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Editorial - Sujeitos, História e Saúde Pública
Rodrigo Lopes Miranda; André B. Veras; André A. B. Varella;
Rodrigo Lopes Miranda; André B. Veras; André A. B. Varella; Arnol Groh; Eric Murillo-Rodríguez; José Angel Vera Noriega; Márcio Luis Costa; Paulo Coelho Castelo Branco; Sergio Machado; Sonia Grubits
Editorial - Sujeitos, História e Saúde Pública
Revista Psicologia e Saúde, vol. 10, núm. 3, pp. 1-2, 2018
Universidade Católica Dom Bosco, Programa de Mestrado e Doutorado em Psicologia
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Editorial

Editorial - Sujeitos, História e Saúde Pública

Rodrigo Lopes Miranda
Universidade Católica Dom Bosco, Brasil
André B. Veras
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Brasil
André A. B. Varella
Universidade Católica Dom Bosco, Brasil
Arnol Groh
Eric Murillo-Rodríguez
Universidad Anáhuac Mayab, México
José Angel Vera Noriega
Centro de Investigación en Alimentación y Desarrollo, México
Márcio Luis Costa
Universidade Católica Dom Bosco, Brasil
Paulo Coelho Castelo Branco
Universidade Federal da Bahia, Brasil
Sergio Machado
Sonia Grubits
Universidade Católica Dom Bosco, Brasil
Revista Psicologia e Saúde, vol. 10, núm. 3, pp. 1-2, 2018
Universidade Católica Dom Bosco, Programa de Mestrado e Doutorado em Psicologia

É com um misto de alegria e saudosismo que publicamos o último número, do ano de 2018, da Revista Psicologia e Saúde. Alegria, porque temos boas novas para 2019: nossa revista passará a publicar 12 artigos por número, graças ao crescente aumento da quantidade e da qualidade dos artigos que temos recebido, bem como à presteza da atenção de nossos revisores. Inclusive, muito obrigado a todos vocês! Além disso, estamos muitissimo felizes em ver que temos circulado em diferentes países, como nos mostra a publicação, nesta edição, de artigos vindos da Argentina, Canadá e Colômbia. Por fim, contamos com a volta de nosso primeiro editor, Márcio Luís Costa, agora como editor associado. Seja bem-vindo, Márcio! O saudosismo é decorrente da saída de nossos amigos André Augusto Borges Varella (UCDB) e Edneia Cerchiari (UEMS), do grupo de editores associados. Já sentimos sua falta!

Este número traz à tona, em grande medida, reflexões urgentes sobre três aspectos: (i) espaços sociaissaúde pública-, (ii) sujeitosmulheres e criançase (iii) história - nossa relação com o tempo. A partir da interconexão entre tais grandes temáticas é que se situam os nove artigos publicados neste número.

Primeiramente, o debate sobre a saúde pública e os sistemas de atenção à saúde pode nos auxiliar a compreender a relação entre saúde, sociedade e cidadania (Rodrigues & Santos, 2009). Aqui, situam-se, mais claramente, três artigos publicados nesta edição. O primeiro, intitulado Da anormalidade na saúde para a anormalidade na educação, de Cláudia Dourado e Anita Bernardes, problematiza certo deslocamento de enunciados de “normalidade” e “anormalidade”, do campo da saúde para a educação, como forma de compreender a articulação entre formas de governo e modos de condução de condutas. O segundo, Percepção dos profissionais para implantação do Teste Rápido para HIV e Sífilis na Rede Cegonha, assinado por Kátia Rocha e colaboradores, investiga a avaliação dos profissionais da Atenção Primária sobre a implantação do aconselhamento e do teste rápido de AIDS e Sífilis, na Rede Cegonha, no país. O terceiro, Vivência de familiares sobre visita de crianças e adolescentes em UTI adulto, de Leticia Gabarra e Maria Emília Nunes, apresenta resultados de uma investigação que focalizava a vivência de familiares em relação à comunicação, à tomada de decisão e ao manejo da entrada de crianças e adolescentes para visitar os pacientes internados em UTI adulto.

Um segundo conjunto de textos, aqui publicados, dá ênfase aos sujeitos “excluídos da história” (Perrot, 1988/2017), particularmente as mulheres. Refletir sobre tais sujeitos nos faz perceber questões vinculadas aos “excluídos da história”. Como consequência, poderíamos compreender certos discursos e práticas de poder que, por sua vez, permitem alguma subversão da dominação dos “donos” da história. Aqui, temos, mais claramente, dois artigos. O primeiro, cuja autoria é de Ana Caroline Silva e Renata Pegoraro, com o titulo de A vivência do acompanhamento pré-natal segundo mulheres assistidas na rede pública de saúde, apresenta resultados de uma pesquisa, conduzida em Uberlândia (Minas Gerais), sobre a vivência do acompanhamento pré-natal na perspectiva de mulheres assistidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em seguida, temos o manuscrito Violência contra a mulher no namoro: Percepções de jovens universitários, assinado por Tatiana Souza e colaboradoras, investigou a percepção de jovens heterossexuais, do sexo masculino, sobre a violência contra a mulher.

Por fim, discutir sobre o tempo e, principalmente, sobre a história, permite-nos compreender rupturas e continuidades, ao longo do tempo. Como nos diz Hartog (2006), a contemporaneidade se rende a uma confiança no progresso, o presente se torna onipresente, sem uma necessidade clara de um passado. Assim, refletir sobre aspectos contemporâneos, a partir de uma mirada ao passado, ajuda-nos a compreender o presente e projetar um futuro. Neste cenário, temos os últimos quatro artigos que compõem esta edição. O La psicologia clínica ante el sujeto de la contemporaneidad, de Juan Jaramillo e Carlos Sandoval, aponta-nos a necessidade de revisões profundas no campo da Psicologia Clínica, tornando-a pertinente às características e às necessidades dos sujeitos, na contemporaneidade. O segundo, intitulado

¿Qué les pasa a estos niños? Respuestas desde los saberes psi en Buenos Aires (19001940) e assinado por Carolina Farias-Carracedo, problematiza como os saberes psicológicos e psiquiátricos se materializaram, ao longo do tempo, como política pública na solução de questões vinculadas à infância, em Buenos Aires (Argentina), desde o começo do século XX até 1940. Em seguida, temos o texto de Elissa Rodkey e Kelli Vaughn-Johnson, intitulado Problematic women: Psychology, gender, and health in North America, que introduz a história do gênero como objeto da relação Psicologia e Saúde, a partir das pesquisas de diferenças de gênero, do século XIX e do ativismo do século XX. Finalizando o grupo de artigos com miradas ao passado, temos o material A dimensão do belo no tempo, de José Carlos Rosa Pires e colaboradores, cujo debate mostra certa história do conceito de beleza no ocidente e, em seguida, debate implicações do “corpo ideal” e da “beleza”, na contemporaneidade.

Assim, esta edição nos convida a refletir sobre as relações entre Psicologia e Saúde, principalmente a partir de temáticas, objetos e perspectivas atuais e influentes. Esperamos que tais textos permitam uma reflexão sobre suas práticas profissionais e investigativas, enquanto todos aproveitam a leitura!

Material suplementar
Referências
Hartog, F. (2006). Tempo e patrimônio. Varia Historia, 22(36), 261-273.
Perrot, M. (2017). Os excluídos da história: Operários, mulheres e prisioneiros (7a ed.). Rio de Janeiro: Paz e Terra. Original publicado 1988.
Rodrigues, P. H. A., & Santos, I. S. (2009). Saúde e cidadania: Uma visão histórica e comparada do SUS. São Paulo: Atheneu.
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