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APLICAÇÕES DA TÉCNICA DO ROLE-PLAY PROPOSTA PELO MÉTODO PSICODRAMÁTICO
Raquel Garcia de Lima Sória; Regiane da Silva Macuch
Raquel Garcia de Lima Sória; Regiane da Silva Macuch
APLICAÇÕES DA TÉCNICA DO ROLE-PLAY PROPOSTA PELO MÉTODO PSICODRAMÁTICO
APPLICATIONS OF THE ROLE-PLAY TECHNIQUE PROPOSED BY THE PSYCHODRAMATIC METHOD
EL JUEGO DE ROLES ES UNA TÉCNICA PSICODRAMÁTICA QUE CONTRIBUYE AL DESARROLLO DE UNA RELACIÓN SOCIAL
Revista Brasileira de Psicodrama, vol. 32, e1024, 2024
Federacao Brasileira de Psicodrama (FEBRAP)
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RESUMO: O role-play é uma técnica psicodramática que contribui no desenvolvimento de um papel social, pessoal ou profissional, desempenhado ou vir a ser. O presente estudo é uma revisão integrativa de literatura, com o objetivo de identificar em quais conjunturas a técnica do role-play tem sido aplicada, quais públicos, amostra de participantes, objetivos, contextos e resultados. Foram incluídas na pesquisa 12 publicações. Há uma variedade de públicos, amostras e contextos. Os objetivos centram-se em aspectos sociais e comunicacionais. Os resultados da aplicação mostram-se em segurança na atuação de um papel, empatia, identificação de angústias sobre o futuro, expansão da consciência e estratégias de enfrentamento de situações. Conclui-se que o role-play tem aplicabilidade eficaz em diversos ambientes que envolvem o desenvolvimento de papéis.

PALAVRAS-CHAVE: Role-play, Psicodrama, Socionomia.

ABSTRACT: Role-play is a psychodramatic technique that contributes to the development of a social, personal, or professional role, either performed or to be assumed. This study is an integrative literature review, aimed at identifying the contexts in which the role-play technique has been applied, including the target public, participant samples, objectives, contexts, and outcomes. Twelve publications were included in this research. There is a variety of target public, samples and contexts. The objectives focused on social and communication aspects. The results of applying role-play included enhanced security in the role development, empathy, identification of future anxieties, expanded awareness, and coping strategies. The conclusion is that role-play demonstrates effective applicability in several environments involving role development.

KEY WORDS: Role-play, Psychodrama, Socionomia.

RESÚMEN: El role-play es una técnica psicodramática que contribuye al desarrollo de un rol social, personal o profesional, ya sea desempeñado o por asumir. Este estudio es una revisión integrativa de la literatura destinada a identificar los contextos en los que se ha aplicado la técnica del role-play, incluidos los públicos, muestras de participantes, objetivos, contextos y resultados. Se incluyeron en la investigación 12 publicaciones. Hay una variedad de públicos objetivos, muestras y contextos. Los objetivos se centran en aspectos sociocomunicacionales. Los resultados del role-play incluyen mayor seguridad en el desempeño del rol, empatía, identificación de angustias futuras, conciencia expandida y estrategias de afrontamiento. Se concluye que el role-play demuestra aplicabilidad efectiva en diversos entornos que involucran el desarrollo de roles.

PALABRAS CLAVE: Role-play, Psicodrama, Sociodrama.

Carátula del artículo

ARTIGO DE REVISÃO

APLICAÇÕES DA TÉCNICA DO ROLE-PLAY PROPOSTA PELO MÉTODO PSICODRAMÁTICO

APPLICATIONS OF THE ROLE-PLAY TECHNIQUE PROPOSED BY THE PSYCHODRAMATIC METHOD

EL JUEGO DE ROLES ES UNA TÉCNICA PSICODRAMÁTICA QUE CONTRIBUYE AL DESARROLLO DE UNA RELACIÓN SOCIAL

Raquel Garcia de Lima Sória
Universidade Cesumar, Brasil
Regiane da Silva Macuch
Universidade Cesumar, Brasil
Revista Brasileira de Psicodrama, vol. 32, e1024, 2024
Federacao Brasileira de Psicodrama (FEBRAP)

Recepción: 07 Diciembre 2023

Aprobación: 16 Abril 2024

Financiamiento
Fuente: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Nº de contrato: 001
INTRODUÇÃO

A teoria socionômica, mais conhecida pelo método do psicodrama, foi criada por Jacob Levy Moreno em 1921, e tem por foco a medição, compreensão da dinâmica e tratamento das relações intragrupais. Nesse sentido, essa proposta busca o desempenho espontâneo-criativo dos papéis experimentados por indivíduos nos diversos grupos e relações sociais nos quais estão inseridos (Moreno, 1997).

