EDITORIAL

Escola Austríaca de Economia: Perspectivas e Desafios

Claudio A. Téllez-Zepeda *
Instituto Mises, Brasil

Escola Austríaca de Economia: Perspectivas e Desafios

MISES: Interdisciplinary Journal of Philosophy Law and Economics, vol. 4, núm. 2, pp. 317-324, 2016

Instituto Ludwig von Mises - Brasil

I. INTRODUÇÃO

Quando pensamos a respeito da Escola Austríaca de Economia, raramente dedicamos a devida atenção ao termo Escola. Um significado imediato desse termo é: instituição dedicada à instrução e formação. Assim, uma Escola proporciona conteúdo que aprendemos e apreendemos em nossas mentes. Não é à toa que a palavra se relaciona com o verbo grego ἔχω, que significa "tenho, entendo, possuo mentalmente". Nesta primeira camada de significado, a Escola Austríaca é uma instituição que abrange e transmite um conjunto de conhecimentos - mais especificamente, conhecimentos a respeito da Economia e da Teoria Econômica1.

Uma segunda camada de significado, logo abaixo da superfície, concebe escola corno grupo de autores, pensadores ou acadêmicos dedicados a um objeto particular de estudo, que abordam desde um conjunto mais ou menos similar de pressupostos ou métodos. De fato, a Escola Austríaca de Economia compreende autores que compartilham diversas características: elevado grau de afinidade com a tradição do pensamento liberal, concepção dinâmica do tempo nos processos econômicos, centralidade da ação humana na vida social e assim por diante. Entretanto, esta concepção de escola não nos transmite, de maneira adequada, a vivacidade e atualidade da Escola Austríaca. Enquanto conjunto de autores, Uma Escola pode muito bem se referir a um corpo fechado e unificado de pensamento.

É por isso que precisamos nos aprofundar ainda mais um pouco. Em nossos primeiros contatos com o conteúdo da Escola Austríaca, deparamo-nos com um certo antagonismo com relação ao que se chama de mainstream. Esta palavra da língua inglesa se compõe dos termos main (principal, dominante) e stream (corrente). A terceira camada de significado, que não é comum a todas as escolas, mas que participa da Escola Austríaca de Economia, compreende a noção de corrente. A Escola Austríaca é uma corrente do pensamento econômico, em muitos aspectos antagônica à corrente dominante. O termo corrente compreende ideias tais como fluxo, movimento, evolução e transmissão. É aqui que começamos a atingir, finalmente, uma percepção mais adequada do que a Escola Austríaca é e representa.

Não precisamos parar por aqui. Poderíamos refletir sobre uma quarta camada de significado (seu embasamento metodológico, epistemológico e ontológico), uma quinta camada (que compreende a arquitetura filosófica e as origens teológicas da Escola Austríaca), uma sexta camada (que nos coloca diante do lugar da ação humana não somente no que vemos em suas expressões no mundo social, mas como parte de um conjunto de relações situadas na fronteira entre a imanência e a transcendência) e assim por diante.

Entretanto, opto por deixar tais discussões para outras oportunidades. Para meus propósitos mais imediatos, concentro-me na concepção da Escola Austríaca de Economia como uma corrente viva, uma totalidade que não se resume à soma de suas partes e que se encontra em movimento contínuo, como um sistema evolutivo adaptativo que recebe informações do entorno e que responde às interrogações que vêm de um ambiente em transformação constante2. Entendo a Escola Austríaca, enfim, como um fluxo do qual podemos participar, não somente como espectadores curiosos, mas também como integrantes engajados, dedicando nossos esforços e proporcionando nossas próprias reflexões e contribuições intelectuais para a manutenção de sua vivacidade e atualidade na produção e transmissão de conhecimento.

Apresentarei, nas páginas que se seguem, uma breve revisão bibliográfica sobre o desenvolvimento histórico da Escola Austríaca. Em seguida, abordarei alguns temas e perspectivas pertinentes para a atividade acadêmica contemporânea. Finalmente, tecerei alguns comentários acerca de nosso dever e compromisso.

II. ALGUMAS INDICAÇÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA AUSTRÍACA

Diversas obras apresentam a evolução histórica da Escola Austríaca de Economia. Embora seja possível identificar elementos que influenciaram o desenvolvimento da Escola Austríaca já no pensamento medieval, o início da modernidade proporciona um ponto de partida razoável. É importante dedicar atenção ao estudo dos autores "protoaustríacos", que desempenharam um papel essencial no estabelecimento dos fundamentos conceituais sólidos sobre os quais se erige o edifício do pensamento austríaco.

Os dois volumes de Murray N. Rothbard (1926-1995) sobre a história do pensamento econômico3 proporcionam uma visão abrangente a respeito de diversos autores essenciais para o desenvolvimento da tradição subjetivista. Rothbard aborda desde os escolásticos tardios da Escola de Salamanca, nos séculos XVI e XVII, até representantes da modernidade, tais como Anne Robert Jacques Turgot (1727-1781), Richard Cantillon (c. 1680-1734) e Claude-Frédéric Bastiat (1801-1850).

