Resumo
Introdução: Este estudo transversal teve o objetivo de analisar a autoestima e a dependência de exercício (DE) em 80 praticantes de musculação que visam à hipertrofia muscular.
Métodos: Foi utilizado um questionário com questões sociodemográficas e relacionadas à prática de musculação, a Escala de Autoestima de Rosenberg e a EDS-R. Os dados foram analisados pelos testes Kolmogorov-Smirnov, U” de Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e correlação de Spearman (p<0,05).
Resultados: praticantes de musculação se percebem com alto escore de autoestima (Md = 33,5). Os praticantes de musculação há mais de três anos e mais de três vezes por semana apresentaram maior escore nas dimensões e no escore total de DE (p<0,05). Foi encontrada correlação significativa e negativa da idade com a dimensão de evitar sintomas de abstinência (r=-0,22).
Conclusão: O aumento do tempo de prática e da frequência semanal de treino parece levar ao aumento do grau de DE do praticante de musculação. No entanto, destaca-se que a idade mais alta está relacionada com menores sintomas de abstinência.
Palavras-chave: atividade motora, exercício, Psicologia.
Abstract
Introduction: This cross-sectonal study aimed to analyze self-esteem and exercise dependence (ED) in 80 strength exercise practitioners
Methods: A questionnaire with sociodemographic questions related to strength exercise practce, the Rosenberg Self-Esteem Scale and the EDS-R were used. Data were analyzed by “U” Mann-Whitney’s, Kolmogorov-Smirnov, Kruskal-Wallis and Spearman correlaton tests (p <0.05).
Results: Practitioners perceive themselves with a high self-esteem score (Md = 33.5). Practitioners for more than three years and more than three times a week had higher scores in the dimensions and total ED score (p<0.05). A significant and negative correlaton of age was found with the dimension of avoiding withdrawal symptoms (r= -0.22).
Conclusion: increase in practce time and weekly training frequency seems to lead to an increase in the ED degree of the bodybuilder. However, it is noteworthy that older age is related to lesser withdrawal symptoms.
Keywords: motor activity, exercise, Psychology.
Resumen
Introducción: Este estudio transversal tuvo como objetivo analizar la autoestima y la dependencia del ejercicio (DE) en 80 adultos practicantes de ejercicios de fuerza con el objetivo de hipertrofia muscular.
Métodos: Se utilizó un cuestonario con preguntas sociodemográficas relacionadas con la práctica del ejercicio de fuerza, la Escala de Autoestima de Rosenberg y el EDS-R. Los datos se analizaron mediante los testes Kolmogorov-Smirnov, “U” Mann-Whitney, Kruskal-Wallis y correlación de Spearman (p<0.05).
Resultados: Los practicantes de ejercicios de fuerza se perciben a sí mismos con un alto puntaje de autoestima (Md = 33.5). Los practicantes de ejercicios de fuerza durante más de tres años y más de tres veces por semana tuvieron puntajes más altos en las dimensiones y puntaje total de DE (p <0.05). Se encontró una correlación significativa y negativa de la edad con la dimensión de evitar los síntomas de abstinencia (r = -0.22).
Conclusión: el aumento en el tempo de práctica y de la frecuencia de entrenamiento semanal parece conducir a un aumento en el grado de DE del practicante de ejercicios de fuerza. Sin embargo, cabe señalar que la vejez está relacionada con menores síntomas de abstinencia.
Palabras clave: actividad motora, ejercicio, Psicología.