A espontaneidade no psicodrama está relacionada ao vivenciar e sentir uma surpresa e ao mesmo tempo dar uma resposta adequada à situação apresentada. É dar uma resposta comportamental, verbal e/ou emocional de maneira mais adequada em novas situações ou situações anteriores. Ela é produzida partindo de um ato da vontade não consciente, é “uma energia de acesso imediato” (Guimarães, 2011, p.140), não sendo preexistente nem preestabelecida, como uma reação imediata dos estados afetivos ao estímulo proposto pelo momento externo (Moreno, 1997; Moreno, 2012).

A utilização de metodologias psicodramáticas em grupos favorece o aumento da autoestima para o desenvolvimento de atividades funcionais pelo sujeito em seu cotidiano, assim como bem-estar e melhora do burnout e do sentimento de solidão, além do aumento da sensibilidade. Essas metodologias possibilitam que o erro aconteça no contexto (setting) protegido que o método psicodramático proporciona para viabilizar melhor aprendizado do e sobre o papel social, profissional ou pessoal que está sendo desenvolvido (Almeida, 2019; Orkibi & Feniger-Schaal, 2019).

O conceito de papel na teoria psicodramática compreende um conjunto de comportamentos, modos de relação e linguagem associado a uma espécie de máscara assumida e desenvolvida pelo sujeito e expressos em um determinado contexto com características específicas. Exemplos de papéis sociais desempenhados pelos sujeitos mãe, pai, irmão, padre, médico, estudante (Moreno, 1997; Dedomenico, 2013).

Para que exista um papel social, é necessário um contrapapel. Esse contrapapel é desempenhado por outro indivíduo e apresenta características que complementam e pautam a atuação do papel, por exemplo, o papel de pai/mãe, supõe a existência de um filho ou filha. Logo, na teoria do psicodrama, para que um papel tenha desempenho mais espontâneo e com certo grau de liberdade, é necessário o uso de estratégias e recursos que auxiliem o sujeito a aprender a desempenhar determinado papel (Dedomenico, 2013). Como exemplos de metodologias psicodramáticas constituintes tem-se o Átomo Social como técnica sociométrica, Jornal Vivo e Role-play, dentre outras metodologias que contribuem para esta finalidade (Moreno, 1997; Dedomenico, 2013).

Dentre essas metodologias psicodramáticas, o role-play, também conhecido como jogo de papéis, se destaca como técnica que permite que o indivíduo participe de uma atuação dramática que simula uma situação da vida real. Nessa, ele deve lidar com as complexidades de um cenário imaginado de maneira prática, como se estivesse efetivamente vivenciando-o nesse contexto real, impulsionando, dessa forma, sua criatividade em lidar com as situações (Ramalho, 2008; Tanzi, Biasco & Baile, 2014; Almeida, 2019; Kaya & Deniz, 2020). Desse modo, o psicodrama cria um espaço protegido para que o indivíduo assuma, jogue e crie no papel que está sendo desenvolvido por meio do role-play.

Para o psicodrama, o uso mais adequado para a técnica relaciona-se ao termo role-play, sendo role-playing (jogar no papel) a segunda etapa no desenvolvimento de um papel. Essa é antecedida pela primeira etapa, denominada role-taking, que significa adotar um papel e seguida da última etapa, role-creating que significa criar no papel (Moreno, 1997; Dedomenico, 2013).