A Escola de Salamanca, fundada pelo frei dominicano Francisco de Vitoria (1492- 1546), consistiu em um grupo de jusnaturalistas e moralistas espanhóis do século XVI que ocuparam cátedras de Teologia e Direito na Universidade de Salamanca. Vários acadêmicos reconhecem a importância da Escola de Salamanca para o pensamento liberal em geral e para o pensamento austríaco em particular. Além de Rothbard, outros autores que tratam mais especificamente da escolástica tardia, alguns inclusive apresentando coletâneas de textos da época, são Alejandro A. Chafuen4, Marjorie Grice-Hutchinson5 e Stephen J. Grabill6. Outros autores representativos do pensamento austríaco e liberal, que têm se dedicado a resgatar a importância dos escolásticos ibéricos, são os professores portugueses José Manuel Moreira e André Azevedo Alves7. Não posso deixar de mencionar, ademais, o trabalho do professor Ubiratan Jorge Iorio8, que dedica atenção considerável aos escolásticos tardios em sua cativante exposição acerca dos autores que chama de "protoaustríacos".

Os antecedentes históricos e os pilares conceituais que sustentam a Escola Austríaca de Economia são indissociáveis do liberalismo clássico. Ralph Raico escreveu a respeito da relação entre essa tradição do pensamento - não somente econômico - e a Escola Austríaca9. Já o contexto intelectual mais abrangente das origens da Escola Austríaca, propriamente dita, é analisado por Edwin Dekker em torno do tema da ascensão e declínio das civilizações10 - um fio condutor que nos remete às intrincadas conexões entre a economia, a política, a cultura, a história e a sociedade. A partir dessas obras, percebemos que a Escola Austríaca já nasce inter e multidisciplinar, buscando responder não somente a questionamentos que vem da área econômica, mas também a processos que abrangem uma dimensão humana necessariamente multifacetada: ao co-constituir seus relacionamentos e relacionalidades como participante de processos históricos e políticos complexos, o Homo agens não se contrapõe ao Homo oeconomicus; mais propriamente, o compreende - juntamente com o Homo historicus, o Homo politicus e, em última análise, o próprio Homo sapiens.

A respeito da Escola Austríaca de Economia propriamente dita, desde sua fundação por Carl Menger (1840-1921), no século XIX, até autores e linhas de pesquisa mais recentes, algumas obras merecem destaque. Eugen Maria Schulak e Herbert Unterkofler11 apresentam uma história das principais ideias e representantes da Escola Austríaca de Economia, desde o contexto de surgimento da Escola no ambiente vienense do século XIX até seu renascimento12 na década de 1970.

Ainda sobre o desenvolvimento histórico da Escola Austríaca, desde Carl Menger até Friedrich von Hayek (1899-1992), o livro editado por Harald Hagemann, Tamotsu Nishizawa e Yukihiro Okeda traz uma coletânea de artigos que exploram os elementos de continuidade e de mudança nos diversos momentos de transição pelos quais a Escola tem passado desde seus primórdios13. Finalmente, outra obra pertinente é o livro de Sandye Gloria-Palermo, que se utiliza as contribuições seminais de Carl Menger como fio condutor da evolução da Escola Austríaca14. A escolha analítica da autora parte da percepção de que é importante enfatizar a essência mengeriana da Escola Austríaca; uma percepção com a qual, por sinal, estou de pleno acordo. A esse respeito, costumo dizer: "Leiam Menger, leiam Menger . Ele é o mestre de todos nós”15.

Após esta breve rev1sao de literatura, importante para situar minimamente nosso olhar acadêmico e analítico, dedicarei a próxima seção à apresentação e discussão de alguns temas contemporâneos sobre os quais podemos dedicar esforços de pesquisa .

III. NOVOS TEMAS E PERSPECTIVAS

Embora a Escola Austríaca de Economia ultrapasse as fronteiras do econômico e suscite reflexões e investigações em áreas tais como Filosofia, Direito, Ciência Política e Sociologia, entre outras, a Teoria Econômica representa a principal motivação acadêmica dos autores austríacos. No final do século XIX e primeiras décadas do século XX, os debates a respeito das teses econômicas marxistas proporcionaram material para diversas contribuições austríacas. Por exemplo, a análise elaborada por Eugen von Bohm-Bawerk (1851-1941) sobre a teoria da exploração16 e a contundente refutação, por parte de Ludwig von Mises (1881-1973), da possibilidade do planejamento econômico sob o socialismo17. Nas décadas que se seguiram à Grande Depressão, a ascensão do keynesianismo18 instigou Friedrich von Hayek a desenvolver diversas críticas à ideia de que o Estado é um ator indispensável para o funcionamento da economia19 Ademais, essencialmente a partir de Ludwig von Mises, a orientação metodológica da Escola Austríaca e a concepção austríaca do mercado como processo entraram em rota de colisão com o desenvolvimento da economia neoclássica e a Escola de Chicago. Assim, os autores austríacos, além de participarem dos principais debates sobre temas de Teoria Econômica (o que estudar), também dedicaram esforços a questões metodológicas (como estudar).

