Métodos preventivos contra quedas em canteiros de obras
Preventive methods against falls in working sites
Métodos Preventivos Contra Quedas En Canteros De Obras
Métodos preventivos contra quedas em canteiros de obras
Research, Society and Development, vol. 8, núm. 9, pp. 01-17, 2019
Universidade Federal de Itajubá
Recepção: 05 Junho 2019
Revised: 05 Junho 2019
Aprovação: 09 Junho 2019
Publicado: 14 Junho 2019
Resumo: Para a realização desta pesquisa bibliográfica foi estimado um leque de informações que, ao entrar no assunto principal do tema que tem como objetivo explicar as problemática e os efeitos em que os acidentes mais especificamente as quedas em canteiros de obras leva a todos envolvidos seja desde o acidentado, responsável pela obra até as instituições governamentais, propor as soluções adequadas para esse problema que tem levado a um aumento aos números estatísticos de acidentes fatais envolvendo estes, sendo elas a consciência com a própria vida e de outros que possam estar envolvidos aos seus atos, seguindo as regras que através de outros estudos feitos por colaboradores e colocados em normas ditam as determinadas recomendações técnicas em que todos envolvidos estejam a parte, tendo noção dos riscos envolvidos no seu dia a dia e as devidas qualificações e preparo para que possam exerce-las.
Palavras-chave: Quedas em obras, equipamentos de proteção individual e coletiva, métodos preventivos, Trabalhos em alturas.
Abstract: For the accomplishment of this bibliographical research was estimated a range of information that, when entering the main subject of the theme that has as an objective to explain the problems and the effects in which the accidents more specifically the falls in construction sites leads to all involved whether from the responsible for the work to the governmental institutions, to propose the appropriate solutions to this problem that has led to an increase in the statistical numbers of fatal accidents involving these, being they the conscience with their own life and others who in accordance with the rules that, through other studies carried out by employees and placed in standards, dictate certain technical recommendations in which all involved are part, having a notion of the risks involved in their day-to-day work and the appropriate qualifications and prepare them to exercise them.
Keywords: Falls in works, individual and collective protection equipment, preventive methods, Works at height.
Resumen: Para la realización de esta investigación bibliográfica fue estimado un abanico de informaciones que, al entrar en el tema principal del tema que tiene como objetivo explicar las problemáticas y los efectos en que los accidentes más específicamente las caídas en canteros de obras conduce a todos involucrados sea desde el punto de vista , que es responsable de la obra hasta las instituciones gubernamentales, proponer las soluciones adecuadas para ese problema que ha llevado a un aumento a los números estadísticos de accidentes fatales que involucran a éstos, siendo ellos la conciencia con la propia vida y otros que puedan estar involucrados en sus actos , siguiendo las reglas que a través de otros estudios hechos por colaboradores y colocados en normas dictan las determinadas recomendaciones técnicas en que todos involucrados estén la parte, teniendo noción de los riesgos involucrados en su día a día y las debidas calificaciones y preparación para que puedan ejercerla, ellos.
Palabras clave: Caídas en obras, equipos de protección individual y colectiva, métodos preventivos, Trabajos en alturas.
1. INTRODUÇÃO
Nos canteiros de obra do ramo de construção civil existe um fator no qual tem gerado um grande problema para o setor imobiliário que se passa despercebido pelos profissionais da área. As quedas são tem sido um problema muito grande, pois as elas quando não causam fatalidades, deixam o profissional incapacitado para atividades laborativas, devido as lesões irreversíveis que as causam. O local de trabalho é um lugar hostil devido a diversidade de riscos que podem levar a qualquer pessoa se acidentar.( COELHO, A. R. et al. 2018)
Analisando essa problemática, algumas questões precisam ser vistas com mais cuidado, por exemplo, quais são as causas das inúmeras fatalidades ocorrerem, e quais as medidas corretas de proteção para reduzir ao máximo equívocos que possam colocar em risco ou até mesmo levar a acidentes fatais. A negligência em relação a segurança nos canteiros de obra, a diminuição do número de obras não tem diminuído o índice de acidentes. A principal causa de acidentes esta relacionados principalmente a atos inseguros (Fundacentro, 2011) exercidos pelo trabalhador e também por uma falha no sistema de gestão de segurança, desta forma cabe a mesma que, coloque em pratica hábitos criativos com a segurança de trabalho, para que o comportamento humano possa ser conscientizado e que possa ser dadas a devidas contribuições para evitar fatalidades.
