DOSSIÊ
IDENTIFICAÇÃO DE ÁRVORES DE POTENCIAL MEDICINAL NATIVAS DOS BIOMAS CAATINGA E CERRADO NA BAHIA
Identification of trees of native medicinal potential of Caatinga and Cerrado in Bahia
Identificación de árboles de potencial medicinal nativos de los biomas Caatinga y Cerrado en Bahia
IDENTIFICAÇÃO DE ÁRVORES DE POTENCIAL MEDICINAL NATIVAS DOS BIOMAS CAATINGA E CERRADO NA BAHIA
GEOPAUTA, vol. 2, núm. 2, pp. 38-45, 2018
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Recepção: 15 Maio 2018
Aprovação: 20 Agosto 2018
Resumo: O presente estudo consiste de um levantamento botânico das plantas utilizadas como medicinais por moradores dos municípios baianos de Cascavel, Coribe, Igaporã, Livramento de Nossa Senhora, Tanhaçu, Tremedal e Xique Xique. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, com listagem livres das plantas e obtenção dos dados socioculturais e a seleção das espécies, identificadas quando nativas dos biomas Caatinga ou Cerrado de acordo com o seu hábito de crescimento exclusivamente arbóreo e seus valores terapêuticos (indicação, forma de uso e preparo). Os resultados demonstram que o conhecimento sobre as espécies nativas da região é relativamente baixo, devido ao grande número de espécies exóticas introduzidas nos biomas, contudo, o papel das plantas medicinais para preservação dos saberes é de grande importância pois auxilia na conservação das espécies com práticas sustentáveis e uso desta farmácia viva para as próximas gerações futuras.
Palavras-chave: Plantas medicinais, Etnobotânica, Biodiversidade.
Abstract: The present study consists of a botanical survey of plants used as medicinal plants by residents of the municipalities of Cascavel, Coribe, Igaporã, Livramento de Nossa Senhora, Tanhaçu, Tremedal and Xique Xique. Semistructured interviews were conducted with free listing of the plants and obtaining socio - cultural data and selection of the species, identified when native to the Caatinga or Cerrado biomes, according to their exclusively arboreal growth habit and their therapeutic values (indication, form of use and preparation). The results show that the knowledge about the native species of the region is relatively low, due to the large number of exotic species introduced in the biomes. However, the role of medicinal plants for the preservation of knowledge is of great importance as it assists in the conservation of species with practical sustainable and use of this live pharmacy for future generations.
Keywords: Medicinal plants, Ethnobotany, Biodiversity.
Resumen: El presente estudio consiste en un levantamiento botánico de las plantas utilizadas como medicinales por moradores de los municipios baianos de Cascavel, Coribe, Igaporã, Livramento de Nuestra Señora, Tanhaçu, Tremedal y Xique Xique. Se realizaron entrevistas semiestructuradas, con listado libre de las plantas y obtención de los datos socioculturales y la selección de las especies, identificadas cuando nativas de los biomas Caatinga o Cerrado de acuerdo con su hábito de crecimiento exclusivamente arbóreo y sus valores terapéuticos (indicación, forma de uso y preparación). Los resultados demuestran que el conocimiento sobre las especies nativas de la región es relativamente bajo, debido al gran número de especies exóticas introducidas en los biomas, sin embargo, el papel de las plantas medicinales para preservación de los saberes es de gran importancia pues auxilia en la conservación de las especies con prácticas sostenibles y el uso de esta farmacia viva para las próximas generaciones futuras.
Palabras clave: Plantas medicinales, Etnobotánica, Biodiversidad.
Introdução
O Semiárido brasileiro é uma das regiões com a maior densidade populacional no Brasil ocupando 982.566 Km², abrange mais de 20% dos municípios brasileiros e abriga cerca de 11,84% da população do país. No semiárido ocorrem os dois biomas: Caatinga e o cerrado que estão presentes em 1/3 do território nacional abrangem 54% dos estados brasileiros e 34% dos municípios, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2014).
A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro, originalmente abrangia uma área remanescente de 1 milhão de km² e, atualmente, sua área é de 734.478 km², mais de 46% de sua área foi desmatada, considerado o terceiro bioma mais degradado do país, segundo estimativa do Ministério do Meio Ambiente.
Apresenta uma importância fundamental para a biodiversidade do planeta pois 1/3 de suas plantas e 15% dos animais são espécies exclusivas, que não existem em nenhuma outra parte do mundo e, apenas 1% deste bioma está sob proteção de unidades de conservação.