Embora o diálogo acadêmico com o mainstream econômico ainda seja pertinente, há novas perspectivas na Teoria Econômica que merecem a atenção dos autores austríacos contemporâneos. Dentre essas perspectivas, destaco a relação com as abordagens baseadas no conceito de complexidade, a Economia Evolutiva e a Escolha Pública.

A ideia de emergência de ordens espontâneas nos sistemas econômicos, um dos principais temas trabalhados por Hayek20, remete imediatamente ao conceito de emergência e auto-organização nos sistemas complexos. Mais especificamente, Hayek lida com o que atualmente se conhece como "sistemas adaptativos complexos", que apresentam três propriedades características:

[...] diversidade e individualidade de seus componentes, interações localizadas entre esses componentes e um processo autônomo que utiliza os resultados dessas interações para selecionar um subconjunto desses componentes para replicação e aumento21

Nas décadas de 1970 e 1980, Hayek antecipou diversos temas que, hoje, são estudados pelos teóricos de sistemas complexos. Entretanto, a conexão entre a Escola Austríaca e as ciências da complexidade não tem recebido a devida atenção. Roger Koppl é um autor de orientação austríaca que vem realizando algumas contribuições nessa direção22 Outro autor pertinente, embora não precisamente "austríaco", é John Barkley Rosser Jr., um economista matemático que tem explorado a relação entre a economia da complexidade e a Escola Austríaca23.

Vivemos em um mundo cada vez mais conectado, no qual as interações são mais rápidas e nos obrigam a redefinir nossos conceitos de tempo e de espaço. Os fluxos de informações ganharam um dinamismo nunca antes experimentado pela humanidade, graças aos avanços tecnológicos das últimas décadas e às características do próprio processo de globalização econômica. Assim, a economia contemporânea assume um caráter cada vez mais complexo, com implicações imediatas em áreas tais como investimentos, finanças e negócios. Um dos aspectos mais característicos da Escola Austríaca é exatamente sua intimidade com as práticas econômicas, com a economia no mundo real. A Teoria Econômica dos nossos dias demanda, cada vez mais, um diálogo construtivo com a ciência dos sistemas complexos e a Escola Austríaca precisa se engajar mais nesse diálogo para manter sua pertinência e atualidade.

Ao lado dos estudos da complexidade, a Economia Evolutiva é outra corrente que proporciona oportunidades de diálogo com a Escola Austríaca: não somente pela relação imediata, que já encontramos em Menger24 e Hayek25 entre a perspectiva evolutiva e o estudo das instituições sociais, mas também para o avanço da própria Teoria Econômica.

Sistemas evolutivos podem ser tratados como exemplos de sistemas adaptativos complexos. Assim, a Economia Evolutiva apresenta relações imediatas com a Economia da Complexidade26. A Escola Austríaca pode se inserir na fronteira entre essas duas abordagens da Teoria Econômica contemporânea para produzir contribuições acerca de diversos temas, como por exemplo: competição nos processos de mercado, crescimento econômico, teoria da firma e o papel das inovações tecnológicas e institucionais na eficiência econômica.

Costuma-se associar as raízes da Economia Evolutiva aos trabalhos de Joseph Schumpeter (1883-1950), Thorstein Veblen (1857-1929) e Alfred Marshall (1842-1924). Entretanto, uma relação mais direta entre a Teoria Econômica e a perspectiva darwinista para os processos evolutivos foi explorada por Richard R. Nelson e Sidney G. Winter em seu livro de 198227, no qual destacam o papel da variação, seleção e retenção - três conceitos centrais da evolução darwinista - para o estudo da relação entre o desenvolvimento econômico e as mudanças tecnológicas.

No que diz respeito a uma possível interação produtiva entre a Economia Evolutiva e a Escola Austríaca, cabe destacar as contribuições de Ulrich Witt28, um autor que discute os pontos de aproximação e de afastamento entre essas duas correntes, mostrando que são perspectivas que têm mais em comum do que parece à primeira vista. Witt mostra que a Economia Evolutiva requer uma fundamentação subjetivista e, dessa forma, está mais próxima dos autores austríacos do que de Schumpeter e Marshall. Entretanto, Witt identifica uma dificuldade no que diz respeito ao apriorismo, dado que a teorização evolutiva possibilita abordar o subjetivismo a partir de uma metodologia empirista. Embora autores de inclinação misesiana possam se sentir desconfortáveis com isso, as perspectivas que se abrem a partir de Menger, Hayek e Ludwig Lachmann (1906-1990) possibilitam uma afinidade maior com a Economia Evolutiva.

