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O acompanhamento familiar no processo de aprendizagem do aluno com deficiência
Lindinalva Fontes Dias; Dalmir Pacheco
Lindinalva Fontes Dias; Dalmir Pacheco
O acompanhamento familiar no processo de aprendizagem do aluno com deficiência
Revista Internacional de apoyo a la inclusión, logopedia, sociedad y multiculturalidad, vol. 3, núm. 3, pp. 67-81, 2017
Universidad de Jaén
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Resumo: Este trabalho faz uma breve análise sobre o acompanhamento familiar no processo de aprendizagem do aluno com necessidades educacionais especiais, bem como objetiva descrever o acompanhamento e participação da família no processo educativo do aluno. O método utilizado para desenvolver este trabalho é de análise quantitativa e qualitativa, com enfoque descritivo. Buscou-se, as fontes primárias com professores de duas escolas das séries iniciais de ensino fundamental no município de Presidente Figueiredo, e também fontes secundárias, em pesquisas biográficas, em materiais publicados, livros, artigos, informações disponibilizadas na internet. Por fim, enfatizamos a importância e a necessidade de uma integração mais efetiva entre a família desses alunos e a escola buscando salientar que a família tem um papel fundamental no processo de aprendizagem do mesmo

Palavras-chave:DeficiênciaDeficiência, aluno aluno, aprendizagem aprendizagem, família família.

Abstract: This paper makes a brief analysis of family support in the student learning process with special educational needs as well as objective to describe the monitoring and family participation in the educational process of the student. The method used to develop this work is qualitative and quantitative analysis, descriptive approach. It sought, the primary sources with teachers from two schools in the early grades of elementary school in Figueiredo President of the municipality, and also secondary sources, biographical research in published materials, books, articles, information available on the Internet. Finally, we emphasize the importance and the need for more effective integration of family of these students and the school seeking to emphasize that the family plays a key role in the same learning process.

Keywords: Disability, student, learning, family.

Carátula del artículo

Investigación

O acompanhamento familiar no processo de aprendizagem do aluno com deficiência

Lindinalva Fontes Dias
Instituto Federal (IFAM), Brasil
Dalmir Pacheco
Instituto Federal do Amazonas (IFAM), Brasil
Revista Internacional de apoyo a la inclusión, logopedia, sociedad y multiculturalidad, vol. 3, núm. 3, pp. 67-81, 2017
Universidad de Jaén

Recepção: 01 Abril 2017

Aprovação: 01 Junho 2017

O acompanhamento familiar no processo de aprendizagem do aluno com deficiência.

1.- Introdução.

A família constitui o primeiro universo de relações sociais da criança, podendo proporcionar-lhe um ambiente de desenvolvimento, a influência da mesma se dá, primordialmente, através das relações estabelecidas por meio da aprendizagem.

Considerando a importância da família no processo de aprendizagem do aluno com necessidades educacionais especiais, se buscou salientar que esse é um ato primordial no processo de aprendizagem desse aluno, independente da classe social, como parte substancial da comunidade educativa em suas implicações familiar.

A sociedade atual passa por profundas transformações em todos os seus segmentos: família, escola, mídia, mundo do trabalho, tais transformações foram exigindo mudanças nas interações interpessoais, o que justifica discutir a análise, quanto à questão da postura familiar em relação aos discentes com deficiência.

Ao longo dos tempos as pessoas com deficiência foram vistas e tratadas de diferentes maneiras pela sociedade, conforme as concepções de homem, de sociedade, seus valores sociais, morais, religiosos e éticos.

A iniciativa deste trabalho deve-se há um número significativo de alunos com necessidades educacionais especiais no âmbito educacional, enfrentando dificuldades no processo de aprendizagem que podem ter origem por falta de acompanhamento dos responsáveis.

Nos dizeres de Sampaio e Sônia Maria R. (2009, p. 66): O essencial do processo educativo depende da relação da criança com seus pais. Já em outros momentos, Freud (1978) dá a entender que a influência de que os educadores dispõem, depois dos pais, não é negligenciável, uma vez que ele acha apropriado alertá-los contra a tentação de modelar a criança em função de seus ideais, e lhes indica que respeitem as disposições e possibilidades de seus alunos.