O role-play transforma palavras em ações e explora as emoções que estão encobertas nas complexas interações e comunicações humanas (Tanzi, Biasco & Baile, 2014). Logo, o uso dessa técnica permite a melhora na forma como o indivíduo se expressa por meio dos papéis que desempenha ou venha a desempenhar (Tanzi, Biasco & Baile, 2014; Kaya & Deniz, 2020). 

Portanto, a técnica do role-play é empregada, dentro do método do psicodrama, com a finalidade de estimular o desenvolvimento de novos papéis sociais por parte dos indivíduos. Ela promove o reconhecimento de sentimentos e sensações associados às interações sociais, ao mesmo tempo que expande a compreensão sobre o desempenho de um papel, gerando aprendizagem relacional (Francischetti et al., 2011). Nesse contexto, ao identificar suas próprias limitações, o sujeito percebe novas oportunidades para experimentar outras formas de atuar em um papel em fase de desenvolvimento (Ramalho, 2008).

Nesse sentido, a técnica possibilita o desvelar de atitudes, emoções e valores latentes, para aqueles que dela usufruem como participantes, o que permite que abordem de forma eficaz questões e dilemas próprios dos relacionamentos humanos (Tanzi, Biasco & Baile, 2014). Constitui-se em instrumento eficaz para a transmissão de conceitos difíceis de serem ensinados, principalmente aqueles ligados às competências sociais e de comunicação (Hobson et al., 2019). 

Assim sendo, a utilização da técnica do role-play propicia a formação e aprendizagem de competências técnicas, comportamentais, emocionais e sociais que perpassam e impactam as relações interpessoais (Ramalho, 2008; Liberali & Grossman, 2015). Promove, ainda, o desenvolvimento de competências para a resolução de problemas que envolvem comunicação (Kaya & Deniz, 2020). 

No contexto do ensino superior, alguns aspectos que apresentam desenvolvimento significativo em estudantes após a aplicação da técnica do role-play envolvem autoestima, autoaceitação, empatia, assertividade profissional e diminuição do medo e da ansiedade (Liberali & Grosseman, 2015; Larti, Ashouri & Arabi, 2018; Engelhorn, 2019; Kaya et al., 2022). 

Tendo em vista o panorama apresentado, este artigo objetiva identificar em quais conjunturas a técnica do role-play tem sido aplicada, buscando identificar públicos, tamanho de amostras de participantes, objetivos dos estudos, contextos aplicados e resultados da utilização. Para tal, tem-se como pergunta norteadora do estudo a seguinte questão: Quais cenários a literatura vigente apresenta para o uso da técnica do role-play psico-sócio-dramático?

MÉTODO

O presente estudo é uma revisão integrativa de literatura sobre a utilização da técnica do role-play do método psicodramático. A revisão integrativa (RI) é empregada para consolidar informações relacionadas a determinado tema. A RI compreende um total de seis etapas, a saber: definição do tema da pesquisa e formulação da pergunta central, busca em bases de dados por estudos relacionados ao tema, categorização dos dados coletados, avaliação crítica dos dados incorporados na pesquisa, interpretação das informações e, por fim, apresentação dos resultados (Dantas et al., 2021).

Durante a realização da pesquisa, houve dificuldade em relação ao consenso sobre o termo role-play, em virtude da grande variação de usos do termo, na literatura. Portanto, para contornar essa problemática, foram utilizados os seguintes termos de busca: “role-play”, “role-playing”, “role play”, “role playing”, “jogo de papéis”, “desempenho de papel”, “psicodrama”, “sociodrama” com os operadores booleanos “OR” para termos com o mesmo sentido e “AND” para termos relacionados entre si. Os termos foram pesquisados com e sem hífen, em inglês e português, e associados às intervenções de psicodrama e sociodrama. As estratégias de busca em cada base de dados estão descritas na Tabela 1.