Além da Economia da Complexidade e da Economia Evolutiva, duas áreas onde observamos novos temas e perspectivas passíveis de exploração por acadêmicos de orientação austríaca na atualidade, outro campo que merece atenção é a Escolha Pública. Randall Holcombe argumenta que a Escolha Pública não é uma escola, mas sim uma área de pesquisa, então a pergunta adequada é: como a Escola Austríaca aborda os temas da Escolha Pública29. Não pretendo me deter em considerações a respeito do caráter da Escola Pública como corrente teórica ou como área de pesquisa. Na verdade, uma discussão minimamente satisfatória da relação entre a Escolha Pública e a Escola Austríaca ultrapassaria exageradamente os objetivos deste editorial. Para meus propósitos, é suficiente observar que há um terreno fértil a ser explorado na fronteira entre os temas austríacos e os temas da Escolha Pública. Em particular, a Escolha Pública analisa a relação entre o mercado econômico e o mercado político30 o que possibilita o diálogo com a posição austríaca sobre as falhas de governo. Ademais, esse diálogo constitui um ponto de partida promissor para um tratamento austríaco de temas de Ciência Política, inclusive de Política Internacional31 - uma área praticamente inexplorada pelos acadêmicos da Escola Austríaca.

Além de temas e perspectivas para o avanço da Teoria Econômica nas próximas décadas, volto a enfatizar a importância de não perder uma das características mais próprias da Escola Austríaca: sua conexão com a economia do mundo real. Isso nos coloca diante da questão mais geral: como a Escola Austríaca pode contribuir para temas tais como finanças e investimentos32 empreendedorismo33, teoria de organizações e gestão empresarial34? Diversos trabalhos têm sido desenvolvidos acerca dessa dimensão, por assim dizer, mais "prática" da Escola Austríaca. Uma das principais fontes de vitalidade para a pesquisa acadêmica é exatamente a possibilidade de interação entre o aprofundamento teórico-conceitual e as práticas no mundo real, o mundo das ações e decisões humanas.

IV - COMPROMISSO E DESAFIOS

A partir desta edição, assumo a gerência editorial do periódico acadêmico MISES: Revista Interdisciplinar de Filosofia, Direito e Economia. Assumo com entusiasmo a enorme responsabilidade de manter a qualidade do trabalho desempenhado pelo meu antecessor, Alex Catharino, e por todos os membros da equipe editorial.

Entendo que meu principal papel e compromisso, como gerente editorial, é com o estímulo à produção de novas ideias e contribuições para o crescimento e enriquecimento da Escola Austríaca. Assumo que a função primordial de quem segue a vocação acadêmica é não somente reproduzir, mas também produzir conhecimento. Um breve panorama do histórico da Escola Austríaca nos mostra que, embora muito tenha sido feito desde a época de Carl Menger até hoje, ainda temos muito mais por descobrir. Nosso principal desafio, portanto, consiste em manter a Escola Austríaca viva: respondendo aos questionamentos de nosso tempo, dialogando com outras correntes de pesquisa e participando ativamente da aventura intelectual da humanidade.

Se desejamos manter a vitalidade, atualidade e pertinência da Escola Austríaca, também precisamos enfrentar o desafio de superar nosso ego. Não se trata de "vencer debates" a qualquer custo: mais do que a afirmação de posições, nosso compromisso deve ser com o avanço do conhecimento, mantendo sempre uma postura de integridade e honestidade intelectual.

O periódico MISES: Revista Interdisciplinar de Filosofia, Direito e Economia cumpre, com esta edição, quatro anos como publicação de excelência na produção e difusão de ideias austríacas. A continuidade só depende de nosso esforço e dedicação. Continuemos dando o melhor de nós, pois temos muito trabalho pela frente!

Referências

LUHMANN, Niklas. Social Systems. Stanford, CA: Stanford University Press, 1995.

BERTALANFFY, Ludwigvon. Teoria Geral dos Sistemas: Fundamentos, Desenvolvimento e Aplicações. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

ROTHBARD, Murray N. Economic Thought Before Adam Smith: An Austrian Perspective on the History of Economic Thought, Volume I. Auburn, Al: Ludwig von Mises Institute, 2006 .

CHAFUEN, Alejandro A. Faith and Liberty: The Economic Thought of the Late Scholastics. Lanham, Md: Lexington Books, 2003.

GRICE-HUTCHINSON, Marjorie. The school of Salamanca : readings in Spanish monetary theory, 1544-1605. Oxford: Clarendon Press, 1952.

GRABILL, Stephen J. (Ed.). Sourcebook in latescholastic monetary theory: the contributions of Martín de Azpilcueta, Luis de Molina, S.J., and Juan de Mariana, S.J. Lanham, Md: Lexington Books , 2007.

ALVES, André A. & MOREIRA, José M. The Salamanca School. New York & London: Continuum, 2010.

IORIO, Ubiratan Jorge. Dos ProtoAustríacos a Menger: Uma Breve História das Origens da Escola Austríaca de Economia. São Paulo: Instituto Ludwig von Mises Brasil, 2015.

RAICO, Ralph. Classical Liberalism and the Austrian School. Auburn, Al: Ludwig von Mises Institute , 2012.

DEKKER, Edwin. The Viennese Students of Civilization: The Meaning and Context of Austrian Economics Reconsidered. New York: Cambridge University Press, 2016.