Acredita-se que para possíveis soluções dessa problemática, faz-se necessário à participação direta e indireta da família no processo de aprendizagem desse aluno, é claro que o papel do professor também, é fundamental, no cotidiano escolar. Para isso, se realizou uma análise sobre o acompanhamento dos responsáveis dos alunos com deficiência, em duas escolas do ensino regular no município de Presidente Figueiredo- Amazonas/Brasil, através de pesquisas de campo, visando colher informações para desenvolvimento da pesquisa, levando em conta as questões proposta no instrumento de coleta de dados (questionário) por meio das informações disponibilizadas pelos professores, atuantes no âmbito escolar, e descrever as possíveis influências que a família tem no processo de aprendizagem dos alunos.

Como um dos suportes teórico para sustentar a referida pesquisa sobre a importância da relação família/escola para o desempenho escolar dessas crianças, fez-se necessário versar sobre alguns aspectos diretamente ligados a essas questões.

De acordo com o artigo 205 da Constituição Federal: [...] a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (Brasil,1998).

Dessa forma acreditamos que este trabalho poderá servir de diretriz para melhores possibilidades no desempenho escolar, e contribuir de forma significativa para a superação das possíveis dificuldades de aprendizagem educativas que esses alunos enfrentam.

2.-Metodologia da pesquisa.

Esta pesquisa foi desenvolvida em duas escolas municipais do ensino regular 1º ao 5º ano do ensino fundamental no município de Presidente Figueiredo – Amazonas, com 10 professores do turno matutino com a faixa etária de idade entre 30 a 50 anos dos sexos masculino e feminino, certo que esses, trabalham diretamente com uma média de 1 a 2 alunos com deficiência por turma, composta por 25 a 30 alunos incluindo os ditos normais, em salas de aulas do 1º ao 5º ano das séries iniciais do ensino fundamental.

O método utilizado para desenvolver este trabalho é de análise quantitativa e qualitativa, com aplicação de questionário do tipo fechado, com enfoque descritivo. Buscou-se também fontes secundárias em pesquisas de revisão bibliográfica, em materiais publicados, constituídos basicamente de livros, artigos, informações disponibilizadas na internet, de materiais científicos e tecnológicos necessário para a realização deste.

No contato inicial para a coleta dos dados, aplicou-se questionário do tipo fechado com escala de apreciação e respostas alternativas relacionadas ao ponto de vista dos respondentes, no qual consistiram em perguntas do tipo questões fechada, direcionada para a problemática em estudo. Sendo ele composto por 10 perguntas com 04 alternativas (concordo totalmente, concordo, concordo um pouco e não concordo), onde até que ponto os respondentes concordou ou discordou nas questões que serviram de diretrizes para formulação da coleta de dados.

Para o resultado da pesquisa foi necessário análise qualitativa, descrevendo o acompanhamento familiar no processo de aprendizagem dos alunos, existentes nas escolas onde se desenvolveu esta pesquisa, e quantitativa onde se verificou a quantidade de docentes nas respostas de opiniões. Utilizou-se a análise de conteúdo na modalidade tematica, uma vez que é apropriada para investigações qualitativa, e trabalha co noções de tema a ele ligado pela informação a respeito do assunto, aceita um conjunto de relações e pode ser representado graficamente.

Realizou-se a análise do questionário aplicado que foi utilizado na pesquisa de opinião, já que se pretendeu registrar o nível de concordância ou discordância da declaração disponibilizada pelos docentes mediante aos gráficos do tipo pizza. A tabulação dos dados foi apresentada em gráficos com percentuais, considerando as variáveis: aprendizagem, influência da família e alunos com Necessidades Educacionais Especiais, mas principalmente o professor como respondente pelo fato da convivência diária com esses alunos.

3.-Fundamentação teórica.

3.1.-Família e escola.

Sabe-se que a família é à base de tudo, a primeira educação que se oferece para criança é a familiar, é no lar que ela aprende a questão do respeito, regras, autonomia, nesse sentido, a família tem sua importância na formação do caráter infantil. Dentro da escola, quanto mais a família estiver presente mais o aluno se desenvolve, sente-se acompanhado.

Segundo Palácios e Pablos (2003, p. 50) citado por Reis (15) a família assume, então, as funções de socialização primária, que consiste em transmitir características humanas básicas tais como o afeto, a linguagem ou as interações sociais, assim como as particularidades próprias do grupo cultural ou familiar, tais como as crenças, valores e critérios morais.