Na coleta de dados, foi realizada a leitura prévia dos títulos, resumos e palavras-chave para a primeira seleção dos artigos, excluindo-se duplicados. Nessa etapa foram identificados se os termos “role-play”, “role-playing”, “jogo de papéis”, “desempenho de papéis” estavam presentes nas partes anteriormente mencionadas dos artigos encontrados. Os operadores booleanos “OR” e “AND” foram utilizados incluindo-se os termos psicodrama e sociodrama. Depois da primeira seleção, os artigos foram lidos na íntegra para fazer a segunda e última seleção sobre a identificação das aplicações do role-play. Os critérios de inclusão dos estudos envolveram os descritores “role-play”, “role-playing”, ou jogo de papéis” e “psicodrama” ou “sociodrama” em português, e uso de operadores booleanos “AND” e “OR”. Foram selecionadas publicações dos últimos dez anos, no idioma português. A pesquisa foi feita usando as bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde no Brasil (BVS), PubMed, Scielo, CAPES e da Revista Brasileira de Psicodrama (RBP).

Os critérios de exclusão dos artigos eram a não utilização da técnica role-play psicodramático, a falta de definição de características dos participantes e contextos de aplicação da técnica. Além disso, foram excluídas: publicações em outros idiomas que não o português, artigos não científicos e artigos que utilizavam o Role Play Game e o role-play de outras teorias que não a psicodramática. Após essas delimitações, foram categorizados os conteúdos quanto aos públicos, tamanho da amostra de participantes, objetivos, contextos e resultados do uso do role-play. A pesquisa foi realizada entre os dias 28 de setembro e 15 de novembro de 2023. Por fim, a revisão integrativa foi descrita com os principais pontos encontrados na literatura.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na Tabela 1, constam os resultados encontrados conforme a estratégia de busca definida na metodologia. Foi destacado o nome da base de dados e a descrição das duas estratégias de busca com a sequência: 1) “role-play OR role-playing OR role play OR role playing OR jogo de papéis AND psicodrama OR sociodrama” e, 2) role-play OR jogo de papéis OR desempenho de papel AND psicodrama OR sociodrama”. A Tabela 1 traz a identificação dos artigos encontrados e incluídos. 

Tabela 1
Descrição sequencial dos termos e estratégias de busca nas bases de dados por termo de pesquisa.

Nota: (1) primeira estratégia de busca; (2) segunda estratégia de busca. Fonte: As autoras, 2023

Dos artigos encontrados, foi identificada a existência dos termos “role-play”, “role-playing”, “desempenho de papéis” ou “jogo de papéis” na leitura dos títulos, resumos e palavras-chave. Desses, foram incluídos 2 artigos nas duas estratégias de busca na Pubmed, 9 artigos nas duas estratégias de busca na base de dados da RBP e 1 no Periódico CAPES. 

Alguns artigos encontrados na CAPES eram duplicados da RBP. Na Pubmed, na primeira estratégia de busca, foi encontrado um artigo, porém, ele estava duplicado (encontrado na estratégia anterior na mesma base), e dos 2 artigos encontrados na segunda estratégia, um foi excluído por não se tratar de role-play do psicodrama. Na base de dados da RBP, foram encontrados 5 artigos, porém um era duplicado. 

Na base da CAPES, na primeira estratégia de busca, foram encontrados 3 artigos e na segunda, um artigo, porém, era duplicado de bases anteriores. Na BVS, na primeira estratégia foram encontrados 13 artigos, e dentre esses um era duplicado. Assim, ao final, 12 artigos foram selecionados para identificação dos públicos, tamanho da amostra de participantes, objetivos dos estudos, contextos e resultados encontrados, com uso do role-play. Na Tabela 2 estão descritos os dados dos artigos incluídos na revisão integrativa. Dentre as informações constam ano de publicação, autores, título, nome da revista e nome da base de dados.

Tabela 2
Descrição dos artigos incluídos na pesquisa por base de dados e ano de publicação.

Nota:* representa o artigo de ordem psicoterapêutica. Autores citaram brevemente o role-play. Fonte: As autoras, 2023.

A quantidade de artigos publicados nos últimos 10 anos em idioma português é de aproximadamente duas publicações por ano, com estudos relacionados à aplicação da técnica. A autora Carvalho (2018; 2021) teve mais de uma publicação. A Revista Brasileira de Psicodrama foi aquela que apresentou mais publicações, totalizando 11 artigos, enquanto a Revista Brasileira de Enfermagem apresentou um artigo sobre o tema. Destaca-se que somente um artigo foi encontrado com o uso do role-play no contexto psicoterapêutico, o artigo “No palco da psicoterapia: um adolescente, seu drama e o psicodrama”, de Maçaneiro e Almeida, publicado em 2019 pela Revista Brasileira de Psicodrama. Esse artigo foi selecionado, embora geralmente a técnica do role-play seja mais utilizada pelo psicodrama socioeducacional. No entanto, por se tratar de relato de uma experiência com adolescente, faz todo o sentido pensar sobre o desenvolvimento do papel proporcionado pela técnica. 

