Investigación

Recepção: 01 Maio 2017
Aprovação: 01 Junho 2017
Resumo: O ensino de enfermagem vem exigindo determinadas características dos profissionais que neles se inserem e que desejam permanecer competitivos, buscando características peculiares entre elas estudantes com afinidade pela na área de saúde. Este estudo tem como objetivo conhecer os motivos que levam os sujeitos a ingressarem no curso de graduação de enfermagem e descrever o perfil dos ingressantes quanto a parâmetros sócio econômico e escolar e suas perspectivas. O presente estudo utilizou a metodologia da abordagem quantitativa a qual tem como base de seu delineamento algumas questões e problemas específicos adotando como meio a utilização de instrumentos e entrevistas. A população da pesquisa foi delimitada devido a divergência entre os especialistas quanto aos critérios de agrupamento por faixa etária optou-se nessa tese por agrupar adultos entre 19 a 34 anos, faixa etária essa que condizia com campo da pesquisa.
Palavras-chave: ingresso, estudante, enfermagem, financiamento, graduação.
Abstract: Nursing education has been demanding certain characteristics of the professionals who are inserted in them and who wish to remain competitive, seeking peculiar characteristics among them students with affinity for health. This study aims to know the reasons that lead the subjects to enroll in the course Of nursing graduation and describe the profile of the participants regarding socioeconomic and school parameters and their perspectives. The present study used the methodology of the quantitative approach which is based on its outline some specific issues and problems adopting as a means the use of instruments And interviews. The population of the research was delimited due to the divergence among the specialists regarding the criteria of grouping by age group. It was chosen in this thesis by grouping adults between 19 to 34 years old, age group that fit the field of the research.
Keywords: Admission, student, nursing, financing, university, graduate.
O ingresso do estudante jovem adulto na graduação de enfermagem no Centro Universitário Campos de Andrade.
1.-Introdução.
O ensino de enfermagem vem exigindo determinadas características dos profissionais que neles se inserem e que desejam permanecer competitivos buscando características peculiares entre elas muita afinidade pelo curso na área de saúde (Spindola, 2008).
O profissional de enfermagem tem sido compelido a mudar de forma a atender aos desafios da ampliação do campo de atuação do enfermeiro requeridos pela Reforma Sanitária e pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na Constituição Federal de 1988 (Feuerwerker, 2005).
Nesse sentido houve a necessidade de reordenar a formação dos profissionais e, para tanto, tornou-se evidente a elaboração de alternativas para um contexto de mudanças onde a postura dos educadores na construção de uma nova sociedade é fundamental na formação de sujeitos críticos (Manica,2009).
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Superior (LDB) surge como estratégia de mudança no perfil do profissional em cada curso de graduação, reforça a necessidade de articulação entre educação superior e saúde, com objetivo de formar profissionais com ênfase na prevenção de doenças (Manica, 2009).
Em contra partida com aumento de universidade e centro universitário em todo país observa se uma diversidade de alunos com característica marcante da educação superior. Essa heterogeneidade pode ser percebida não só em gênero, raça, classe social, religião é aumento na faixa etária do ingressante. Observa-se que os ingressantes na graduação de enfermagem ainda predomina o gênero feminino, observa se que na maioria se utiliza de incentivos do governo para sua permanência no ensino superior INEP (2015).
No tocante à questão do financiamento educacional, constata-se que ele é tão complexo que a Constituição Federal reservou vários de seus artigos para tratar do tema. No artigo 23, está explícito que “é da competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, (...) proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência.” O governo para cumprir a constituição criou programas federais voltados para o ensino superior (Melo, 2005).
A estratégia iniciada no governo Lula (2003-2010) e continuado pelo governo Dilma teve como principal iniciativa o Programa Universidade para Todos (Prouni), que somado ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), ao Programa de Apoio aos Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), (Brasil, 2015).
Conforme fonte Brasil (2014), foi criado Programa Universidade para Todos Prouni em 2004 e institucionalizado em 2005 pela Lei nº 11.096. O programa Prouni objetiva a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação em instituições de ensino superior privadas, que ao aderir à iniciativa recebem isenção de tributos do governo. O público alvo são estudantes egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular na condição de bolsistas integrais, com renda familiar per capita máxima de três salários mínimos.