Artigos
Autoestima e Dependência de Exercício em Praticantes de Musculação
Self-Esteem and Exercise Dependence in Pratices Strength Exercise
Autoestima y Dependencia de Ejercicio en Praticantes de Musculación
Recepção: 03 Dezembro 2019
Revised document received: 21 Dezembro 2020
Aprovação: 19 Fevereiro 2021
Embora a literatura aponte que a prática regular de exercício físico proporciona benefícios físicos, sociais e psicológicos (Agostini, Rodrigues, Guimarães, Damázio, & Vasconcelos, 2018; Siqueira et al., 2017), sabe-se que os hábitos excessivos de exercício pode levar ao surgimento de comportamentos dependentes, causando diversos efeitos adversos sobre a saúde física e mental (Rudolph, 2018; Zeulner, Ziemainz, Beyer, Hammon, & Janka, 2016). Um destes comportamentos é a dependência de exercício (DE), que se caracteriza pela obsessão pela prática de exercício (Almeida, Borba, & Santos, 2018; Bóna, Szél, Kiss, & Gyarmathy, 2019). Nessas situações, o sujeito dependente coloca a prática de exercício em prioridade, deixando de lado os vínculos sociais, como família, amigos, profissão e saúde (Almeida et al., 2018; Rudolph, 2018; Zeulner et al., 2016). A DE se desenvolve na medida em que o tempo de prática e dedicação diária ao exercício aumenta (Bóna et al., 2019), fazendo com que o indivíduo sinta sintomas de abstinência similares aos de dependentes químicos quando a prática do exercício não é possível, como a ansiedade, a depressão e a irritação (Almeida et al., 2018; Marques, Peralta, & Catuda, 2017; Rudolph, 2018; Zeulner et al., 2016).
Nessa perspectiva, um agregado de autores aponta que a DE pode trazer danos para a saúde física e mental tanto para atletas quanto para não atletas (Costa, Della Torre, & Alvarenga, 2015; Manore, Meyer, & Thompson, 2018), visto que a excessiva carga de exercício requer uma alta demanda técnica, física e psicológica do praticante e do atleta (McNamara & McCabe, 2012; Moreira, Mazzardo, Vaget, Oliveira, & Campos, 2017; Reche García, Martínez-Rodríguez, & Ortín Montero, 2015). Um dos fatores que a DE pode alterar é a autoestima, que é conceituada como uma atitude de satisfação ou de uma própria recusa do indivíduo com ele mesmo, tendo um autojulgamento sobre suas competências, qualidades e valores pessoais (Smouter, Coutinho, & Mascarenhas, 2019). Nesse sentido, a autoestima pode estar relacionada a diversos fatores, como a autoconfança, pois, quando o indivíduo não possui uma boa autoestima, sente-se menos confante para solucionar problemas, estabelecer vínculos interpessoais e reconhecer suas próprias habilidades, podendo desenvolver comportamentos dependentes, como a DE, transtornos alimentares e distorção da imagem corporal (Schultjeisz & Aprile, 2013).
Dentre as diversas modalidades de exercício que atraem a atenção dos praticantes, a musculação pode ser considerada uma das mais populares (Esteve-Lanao et al., 2017). A musculação é caracterizada por atividades realizadas contra resistência externa, utilizando aparelhos para grupos musculares específicos, como barras, halteres e máquinas (Angleri, Ugrinowitsch, & Libardi, 2017).
A musculação atrai praticantes de ambos os sexos e de diversas faixas etárias; dos mais jovens, aos mais velhos. Porém, Bóna et al. (2019) demonstram que, quanto mais jovem é o praticante, mais suscetível ele está para desenvolver elevados níveis de DE, bem como outros transtornos psicológicos. Lichtenstein e Jensen (2016) observaram que, em praticantes, a DE era mais evidente nos homens. Pouco se sabe sobre o aparecimento de tais comportamentos dependentes em praticantes de exercício, principalmente na modalidade citada anteriormente. Diante disso, este estudo se torna relevante, à medida que poderá proporcionar informações para os profissionais que trabalham com prescrição de exercício a respeito dos atributos psicológicos inerentes na modalidade. Assim, o objetivo da presente investgação foi analisar a autoestima e a dependência de exercício em adultos praticantes de musculação que visam à hipertrofia muscular.
A amostra foi selecionada de forma intencional e por conveniência (não probabilístca), e composta por 80 indivíduos, sendo 46 mulheres e 34 homens, de 18 a 36 anos, pratiantes exclusivamente de musculação e que visavam à hipertrofia muscular. Foram excluídas as pessoas que praticavam outra modalidade de exercício físico.