O cerrado é o segundo maior bioma e um dos mais ameaçados do mundo. Conhecido como berço das águas, possui as maiores reservas subterrâneas de água doce no mundo, alimentam as grandes bacias hidrográficas da América do Sul de acordo com Articulação Semiárido Brasileiro (ASA).
A vegetação nativa deste bioma é responsável pela alimentação dos lençóis profundos, contudo, com a introdução da monocultura e pecuária extensiva, impactando o funcionamento dos corpos hídricos.
Com os impactos acelerado na biodiversidade tem levado pesquisadores a centrarem seus estudos em populações que convivem em interação com meio, desenvolvendo técnicas conservacionistas da utilização dos recursos naturais que garantem a manutenção da biodiversidade para a utilização das gerações futuras. A forte integração das comunidades com meio, fornecendo diversos recursos de importância significativa para a sua sobrevivência extraindo da natureza alimento, madeira para construção, lenha e remédios (Silva et al., 2010).
As inúmeras comunidades rurais preservam valiosos conhecimentos sobre as plantas de caráter medicinal, garantindo a conservação deste saber. As plantas medicinais desempenham um importante papel sócio econômico, devido a utilização das espécies medicinais a maioria nativas da região ou cultivadas em seu quintal, reduzindo ou eliminação de gastos com medicamentos sintéticos (ROQUE, 2010; Brasil, 2011).
O uso popular de plantas medicinais estimula a conservação dos biomas devidos as práticas sustentáveis, auxilia no tratamento e prevenção das doenças e é considerada uma das mais antigas formas da prática medicinal pela a humanidade (FRANCO, 2005). E, de acordo com (AMOROZO, 1996) permite relacionar o estudo de determinadas comunidades sobre o uso de plantas medicinais tendo como objetivo resgatar o saber etnobotânico.
Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo realizar levantamento etnobotânico nos municípios baianos de Cascavel, Coribe, Igaporã, Livramento de Nossa Senhora, Tanhaçu, Tremedal e Xique Xique.
Materiais e Métodos Caracterização de área de estudo
O estudo foi realizado na zona urbana em 7 municípios baianos: Ibicoara (Latitude: 13º 24' 38" S Longitude: 41º 17' 05" W com altitude de 1027 m e a sua área territorial de 980, 2 km², Coribe (Latitude: 13º 49’ 45” S Longitude: 44º 27’ 16” W) com altitude de 637 m e a sua área territorial de 2. 657, 122 km², Igaporã (Latitude:13º 46' 24" S e Longitude: 42º 42' 51" W com altitude de 765 m e a área territorial de 789, 852 km², Livramento de Nossa Senhora (Latitude: 13º 38’ 36 S Longitude: 41º 50’ 32” W) com altitude de 496 m e a sua área territorial de 1.953, 380 km², Tanhaçu (Latitude: 14º 01’17” S Longitude: 41º 14’ 53” W) com altitude de 432 m, e a sua área territorial de 1.277, 514 km², Tremedal (Latitude: 14º 58’ 33” S Longitude: 41º24’39”W) com altitude de 499 m e a sua área territorial de 2.018, 716 km², Xique Xique (Latitude: 10° 49' 19” S Longitude: 42° 43' 51” W) com altitude de 503 m, e a sua área territorial de 5.502,329 km² (IBGE, 2015), situadas no Nordeste brasileiro, abrangendo os biomas caatinga e cerrado
Coleta e análise de dados
Para o desenvolvimento deste trabalho foram obtidas informações por meio de diálogo e entrevistas semiestruturadas (Albuquerque & Lucena, 2004), com auxílio de questionários aplicados aos moradores locais no intuito de se obter um levantamento acerca das espécies vegetais e seu emprego fitoterápico.
Desta forma foram aplicados questionários no período de setembro de 2015 a agosto de 2016, totalizando 996 questionários distribuídos nos sete municípios. Nas entrevistas realizadas com os habitantes, buscaram-se homens e mulheres adultos, que possuíam maiores conhecimentos referentes ao uso medicinal das árvores nativas do seu município.
Para efeito de inclusão na presente pesquisa considerou-se todas as espécies vegetais de tronco lenhoso, de grande e médio porte, nativas ou espontâneas, mencionadas nas entrevistas, em seguida, foram selecionadas plantas dos biomas Caatinga e Cerrado, e seus valores terapêuticos (indicação, formas de uso e preparo).