Assim, a família é responsável por dar as primeiras lições à criança, ela poderá mediar e ativar o processo de aprendizagem do discente por ser um lugar de convivência social e afetivo. É no convívio com a família que a criança tem as primeiras noções de valores, ética, respeito, cidadania boa ou ruim. A família precisa estar lado a lado com a escola apoiando em diversos momentos, que apoiar não é superproteger o filho, tratando-o como inválida, principalmente, os pais da criança com necessidades educacionais especiais.

Em consonância com Brasil, (2004, p. 13) as famílias de crianças, jovens e adultos com necessidades especiais associadas ou não a deficiência vivenciam uma situação bastante peculiar: a maioria se percebe sozinha para administrar as dificuldades que se apresentam em tal situação. Os sentimentos de desamparo são muito frequentes e não podem ser ignorados.

É possível considerar que vários alunos com deficiência passam a ser incluídos nos primeiros anos do ensino regular em quanto outra não. Pois ainda existe família que ver o filho como um incapaz. Porém sabemos que isso não é verdade, independente de uma pessoa ser deficiente ou não, todos temos nossas individualidades e habilidades pessoais o qual pode fazer a diferença na sociedade.

Algumas escolas ainda negam ao aluno o direito que ele tem garantido por lei, sendo que um dos principais é educação de qualidade, além disso, o aluno apenas é integrado, na escola não havendo, inclusão de fato e de direito.

Em relação à inclusão, o Estatuto da Pessoa com Deficiência esclarece:

Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados um sistema educacional inclusivo em todos os níveis e o aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.

A Lei Nº 7.699, de 2006, assegura ao discente o direito de estar matriculado em uma escola que atenda às suas necessidades educativas, para que ele possa se desenvolver cognitivamente e socialmente. Mas não basta apenas matricular esse aluno, é necessário que ele participe das atividades escolares de acordo com o seu nível de aprendizado, com professores capacitados para recebê-lo, para que não esteja apenas integrado, mas de fato incluído.

Mantoan (2003) citada por Machado e Saboya (2014) enfatiza “o processo de integração escolar tem sido entendido, nas últimas décadas, de diversas maneiras”. O uso da palavra “integração” refere-se mais à inserção escolar de alunos com deficiência nas escolas comuns, mas seu emprego é encontrado mais para designar alunos agrupados em escolas especiais, para pessoas com deficiência, ou mesmo em classes especiais, grupos de lazer, residências para deficientes (Machado e Saboya, 2014, p. 03).

É preciso que a escola promova momentos de interação desses alunos e família, por meio de atividades que proporcione, não somente a escola, mas principalmente a evolução da aprendizagem educativa deles, que estas estejam de acordo com a capacidades de cada um, sabendo que Incluir é bem mais que integrar.

Mantoan (2003) apud Machado e Saboya (2014) afirmam que “a inclusão implica uma mudança de perspectiva educacional, pois não se limita aos alunos com deficiência e aos que apresentam dificuldades de aprender, mas a todos os demais, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral”. Assim, os alunos com deficiência constituem uma grande preocupação para os educadores inclusivos, mas sabemos que a maioria dos que fracassam na escola são alunos que não vêm do ensino especial, mas que possivelmente acabarão nele (Machado e Saboya, 2014, p. 05).

É necessário que as escolas estejam realmente preparadas para a inclusão de fato e de direito. A inclusão requer mudança de postura de toda a comunidade escolar, inclusive políticas públicas, para um atendimento de qualidade aos principais responsáveis pela aprendizagem desses alunos que são: família, professores e principalmente alunos com necessidades educacionais especiais.

3.2.-Educação inclusiva.

A educação inclusiva atualmente passa por várias mudanças, pois a partir de 1990, com a Conferência Mundial Sobre Educação para Todos em Jomtien Tailândia, deuse início as discussões sobre formação de professores para inclusão de aluno com NEE.

Em 1994, a Declaração de Salamanca proclama que as escolas regulares com orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias e que alunos com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, tendo como princípio orientador que “as escolas deveriam acomodar todas as crianças independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras” (Brasil, 2006, p. 330).

O documento destaca alguns eixos fundamentais que o educador deve dominar para incluir a todos, a saber: as capacidades de avaliar as capacidades educativas, adaptar conteúdos e programas de estudos, trabalhar com as novas tecnologias, individualizar os procedimentos pedagógicos e trabalhar em conjunto com pais e profissionais especializados na área.