Públicos

Em relação aos públicos aos quais a técnica do role-play foi aplicada, tem-se que, Ramalho (2021) utilizou em supervisão com estudantes universitários e Carvalho (2021) aplicou em supervisão psicoterapêutica. França (2015) aplicou em professores do setor público e Ferracini e Ruiz-Moreno (2017) aplicaram em mestrandos. No estudo de Khouri, Sampaio e Albuquerque (2014), os participantes eram supervisores e gerentes de uma empresa e, para Moreira e Bernardes (2017), a aplicação foi realizada com um grupo de gestores. Vasconcelos (2017) usou o role-play com colaboradores de uma instituição. Seidl, Conceição e Nery (2018) aplicaram em um grupo de pessoas aposentadas, em processo de aposentadoria e que ainda trabalhavam.

Cardoso e Campos (2016) relatam a aplicação da técnica do role-play no público de homens condenados à prisão que estavam encarcerados em cumprimento de pena. Já Carvalho (2018) a utilizou em estudantes de medicina, enquanto Cogo et al. (2016) aplicaram em estudantes de enfermagem. Como se pode verificar, são diversos os públicos nos quais foi utilizada a técnica do role-play. Entende-se, nesse sentido, a necessidade de mais pesquisas relacionadas à aplicação da técnica em mais tipos de públicos. 

Tamanho da amostra

Carvalho (2021) aplicou o role-play em uma psicoterapeuta supervisionada, França (2015) aplicou em 5 professores e Ramalho (2021) aplicou em 12 estudantes. Outros estudos tiveram o total de 8 participantes (Seidl, Conceição & Nery, 2018), 9 participantes (Cardoso & Campos, 2016) e outro teve 20 participantes (Moreira & Bernardes, 2017). Os estudos que apresentaram n acima de 30 participantes foram: a) Vasconcelos (2017) com um total de 360 participantes; b) Cogo et al. (2016) com uma média de 40 a 50 participantes; c) Khouri, Sampaio e Albuquerque (2014) com 40 participantes; e d) Ferracini e Ruiz-Moreno (2017) com 32 participantes. Em contrapartida, Carvalho (2018) não explicitou a quantidade de participantes da pesquisa. Nota-se que varia consideravelmente a quantidade de participantes para o role-play nos estudos analisados. Isso pode indicar a flexibilidade que a técnica apresenta para seu uso, não restringindo o número de participantes. Nesse sentido, tem-se liberdade para a utilização do role-play em diversos grupos e com número variado de participantes. 

Objetivos dos estudos

Foram vários os objetivos encontrados para a aplicação da técnica nos estudos analisados, tendo em comum, efetivamente, o desenvolvimento de novo papel ou de papel já existente e suas condutas adequadas. Ramalho (2021) apresentou por objetivo o desenvolvimento do papel de psicoterapeuta em graduandos em psicologia, trabalhar aspectos de múltiplos papéis femininos e o desenvolvimento de aspectos específicos da faixa etária de idosos, por ser um relato de várias experiências com o uso de métodos como sociodrama, role-play, museu vivo. Nesse mesmo viés, Carvalho (2018) buscou proporcionar associações entre teoria e prática, visando o aprimoramento de habilidades e atitudes na relação médico-paciente, enquanto Ferracini e Ruiz-Moreno (2017) tiveram por finalidade explorar as vivências de um processo formativo docente. 

