidade empreendedora e das capacidades de marketing na inovação organizacional e na vantagem competitiva. Realizou uma pesquisa survey com 480 empresas utilizando uma análise estrutural para avaliar as relações entre caminhos.

Por último, apresentamos o caso para ensino intitulado TECER PARA VENCER COM CRIATIVIDADE E EMPREENDEDORISMO, cuja autoria é de Alcineide Aguiar Pimenta, Francisca Juliana Linhares, Anete Alberton e Juliana Cristina Gallas. O objetivo do caso foi mostrar como o empreendedorismo pode transformar uma comunidade com dificuldades de sobrevivência e de geração de renda, em uma comunidade produtiva, geradora de emprego e economicamente sustentável. Fundamentou-se nas abordagens teóricas de Empreendedorismo, Economia Criativa e APL.

Esperamos, então, que esta edição especial venha contribuir com o debate teórico-empírico sobre o tema que se propôs: capacidade dinâmica e de inovação nas organizações.

Desejamos uma boa leitura!

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