A Escala de Autoestima de Rosenberg avaliou a autoestima global por meio de 10 itens, sendo seis referentes a uma visão positiva de si mesmo e quatro referentes a uma visão autodepreciativa. Estes foram respondidos em uma escala likert de 5 pontos, num continuum de (1) discordo totalmente a (5) concordo totalmente. Com relação à pontuação, quanto maior o escore obtido na escala, maior o nível de autoestima do indivíduo. Pontuações inferiores a 15 demonstram um nível de autoestima baixo. Ela tem o nome de seu criador, e sua validação para o português foi revisada por Hutz (2000).
Para avaliação da DE, foi aplicada a Exercise Dependence Scale-Revised (EDS-R). Essa escala foi desenvolvida por Downs, Hausenblas e Nigg (2004) e validada para o contexto brasileiro por Alchieri et al. (2015). O instrumento avalia a dependência de exercício por meio de um questionário de 21 itens, atribuindo-se a cada item um escore de um a seis, representando nunca e sempre, respectivamente, conforme comportamentos ou crenças nos últimos três meses. O somatório desses itens possibilita o cálculo de sete escores diferenciados, cada um representando um sintoma da dependência de exercício, a saber: a abstinência, a continuidade, a tolerância, a perda de controle, a redução de outras atividades, o tempo e os efeitos intencionais. Além disso, o instrumento também possibilita o cálculo de um escore global representativo da dependência de exercício. Quanto maior o escore total, mais alto é o nível de dependência de exercício, e quanto maior o escore em determinado sintoma, mais comprometido o indivíduo se encontra naquele aspecto da dependência de exercício.
Os procedimentos adotados nesta pesquisa obedecem aos Critérios da Ética em Pesquisa com Seres Humanos, conforme Resolução n. 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Inicialmente, foi realizado contato com cinco academias da cidade de Maringá, Paraná (PR), com o intuito de se obter autorização para a realização da coleta de dados. Estas cinco foram selecionadas tendo como base diferentes localizações da cidade (norte, sul, leste, oeste e centro). Em seguida, o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o Parecer n. 1.328.999. Os participantes foram convidados a participar da pesquisa por meio da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). A coleta de dados ocorreu no segundo semestre de 2019 e foi realizada nas próprias academias. A aplicação dos questionários foi realizada de forma individual, em uma sala privativa, e o preenchimento dos questionários teve duração de aproximadamente 30 minutos. A ordem dos questionários foi aleatorizada entre os participantes.
A análise dos dados foi realizada por meio do Sofware SPSS 23.0, mediante uma abordagem de estatstica descritiva e inferencial. Foram utilizados frequência e percentual como medidas descritivas para as variáveis categóricas. Para as variáveis numéricas, inicialmente, foi verificada a normalidade dos dados por meio do teste Kolmogorov-Smirnov. Como os dados não apresentaram distribuição normal, foram utilizadas Mediana (Md) e Quarts (Q1; Q3) como medidas de tendência central e dispersão. A comparação da autoestima e da dependência de exercício em função do sexo, faixa etária, tempo de prática e frequência semanal foi efetuada por meio dos testes “U” de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis. A correlação entre a idade, a autoestima e a dependência de exercício foi verificada por meio do coeficiente de Spearman. Foi adotada a significância de p < 0,05.
Participaram da pesquisa 80 adultos praticantes de musculação, na faixa etária de 18 a 36 anos e média de idade de 25,8±3,5 anos. Conforme os resultados da Tabela 1, observou-se que a maioria dos praticantes era do sexo feminino (57,5%), tinha entre 24 e 29 anos (60,0%), praticava musculação há mais de três anos (52,5%), com frequência semanal de mais de três vezes (52,5%).

De acordo com os dados da Tabela 2, nota-se que a dimensão de dependência de exercício que apresentou maior escore foi a falta de controle (Md = 4,2), seguida de evitar sintomas de abstinência (Md = 3,6), intencionalidade (Md = 3,6), tempo (Md = 3,3), tolerância (Md = 3,3), redução de outras atividades (Md = 3,0) e continuidade (Md = 1,3). Além disso, nota-se que os praticantes de musculação se percebem com alto escore de autoestima (Md = 33,5).

Não foi encontrada diferença significativa no escore de autoestima e de dependência de exercício (p > 0,05) entre os praticantes de musculação das diferentes faixas etárias e sexo. Este resultado parece indicar que a idade e o sexo parecem não interferir na autoestima e no indicativo de dependência de exercício.