A LDB 9394/96 esclarece que § 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular. Nesse sentido, a lei esclarece que o aluno tem o direito de ser atendido em uma escola regular, apenas em casos específicos frequentarão, escolas especificas, levando em conta que na escola regular, haja salas especificas com recursos e professores capacitados para trabalhar com os alunos. Pois a legislação brasileira prevê dois tipos de professores para atuarem com alunos deficientes, um generalista e outro especialista. (Brasil, 2001).

§ 1º São considerados professores capacitados para atuar em classes comuns com alunos que apresentam necessidades educacionais especiais àqueles que comprovem que, em sua formação, de nível médio ou superior, foram incluídos conteúdos sobre educação especial adequado ao desenvolvimento de competências e valores.

§ 2º São considerados professores especializados em educação especial aqueles que desenvolveram competências para identificar as necessidades educacionais especiais para definir, implementar, liderar e apoiar a implementação de estratégias de flexibilização, adaptação curricular, procedimentos didáticos pedagógicos e práticas alternativas, adequados ao atendimentos das mesmas, bem como trabalhar em equipe, assistindo o professor de classe comum nas práticas que são necessárias para promover a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais.

Os professores generalistas atuam na sala de aula comum, já o especialista age especificamente com o aluno com necessidades educacionais especiais - NEE, esse profissional atualmente trabalha na sala de recurso, na qual o aluno tem que se deslocar para receber atendimento.

3.3.-O acompanhamento familiar.

Os pais devem preparar os filhos para arcarem com suas responsabilidades. Na medida em que a criança vai aprendendo a cuidar de si mesma, vai experimentando a sensação gratificante da capacidade de enfrentar desafios. E cada realização é um aprendizado que servirá de base para um novo aprendizado. Assim, realizando suas vontades e necessidades, a criança vai gostando de si mesma, desenvolvendo a autoestima, tanto na família quanto na escola.

Segundo Tiba (1999, p.45) há “a necessidade de orientação às crianças quanto às regras disciplinares, para que elas possam desenvolver a capacidade de concentração e de apreensão dos conceitos”. A aprendizagem se dá de maneira gradativa e não será possível sem a participação ativa do aluno, de maneira disciplinada, orientada.

Observa-se, que na maioria vezes uma boa parte das famílias, geralmente estão mais preocupados com o bem estar nutricional (alimentação) dos filhos. Porém sabemos que não se mantêm uma pessoa apenas na alimentação que também é importante, mas em todos os aspectos sendo um deles a aprendizagem.

Alguns pais ainda não se conscientizaram da importância do apoio deles junto à instituição escolar de seus filhos, como também escolas que não incentivam essa parceria dos familiares na instituição.

Parolin (2003) nos lembra que os objetivos da escola e famílias são os mesmos, preparar a criança para o mundo. Esse autor enfatiza a importância da participação da família no processo educativo. Para a criança com necessidades educacionais especiais essa parceria é fundamental. A escola deve estreitar ao máximo essa relação, oportunizando um convívio maior dos pais dentro da escola para auxiliar no desenvolvimento.

Nesse sentido, essa interação assume algumas funções, destacando-se: demonstração de amizade, passando confiança e coragem pra criança; pais cooperantes no processo de ensino-aprendizagem; tomada de conhecimento dos pais sobre o desenvolvimento da criança e obtenção de informações do ambiente da casa e da rotina diária da criança.

3.4.-A Aprendizagem.

A aprendizagem é um processo astuto e seletivo, é uma atividade consciente que solicita invariavelmente entendimento e compreensão da situação. É um procedimento energético e auto ativo. O principal promotor da aprendizagem é a própria criança por meio de suas atividades e habilidades. Para que exista aprendizagem é imprescindível, estimular, fundamentando a metodologia nos interesses da criança, visando alcançar um esforço espontâneo.

Segundo Freire, (1970, p. 44) “a existência, porque humana, não pode ser muda, silenciosa, nem tampouco pode nutrir-se de falsas palavras, mas de palavras verdadeiras, com que os homens transformam o mundo. Existir, humanamente, é pronunciar o mundo é modificá-lo”. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado aos sujeitos pronunciantes ao exigir deles novo pronunciar. Dessa forma, a participação da família no ambiente escola torna-se um instrumento valioso, para evolução na educação como todo, mas principalmente na educação inclusiva que necessita de atenção especial.

