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Contrato administrativo no Brasil: do autoritarismo à consensualidade
ANA CRISTINA AGUILAR VIANA
ANA CRISTINA AGUILAR VIANA
Contrato administrativo no Brasil: do autoritarismo à consensualidade
Administrative contracts in Brazil: from authoritarianism to consensuality
Revista Eurolatinoamericana de Derecho Administrativo, vol. 3, núm. 1, 2016
Universidad Nacional del Litoral
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Palavras chave: Administração Pública, contrato administrativo, autoritarismo, modelo francês, consensualidade

Keywords: public administration, administrative contract, autoritharianism, French model, consensuality

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Contrato administrativo no Brasil: do autoritarismo à consensualidade

Contrato administrativo no Brasil: do autoritarismo à consensualidade

Administrative contracts in Brazil: from authoritarianism to consensuality

ANA CRISTINA AGUILAR VIANA
Universidade Federal do Paraná (Brasil), Brasil
Revista Eurolatinoamericana de Derecho Administrativo, vol. 3, núm. 1, 2016
Universidad Nacional del Litoral

Recepção: 18 Março 2016

Aprovação: 24 Abril 2016

RESUMO

A teoria do Direito Administrativo está em mudanças. A concepção de administração autoritária vem paulatinamente sendo substituída por uma nova perspectiva, mais consensual, que visualiza o indivíduo como um sujeito de direito. No entanto, ainda é possível enxergar determinadas vigas autoritárias permeando a relação entre a Administração Pública e os administrados. No ramo da contratação pública tais vigas sobressaem com evidência, expondo o anacronismo da teoria tradicional do contrato administrativo brasileiro. Calcada no modelo francês, ela não consegue lidar com a imprevisibilidade temporal que permeiam as relações contemporâneas. Dentro desse contexto, a proposta do presente ensaio é examinar novas formas de se observar as relações que regem a contratação pública, atentas à incerteza ordinária da realidade e tendo o indivíduo como um sujeito de direito. A metodologia do trabalho parte do meio lógico-dedutivo, mediante análise da bibliografia sobre o tema. Primeiramente, faz-se um percurso histórico da teoria contratual administrativa, para em um segundo momento expor as alterações históricas e econômicas que resultaram na modificação da leitura e da aplicação das modalidades contratuais. Na terceira parte são esboçadas novas lentes para exame da contratação pública, atentas à incerteza ordinária da realidade e tendo o indivíduo como um sujeito de direito. A última seção traz a contratação como uma categoria do direito, o que permite que determinadas camadas consensuais do direito cível sejam exportadas para o direito público. O exame do caso, promovido sob um viés crítico, aponta de forma negativa a aplicação irrestrita do modelo contratual francês nas contratações realizadas pelo Estado. Finalmente, na conclusão do trabalho se defende que o contrato é uma categoria jurídica da ciência do direito, nem do público, nem do privado, o que não exime o necessário respeito aos princípios que regem a Administração Pública.

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