Como tínhamos anunciado no último número de 2015, entramos, em 2016, numa nova fase da revista.

Nova fase, antes de tudo, pelo alargamento do seu âmbito.

A revista assume-se, a partir de agora, como o grande espaço de investigação sobre gestão e economia no espaço da língua portuguesa. Somos a maior comunidade linguística do hemisfério sul, a quarta como língua materna e a sétima em termos de falantes a nível global. Sem excluirmos outras línguas da revista (espanhol e inglês), temos obrigação de afirmar a língua portuguesa nos domínios da gestão e da economia como uma das línguas globais. É, também, este um dos objetivos a que nos propomos nesta nova fase da nossa vida editorial.

Nova fase também, porque alargamos os parceiros editoriais a Angola e Moçambique e porque renovámos profundamente o conselho de revisão e o grafismo da revista. Finalmente, nova fase, porque teremos associada à revista uma área de investigação nos países da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) através da cátedra entretanto criada, neste âmbito, e que seguramente contribuirá para o aumento da qualidade dos artigos a publicar. Aliás, alguns dos artigos que integram este primeiro número desta nova série inserem-se nos temas de investigação da cátedra e são um primeiro desafio para que novas investigações surjam nesses domínios.

De 1985 até hoje fomos capazes de persistir na edição regular desta revista, sob várias denominações e parcerias. Consideramos que hoje este caminho continua a não ser fácil, mas estão criadas condições como nunca antes existiram, para que este projeto iniciado há 30 anos conheça um desenvolvimento quantitativo e qualitativamente superior ao que até agora alcançámos. Lançamos, por isso, um desafio aos investigadores da língua portuguesa, para que, com a sua investigação, nos ajudem a afirmar cada vez mais esta revista, como a referência académica da nossa comunidade linguística, nestas áreas do saber.

Autor notes

bianor@fgv.brluis.reto@iscte.pt

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