As razões nas quais esse tema será abordado são os números assustadores de pessoas que perdem suas vidas em exercício da sua função, e muitas vezes é ignorado por diversas áreas da sociedade, no qual deveriam olhar com uma lupa, e prover metodologias que possam auxiliar para que esses danos sejam minimizados.
A prevenção dos acidentes é um assunto que chama a atenção pelo fato da a importância que deveria ser dada não está acontecendo na prática, pois se estivesse sendo feita os dados diriam por si só que existe medidas sendo tomadas para a resolução desse problema, baseado nessa premissa é de importância criar maneiras nas quais façamos que os envolvidos olhem com olhar mais humano para essa situação. Formas educativas de modo a promover a conscientização dos que exercem a prática, não somente ter a essa atenção no seu desempenho, mas pensar primeiramente na forma de organização da conservação da vida do empregado buscando as integrações psicológicas e sociais em que se encontra (MONTEIRO,2011)
Este trabalho tem como objetivo mostrar as normas de segurança vigente na legislação Brasileira, com intuito de elucidar a forma correta de fazer observações de estudos e buscar métodos, nos quais devem ser adotados para possam ser diminuídos acidentes que geram quedas em canteiros de obras, a má gestão de segurança trabalho tanto publica quanto privada, e o pouco cuidado que existe entre os operários que executam as obras fazendo que os números de acidentes cresçam em uma escala exponencial, muitas vezes os profissionais ignoram o uso de equipamentos com argumento que eles diminuem seu rendimento, e as empresas e contratantes ignoram a disposição de equipamentos de qualidade para seus operários.
2. REVISÃO DA LITERATURA
O assunto dessa temática focaliza-se na busca de soluções eficazes que possam proporcionar maneiras de prevenção para conservar a integridade física dos trabalhadores de campo principalmente os da construção civil, não obstante, os impactos que os acidentes têm na vida dessas pessoas, por exemplo na economia familiar e na economia do país já que esse setor movimenta uma grande fatia de mercado. Muitas vezes a desatenção de ambas as partes geram acidentes que poderiam ser evitados assim causando um efeito cascata devido à falta de instruções atenção e treinamentos para o uso e manuseio dos materiais que serão responsáveis pela conservação da vida daqueles que as executam as tarefas no canteiro de obra (ROCHA 2013). Devido a problemas dessa magnitude que afetam a sociedade abordaremos alguns recursos legais e palpáveis que foram criados para a regulamentação e boas práticas que se deve tomar como medida de prevenção que o estado trouxe para sua responsabilidade como mediador, pois de qualquer forma o estado fica sendo responsável pelos resultados de certos tipos de descuido, pois o instituto de seguridade social (INSS), fica responsável por amparar os acidentados ou suas famílias em caso de fatalidade.
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e os Equipamentos de Proteção Coletivos (EPC) são recursos palpáveis utilizados na prevenção de acidentes, pois evitam que o operador esteja em contato direto com o fator de risco, em qualquer situação de risco servem como salva guarda para que se preserve a integridade do trabalhador.
Os EPC’s são responsáveis pela proteção coletiva no canteiro pois proporciona a mudança do ambiente de trabalho pela instalação dos equipamentos necessários assegurando que se preserve a integridade física e saúde dos trabalhadores ou também de terceiros pois não só quem executa o trabalho no alto está sujeito a acidentes mas também, pessoas que transitam próximo ao local da obra que esteja exposta a riscos que objetos caiam podendo acarretar em novos acidentes. Algumas vantagens são levadas em conta quando se trata do uso correto dos equipamentos coletivos como, maior eficiência e eficácias na prática das atividades, melhorias nas condições de trabalho, melhor comodidade aos funcionários, e na redução no número de acidentes, usa-los de forma correta e aplica-las diariamente no trabalho trará maior segurança aos seus colaboradores sendo os materiais mais utilizados andaimes, fachadeiras com forração, rodapé e guarda corpo, cabo guia, tela de proteção, escadas incorporadas a estrutura, além dos meios de sinalização necessárias como os cones, fitas sinalização, e placas indicando os lugares onde possa apresentar riscos. (ALTURAANDAIMES, 2016).