O Prouni realiza a seleção dos candidatos por meio de notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que avalia o desempenho dos estudantes que concluíram o ensino médio (Fundação Perseu Abramo,2014). O Artigo 205 da Constituição Federal, afirma que: "A educação é um direito de todos e dever do Estado e da família".
O Fundo de Financiamento Estudantil Fies também financia a graduação na educação superior de estudantes que não fazem parte do Prouni, sendo em ambos os casos cobrados pelo crédito estudantil 3,4% de juros ao ano (Brasil, 2015).
O objetivo do Fies é financiar a graduação na educação superior de estudantes que não têm condições de arcar com os custos de sua formação.
Para candidatar-se ao Fies, os alunos devem estar regularmente matriculados em instituições pagas, cadastradas no programa e com avaliação positiva nos processos avaliativos do MEC (2009). Os alunos que desejam candidatar-se ao FIES, precisam estar regularmente matriculados e frequentando instituições pagas, que efetivaram seu cadastro no programa e que apresentem boa avaliação no curso, segundo os processos avaliativos do MEC.
Programa de Apoio aos Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais Reuni visa retomar o crescimento do ensino superior público, criando condições para que as universidades federais promovam a expansão física, acadêmica e pedagógica da rede federal de educação superior (Brito,2014).
Segundo o INEP (2015) programa de “Bolsa Permanente” foi criada em maio de 2013, como complementação da Lei das Cotas. No final de agosto de 2012, a aprovação de uma lei polêmica alterou a forma de ingresso nos cursos superiores das instituições de ensino federais. A chamada Lei das Cotas Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, tornou obrigatório para as universidades, institutos e centros federais a reservarem para candidatos cotistas metade das vagas oferecidas anualmente em seus processos seletivos.
Para o INEP (2015) o programa PISA é voltado para a avaliação internacional padronizada e desenvolvido conjuntamente pelos países participantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), aplicada a alunos de 15 anos.
As bolsas de estudo também são alternativas para a ingresso na graduação, pois, oferecem descontos no valor da mensalidade oferecido por instituições de ensino particular que pode ser parcial ou total.
Existem vários tipos de bolsas de estudo são elas: bolsa deficiência, bolsa empresa, bolsa filantrópica, bolsa universidade escola família, bolsa específica e bolsa de estudo no Brasil para estrangeiros. As bolsas de estudo também são alternativas para a ingresso na graduação, pois, oferecem descontos no valor da mensalidade oferecido por instituições de ensino particular que pode ser parcial ou total.
Existem vários tipos de bolsas de estudo são elas: bolsa deficiência, bolsa empresa, bolsa filantrópica, bolsa universidade escola família, bolsa específica e bolsa de estudo no Brasil para estrangeiros.
Bolsa Deficiência este é um benefício direcionado aos estudantes que sofrem com algum tipo de deficiência, de ordem motora, sensorial ou múltipla. Trata-se de um benefício que tem por objetivo oferecer um apoio financeiro, para que os alunos que apresentem alguma deficiência, possam suprir suas despesas pessoais, com deslocamento, aquisição de ferramentas e instrumentos necessários ao acompanhamento do curso, e também incentivá-los na busca e conquista do vestibular e do acesso ao ensino superior (Brasil,2006).
Trata-se de uma modalidade de bolsa de estudos que “é concedida pelas próprias universidades, que têm autonomia para decidir sobre as regras de concessão e valor das bolsas. Os interessados em conseguir a Bolsa Deficiência devem procurar a sua universidade e se informar sobre a existência do benefício” (Alves, 2015).
Bolsa Empresa é uma forma de financiamento educacional que é celebrada por meio de um convênio firmado entre a instituição de ensino e a empresa onde o acadêmico exerce suas atividades laborais. Visa conceder descontos para os funcionários da empresa conveniada (Clement, 2013).
Bolsa Filantrópica é concedida por universidades comunitárias ou confessionais, que se direcionam ao atendimento de determinada orientação confessional ou ideologia específica (Alves, 2015).