Ao comparar a autoestima e a dependência de exercício dos praticantes de musculação em função do tempo de prática (Tabela 3), verificou-se diferença significativa entre os grupos nas dimensões de dependência de exercício de continuidade (p = 0,013), tolerância (p = 0,002), falta de controle (p = 0,015) e no escore total de dependência de exercício (p = 0,002). Destaca-se que os praticantes de musculação há mais de três anos apresentaram escore superior em todas as dimensões e no escore total.

Houve diferença significativa no escore das dimensões de dependência de exercício de continuidade (p = 0,032), falta de controle (p = 0,049), tempo (p = 0,048) e no escore total (p = 0,019) entre os praticantes com frequência semanal de até três vezes e mais de três vezes (Tabela 4), indicando que os indivíduos que praticam a musculação mais de três vezes por semana apresentaram maior escore nas referidas dimensões e no escore total de dependência de exercício.

Ao analisar a correlação entre a idade, a autoestima e a dependência de exercício dos praticantes de musculação (Tabela 5), foi encontrada correlação significativa (p < 0,05) e negativa somente da idade com a dimensão de evitar sintomas de abstinência (r = -0,22). Não foram encontradas correlações significativas entre a autoestima e a dependência de exercício.

O presente estudo analisou a autoestima e a DE em praticantes de musculação que tinham como objetivo a hipertrofia muscular. Os principais achados demostraram que a idade se correlacionou negativamente com os sintomas de abstinência (Tabela 5). Na comparação entre as frequências semanais de treino, evidenciou-se que os praticantes com maior frequência de treino apresentaram maior indicativos de DE (Tabela 4). Em relação ao tempo de prática, evidenciou-se que, quanto maior o tempo de prática, maiores são indicativos de DE entre os praticantes de musculação (Tabela 3).
O principal resultado da presente investgação refere-se à associação negativa da idade com a dimensão de abstinência (Tabela 5), evidenciando que, quanto mais velho for o indivíduo, menor vai ser a chance de desenvolver comportamento de abstinência em relação ao exercício. Essa variável já foi analisada em estudos anteriores (Bóna et al., 2019; Lichtenstein, Emborg, Hemmingsen, & Hansen, 2017; Lichtenstein & Jensen, 2016). Destaca-se que, quanto mais jovem o praticante, maior a probabilidade de desenvolver comportamentos aditivos (e.g., DE, transtorno alimentar, distorção da imagem corporal) (Dell’Osso et al., 2016; Depa, Schweizer, Bekers, Hilzendegen, & Stroebele-Benschop, 2017; Dunn, Gibbs, Whitney, & Starosta, 2017; Missbach, Dunn, & König, 2017), uma vez que jovens são mais sensíveis ao aumento de oportunidades que podem levar à adoção de comportamentos de risco (Boná et al., 2019). Ressalta-se, assim, que a idade, bem como outras variáveis demográficas, como sexo, país, cultura, pode interferir no desenvolvimento de padrões comportamentais concernentes à DE por jovens (Lindwall & Palmeira, 2009).
Foi possível observar que os praticantes que treinam mais vezes por semana apresentaram maior predisposição para o desenvolvimento de DE (Tabela 4). Esses achados corroboram os de Clifford e Blyth (2018), que observaram que, quanto mais os atletas estudantes treinam (semanalmente), maior a tendência para desenvolvimento de DE e outros comportamentos aditivos. Tais fatores podem ser explicados pela interferência direta da cultura, dos hábitos, do estlo de vida e da modalidade de exercício em que as pessoas estão inseridas. (Aksoydan & Camci, 2009; Fidan, Ertekin, Işikay, & Kırpınar, 2010).