Segundo a NR-18, “É obrigatória a instalação para proteção coletiva onde houver risco de quedas de trabalhadores ou de projeção de materiais” (pg. 15), pois o profissional que excuta o devido trabalho em alturas não podem sucumbir tanto a falhas técnicas quanto a condições inseguras, dentre elas a ( Fundacentro,2011 ), especifica alguns exemplos de condições precárias na ausência de equipamentos coletivos necessários em um ambiente onde a pratica desses trabalhos possam comprometer a vida dos operários e terceiros e que estas sejam avaliadas e evitadas destaca-se, a desordem e falta de organização no canteiro, proteções como guarda corpos e rodapés instalados de forma errada visando o que se estabelece em norma, falta das devidas placas e orientações, entre outros. Assim sendo, é de grande importância que haja também, um bom senso na prática e mais atenção na execução usando os devidos materiais, que muitos estão estabelecidos por recomendações técnicas em normas (SALIM, 2011).
Na interpretação da NR-18, pode ser visto que ela estabelece recomendações no qual visa a instalação correta dos materiais para proteção coletiva, em seus itens destaca-se que tenha no mínimo 1,20m de altura fechamentos a vãos que darão acesso a caixa de elevadores, para o uso e instalação de rodapés e também para guarda corpos que se respeite as seguintes técnicas: os rodapés devem constituir com 20cm de altura, travessões superiores com 1,20m e intermediários com 70cm, todas as partes fixadas a estrutura devem ser preenchidas com telas de proteção entre trevessas e vãos, a seguir a norma estabelece itens nos quais diz a respeito as plataformas de proteção e como devem ser seguida a instalação correta, nela diz que todas edificações acima de 4 pavimentos é obrigatório que sejam instaladas as plataformas , ela só pode ser instalada quando for finalizada concretagem da laje , essas plataformas segundo o regimento da norma se repartem em três tipos sendo elas a plataforma principal, secundaria, e também a terciária, na principal diz que devem conter 2,50m de projeção horizontal com 1m de complemento 80cm de extensão e inclinação de 45 graus, já as secundarias tem que ter 1,40m de balanço, 80cm de extensão com inclinação de 45 graus, as plataformas terciárias devem conter 2,20m de projeção horizontal com 80cm de extensão e 45 graus de inclinação. Seguindo essas recomendações que estão estabelecidas na NR-18 e seus itens, proporciona que o canteiro de obras se torne um lugar com maior praticidade, segurança, e que ganhe maior tempo e eficiência uma vez que estas medidas se tornem paliativos para assegura a vida de todos.
Os EPI’s, são de responsabilidade exclusivamente individual do trabalhador. Segundo a (NR-06 pg.1), entende-se que esses equipamentos proporcionam segurança á toda prática que envolva riscos, contendo diversos dispositivos que asseguram que não haja ameaças ao trabalhador, também que seja obrigatório ao empregador ou empresa o fornecimento dos devidos equipamentos, e que eles estejam em boas qualidades de uso e conservação, pois é de suma importância mantê-los em condições adequáveis , pois cabe aos operários á sua destinação de uso e assim, que não comprometam a segurança destes. Visando a temática que envolve os trabalhos em alturas os EPI’s tem papel fundamental na proteção de quedas. A (NR-35 pg.5) estabelece que as empresas que fornecerão os materiais de uso individual sejam certificadas, demonstre um bom desempenho considerando até onde poderá estes ser limitados ao seu uso. Especificando o uso desses equipamentos quando o assunto é tratado na práticas em alturas, alguns exemplos dos equipamentos devem ser utilizados diariamente pelo trabalhador como cinto de segurança, talabarte em “Y” , mosquetões, cordas de poliamida, trava-quedas, fita de ancoragem, capacete de segurança, óculos de segurança, botina de segurança, luva de vaqueta. (PROMETALS EPI’S, 2018)
Com reportado anteriormente, a sobre a NR-18, pode ser visto agora de forma complementar a NR-35, que estabelece medidas protecionistas mínimas na pratica de trabalhos em alturas que garanta a saúde física dos trabalhadores seja na pratica direta ou indiretamente dos envolvidos, nela é abordado diretamente o tema desse artigo especificando em seus itens aptidões no qual o trabalhador tem de ter conhecimento na prática em alturas, mas também dos deveres em que o empregador e operário a se cumprir seja de planejamentos e organizações num canteiro á orientações e treinamentos, assim mobilizando-os para que as chances de acidentes na pratica do ofício sejam reduzidas máximo possível. Dando continuidade ao assunto proposto que é sobre as medidas em que os risco iminentes á quedas nas obras sejam