Bolsa Universidade Escola Da Família: por ser fundamentada em um convênio celebrado entre o Governo do Estado de São Paulo e as Instituições de Ensino Superior, ali sediadas, por intermédio da Secretaria de Educação (Brasil, 2006).
Bolsa Especifica as universidades públicas também desenvolvem programas de bolsas de estudos, para atender os estudantes oriundos de famílias com baixa renda familiar. Em geral eles recebem ajuda financeira para atender suas necessidades pessoais de alimentação e moradia (Alves, 2015).
Bolsa Mais Estudo representa uma importante solução para o estudante que deseja aprimorar seu conhecimento e pagar menos. É um processo de aprendizagem ofertado somente on line, e bastante simplificado. As bolsas ofertadas pelo programa “Mais Estudo” são válidas e perduram até o final do curso de escolha. Além disso, o estudante não precisa comprovar a renda, nem tem o compromisso de participar de reuniões ou pagar qualquer valor após a conclusão dos seus estudos (Alves, 2015).
Está devidamente regulamentado pela Resolução nº 6790, de 25 de abril de 2014, publicada no D.O.E.: 26/04/2014, sob os seguintes principais termos: Artigo 1º. Fica criado o Programa de bolsas de estudos para alunos estrangeiros de Graduação e de Pós-Graduação em intercâmbio na Universidade de São Paulo. Parágrafo único. No âmbito de cada projeto poderá haver excepcionalmente, a previsão de custeio de despesas com alimentação.
Bolsa De Estudo No Brasil Para Estrangeiros esse é um Programa de bolsas de estudos direcionado aos alunos estrangeiros de Graduação e de Pós-Graduação em intercâmbio especificamente na Universidade de São Paulo (Campista, et al., 2009, p. 258).
Apresente pesquisa buscou estabelecer os caminhos metodológicos a serem aplicadas a uma abordagem qualitativa e exploratória descritiva. O questionário de coleta foi composto por perguntas semi estruturadas e pergunta de múltipla escolha (Piovesan, Temporini, 1995).
O objetivo dessa pesquisa foi conhecer os motivos que levam os sujeitos a ingressarem no curso de Enfermagem e descrever o perfil dos ingressantes quanto a parâmetros sócio econômico e escolar e suas perspectivas.
2.-Ingresso do acadêmico de enfermagem.
Apenas na segunda metade do século XX que a educação superior se expandiu para a classe média da população, devido à ascensão das corporações e a regulamentação das profissões vinculadas à educação superior (Moraes, 2009).
A educação superior no Brasil abarca, hoje, um sistema complexo e diversificado de instituições públicas e privadas com diferentes tipos de cursos e programas, incluindo vários níveis de ensino, desde a graduação até a pós-graduação lato e stricto sensu (Souza, 2014).
O papel das Instituições de Ensino Superior (IES), cada vez mais, ganha importância no meio estudantil, visto que a globalização entoou ritmo e intensidade à evolução do conhecimento e da ciência de um modo geral. Neste contexto, ingressar em uma universidade representa, para muitos jovens, um grande passo para inserção no mercado de trabalho, cada vez mais competitivo. Entretanto, observa-se que, para muitos estudantes, a formação superior não passa de um sonho, cujas barreiras de acesso parecem intransponíveis (Alvarenga, 2012).
Após aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) que viabilizou a ampliação quantitativa de instituições de ensino superior no país, com aumento de vagas nas grandes cidades. O plano nacional de educação (PNE) apresentou uma política de Estado, estabelecendo metas de ampliação da oferta de vagas em cursos superiores, compatível com a cobertura de 30% dos jovens brasileiros entre 18 e 24 anos (Teixeira, 2013).
O sistema educativo no Brasil passou a apresentar grande crescimento da sua oferta, com a abertura de novos cursos, em sua maioria em instituições privadas e, muitas vezes, não atendendo as necessidades e demandas específicas de cada região, o que resultou na privatização do sistema e desigualdade geográfica
(Teixeira, 2013).