Pois segundo, Freire, (1970, p. 39) “ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém se educa a si mesmo: os homens se Educam em comunhão, mediatizados pelo mundo”.

4.-Discussão dos resultados.

Para mais informações no desenvolvimento do trabalho, buscou-se fazer a análise embasada na coleta dos dados dos sujeitos da pesquisa: Gráfico1: falta de acompanhamento.

Fonte: Construção da própria pesquisa, dados do questionário.

Como se observa no gráfico: 1, a falta de acompanhamento dos pais nas tarefas escolares é de 60% ou seja, um número excessivo onde segundo a fala dos professores um dos principais motivos dessa falta de acompanhamento são por motivos de trabalharem o dia todo e muitas das vezes estarem exausto para o acompanhamento dos filhos nas tarefas e até mesmo conversa individual.

Fonte: Construção da própria pesquisa, dados do questionário.

O gráfico 2, demonstra que a família tem influência no processo de aprendizagem dos alunos com deficiência pois os professores observam, os alunos que são acompanhados constantemente pelos seus responsáveis, apresentam evolução significativa na aprendizagem.

Fonte: Construção da própria pesquisa dados do questionário.

O gráfico: 3, apresenta o ponto de vista positivo dos professores sobre a influência que a família tem no rendimento escolar dos alunos quando acompanham ou não os alunos no processo educativo dos filhos.

Fonte: Construção da própria pesquisa dados do questionário.

O gráfico 4, demonstra o ponto de vista dos professores em relação a estrutura organizacional das escolas onde a pesquisa foi realizada, se estas estão adaptadas para trabalhar com esses alunos, certo que 50% disseram que não concordam que essas escolas estão adaptadas mesmo porque uma delas está funcionado em um anexo.

Fonte: Construção da própria pesquisa dados do questionário.

O gráfico: 5, apresenta a falta de participação família no âmbito educacional, professores relataram que geralmente não participam das reuniões de pais, nem mesmo interage ou entram em contato com a escola para o acompanhamento dos discentes.

Fonte: Construção da própria pesquisa dados do questionário.

O gráfico: 6, demonstra que não há interação e que dificilmente participam das reuniões de pais, nem se quer interagem com a escola ou entram em contato com a mesma para o acompanhamento dos estudantes. Certo que isso é direito e dever da família, porém o descaso por parte da mesma acaba prejudicando os mesmos no processo de aprendizagem.

Fonte: Construção da própria pesquisa dados do questionário.

No gráfico: 7, se observa a opinião dos docentes quanto o acompanhamento da família nas tarefa escolares e no processo de aprendizagem do aluno certo que 60% dos respondentes marcaram a opção concordo um pouco, onde eles relataram que na maioria das vezes os familiares nem sequer verificam o caderno (material escolar do aluno), com isso as atividades retornam para a escola da mesma forma que ele levou para a sua casa no dia anterior.

Fonte: Construção da própria pesquisa dados do questionário.

No gráfico: 8 se observa a opinião dos docentes quanto o acompanhamento da família nas tarefa escolares e no processo de aprendizagem do aluno certo que 60% dos respondentes marcaram a opção concordo um pouco, onde eles relataram que na maioria das vezes os familiares nem sequer verificam o caderno (material escolar do aluno), com isso as atividades retornam para a escola da mesma forma que ele levou para a sua casa no dia anterior.

Fonte: Construção da própria pesquisa dados do questionário.

No gráfico 9, observa-se que de saber da importância do incentivo da família, com 50% os sujeitos da pesquisa colocam que esse processo não ocorre como deveria. Para Reis (2012, p. 10) “A família como um dos principais agentes educativos, deve ter um papel ativo na educação da criança”, participando de uma forma adequada e positiva em todas as etapas do seu desenvolvimento e, para que essa educação se efetue com qualidade deverá ser praticada em interação com outros agentes educativos que possam de igual forma, contribuir para esse processo educativo.

Fonte: Construção da própria pesquisa dados do questionário.

A partir da consolidação do gráfico 10, percebe-se que é fundamental o incentivo e o acompanhamento familiar, no processo de aprendizagem dos alunos com deficiência, acreditamos que por meio desse apoio, o aluno sente-se integrado no âmbito escolar e a resposta é a evolução do mesmo.