diminuídas, algumas perguntas devem ser feitas antes de se aplicar as devidas recomendações sendo elas já propostas em normas, como por exemplo o que é considerado como trabalho em altura, segundo a revista ( Cipa, 2015 ), diz que, seja quaisquer praticas exercidas a pelo menos 2 ( dois ) metros acima do nível térreo ou também interpretado como nível inferior, e que possa acarretar ameaças em que o operário que esteja exposto diretamente enquanto exerce tal pratica, com isso podendo haver possibilidades á quedas. Mas afinal porque nesse tema foi proposto como continuidade da NR-35 que é a norma regulamentadora que dita especificamente sobre os trabalhos em alturas especificando os pontos mais importantes do tema, foi dado como referência do que é considerado trabalhos em altura a revista CIPA (Comissão Interna de Prevenções de Acidentes). Para a resposta a esse questionamento o site (ALTURAANDAIMES, 2016), pega diretamente em uma das diretrizes que se propõe na nr-35 sobre as responsabilidades em que o contratante ou empresa possa oferecer para melhores condições no ambiente de trabalho para os trabalhadores, ou seja, cabe e estes cumprir o que está proposto em norma , assim buscando observar medidas cabíveis em que se mantenha integra a vida do operário. A CIPA que está diretamente especificado na (NR-5 pg.1), diz que, objetiva a prevenção de acidentes e de doenças causadas pela prática do trabalhador, preservando e prevenindo estes, a modo que se torne permanente o ambiente trabalhado seguro.
Ter ciência da conscientização de ambas as partes tanto as empresas ou quem contrata que está se responsabilizando por disponibilizar equipamentos no qual proporciona como paliativo de minimizar os problemas envolvendo quedas e estes estando em perfeitas condições mas, também do bom senso por parte do trabalhador em não cometer atos inseguros como o de não usar os equipamentos de segurança de forma adequada, pois estas trazem danos muitas vezes irreversíveis ao acidentado não só dizendo do trabalhador que está num andaime que foi instalado fora dos padrões ou em que se exige as normas técnicas ou do trabalhador que uma vez não se usando esses equipamentos de forma adequada se torne ameaça não só a ele mas também afetar diretamente terceiros que transitam abaixo das instalações em que como já citado como exemplo pode ocorrer a queda de um objeto que sabe se pode vir a ser um ferimento leve ou o pior dos casos que leve a invalidez ou morte. Nisso os malefícios que ocorre não só ao acidentado que ficará invalido ou a família que possa perder seu ente querido numa possível morte, também acarreta a outros problemas como na economia do país uma vez que o INSS é o responsável legitimo pelos acidentados ou as famílias por perca.
Segundo a ( CIPA,2018 ) as quedas de desnível são a segunda causa de fatalidades no trabalho, nesse artigo, dados mostram que são repassados ao instituto de seguridade social ( INSS ), os acidentes envolvendo quedas estão representando uma taxa de 10,6% , já o ministério de trabalho e emprego ( MTE ), alerta que cerca de 40% dos acidentados em obras civis estão ligados a quedas e que esse triste dado estatístico poderia ser evitado se utilizasse os devidos métodos preventivos. Ou seja exercer esse tipo de pratica requer que se mantenha orientações e está ciente do que está fazendo, não basta apenas de coragem de ficar no alto, se não houver segurança, se o funcionário não medir as devidas proporções de risco e se o contratante não der melhorias ao disponibilizar os equipamentos essenciais para que não fique exposto a riscos que possa vir a trazer uma tragédia á todos envolvidos, e ser mais uma na estatística, sendo assim, outros fatores também iminentes ao comprometimento da vida do trabalhador também culminam a aumentar essa realidade muito presenciada sendo elas por falta de orientação pratica no decorrer de determinados pontos de riscos, em que o próprio ao acha ser seguro possa haver os fatores surpresas como, desequilíbrio, escorregões e outros como a falta de monitoramento por parte do chefe de obras ou responsáveis da empresa, e dos respectivos materiais que ao decorrer do tempo como por exemplo um material muito utilizado que são as madeiras como estrutura de segurança, com o tempo possa a ter deterioramento por fungos, agentes químicos e com isso, perca de sua resistência que acarreta respectivamente a fragilidade do material em que o operário estará em contato direto de uso para sua segurança ou nesse caso insegurança, e isso é um perigo silencioso no qual deve ser investigado pois são falhas internas e muitas vezes silenciosas, e essa falta de comprometimento de ambos os lados que no caso as falhas internas todos perdem (CARDELAS,2010).