Resultados e Discussão
No levantamento etnobotânico, foram citadas 14 espécies arbóreas medicinais (Tabela 1). Demostrando que o conhecimento por parte da população urbana das espécies nativas da região é relativamente baixo, devido ao grande número de plantas exóticas introduzidas causando um impacto no saber de uso dessas árvores. Quando comparado a outras pesquisas realizadas, com a população rural aos quais documentaram riquezas variando entre 22 e 119 espécies (Albuquerque & Andrade, 2002; Almeida et al., 2005; Cartaxo et al., 2010; Pereira Junior et al., 2014).
As espécies foram distribuídas em 9 famílias: a família da Fabaceae foi representada por maior quantidade de espécies que são: Amburana cearenses (Umburana), Andira cujabensis Benth. (Angelim-amargoso), Hymenaea courbaril (Jatobá), Dimorphandia gardneriana (Faveiro), Stryphnodendron adstringens (Barbatimão).
De acordo Pereira Junior et al., (2014), em um levantamento florístico de espécies com potencial medicinal, comprovaram que a família Fabaceae apresentou maior representatividade dentre as famílias. Moerman & Estabrook (2003) mencionam que a seleção de plantas para uso medicinal é realizada quando as famílias botânicas com compostos bioativos tendem a ser representadas por mais substâncias fitoquímicas presentes na planta. Com isso, presume-se que as famílias Fabaceae, Anacardiaceae e Euphorbiaceae apresentam grande potencial para compostos farmacológico.
| Família/Nome cientifico | Indicação | Parte Utilizada | Preparo | Local |
| Anacardiaceae Astronium orindeuva (Aroeira) | Afecções cutâneas, sistema urinário e respiratório | Cascas e raízes | Suco, chá, decocção e Lambedor | Caatinga |
| Spondias tuberosa (Umbu) | Hemorragias | Cascas, raízes e folhas | Chá, decocção, in natura e Lambedor | Caatinga |
| Apocynaceae Harconia speciosa (Mangaba da caatinga) | Obstrução de fígado, ecterinia, afecções hepática | Cascas, raízes, sementes e folhas | Chá, decocção, in natura e Lambedor | Caatinga |
| Arecaceae Syagrus coronata (Licuri) | Fitoterápico para cabelo, pele, afecções dos olhos e problemas gástricos | Fruto e sementes | Consumo in natura, extração do oléo e colírio | Caatinga |
| Bignoniaceae Tabebuia áurea (Canoba) | Tratamento de gripes e resfriado | Cascas, raízes e folhas | Infusão e xarope | Caatinga |
| Caryocaraceae Caryocar brasiliense (Pequi) | Asma, bronquite, coqueluche e resfriados, afrodisíaco e tônico | Folhas, fruto e semente | Chá, extração de óleo, consumo in natura | Cerrado |
| Fabaceae Amburana cearensis (Umburana) | Doenças respiratória e reumáticas | Cascas e sementes | Chá, decocção, infusão e xarope | Caatinga |
| Hymenaea courbaril L. (Jatobá) | Fortalecimento do sistema imunológico | Cascas do caule | Decocção e lambedor | Cerrado |
| Dimorphandra mollis (Faveiro) | Proteção contra hemorragias, hipertensão, anti-hemorrágico | Folhas | Chá | Cerrado |
| Andira cujabensis Benth. (Angelim-amargoso) | Hemorróida, anti-inflamatório | Casca do caule, folhas e frutos | Extração, maceração e in natura | Cerrado |
| Stryphnodendron adstringens (Barbatimão) | Tratamentos anti-inflamatório, antisséptico, adstringente e cicatrizante | Casca do caule | Maceração, lambedor, banho | Cerrado |
| Loganiaceae Strychnos pseudo-quina (Quina do cerrado) | Contra moléstia de baço, fígado e estômago | Cascas, raízes, folhas | Chá e infusão | Cerrado |
| Malpighiaceae Bryrsonima intermédia (Baga de tucano) | Diarreias, infecção urinaria e intestinais | Cascas, raízes e folhas | Chá e banhos | Cerrado |
| Myrtaceae Eugenia dysenterica DC. (Cagaita) | Diarreias, problemas do coração tratamento de diabetes e icterícia | Frutos, Cascas, Folhas | Chá, consumo in natura e suco | Cerrado |
Apesar de a população aproveitar os recursos dos biomas de forma racional e equilibrada, sem danos significativos ao ecossistema, o rápido processo de expansão agrícola tem acelerado a destruição destes biomas tornando que muitas espécies de caráter medicinal estejam ameaçadas de extinção como é o caso de Stryphnodendron adstringens, Caryocar brasilienses, Hancornia speciosa, Tabebuia aurea conforme a lista do IBAMA (2011).