SCHULAK, Eugen Maria & UNTERKÕFLER, Herbert. The Austrian School of Economics: A History of lts Ideas, Ambassadors, and Institutions . Auburn, Al: Ludwig von Mises Institute , 2011.

SPITZNAGEL, Mark. The Dao of Capital: Austrian Investing in a Distorted World. Hoboken, NJ: Wiley, 2013.

HAGEMANN, Harald; NISHIZAWA, Tamotsu & IKEDA, Yukihiro (Eds.). Austrian Economics in Transition: From Carl Menger to Friedrich Hayek. New York: Palgrave Macmillan, 2010.

GLORIA-PALERMO, Sandye. The Evolution of Austrian Economics: From Menger to Lachmann. London and New York: Routledge, 1999.

CALDWELL, Bruce (Ed.). Contra Keynes and Cambridge: Essays, Correspondence. The Collected Works of F. A. Hayek, Vol. IX. New York: Routledge, 1995.

BÓHM-BAWERK, Eugen von. A Teoria da Exploração do Socialismo-Comunismo. São Paulo: Instituto Ludwig von Mises Brasil , 2010.

MISES, Ludwig von. Socialism: An Economic and Sociological Analysis. New Haven: Yale University Press, 1951.

KEYNES, John Maynard. General Theory of Employment, Interest and Money . London: Macmillan Press, 1936.

HAYEK, Friedrich A. von. A Tiger by the Tail: The Keynesian Legacy of Inflation . Auburn, Al: Ludwig von Mises lnstitute, 2009.

PETSOULAS, Christian. Hayek's Liberalism and lts Origins: His Idea of Spontaneous Order and the Scottish Enlightenment. London : Routledge, 2001.

LEVIN, S. A. Complex Adaptive Systems: Exploring the Known, the Unknown and the Unknowable. Bulletin (New Series) of the American Mathematical Society, Vol. 40, No. 1 (2002) : 3-19.

KOPPL, Roger. Complexity and Austrian Economics. ln: ROSSER, J. B. (Ed.). Handbook of Complexity Research. Cheltenham: Edward Elgar, 2009. p. 393-408.

ROSSER, J. Barkley Jr . How Complex are the Austrians? ln: KOPPL, R. ; HORWITZ, S. & DESROCHERS, P. (Eds.). What is So Austrian About Austrian Economics? Bingley: Emerald Group, 2010. p. 165-179.

MENGER, Carl. On the Origins of Money. Auburn, Al: Ludwig von Mises lnstitute , 2009.

HAYEK, Friedrich A. Law, Legislation and Liberty. Vol. 1: Rules and Order. London: Routledge & Kegan Paul, 1973.

FOSTER, John & HÓLZL, Wemer (Eds.). Applied Evolutionary Economics and Complex Systems. Cheltenham, UK: Edward Elgar, 2004.

NELSON, Richard R. & WINTER, Sidney G. An Evolutionary Theory of Economic Change. Cambridge, Mass.: Belknap Press, 1982.

WITT, Ulrich. Turning Austrian Economics into an Evolutionary Theory. ln: CALDWELL, Bruce J. & BOEHM, Stephan (Eds .). Austrian Economics: Tensions and New Directions. New York: Springer, 1992. p. 215-236.

HOLCOMBE, Randall G. Public Choice and Austrian Economics. ln: BOETIKE, Peter J. & COYNE, Christopher J. (Eds.). The Oxford Handbook of Austrian Economics. New York: Oxford University Press, 2015. p. 491-507.

BUCHANAN, James M. & TULLOCK, Gordon. The Cakulus of Consent: Logical Foundations of Constitutional Democracy. Ann Arbor: University of Michigan Press, 1962.

KAEMPFER, William H. & LOWENBERG, Anton D. The Theory of lnternational Economic Sanctions: A Public Choice Approach. The American Economic Review, Vol. 78, No. 4 (Sep. 1988): 786-793.

SKOUSEN, Mark. Financial Economics. ln: BOETTKE, Peter J. (Ed.). The Elgar Companion to Austrian Economics. Aldershot, UK: Edward Elgar, 1994. p. 231-243.

KIRZNER, Israel M. Competition and Entrepreneurship. Chicago: University of Chicago Press, 1973.

JACOBSON, R. The "Austrian" School of Strategy. Academy of Management Review, Vol. 17 (1992): 782- 807.

RAPOPORT, Anatol. General System Theory: Essential Concepts & Applica ions. Cambridge, Mass.: Abacus Press, 1986.

KALMAN, Rudolph E. ; FALB, Peter L. & ARBIB, Michael A. Topics in Mathematical System Theory. New York: McGraw-Hill, 1969.

ROTHBARD, Murray N. Classical Economics: An Austrian Perspective on the History of Economic Thought, Volume II. Auburn, Al: Ludwig von Mises Institute , 2006.

GRICEHUTCHINSON, Marjorie. Economic Thought in Spain: Selected Essays. Brookfield, Vt: E. Elgar, 1993.

HAYEK, FriedrichA. The Fatal Conceit: The Errors of Socialism . Chicago: Toe University of Chicago Press, 1991.