Vale acrescentar que estes acidentes podendo levar a pessoa acidentada seja tanto a óbito quanto a invalidez, isso gere um custo caro ao setor econômico dados do MT Ministério do Trabalho, mostra que há uma grande preocupação nesses altos índices de acidentes no trabalho aos cofres públicos que, por uma pesquisa feita entre os anos de 2012 até 2016 mostraram uma quantia equivalente a 22 bilhões de reais, ou seja como já citado não só ao agente principal que no caso o acidentado terá consequências mas todos os envolvidos desde o empregador aos cofres públicos sendo o INSS responsável pelo amparo destes (Em.com.br ECONOMIA, 2017).
3. METODOLOGIA
A metodologia feita neste artigo foi de forma quantitativa, embasando-se na coleta de dados descritivos através de normas regulamentadoras, artigos, órgãos públicos revistas e sites descrevendo o estudo desenvolvido. A pesquisa bibliográfica e conceitos para analise deste estudo foi feito nas medidas em que serve como paliativo para proteção do trabalhador que exerce sua pratica em alturas, ou métodos utilizados estabelecidos em normas para prevenção de acidentes.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foi verificado através desta pesquisa que na maioria das vezes não há presença de um responsável técnico da área que tenha por exemplo um registro ART Anotação de Responsabilidade Técnica, pois isso é corriqueiro principalmente em cidades pequenas onde não há um plano diretor de organização e controle sobre as obras por falta de conhecimento e capacitações técnicas em que se estabelece por norma. Na maioria destas obras os responsáveis ou popularmente chamado “donos das obras” não tomam os devidos conhecimentos sobre os procedimentos mínimos ou falham por saber o que ocorre, mas por uma questão de economia não contratando um responsável qualificado da segurança do trabalho, leve a responsabilidade sobre si da vida dos trabalhadores aos perigos iminentes a que estão sujeitos, em contrapartida os operários no qual está exercendo sua pratica em alturas, por um excesso de confiança possa ter um descuido no qual gere uma fatalidade. Como consequência, acidentes relacionados ás quedas em obras civis como apontado os casos ao INSS através das comunicações de acidentes de trabalhos CAT’s, indicam por meio de pesquisas um aumento ao número de fatalidades, vale ressaltar também que, cabe as empresas ter a obrigação de observar, mesmo que as NR’s referentes a segurança e saúde do trabalhador estejam em vigor, sejam públicas ou privadas, constar que seus empregados estejam regidos pela CLT Consolidação de Leis Trabalhistas (BRASIL,2009).
As fotos tiradas abaixo, feito através de uma pesquisa em campo no qual mostra um comparativo dos trabalhos em que a prática é feita de forma correta ou incorreta seguindo o que se consta em normas. O objetivo deste comparativo é mostrar de forma clara uma das afirmações coletadas para este artigo em que os atos inseguros estão ligados entre as principais senão a principal causa de acidentes em locais altos, e que muitos operários ao realizar a pratica ignoram os riscos a que ele possa sofrer, mas também como estabelece a ( NR-35, pág. 3 ) que todo trabalho feito em alturas no qual apresente riscos exija uma fiscalização ou responsável competente da área, para que as condições precárias não atinja somente os operários mas também terceiros e que muitas vezes essas são ignoradas ou não tenha o devido conhecimento.
