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Folkcomunicação e cultura popular: Entre as serras de Minas, o Vale, o Serro e os caminhos de pedras
Pedro Serico Vaz Filho
Pedro Serico Vaz Filho
Folkcomunicação e cultura popular: Entre as serras de Minas, o Vale, o Serro e os caminhos de pedras
Revista Internacional de Folkcomunicação, vol. 16, núm. 37, pp. 298-307, 2018
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Ensaio fotográfico

Folkcomunicação e cultura popular: Entre as serras de Minas, o Vale, o Serro e os caminhos de pedras

Pedro Serico Vaz Filho
Universidade Anhembi Morumbi, Brasil
Revista Internacional de Folkcomunicação, vol. 16, núm. 37, pp. 298-307, 2018
Universidade Estadual de Ponta Grossa

A cidade do Serro, localizada no Vale do Jequitinhonha, no estado de Minas Gerais, possui uma população com 21.400 habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) do ano de 2013. A área está compreendida em um 1.217.645 km2, numa altitude máxima de 2.002 metros e mínima de 835 metros. O município foi fundado em 29 de janeiro de 1714 na categoria de vila e, no dia 06 de março de 1838, torna-se cidade. Ali, no ano de 1701 foram descobertas jazidas de ouro por portugueses, que posteriormente também encontram na região minas de diamantes, entre as atuais cidades vizinhas de Diamantina, Milho Verde e São Gonçalo do Rio das Pedras.

O Serro, cidade histórica, relembra e conserva construções do século XVIII. Na época denominada como Vila do Príncipe. Atualmente, além de capelas e igrejas da religião católica, ostenta antigos casarões e preserva o patrimônio histórico. Uma das principais festividades da cidade acontece anualmente no mês de julho em homenagem à santa padroeira do município: Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. Em pelo menos sete dias acontecem manifestações folclóricas, distribuição e venda de comidas típicas, cortejos pelas ruas, missas e feiras de artesanatos e produtos diversos.

No passeio pela cidade, as calçadas são estreitas, as ruas planas e as muitas ladeiras são revestidas de pedras. Uma das ilustres personalidades da cidade, a professora aposentada serrana Maria Lúcia Clementino Nunes, nascida em 21 de novembro de 1932, conhecida como Dona Lucinha, costuma dizer: “Essas pedras são documentos. Levaram daqui o ouro e o diamante, mas deixaram os cascalhos da história”. Mãe de onze filhos, ela e a família atuam na gastronomia mineira, em Belo Horizonte e em São Paulo, com importante conhecimento sobre a história daquela região.

Nestes caminhos de pedras, ou cascalhos, numa ladeira denominada Avenida da Saudade, que leva a um dos pontos mais altos da cidade, bem ao lado do histórico Cemitério do Serro, este fundado em 1882, localiza-se a casa do escultor José Dias. Ele não revela a idade, pouco fala, mas expõe na varanda da casa térrea onde vive, e também diante da residência, esculturas que chamam a atenção de quem passa. Todas produzidas com “Pedra Sabão”. O artista conta que a inspiração para realizá-las vem das silenciosas observações que faz do cotidiano social e político da cidade. Na maior parte das vezes com teor crítico.


Foto 01
Caminho de pedra: o cascalho da história serrana do Vale do Jequitinhonha
Pedro Serico Vaz Filho


Foto 02
Avenida da Saudade: o caminho de pedras serranas ao cemitério do Serro
Pedro Serico Vaz Filho


Foto 03
Rumo à Santa Rita: a fé nos degraus de pedras serranas
Pedro Serico Vaz Filho


Foto 04
O poder e as pedras: entre a serra, a prefeitura do Serro
Pedro Serico Vaz Filho


Foto 05
No Serro do Vale, a roupa no varal, no feriado nacional
Pedro Serico Vaz Filho


Foto 06
No pasto de pedras serranas, as quatro patas, as quatro rodas
Pedro Serico Vaz Filho


Foto 07
A representatividade pelas mãos de José Dias, dos dias do Fusca
Pedro Serico Vaz Filho


Foto 08
Em dias difíceis, as mãos que carregam a real burocracia. Escultura pelas mãos de José Dias
Pedro Serico Vaz Filho


Foto 09
Um sorriso perdido em pedra, na ideia extraída e esculpida por José Dias
Pedro Serico Vaz Filho


Foto 10
Na pedra, a morta de bebê, também de tanto beber
Pedro Serico Vaz Filho


Foto 11
Pelas mãos de José Dias, um Jesus pela Santíssima Trindade; pelos Três Poderes; pela direita, pela esquerda e pelo centro
Pedro Serico Vaz Filho


Foto 12
Pelas mãos de José Dias, um outro Jesus. Este por todos os lados
Pedro Serico Vaz Filho

Material suplementar
Referências
BENJAMIM, Roberto. Folkcomunicação: Da proposta de Luiz Beltrão à Contemporaneidade. In: Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación, ano 5, nº 8 e 9, p. 281-287, jan. e dez. 2008.
CORNIANI, Fabio. Afinal, o que é Folkcomunicação? 2005. 8f. Artigo.
MAIA, Tom, LINS, Miguel, MAIA, Thereza Regina de Camargo. Serro do Frio Vila do Príncipe. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1979.
QUEIROZ, Maria da Graça Soto. Serro, Minas Gerais (imagens). Belo Horizonte: Editora Iphan, 2010.
Notas

Foto 01
Caminho de pedra: o cascalho da história serrana do Vale do Jequitinhonha
Pedro Serico Vaz Filho

Foto 02
Avenida da Saudade: o caminho de pedras serranas ao cemitério do Serro
Pedro Serico Vaz Filho

Foto 03
Rumo à Santa Rita: a fé nos degraus de pedras serranas
Pedro Serico Vaz Filho

Foto 04
O poder e as pedras: entre a serra, a prefeitura do Serro
Pedro Serico Vaz Filho

Foto 05
No Serro do Vale, a roupa no varal, no feriado nacional
Pedro Serico Vaz Filho

Foto 06
No pasto de pedras serranas, as quatro patas, as quatro rodas
Pedro Serico Vaz Filho

Foto 07
A representatividade pelas mãos de José Dias, dos dias do Fusca
Pedro Serico Vaz Filho

Foto 08
Em dias difíceis, as mãos que carregam a real burocracia. Escultura pelas mãos de José Dias
Pedro Serico Vaz Filho

Foto 09
Um sorriso perdido em pedra, na ideia extraída e esculpida por José Dias
Pedro Serico Vaz Filho

Foto 10
Na pedra, a morta de bebê, também de tanto beber
Pedro Serico Vaz Filho

Foto 11
Pelas mãos de José Dias, um Jesus pela Santíssima Trindade; pelos Três Poderes; pela direita, pela esquerda e pelo centro
Pedro Serico Vaz Filho

Foto 12
Pelas mãos de José Dias, um outro Jesus. Este por todos os lados
Pedro Serico Vaz Filho
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