A enfermagem é uma profissão em ascensão nas últimas décadas, isso se justifica pelo aumento significativo das escolas de graduação por todo o país. Muitas mudanças ocorreram nos projetos pedagógicos para adequação aos sujeitos que se interessavam em ingressar no curso (Marcelin, 2006).
A área da formação do enfermeiro acompanha essa tendência que, por sua vez, não parece garantir a formação de sujeitos críticos e reflexivos no atendimento à saúde integral do ser humano, conforme explicitado nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem (Teixeira, 2013).
Mesmo percebendo mudanças curriculares que contemplem a formação do enfermeiro voltada para questões éticas e técnico científicas do cuidado, ainda é pouco valorizada a construção de Projetos Políticos Pedagógicos que busquem formar enfermeiros críticos, reflexivos, ativos e participativos nas situações de saúde da população (Souza, 2014).
3.-Metodologia.
A pesquisa buscou se desenvolver sob o enfoque qualitativo do tipo descritivo. Os instrumentos o questionário composto por perguntas semi estruturadas e pergunta de múltipla escolha (Piovesan, Temporini, 1995).
A pesquisa buscou a fundamentação teórica, no referencial bibliográfico coletado em livros e revistas que tratam do tema, bem como uma investigação que é demonstrada por meio do método qualitativo (Creswell, 2007).
Para fins legais da pesquisa essa foi submetida ao comitê de Ética responsável pela avaliação e acompanhamento dos aspectos éticos de todas as pesquisas envolvendo seres humanos.
Todos os estudantes antes de responderam os questionários foram instruídos dos objetivos deste trabalho bem como receberam um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido baseado na normativa 466/12, e este projeto tem como número de protocolo junto.
Após o Comitê de Ética liberar a pesquisa: CEP UniAndrade, sob número CAAE: 40514814.8.0000.5218, foi realizada a coleta por meio de questionários semi estruturados, durante os meses de maio de 2015, na UniAndrade.
Os dados demonstrados são baseados em uma amostragem realizada entre e junho e julho de 2015, foram respondidos no período 113 questionários pelos acadêmicos do curso de Enfermagem Bacharelado de um Centro Universitário Campus de Andrade UniAndrade, situado no município de Curitiba.
O objetivo dessa pesquisa foi levantar os principais parâmetros socioeconômicos e os sistemas de bolsas de estudos que levam estes a escolherem o curso, assim, após a aplicação do critérios de exclusão, 42 questionários foram selecionados, para o cálculo das frequências foram estabelecido três faixas etárias 19 a 23; 24 a 28 e de 29 a 34 anos.
Os estudantes antes de responderam os questionários foram instruídos dos objetivos deste trabalho bem como receberam um TLC baseado na normativa 466/12, e este projeto tem como número de protocolo junto ao CEP UniAndrade.
4.-Discussão dos Resultados.
A elaboração e discussão dessa tese foi realizada sob o delineamento do tema: “O ingresso do estudante jovem adulto na graduação de enfermagem no centro universitário campos de Andrade”, tendo como local da pesquisa Centro Universitário Campos de Andrade.
Os sujeitos da pesquisa foram alunos do curso de Enfermagem da instituição de ensino citada o resultado foi descrito e analisado a partir de critérios como identificação pessoal, motivos que levaram a ingressar na graduação de enfermagem.
Com base nos resultados obtidos da pesquisa, no que diz respeito ao gênero, entre os participantes o sexo masculino foi desconsiderado para os cálculos das questões amostradas após a análise estatística uma vez que constatou-se uma correlação inferior de p<0,05; portanto, para efeito dos cálculos arrolados, foram trabalhados apenas os critérios do gênero feminino. Nesse contexto, apresenta-se a seguir, os dados apurados.
Tabela 01. Distribuição dos acadêmicos de Enfermagem segundo o gênero.
Faixa Etária Masculino Feminino Total
N % N % n %
19-23 7 36,84 12 63,16 19 45,23
24-28 3 25 9 75 12 28,57
29-34 3 27,28 8 72,72 11 26,19
Total 13 30,95 29 69,05 42 -
Fonte: Instrumento de pesquisa para elaboração de artigo Perfil do Ingresso dos estudantes de 19 a 34 anos do curso de Enfermagem - UniAndrade. Alice da Silva e Andrea da Silva Sampaio (2015).