Outra variável que parece interferir na DE é o tempo de prática (Tabela 4), uma vez que os praticantes com maior tempo de prática demonstraram maiores indicativos de DE (Almeida et al., 2018; Bóna et al., 2019). Isso pode ocorrer pelo fato de muitos praticantes usarem a prática de exercício para lidar com problemas emocionais e mecanismos de enfrentamento que, por sua vez, podem prevenir distúrbios comportamentais e outros problemas físicos e mentais (Clifford & Blyth, 2019; Menczel et al., 2017). Este achado revela que o tempo de prática pode ser considerado um fator prejudicial para a saúde física e mental, uma vez que pode levar à adoção de comportamentos dependentes, como a DE (Guidi, Clement, & Grandi, 2013; Soler, Fernandes, Damasceno, & Novaes, 2013).
Pode-se perceber que os praticantes de musculação apresentaram altos escores em todas as dimensões de DE (Tabela 2), evidenciando que o comportamento dependente do praticante é regulado pelos objetivos a serem alcançados na prática do exercício. Nesses sintomas, são observados nos praticantes os efeitos da abstinência quando a atividade física é reduzida ou suspensa; a capacidade de continuar se exercitando mesmo quando contundido severamente ou após ter consciência dos problemas causados por excesso de treinamento; a tolerância de se aumentar a intensidade e o tempo despendido no exercício sempre presente; a perda de controle diante do exercício; a redução de outras atividades recreacionais e ocupacionais em decorrência do exercício; o tempo despendido com o exercício sempre excessivo; e, ainda, o exercício sempre demandar mais tempo do que se pretende (Downs et al., 2004; Lejoyeux, Avril, Richoux, Embouazza, & Nivoli, 2008). Demostra-se que, quando o afeto pela atividade é alto, maiores são as chances de indivíduos realizarem o exercício como uma obrigação e como forma de prazer, mesmo que essa prática possa trazer prejuízo para sua saúde física e mental.
Dentre as limitações da pesquisa, destaca-se o desenho transversal, que não possibilita analisar a causalidade entre as variáveis. Com isso, futuros estudos devem adotar desenhos longitudinais para verificar a natureza causal da associação entre as variáveis. Outra limitação deste estudo que pode ser apontada é o tamanho da amostra, a não equivalência em relação ao sexo, localização geográfica, modalidade e faixa etária. Com isso, novas pesquisas devem replicar este estudo considerando as limitações apontadas.
Diante dos resultados apresentados, concluiu-se que, quanto maior o tempo de prática de musculação e maior e frequência semanal de treino, maior o grau de DE do praticante de musculação. No entanto, destaca-se que a idade mais alta está relacionada com menores sintomas de abstinência dos praticantes.
Como implicações práticas, destaca-se a importância da prática da musculação para a hipertrofia muscular, saúde e qualidade de vida dos praticantes, porém, ela precisa ser feita com regularidade e com supervisão de profissionais especializados, para que esses possam identificar desvios de conduta dos praticantes desta modalidade, em relação ao excesso de exercícios.
Daniel Vicentini de Oliveira: Doutor em Gerontologia pela Universidade Estadual de Campinas. Professor no Departamento de Pós-graduação Stricto Sensu em Promoção da Saúde na Universidade Cesumar. E-mail:d.vicentini@hotmail.com, Orcid:https://orcid.org.br/0000-0002-0272-9773
Gabriel Lucas Morais Freire: Mestre em Educação Física pela Universidade Federal do Vale do São Francisco. Doutorando em Educação Física pela Universidade Estadual de Maringá. E-mail:bi88el@gmail.com, Orcid:https://orcid.org.br/0000-0003-0589-9003
Isabella Bortolussi: Graduada em Educação física pelo Centro Universitário Metropolitano de Maringá. E-mail:isabela.bortolussi@gmail.com, Orcid:https://orcid.org.br/0000-0002-9619-4529
Rogéria Vicentini de Oliveira: Mestra em Promoção da Saúde pelo Centro Universitário de Maringá. E-mail:rogeriavicentini30@outlook.com, Orcid:https://orcid.org.br/0000-0002-5061-6677
José Roberto Andrade do Nascimento Júnior: Doutor em Educação Física pela Universidade Federal do Vale do São Francisco. Professor no Departamento de Pós-graduação Stricto Sensu em Educação Física. Universidade Federal do Vale do São Francisco. E-mail:jroberto.jrs01@gmail.com, Orcid:https://orcid.org.br/0000-0003-3836-6967