Considerações finais
O levantamento botânico realizado nos municípios baianos demonstrou conhecimento da população urbana sobre a utilização de diversas árvores presente nos biomas Cerrado e Caatinga em suas respectivas regiões. Este conhecimento adquirido de gerações anteriores através da observação, da experimentação gera um saber ecológico que pode ser materializado em práticas sustentáveis que garanta a preservação destas espécies.
Referências
ALBUQUERQUE, U.P.; ANDRADE, L.H.C. Conhecimento botânico tradicional e conservação em uma área de caatinga no estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil Acta Botanica Brasílica, v.16, n.3, p.273-85, 2002, http://dx.doi.org/10.1590/S0102-33062002000300004.
ALBUQUERQUE, U.P.; LUCENA, R.F.P. Métodos e Técnicas na Pesquisa Etnobotânica. Recife: Livro Rápido/NUPEEA, 2004. 189p.
ARTICULAÇÃO DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO – ASA. Disponível em: http://www.asabrasil.org.br/semiarido. Acesso em: 03 de março de 2018.
ALMEIDA, C.F.C.B.R; SILVA T.C.L.; AMORIM E.L.C., MAIA, M.B.S., ALBUQUERQUE U.P. Lifes trategy and chemical composition as predictors of the selection of medicinal plants from the caatinga (Northeast Brazil). Journal of Arid Environments, 2005, n° 1, https://doi.org/10.1016/j.jaridenv.2004.09.020.
AMOROZO, M. C. M. Abordagem etnobotânica na pesquisa de plantas medicinais. Plantas medicinais: arte e ciência - um guia de estudo interdisciplinar. São Paulo: Ed. UNESP, p. 47-68. 1996.
Brasil. Ministério do Meio Ambiente. Contexto, características e estratégias de conservação. Brasília: MMA, 2011. Disponível em: http://www.mma.gov.br/biomas/caatinga/item/191. Acessado em: 13 de maio de 2018.
CARTAXO S.L., SOUZA M.M.A, ALBUQUERQUE U.P. Medicinal plants with bioprospecting potential used in semi-arid northeastern Brazil. Journal of Ethnopharmacology, Amsterdã, v. 131, n° 2, 2010, p. 326-342 https://www.sciencedirect.com/journal/journal-of-ethnopharmacology
FRANCO, E. A. P.; A diversidade etnobotânica no quilombo Olho d'água dos Pires, Esperantina, Piauí, Brasil. 104p. Dissertação (Mestrado - Área de concentração em Desenvolvimento e Meio Ambiente) - PRODEMA, Universidade Federal de Piauí, Teresina, 2005.
IBAMA-Instituto Brasileiro do Meio Ambiente. Plantas medicinais ameaçadas de extinção. Disponível em: http://www.ibama.gov.br/flora-e-madeira/especies-ameacadas-de-extincao/especies-da-flora-ameacadas-de-extincao.Acesso em: 14 Dez. 2017
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Cidades@. Disponível em: http://ibge.gov.br/cidadesat/default.php. Acesso em: 10 Dez. 2017.
PEREIRA JÚNIOR, L.R.; ANDRADE, A. P.; ARAÚJO, K.D. BARBOSA, A.S.; BARBOSA, F.M. Espécies da Caatinga como alternativa para o desenvolvimento de novos fitofármacos. Floresta Ambiente. Vol. 21, nº4, Séropédia out/dez. 2014, n.4, http://dx.doi.org/10.1590/2179-8087.024212.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – MMA. Biomas. Disponível em: http://www.mma.gov.br/biomas/caatinga. Acesso em: 10 Maio, 2018.
MOERMAN, D.E; ESTABROOK, G.F. Native Americans' choice of species for medicinal use is dependent on plant family: confirmation with meta-significance analysis. Journal of Ethnopharmacology 2003;87(1):51-59. http://dx.doi.org/10.1016/S0378-8741(03)00105-3. .
ROQUE A.A.; ROCHA R.M.; LOIOLA M.I.B. Uso e diversidade de plantas medicinais da Caatinga na comunidade rural de Laginhas, município de Caicó, Rio Grande do Norte (Nordeste do Brasil). Revista Brasileira de Plantas Medicinais 2010, n.1, http://dx.doi.org/10.1590/S1516-05722010000100006.