Em relação a distribuição de gênero é demonstrado na tabela 1, que 30,95% eram sexo masculinos e 69,05% do sexo feminino; a faixa etária com maior representação entre 19 a 23 anos que corresponde a 43,23 % da amostra total e as demais com aproximadamente 28,57 %.
Segundo Jorge e Holanda (1996) ao estudarem o ingresso de acadêmicos no curso de enfermagem em uma universidade particular citam que a grande maioria dos ingressantes á na faixa etária de 19 a 25 anos.
Dados semelhantes são observados por Fermoni e Silva (2015) que a mesma afixa etária compõem os estudantes de enfermagem em uma universidade, e ambos autores concordam que um dos motivos para que isto ocorra nesta faixa etária e que o acadêmico já se encontra em condições de assumir a responsabilidade pela parte financeira da sua vida acadêmica e de outras responsabilidades, o mesmo foi observado por Wetterich e Mello (2014) que demonstram de 89,2% são acadêmicos do sexo feminino.
Importar tabla Tabela 02. Distribuição em frequência da questão como você se considera segundo a faixa etária, entre os estudantes de enfermagem.
N % N % Importar tabla
Faixa Etária Branco Pardo
19-23 16 84,21 3 15,78
24-28 11 91,66 1 8,33
29-34 10 90,9 1 9,09 Total 37 88,09 5 11,9
Fonte: Instrumento de pesquisa para elaboração de artigo Perfil do Ingresso dos estudantes de 19 a 34 anos do curso de Enfermagem - UniAndrade. Alice da Silva e Andrea da Silva Sampaio (2015).
Segundo os dados levantados pelo Brasil (2006) 44% da população brasileiro se considera de origem negra e 8% destes frequentam cursos de nível superior, no trabalho executado foi observado que relação ao questionamento “Como você se considera” tabela 2.
Em relação a cor da pele e demonstrado que independente da faixa etárias, a maioria se considera de cor “Branca” com maior incidência para as faixas de (24- 28) e de (29-34) com 91,66% e 90,90 % respectivamente, e com menor incidência a alternativa “Pardo” foi citada, 19 -23 com 15,78%; não foram citados as categorias Preto, Amarelo e Indígena.
Tabela 03. Distribuição em frequência da questão em relação à estado civil e número de filhos, segundo a faixa etária, entre os estudantes de enfermagem.
Faixa Etária 19-23 Solte N 14 iro % 73,68 Casa N 3 do % 15,78 Mor/ N 2 comp. % 10,52 Separado Filhos N - % N % - 3 15,8 24-28 7 58,34 4 33,33 1 8,33 - - 4 33,3 29-34 3 27,27 5 45,45 1 9,09 2 18,18 6 54,5 Total 24 57,14 12 28,57 4 9,52 2 4,76 13 31 Importar tabla
Fonte: Instrumento de pesquisa para elaboração do artigo Perfil do Ingresso dos estudantes de 19 a 34 anos do curso de Enfermagem -UniAndrade. Alice da Silva e Andrea da Silva Sampaio (2015).
Com relação ao estado civil tabela 3 , atual dos entrevistados, foi observado que a faixa entre (19-23) é composta por 73,68 % de pessoas solteiras, o estado civil “casados” apresenta maior frequência 45,45% para a faixa de (29-34) anos; nesta mesma faixa etária se encontram os dados para o status “separados” 18,18% e com relação a situação de estarem morando com o companheiro(a) é notado que em todas as faixas uma frequência entre 8,33% e 10% , porem é observado em todas as faixas etárias terem de 1 a 2 filhos.
Tabela 04. Distribuição em frequência da questão em relação à opção do curso que faria segundo a faixa etária, entre os estudantes de enfermagem.
