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A dor de quem [não] sente
Simbiótica. Revista Eletrônica, vol. 5, núm. 2, p. 167, 2018
Universidade Federal do Espírito Santo

Como pode ser tão indiferente?

A humanidade estúpida, cega, não sabe a dor que sente Uma criança, um negro, uma mulher, uma adolescente.

Vende seu corpo, sua alma por qualquer valor,

Na dor de quem não tem muito que negociar, Se vende pelo prazer de outro que tem que aturar.

A vida passa e deixa marcas que tempo nenhum pode apagar.

Estúpido... Embuste abusador!

Não sabe quem está ao seu lado, não enxerga a dor.

Ela ainda guarda rancor...

Agora está no quarto sozinha

A pensar no que sente

Ela se corta, se aperta e se culpa...

Mas é uma menina

Que só sabe pedir desculpas.

Marcelo de Souza Marques | A dor de quem [não] sente | pp. 167



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