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Editorial
Maria Helena Simões Villas Bôas
Maria Helena Simões Villas Bôas
Editorial
Vigilância Sanitária em Debate, vol. 9, núm. 1, p. 1, 2021
INCQS-FIOCRUZ
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EDITORIAL

Editorial

Maria Helena Simões Villas Bôas
Fundação Oswaldo Cruz, Brasil
Vigilância Sanitária em Debate, vol. 9, núm. 1, p. 1, 2021
INCQS-FIOCRUZ

Já faz um ano que vivemos em um mundo diferente. A COVID-19 nos trouxe uma realidade que esperamos que não seja duradora. Associada a ela, observamos um número significativo de publicações sobre o tema. Os pesquisadores tentam desvendar aspectos etiológicos, clínicos, epidemiológicos e criar uma possível terapia que possa combater a pandemia. Nesse último ano, uma certeza: o conhecimento científico possibilitou o desenvolvimento em tempo recorde de vacinas que poderão ajudar a controlar a disseminação do vírus SARS-CoV-2. E até que cerca de 70% da população mundial esteja vacinada e/ou uma terapia antiviral eficaz seja descoberta, as medidas não farmacológicas (distanciamento social, etiqueta respiratória e higienização das mãos) são as únicas e mais eficientes medidas no combate à COVID-19.

Os números atuais do Brasil são alarmantes: quase 10 milhões de casos e mais de 230.000 óbitos. Os problemas enfrentados pelo Sistema Único de Saúde e pela população que o acessa são reflexo direto da falta de gestão integrada entre as unidades da federação e da redução na aplicação de recursos que se intensificou nos últimos anos.

Nesta edição, a revista Vigilância Sanitária em Debate: Sociedade, Ciência & Tecnologia ( Health Surveillance under Debate: Society, Science & Technology ) – Visa em Debate traz algumas contribuições relativas à COVID-19 reunidas em três seções: artigos, revisão e relatos de experiência. Essas contribuições abordaram: a ocorrência da síndrome respiratória aguda grave em indígenas, a previsão de casos e óbitos de COVID-19 no Brasil, os planos de contingência implementados em hospitais públicos, a avaliação de máscaras contendo prata e nanopartículas de prata e uma revisão das estratégias da atenção odontológica em tempos de pandemia. São relatadas também as experiências vividas por residentes sanitaristas e as estratégias para retomada das atividades eletivas de uma rede de hospitais de ensino.

Associadas às contribuições mencionadas, seguem nossos artigos referentes ao número regular (nove artigos e um relato de experiência). São apresentadas: as análises descritivas dos insumos farmacêuticos ativos irregulares no Brasil; os requisitos regulatórios de ativos usados no controle vetorial de Aedes aegypti e a avaliação de testes rápidos para o diagnóstico da dengue; uma discussão sobre o reuso de dispositivos médicos; um estudo sobre casos de intoxicação humana e animal com produtos de uso veterinários; a influência do sexo e das linhagens de camundongos na avaliação da segurança da vacina DTP e o uso de grupo controle em experimentos com animais; a qualidade da Capsicum annum L. (páprica); as reações adversas observadas em transfusões de sangue e a qualidade de comprimidos de maleato de enalapril.

Além disso, é impossível não se solidarizar e lamentar pelo grande número de famílias que perderam seus entes queridos.

Boa leitura!

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* E-mail: visaemdebate@incqs.fiocruz.br

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