Poesia
Sonho
Sonho
Simbiótica. Revista Eletrônica, vol. 8, núm. 1, p. 171, 2021
Universidade Federal do Espírito Santo
O nada é algo, mesmo sendo assim.
É: o que foi!
Se um dia existiu pra mim.
Eu canto e exulto, a cada flor.
Eu mesmo mudo, a mim escuto.
Aconteceu, reverberou.
Apraz-me lembrar.
Significou!
Doce apogeu.
Só me pergunto, meu Deus, quando será? O que não foi...
Nada obstante...
Eu vou sonhar!