Como ilustrado na Figura 1 abaixo, os fatos mostram uma visita feita na execução de um muro de arrimo onde os trabalhadores utilizam materiais para proteção individual, nota-se que foi utilizado de forma correta e em boas condições o uso de materiais como estabelece a norma dentre eles vemos abaixo a utilização de cabo guia, trava quedas, talabarte, mosquetões, cinto de segurança, capacete de segurança.
Não somente a proteção individual basta, pois outros fatores podem levar que além dos operários, terceiros que possam estar próximos ao canteiro de obra seja acidentado como é verificado na próxima foto.
Como verificado na figura 2, pode ser visto que deve ser feita a utilização do EPC para que não ocorra danos caso ocorra algum acidente. De forma que o modo correto de se utilizar um EPC é ilustrada na foto abaixo com utilização de guarda corpos incorporados a estrutura que no caso desta, evita que ao ser executado a instalação de azulejos e porcelanatos a fachada da estrutura evita que pedaços possam cair ou outros objetos no que possa atingir pedestres que passam pelo local.
Desta forma os envolvidos em questão, tenha que tomar conhecimento dos riscos em que estejam expostos e que por conta de confiar muitas vezes em sua “experiencia” neste tipo de prática, estes possam ser pegos em algum momento por um fator surpresa seja um escorregão, desequilíbrio, condições do tempo como ventos fortes, entre outros como mostra as irregularidades verificadas na próxima foto.
Nota-se que os trabalhadores exercem práticas em condições precárias de segurança sem nenhum auxílio dos necessários equipamentos para proteção seja individual ou coletiva para trabalhar em alturas, e que por não haver nenhum salva guarda para própria proteção estes estão sujeitos a um acidente direto, destaco de todos as imagens o operário na margem superior á direita em que está simplesmente apoiado sobre uma ripa de madeira e que por um acaso houver ruptura do material ou desequilíbrio por parte do operário possa cair.
A falta de um responsável técnico que esteja vistoriando tanto a obra executada ou comportamento dos operários ou falta de um conhecimento especifico para a segurança dos envolvidos acarreta no aumento da probabilidade de novos acidentes, visto que não só os atos inseguros mas também condições precárias de trabalho ou instalação destes leve a fatalidades, a foto a seguir ilustra a má condição e ausência do responsável pela obra que ponha também a vida de terceiros em risco.
Na figura 4, é ilustrado uma obra, na qual não é feito a utilização dos EPC’s corretos. Neste sobrado como mostrado na figura, foi verificado que não há nenhuma condição necessária para proteção coletiva. No último pavimento deste é possível notar que irá ser feito mais uma laje para uma varanda em balanço que pode acontecer que, sem nenhum guarda corpo que pare ou diminua os riscos de objetos que possa cair em pessoas que não note a presença da prática, pois não há nenhuma forma de aviso na execução destas e o nível da obra não obedece condições mínimas para recuo de calçada ou rua do local que facilita mais ainda o contato direto com destroços da obra.
Dados contabilizados pela AGENCIA BRASIL 2018, indicam que as quedas são responsáveis por um percentual de 10,6% de todos os acidentes de trabalhos contabilizados pelo CAT’s Comunicação dos Acidentes de Trabalho, e repassados ao INSS, e que no ano de 2017 dos 1.111 acidentes de trabalhos envolvendo óbitos, 161 pessoas destas acidentadas foram causados por quedas, ou seja uma representação 14,49% dos casos fatais, isto leva a reflexão de até que ponto possa chegar a falta da devida atenção em que ambos os lados envolvidos possam arriscar sua vida ou integridade por atos inseguros ou condições precárias.
Como parte de soluções cabíveis propostas para estas análises feitas tanto por parte de pesquisas bibliográficas ou em campo é, que seja feito um planejamento e organização no papel antes de colocar em prática. A NR-35 diz que todo trabalho feito acima de 2m (dois metros) é considerado como trabalhos em alturas, e nesta mostram as importâncias em que as devidas responsabilidades em que o contratante e o empregado tem de tomar na execução das tarefas e suas devidas capacitações, sendo destacado alguns tópicos dos itens das responsabilidades do contratante como manter as informações necessárias dos devidos riscos a qual os trabalhadores possam estar sujeitos e as medidas para o controle destes, estabelecer uma estudo técnico e planejamento sobre o local em que será realizado o trabalho em altura implementando ações de controle para diminuir os riscos, que quaisquer trabalho em altura seja iniciado após as devidas medidas de segurança, que seja suspenso toda pratica no local onde oferecer riscos ou condições inseguras; também cabe as responsabilidades aos trabalhadores que, ao se realizar trabalhos em alturas, que seja respeitado todos os procedimentos e que haja colaboração por parte destes nas responsabilidades que foi colocado ao contratante em norma, que tenha responsabilidade ao preservar sua vida e de terceiros que possam ser afetados por sua omissão ou ações.