LEWIS, Paul. Emergent Properties in the Work of Friedrich Hayek. Journal of Economic Behavior and Organization, Vol. 82 (2012): 368-378.

ROSSER, J. Barkley Jr . Emergence and Complexity in Austrian Economics . Journal of Economic Behavior and Organization , Vol. 81 (2012): 122-128.

ROSSER, J. Barkley Jr. Complexity and Austrian Economics. ln: BOETTKE , Peter J. & COYNE, Christopher J. (Eds.) . The Oxford Handbook of Austrian Economics . New York: Oxford University Press , 2015. p. 594-611.

CALDWELL, Bruce. The Emergence of Hayek's Ideas on Cultural Evolution. Review of Austrian Economics, Vol. 13 (2000): 5-22.

WITT, Ulrich & BECK, Naomi. Austrian Economics and the Evolutionary Paradigm. ln: BOETTKE, Peter J. & COYNE, Christopher J. (Eds .). The Oxford Handbook of Austrian Economics . New York: Oxford University Press , 2015. p. 576-593.

DEMPSTER, Gregory. Austrian Foundations for the Theory and Practice of Finance. Journal of Economics and Finance Education, Vol. 10, No. 2 (2011): 70-81.

CWIK, P. 2008. Austrian Business Cycle Theory: A Corporate Finance Point of View. Quarterly Journal of Austrian Economics, Vol. 11 (2008): 60-68.

BENINK, H. & BOSSAERTS, P. An Exploration of Neo-Austrian Theory Applied to Financial Markets. Journal of Finance, s6 (2001): 1011-1027.

GRIMM, Richard . Fundamental Analysis as a Traditional Austrian Approach to Common Stock Selection. The Quarterly Journal of Austrian Economics , Vol. 15, No. 2 (Summer 2012): 221-236.

KOPPL, Roger (Ed.). Austrian Economics and Entrepreneurial Studies. Amsterdam: JAI, 2003.

SALERNO, J. The entrepreneur: real and imagined. The Quarterly Journal of Austrian Economics , Vol. 11 (2008): 188-207.

CHILES, Todd H. & CHOI, Thomas Y. Theorizing TQM: An Austrian and Evolutionary Economics lnterpretation. Journal of Management Studies, Vol. 37, No. 2 (March 2000): 185-212.

KOCH, C. G. The Science of Success: How market based management built the world's largest private company. Hoboken, NJ: John Wiley & Sons, 2007.

ELLIG, J. From Austrian economics to market-based management. Journal of Private Enterprise, Vol. 11, No. 1 (1995): 73-88.

ROBERTS, Peter W. & EISENHARDT, Kathleen M. Austrian Insights on Strategic Organization: From Market Insights to Implication for Firms. Strategic Organization, Vol. 1, No. 3 (2003): 345-352.

KLEIN, Peter. O Capitalista e o Empreendedor: Ensaios sobre Organizações e Mercados. São Paulo: Instituto Ludwig von Mises Brasil , 2015.

FOSS, Nicolai. The Theory of the Firm: The Austrians as Precursors and Critics of Contemporary Theory. Review of Austrian Economics , Vol. 7, No. 1 (1994): 31-65.

LEWIN, Peter & PHELAN, Steven E. An Austrian Theory of the Firm. Review of Austrian Economics , Vol. 13 (2000): 59-79.

