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Apresentação
Interin, vol. 21, núm. 1, pp. 1-2, 2016
Universidade Tuiuti do Paraná

Editorial



Prezados leitores,

No ano em que a revista Interin completa 10 anos (a edição comemorativa será lançada no segundo semestre de 2016), a equipe técnica completa os trabalhos de migração da plataforma de hospedagem da revista (última das atividades de retaguarda iniciadas no ano de 2014, no vol. 17, associadas à organização do periódico). O ajuste interno deve proporcionar maior facilidade para os autores acompanharem o status dos artigos submetidos. Houve ainda uma reformulação da numeração de Interin, que passa a adotar o formato de fixação do volume (por ano) e incremento dos fascículos publicados (por volume – logo, reiniciando a numeração a cada ano).

O presente número é composto por artigos que apresentam reflexões acerca da Comunicação em formato de tema livre, que foram ordenados de acordo com o assunto abordado de modo a habilitar algum diálogo entre os textos.

Nos dois primeiros artigos da edição, o assunto central é cultura popular; o primeiro deles – intitulado Relevância da cultura de rua no Rio de Janeiro em um contexto de valorização dos megaeventos – tem como autores Micael Herschmann e Cíntia Sanmartin Fernandes e analisam a importância das expressões culturais no Rio de Janeiro (cidade conhecida também por ser palco de megaeventos) que normalmente contam com pouca visibilidade (e que os autores classificam como microeventos). O segundo artigo, Deu bode no museu: os diversos significados atribuídos à insólita presença do bode Ioiô no Museu do Ceará de 1935 aos dias atuais, de autoria de Francisco Secundo Silva Neto e Marcio Acselrad, aborda as transformações de significado associadas à figura de um animal – o bode Ioiô, que viveu na cidade de Fortaleza entre os anos 1915 e 1931 – tanto na sociedade cearense quanto em relação ao papel que ele ocupa no museu do Estado.

Os três artigos seguintes abordam o jornalismo como assunto central: no artigo intitulado A construção do ethos do biógrafo em biografias escritas por historiadores e jornalistas, a autora Mariana Ramalho Procópio observa o modo como jornalistas e historiadores, ao escrever obras biográficas, transportam para seu texto elementos do discurso que remetem aos campos correspondentes. Em A conformação do campo profissional em jornalismo e o contexto da profissionalização no Brasil, a Paula Melani Rocha discute a relevância das discussões e posicionamentos associados à legitimação da profissão de jornalista, em especial considerando o recente questionamento no Brasil da obrigatoriedade do diploma para exercício da profissão. A episteme de Foucault como recurso metodológico frente aos paradigmas de Hackett da Teoria da Notícia: uma experiência no estudo de Prêmios em Jornalismo é o artigo no qual Robson Dias aborda o pressuposto da ascensão e declínio dos modelos jornalísticos a partir da superação do dualismo entre parcialidade e objetividade.

Os dois artigos seguintes abordam consumo. No primeiro deles, Consumo midiático em comunidade quilombola urbana: um estudo de caso, Wesley Pereira Grijó apresenta que o consumo de mídia contemporâneo – abrangendo desde produtos mais tradicionais (como rádio e jornal) até o uso de smartphones – pode ser observado inclusive entre os habitantes de uma comunidade quilombola no estado do Rio Grande do Sul. João Anzanello Carrascoza, em seu Um conto de Natal e a fé no consumo discute a poética publicitária e as práticas de consumo na sociedade contemporânea por meio de obras de ficção: o autor conduz sua análise a partir de um conto escrito por Lygia Fagundes Teles, utilizando conceitos da teoria literária e da linguagem publicitária.

No último artigo do volume, Neoliberalismo, autoimunidade e redes sociais, Julio Cesar Lemes de Castro apresenta reflexão associada ao momento histórico contemporâneo, destacando a valorização do individualismo e os padrões fluidos de sociabilidade (apontadas pelo autor como uma radicalização dos princípios liberais); o autor realiza análise de redes sociais para ilustrar a argumentação (de fato, para identificar incidências do neoliberalismo e da autoimunidade nas redes sociais).

Boa leitura!



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