A NR-35 mostra sobre as regras de capacitação e treinamento dos trabalhadores em que deve ser colocada em prática, destacando os pontos mais importantes no qual podemos citar que, é considerado capacitado para realização de trabalhos em alturas aquele que for aprovado nos exames práticos e teóricos com carga horaria mínima de 8 horas, neste cronograma de estudos devem ser inclusos: no caso do próprio equipamento individual deve ser feita a inspeção e boa conservação destes, condições de analises de risco, procedimentos corretos na instalação dos equipamentos coletivos, os tipos de riscos e os treinamentos para o controle destes, o contratante deve também fazer treinamentos periódicos quando houver as demais situações: necessidades que indiquem novos treinamentos, se houver um afastamento num período de 90 dias, novas condições nos procedimentos e condições de trabalho.
5. CONCLUSÃO
Dados as devidas importâncias as pesquisas coletadas até aqui, conclui que é necessário ser feito análises destas problemáticas conforme seu grau de o porquê inúmeras quedas ocorrerem no ambiente de trabalho como tema proposto, os trabalhos realizados em canteiros de obras civis e, quais medidas foram ou estão sendo tomadas diariamente para que estes acidentes possam ser diminuídos. As razões pelo qual foi escolhido este tema são a pouca importância que parece surtir efeito na sociedade como um todo pois muitos fatores paro o uso e capacidade de ao exercer tal pratica são ignoradas por negligências ou atos inseguros ou irresponsabilidades que tem como resultado notório através de pesquisas há aumentos nos índices de acidentes, a paralisação de um determinado tempo em que a obra deveria ser entregue, mas que por conta de um acidente gravíssimo que são as quedas que ou impossibilitam ou geram fatalidades, não são entregadas no prazo estimado sem contar as variáveis que será menos mãos de obras ativas e processos burocráticos no qual o responsável estará sujeito a passar, e também aos casos repassados as instituições governamentais como no caso de invalidez o INSS ficaria responsável pelo amparo destes.
Embora o assunto não seja muito discutido, quais responsabilidades em caso de eventualidades envolvendo pessoas antes de se elaborar um projeto possa acarretar em novos acidentes, pois há um grande impacto sobre a sociedade, para as propostas feitas neste artigo é de grande importância que sejam respeitadas as normas regulamentadoras pois estas estabelece através de ensaios e técnicas de medidas para que esse número seja diminuído como é destacado nelas a utilização de materiais de proteção individual e coletiva, os devidos planejamentos, responsabilidades e treinamentos antes de começar qualquer pratica e sempre o auxílio de um profissional registrado para que possa esta vistoriando passo a passo as etapas da pratica.
Concluímos que esse assunto poderia ser explorados com mais detalhes em outros ramos de estudo nos que tangem as relações humanas e visam o bem estar social, pois essa área não se discute muito na academia e é algo de extrema relevância para sociedade como todo, pois gera impactos sócios econômicos, nos quais maioria das vezes ficam sobre a tutela do estado tais responsabilidades, recomendamos que a academia como um todo se una em prol dessa causa que é tão essencial como as outras para qualidade de vida e dignidade dos envolvidos no processo, só os estudos podem nos munir de informações que serão capazes de mostrar a importância dessa causa para os vários nichos da sociedade, e se transforme em uma causa no qual opinião pública tome uma posição.
REFERÊNCIAS
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Porcentagem de contribuição de cada autor no manuscrito
Pedro Emílio Amador Salomão – 40%
Gabriel Pereira Martins – 40%
Larissa Petrini Alves Lorentz – 10%
Larissa Tatiane Gonçalves de Paula – 10%