Notas

1 É neste ponto que alguém pode observar que a Escola Austríaca de Economia vai muito além da Economia e da Teoria Econômica. Ora, embora a motivação inicial se concentre nas questões econômicas, a própria natureza das áreas sociais e humanas implica na necessidade de aprofundamento filosófico e histórico, além da exploração de relações com outros campos do conhecimento (tais como o Direito, a Sociologia e a Ciência Política). Assim, embora a lente principal da Escola Austríaca seja a Teoria Econômica, ela nos proporciona ferramentas metodológicas e arcabouços epistemológicos que possibilitam dirigir nosso olhar analítico para o mundo político e social.
2 Aqui, temos uma relação imediata com as teorias dos sistemas dinâmicos. Neste aspecto, a Escola Austríaca pode ser entendida não como um todo integrado e fechado, mas sim como uma entidade composta de diversas partes de interrelações, assim como um organismo vivo. Para discussões mais detalhadas a respeito de sistemas, remeto o leitor a: BERTALANFFY, Ludwigvon. Teoria Geral dos Sistemas: Fundamentos, Desenvolvimento e Aplicações. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010; LUHMANN, Niklas. Social Systems. Stanford, CA: Stanford University Press, 1995 ; RAPOPORT, Anatol. General System Theory: Essential Concepts & Applica ions. Cambridge, Mass.: Abacus Press, 1986; e KALMAN, Rudolph E. ; FALB, Peter L. & ARBIB, Michael A. Topics in Mathematical System Theory. New York: McGraw-Hill, 1969.
3 ROTHBARD, Murray N. Economic Thought Before Adam Smith: An Austrian Perspective on the History of Economic Thought, Volume I. Auburn, Al: Ludwig von Mises Institute, 2006 ; ROTHBARD, Murray N. Classical Economics: An Austrian Perspective on the History of Economic Thought, Volume II. Auburn, Al: Ludwig von Mises Institute, 2006.
4 CHAFUEN, Alejandro A. Faith and Liberty: The Economic Thought of the Late Scholastics. Lanham, Md: Lexington Books, 2003.
5 GRICE-HUTCHINSON, Marjorie. The school of Salamanca : readings in Spanish monetary theory, 1544-1605. Oxford :Clarendon Press, 1952; e GRICEHUTCHINSON, Marjorie. Economic Thought in Spain: Selected Essays. Brookfield, Vt: E. Elgar, 1993.
6 GRABILL, Stephen J. (Ed.). Sourcebook in latescholastic monetary theory: the contributions of Martín de Azpilcueta, Luis de Molina, S.J., and Juan de Mariana, S.J. Lanham, Md: Lexington Books, 2007.
8 IORIO, Ubiratan Jorge. Dos ProtoAustríacos a Menger: Uma Breve História das Origens da Escola Austríaca de Economia. São Paulo: Instituto Ludwig von Mises Brasil, 2015.
9 RAICO, Ralph. Classical Liberalism and the Austrian School. Auburn, Al: Ludwig von Mises Institute, 2012.
10 DEKKER, Edwin. The Viennese Students of Civilization: The Meaning and Context of Austrian Economics Reconsidered. New York: Cambridge University Press, 2016.
11 SCHULAK, Eugen Maria & UNTERKÕFLER, Herbert. The Austrian School of Economics: A History of lts Ideas, Ambassadors, and Ins titutions . Auburn, Al: Ludwig von Mises Institute, 2011.
12 De acordo com Mark Spitznagel : "Os anos 1970 foram uma época de renascimento para a Escola Austríaca, graças ao espírito e determinação de Mises. Durante esse período, as inúmeras contribuições de Mises à ciência econômica passaram a ser mais reconhecidas, incusive diversos estudos a respeito do ciclo de negócios, que realizou em co-autoria com Friedrich Hayek". SPITZNAGEL, Mark. The Dao of Capital: Austrian Investing in a Distorted World. Hoboken, NJ: Wiley, 2013.
13 HAGEMANN, Harald; NISHIZAWA, Tamotsu & IKEDA, Yukihiro (Eds.). Austrian Economics in Transition: From Carl Menger to Friedrich Hayek. New York: Palgrave Macmillan, 2010.
14 GLORIA-PALERMO, Sandye. The Evolution of Austrian Economics: From Menger to Lachmann. London and New York: Routledge, 1999.
15 Baseio-me, obviamente, no matemático francês Pierre-Simon Laplace (1749-1827), que costumava dizer a respeito do também matemático Leonhard Euler (1707-1783): "Lisez Euler, lisez Euler, c'est notre maí:tre à tous".
16 BÓHM-BAWERK, Eugen von. A Teoria da Exploração do Socialismo-Comunismo. São Paulo: Instituto Ludwig von Mises Brasil, 2010.
17 MISES, Ludwig von. Socialism: An Economic and Sociological Analysis. New Haven: Yale University Press, 1951.
18 KEYNES, John Maynard. General Theory of Employment, Interest and Money . London: Macmillan Press, 1936.
19 HAYEK, Friedrich A. von. A Tiger by the Tail: The Keynesian Legacy of Inflation . Auburn, Al: Ludwig von Mises lnstitute, 2009; e CALDWELL, Bruce (Ed.). Contra Keynes and Cambridge: Essays, Correspondence. The Collected Works of F. A. Hayek, Vol. IX. New York: Routledge, 1995.
20 PETSOULAS, Christian. Hayek's Liberalism and lts Origins: His Idea of Spontaneous Order and the Scottish Enlightenment. London : Routledge, 2001. p. 2; HAYEK, FriedrichA. The Fatal Conceit: The Errors of Socialism . Chicago: Toe University of Chicago Press, 1991 ; LEWIS, Paul. Emergent Properties in the Work of Friedrich Hayek. Journal of Economic Behavior and Organization, Vol. 82 (2012): 368-378.
