Artigos
Resumo: Este texto tem por objetivo apresentar a investigação sobre a teorização da categoria classes e grupos subalternos de Antonio Gramsci pelo Serviço social brasileiro nas últimas décadas. Apresenta os resultados da pesquisa bibliográfica realizada em publicações do Serviço Social,em que seus autores teorizam a categoria classes e grupos subalternos. Destaca os pontos de convergência e divergência nas teorizações e os apresentam a partir de dois eixos: a forma como teorizam a categoria e a superação da subalternidade. Finaliza apontando a importância desta categoria nos marcos do pensamento gramsciano e para o Serviço Social.
Palavras-chave: Classes e grupos subalternos, subalternidade, Serviço Social.
Abstract: This text aims to present the investigation on the theorization of category classes and subaltern groups of Antonio Gramsci by the brazilian Social Work in the past decades. It presents the results of bibliographical research performed on Social Work publications, in which the authors theorize classes category and subaltern groups. It emphasizes points of convergence and divergence in the theorizations and the presents them from two forms: the way they theorize category and the overcoming of subalternity. It concludes by pointing out the importance of this category in the mark of the Gramscian thought and for Social Work.
Keywords: Classes and subaltern groups, subalternity, Social Work.
A categoria classes e grupos subalternos para o Serviço Social brasileiro1
Alex Fabiano de Toledo2
Resumo
Este texto tem por objetivo apresentar a investigação sobre a teorização da categoria classes e grupos subalternos de Antonio Gramsci pelo Serviço social brasileiro nas últimas décadas. Apresenta os resultados da pesquisa bibliográfica realizada em publicações do Serviço Social,em que seus autores teorizam a categoria classes e grupos subalternos. Destaca os pontos de convergência e divergência nas teorizações e os apresentam a partir de dois eixos: a forma como teorizam a categoria e a superação da subalternidade. Finaliza apontando a importância desta categoria nos marcos do pensamento gramsciano e para o Serviço Social.
Referências
ABREU, M. M. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez, 2002.
BUTTIGIEG, J. A. Sulla Categoria gramsciana di “subalterno”. In: BARATTA, G.; LIGUORI, G. (Orgs.). Gramsci da un secolo all’altro. Roma: Editori Riunit, 1999. p. 27-38.
CARDOSO, F. G. Organizações das classes e grupos subalternos: um desafio para o Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1995.
DEL ROIO, M. Gramsci e a emancipação do subalterno. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, n. 29, p. 63-78, nov. 2007.
GRAMSCI, A. A questão meridional. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1987.
.Cadernos do Cárcere -Volume 1: introdução ao estudo da filosofia.A filosofia de Benedetto Croce. 5 ed.Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.
GREEN, M. E. Sul concetto gramsciano di “subalterno”. In:VACCA, G.; SCHIR- RU, G. (Orgs.). Studi gramsciniani nel mondo 2000-2005. Mulino (Bologna): So- cietá Editriceil Mulino, 2007.
MARTINS, J. de S. Caminhada no chão da noite: emancipação política e libertação nos movimentos sociais do campo. São Paulo: Hucitec, 1989.
SIMIONATTO, I. Classes subalternas, lutas de classe e hegemonia: uma abordagem gramsciana. Revista Katálysis, Florianópolis/SC, v. 12, n.1, p. 41-49, 2009.
. Gramsci: sua teoria, incidência no Brasil, influência no Serviço Social. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2011.
TOLEDO, A. F. de. A categoria classes e grupos subalternos de Antonio Gramsci e sua teorização pelo Serviço Social brasileiro. 2013. Tese (Doutorado em Serviço Social). Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, 2013.
YAZBEK, M. C. Classes subalternas e assistência social. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2003. (1 ed. 1993).