SILVA, T.S.; FREIRE, E.M.X. Abordagem etnobotânica sobre plantas medicinais citadas por populações do entorno de uma unidade de conservação da caatinga do Rio Grande do Norte, Brasil. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, Botucatu , vol. 12 nº4, 2010. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-05722010000400005
Referências
ALBUQUERQUE, U.P.; ANDRADE, L.H.C. Conhecimento botânico tradicional e conservação em uma área de caatinga no estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil Acta Botanica Brasílica, v.16, n.3, p.273-85, 2002, http://dx.doi.org/10.1590/S0102-33062002000300004.
ALBUQUERQUE, U.P.; LUCENA, R.F.P. Métodos e Técnicas na Pesquisa Etnobotânica. Recife: Livro Rápido/NUPEEA, 2004. 189p.
ARTICULAÇÃO DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO – ASA. Disponível em: http://www.asabrasil.org.br/semiarido. Acesso em: 03 de março de 2018.
ALMEIDA, C.F.C.B.R; SILVA T.C.L.; AMORIM E.L.C., MAIA, M.B.S., ALBUQUERQUE U.P. Lifes trategy and chemical composition as predictors of the selection of medicinal plants from the caatinga (Northeast Brazil). Journal of Arid Environments, 2005, n° 1, https://doi.org/10.1016/j.jaridenv.2004.09.020.
AMOROZO, M. C. M. Abordagem etnobotânica na pesquisa de plantas medicinais. Plantas medicinais: arte e ciência - um guia de estudo interdisciplinar. São Paulo: Ed. UNESP, p. 47-68. 1996.
Brasil. Ministério do Meio Ambiente. Contexto, características e estratégias de conservação. Brasília: MMA, 2011. Disponível em: http://www.mma.gov.br/biomas/caatinga/item/191. Acessado em: 13 de maio de 2018.
CARTAXO S.L., SOUZA M.M.A, ALBUQUERQUE U.P. Medicinal plants with bioprospecting potential used in semi-arid northeastern Brazil. Journal of Ethnopharmacology, Amsterdã, v. 131, n° 2, 2010, p. 326-342 https://www.sciencedirect.com/journal/journal-of-ethnopharmacology
FRANCO, E. A. P.; A diversidade etnobotânica no quilombo Olho d'água dos Pires, Esperantina, Piauí, Brasil. 104p. Dissertação (Mestrado - Área de concentração em Desenvolvimento e Meio Ambiente) - PRODEMA, Universidade Federal de Piauí, Teresina, 2005.
IBAMA-Instituto Brasileiro do Meio Ambiente. Plantas medicinais ameaçadas de extinção. Disponível em: http://www.ibama.gov.br/flora-e-madeira/especies-ameacadas-de-extincao/especies-da-flora-ameacadas-de-extincao.Acesso em: 14 Dez. 2017
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Cidades@. Disponível em: http://ibge.gov.br/cidadesat/default.php. Acesso em: 10 Dez. 2017.
PEREIRA JÚNIOR, L.R.; ANDRADE, A. P.; ARAÚJO, K.D. BARBOSA, A.S.; BARBOSA, F.M. Espécies da Caatinga como alternativa para o desenvolvimento de novos fitofármacos. Floresta Ambiente. Vol. 21, nº4, Séropédia out/dez. 2014, n.4, http://dx.doi.org/10.1590/2179-8087.024212.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – MMA. Biomas. Disponível em: http://www.mma.gov.br/biomas/caatinga. Acesso em: 10 Maio, 2018.
MOERMAN, D.E; ESTABROOK, G.F. Native Americans' choice of species for medicinal use is dependent on plant family: confirmation with meta-significance analysis. Journal of Ethnopharmacology 2003;87(1):51-59. http://dx.doi.org/10.1016/S0378-8741(03)00105-3. .
ROQUE A.A.; ROCHA R.M.; LOIOLA M.I.B. Uso e diversidade de plantas medicinais da Caatinga na comunidade rural de Laginhas, município de Caicó, Rio Grande do Norte (Nordeste do Brasil). Revista Brasileira de Plantas Medicinais 2010, n.1, http://dx.doi.org/10.1590/S1516-05722010000100006.
SILVA, T.S.; FREIRE, E.M.X. Abordagem etnobotânica sobre plantas medicinais citadas por populações do entorno de uma unidade de conservação da caatinga do Rio Grande do Norte, Brasil. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, Botucatu, vol. 12 nº4, 2010. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-05722010000400005
Notas
Informação adicional
ORCID- Ranyelly
Leão Coutrim: orcid.org/0000-0002-5520-3548
ORCID- Luiz Humberto Souza: orcid.org/0000-0001-6766-3982