21 LEVIN, S. A. Complex Adaptive Systems: Exploring the Known, the Unknown and the Unknowable. Bulletin (New Series) of the American Mathematical Society, Vol. 40, No. 1 (2002) : 3-19. Cit. p. 4.
22 KOPPL, Roger. Complexity and Austrian Economics. ln: ROSSER, J. B. (Ed.). Handbook of Complexity Research. Cheltenham: Edward Elgar, 2009. p. 393-408.
23 ROSSER, J. Barkley, Jr. How Complex are the Austrians? ln: KOPPL, R. ; HORWITZ, S. & DESROCHERS, P. (Eds.). What is So Austrian About Austrian Economics? Bingley: Emerald Group, 2010. p. 165-179 ; ROSSER, J. Barkley, Jr. Emergence and Complexity in Austrian Economics . Journal of Economic Behavior and Organization, Vol. 81 (2012): 122-128 ; ROSSER, J. Barkley, Jr. Complexity and Austrian Economics. ln: BOETTKE , Peter J. & COYNE, Christopher J. (Eds.) . The Oxford Handbook of Austrian Economics. New York: Oxford University Press, 2015. p. 594-611.
25 HAYEK, Friedrich A. Law, Legislation and Liberty. Vol. 1: Rules and Order. London: Routledge & Kegan Paul, 1973 ; CALDWELL, Bruce. The Emergence of Hayek's Ideas on Cultural Evolution. Review of Austrian Economics, Vol. 13 (2000): 5-22.
26 FOSTER, John & HÓLZL, Wemer (Eds.). Applied Evolutionary Economics and Complex Systems. Cheltenham, UK: Edward Elgar, 2004.
27 NELSON, Richard R. & WINTER, Sidney G. An Evolutionary Theory of Economic Change. Cambridge, Mass.: Belknap Press, 1982.
28 WITT, Ulrich. Turning Austrian Economics into an Evolutionary Theory. ln: CALDWELL, Bruce J. & BOEHM, Stephan (Eds .). Austrian Economics: Tensions and New Directions. New York: Springer, 1992. p. 215-236 ; WITT, Ulrich & BECK, Naomi. Austrian Economics and the Evolutionary Paradigm. ln: BOETTKE, Peter J. & COYNE, Christopher J. (Eds .). The Oxford Handbook of Austrian Economics. New York: Oxford University Press, 2015. p. 576-593.
29 HOLCOMBE, Randall G. Public Choice and Austrian Economics. ln: BOETIKE, Peter J. & COYNE, Christopher J. (Eds.). The Oxford Handbook of Austrian Economics. New York: Oxford University Press, 2015. p. 491-507.
30 BUCHANAN, James M. & TULLOCK, Gordon. The Cakulus of Consent: Logical Foundations of Constitutional Democracy. Ann Arbor: University of Michigan Press, 1962.
31 KAEMPFER, William H. & LOWENBERG, Anton D. The Theory of lnternational Economic Sanctions: A Public Choice Approach. The American Economic Review, Vol. 78, No. 4 (Sep. 1988): 786-793.
32 SKOUSEN, Mark. Financial Economics. ln: BOETTKE, Peter J. (Ed.). The Elgar Companion to Austrian Economics. Aldershot, UK: Edward Elgar, 1994. p. 231-243; DEMPSTER, Gregory. Austrian Foundations for the Theory and Practice of Finance. Journal of Economics and Finance Education, Vol. 10, No. 2 (2011): 70-81 ; CWIK, P. 2008. Austrian Business Cycle Theory: A Corporate Finance Point of View. Quarterly Journal of Austrian Economics, Vol. 11 (2008): 60-68; BENINK, H. & BOSSAERTS, P. An Exploration of Neo-Austrian Theory Applied to Financial Markets. Journal of Finance, s6 (2001): 1011-1027 ; GRIMM, Richard . Fundamental Analysis as a Traditional Austrian Approach to Common Stock Selection. The Quarterly Journal of Austrian Economics, Vol. 15, No. 2 (Summer 2012): 221-236.
34 JACOBSON, R. The "Austrian" School of Strategy. Academy of Management Review, Vol. 17 (1992): 782- 807; CHILES, Todd H. & CHOI, Thomas Y. Theorizing TQM: An Austrian and Evolutionary Economics lnterpretation. Journal of Management Studies, Vol. 37, No. 2 (March 2000): 185-212; KOCH, C. G. The Science of Success: How market based management built the world's largest private company. Hoboken, NJ: John Wiley & Sons, 2007; ELLIG, J. From Austrian economics to market-based management. Journal of Private Enterprise, Vol. 11, No. 1 (1995): 73-88; ROBERTS, Peter W. & EISENHARDT, Kathleen M. Austrian Insights on Strategic Organization: From Market Insights to Implication for Firms. Strategic Organization, Vol. 1, No. 3 (2003): 345-352; KLEIN, Peter. O Capitalista e o Empreendedor: Ensaios sobre Organizações e Mercados. São Paulo: Instituto Ludwig von Mises Brasil, 2015; FOSS, Nicolai. The Theory of the Firm: The Austrians as Precursors and Critics of Contemporary Theory. Review of Austrian Economics, Vol. 7, No. 1 (1994): 31-65; LEWIN, Peter & PHELAN, Steven E. An Austrian Theory of the Firm. Review of Austrian Economics, Vol. 13 (2000): 59-79.

Autor notes

Sobre o autor: doutor e mestre em Relações Internacionais (PUC-Rio), bacharel em Matemática Aplicada (PUC-Rio), bacharel em Relações Internacionais (UniverCidade) e possui MBA em Gestão de Comércio Exterior e Negócios Internacionais (FGV/RJ). É gerente editorial do periódico MISES: Revista Interdisciplinar de Filosofia, Direito e Economia.

*Claudio A. Téllez-Zepeda. E-mail: claudio@mises.org.br

HMTL gerado a partir de XML JATS4R por