Assim, a escola precisa fortalecer essa parceria no sentido de estar sempre procurando organizar momentos propícios a participação dos pais, mostrando não só pontos negativos dos discente, mas também pontos positivos, e principalmente a evolução da criança. Os alunos com necessidades educacionais especiais aprendem de forma diferente, com seu tempo próprio, é necessário observar esse tempo e mostrar a evolução à família.

Ainda conforme Reis (2012, p. 30) “na filosofia da inclusão, ou seja, uma filosofia que garanta condições de igualdade de direitos sociais em todas as dimensões e campos de incidência, o que se pretende é que todos os alunos aprendam juntos, respeitando a sua diversidade”, que Correia (2001, p. 132) define como “(...) o conjunto de diferenças individuais, por exemplo estilos cognitivos e de aprendizagem, interesses, experiências adquiridas, capacidades e condições orgânicas e ambientais que, em muitos casos, devem ser objeto de intervenções individualizadas e apoios educativos.”

A inclusão faz toda diferença dentro da escola, principalmente, quando o aluno se sente parte do processo e aprende com o outro por meio da interação e do trabalho em grupo, considerando aquilo que ele já sabe. “Os educadores têm vindo a descobrir que, na maior parte dos casos, o fato de os alunos com NEE estarem colocados em meios educativos inclusivos, lhes proporciona a oportunidade de interagir com outros indivíduos, o que resulta numa melhor preparação para a vida em sociedade.” (NIELSEN, 1999, p. 46).

5.-Conclusão.

Neste trabalho buscou-se analisar e descrever a importância do acompanhamento familiar no processo ensino aprendizagem dos alunos com Necessidades Educacionais especiais. Possibilitou também compreender, que família e escola devem caminhar juntas, pois este entrosamento é necessário para que os alunos tenham uma aprendizagem continua, no qual tal responsável colabora diretamente com as propostas da escola, que por sua vez, busca interagir com a comunidade que a circunda, possibilitando, assim, o progresso para ambas.

Considera-se que os princípios da familiar são inegáveis, para que o trabalho de construção do cidadão aconteça, porém, em algumas vezes a escola não realiza interferências pedagógicas necessitadas pela família que, por sua vez nem sempre recebem ou até mesmo aceitam orientações de caráter formativo da escola. Poie é em relação com seus pares e em um contexto democrático, flexível e participativo que a criança consolida o seu papel.

Assim, a família do aluno com deficiência é a principal responsável pelas ações do seu filho, visto que a primeira formação é oferecida por ela, é claro que na escola o aluno precisa do apoio da escola e da família para adquirir competências ainda maiores tanto na aprendizagem quanto em outras habilidades. Pois todos precisam ser conscientes que a deficiência não é uma doença. Por tanto é preciso que família, sociedade, escola tenham consciência de que são pessoas, cidadãos: vivos, e tem as mesmas necessidades ou até mais que os outros e não se podem confiná-los num mundo à parte. Para isso é preciso que a sociedade conheça melhor a realidade da educação especial num todo.

Vale ressaltar que o acompanhamento é de fundamental relevância tanto pra o discente, quanto para escola que pode contar sempre com o apoio da família, porém é necessário que a escola estimule mais a participação dos pais em sala de aula, promovendo ações que os aproximem da escola.

A escola em muitos momentos só procura os pais para fazer críticas de seus filhos, e por outro lado o pai só procura a escola par reivindicar algo, essa interface família escola só terá um papel fundamental quando ambas caminharem juntas em busca de um único objetivo o bem estar e aprendizado do discente.

Ante ao exposto, família e escola é uma parceria que dá certa, mesmo sabendo que não é uma tarefa fácil de resolver, nem tão pouco impossível, mas é importante que cada uma saiba o seu papel. Não cabe a escola sozinha trabalhar essa parceria, é necessário que haja empenho de ambas as partes.

Material suplementar
Referências
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Brasil. (2006). Estatuto da Pessoa com Deficiência. Brasília: MEC/SEESP.
Brasil, Ministério Público Federal. (2004). O acesso de alunos com deficiência às escolas e classes comuns da rede regular de ensino. Fundação Procurador Pedro Jorge de Melo e Silva (Orgs). 2ª ed. ver. e atualizar. Brasília: Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.
Faber, M; Lima, A. (2008). Psicomotricidade e Desenvolvimento da aprendizagem na Educação infantil. Manaus: UEA Edições, Editora Valer.
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TIBA, I. (1999). Disciplina na medida certa. São Paulo: Gente.
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