Faixa Etária SIM Não Curso que seria outra opção N % N % Importar tabla
19-23 18 94,73 1 5,26 Medicina
24-28 12 100 0 0
29-34 10 90,9 1 9,09
Fonte: Instrumento de pesquisa para elaboração do artigo Perfil do Ingresso dos estudantes de 19 a 34 anos do curso de Enfermagem-UniAndrade. Alice da Silva e Andrea da Silva Sampaio (2015).
Ao serem questionados quando ao seu ingresso no Curso de Enfermagem, foram analisados os seguintes itens quanto “A sua primeira escolha ter sido a Enfermagem” (Tabela 4), e “Qual seriam os critérios que levaria a esta escolha” a maioria dos entrevistados optaram pelo curso como sendo sua primeira escolha e apenas 5,26% (19-23 anos) relataram ser a enfermagem sua segunda escolha e a primeira seria a área medica.
Estes dados corroboram os trabalham realizados na Universidade Estadual do Ceara onde 82,6% citaram ter prestado vestibular para outro curso da área (Jorge e Holanda, 1996); e é demonstrado que o maior interesse na área da graduação de enfermagem seria “Trabalhar na área” com 72,72 % (29-34 anos) seguido das demais faixas com frequências próximas de 50%.
Faixa Etária Fies Prouni N % N % Importar tabla
Tabela 05. Distribuição em frequência da questão em relação à opção de qual é o programa de apoio utilizados pelos acadêmicos de enfermagem.
19-23 6 31,78 3 15,78
24-28 2 16,66 3 25
29-34 2 18,18 4 36,36
Fonte: Instrumento de pesquisa para elaboração do artigo Perfil do Ingresso dos estudantes de 19 a 34 anos do curso de Enfermagem-UniAndrade. Alice da Silva e Andrea da Silva Sampaio (2015).
Entre os acadêmicos os programas de incentivo financeiro (Tabela 05) utilizado como instrumentos de auxílio para a formação é constado oito maiores frequência foi de 31,78% (19-23), seguido de 23,80% (29-34); para o Prouni a faixa de (24-28) anos (36,36 %).
Os dados referentes a jornada de trabalho, relação a renda per capta e quanto ao trabalho, observa-se que na maioria exerce alguma atividade remunerada, a frequência ficou entre 81,81% a 91,86%, para as faixas analisadas, e estas mesmas se consideram assalariadas entre dois a cinco salários com maior frequência para a faixa de (19-23) com 68,42%.
A mesma faixa demonstra representantes com estágio remunerado com frequência de 31,57%, por último foi observado que em relação a jornada de trabalho gira em torno de 40 a mais horas semanais e que para a faixa etária de (29-34) foi notado um aumento na frequência da carga horária acima de 40 horas semanais foi de 33,33%.
Os programas de incentivo como: Bolsa Empresa (BE), Bolsa Universidade da Família (BUF), Bolsa Especifica (BEsp.), Bolsa Permanência (B Per) e Outros Beneficio são citados com frequência inferiores 20%, também, foram visto que uma parcela significa dos entrevistados ganharam incentivo da instituição a qual está se graduando para a realização do vestibular como demonstrado, com valores de bolsa entre 10% a mais de 45% e que a faixa que recebeu maior incentivo foi a de anos 2934%.
5.-Conclusão.
Para terem acesso a graduação essas estudantes receberam bônus da instituição de ensino e incentivo financeiro através do Exame Nacional do Ensino Médio, destacando o Prouni e o FIES.
Pode se concluir ainda que, a partir do atendimento das Diretrizes Curriculares, acredita ser que é necessário que haja grande preocupação com a formação do enfermeiro, tomando como referência, não apenas conteúdos e habilidades, mas, cuidados quanto à sua educação básica, à sua formação como aluno a fim de aprender e trabalhar com mais competência, reconhecendo com maior profundidade, por meio do ensino universitário, os fenômenos biopsicossociais que condicionam a saúde.
A abordagem pedagógica precisa ir de encontro com a formação dos alunos do curso de graduação em enfermagem, de acordo com a necessidade da formação do enfermeiro na atualidade. Cabe à universidade proporcionar conhecimento aos alunos, de tal forma que saibam tomar decisões para que possam intervir na realidade com grande consciência de sua capacitação.
Referências
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