Com relação ao desenvolvimento de maior sensibilidade diante do sofrimento alheio, Cogo et al. (2016) visaram a aprendizagem de competências para a prestação de cuidados por enfermeiros em relação ao paciente hospitalizado. Nesse mesmo sentido educacional, Hobson et al. (2019) afirmam que o uso da técnica contribui para o ensino e a aprendizagem de habilidades inerentes aos papéis profissionais, como o cuidado na forma de abordar e se expressar para o outro. O objetivo dos estudos de Khouri, Sampaio e Albuquerque (2014) e de Moreira e Bernardes (2017) foi o desenvolvimento de competências gerenciais em gestores atuantes na função. Os estudos visam a atuação mais criativa nas formas de liderar, promovendo sentido mais positivo do papel desempenhado. Sobre competências de liderança, Vasconcelos (2017) aplicou o role-play com o objetivo de desenvolver e avaliar competências de colaboradores em uma organização empresarial. Dentre essas competências estavam maior proatividade e produtividade, colaboração, inovação, entre outras. França (2015) também teve como finalidade aperfeiçoar o papel de professor em docentes de escola estadual. 

Em relação ao desenvolvimento pessoal, um dos estudos teve por finalidade identificar a contribuição do role-play para o desempenho de novos papéis em contexto prisional, como caminho para reestruturar e reconduzir o projeto de vida de indivíduos privados de liberdade, buscando, assim, a ressocialização (Cardoso & Campos, 2016). Carvalho (2021) em seu estudo, objetivou auxiliar uma psicoterapeuta na sua atuação profissional, tendo em vista identificar e separar questões próprias dos papéis da psicoterapeuta e do paciente atendido por ela, aperfeiçoando e fortalecendo o papel profissional dela. Por fim, Seidl, Conceição e Nery (2018) objetivaram com seu estudo a preparação de indivíduos para a aposentadoria, focando no desenvolvimento do papel de aposentado. A maioria dos objetivos descreve o desenvolvimento de um papel social ou profissional em construção. Portanto, referiam-se a indivíduos em formação profissional ou iniciantes na atuação de um novo papel.

Contextos aplicados

Oito dos estudos foram realizados em contextos de instituições públicas. Moreira e Bernardes (2017) pesquisaram em uma instituição pública federal e Khouri, Sampaio e Albuquerque (2014) investigaram em uma instituição petrolífera. Cardoso e Campos (2016) aplicaram a pesquisa em uma associação de proteção a condenados prisioneiros. Cogo et al. (2016), Ferracini e Ruiz-Moreno (2017) e Carvalho (2018; 2021) aplicaram o role-play em universidades públicas, Carvalho (2018) em contexto de supervisão acadêmica. França (2015) aplicou em uma escola estadual pública. Ramalho (2021) relata a experiência do uso do role-play em instituição de idosos aposentados, bem como no processo de supervisão acadêmica durante a graduação e no aperfeiçoamento de aspectos femininos com outra experiência.

Quanto a outros tipos de organizações, Vasconcelos (2017) realizou seu estudo em uma instituição financeira. Seidl, Conceição e Nery (2018) não definem de forma clara o local, porém, descreveram que a ação com o role-play foi aberta para a comunidade. Com a revisão de literatura realizada foi possível identificar que a utilização da técnica do role-play em variados contextos (público, privado, instituições universitárias, financeiras, entre outros) é possível e eficaz. Observa-se que os contextos educacionais e organizacionais empresariais aparecem caracterizando as instituições nas quais mais foram realizadas as intervenções.

Resultados obtidos pelo uso do role-play nos estudos encontrados

A respeito dos resultados encontrados após a aplicação da técnica do role-play nos estudos selecionados, evidenciou-se que as competências, como conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes, são inerentes aos papéis sociais e profissionais, e os caracterizam nas atuações na sociedade. Moreira e Bernardes (2017) destacaram que os resultados ultrapassaram os objetivos estabelecidos. Além da discussão de indicadores de desempenho, o role-play contribuiu para o reconhecimento de dificuldades pessoais em gestores, ao lidar com alguns liderados, quanto ao aspecto da eficácia da comunicação. Sendo assim, o role-play oportunizou o desenvolvimento de novas condutas relacionadas ao dia a dia de trabalho, e a identificação do que causam as limitações em determinadas situações. Com isso, promoveu maior segurança na atuação e melhor performance de um papel.

Carvalho (2018) destaca como resultados o aperfeiçoamento de competências afetivas, de comunicação e comportamentais na relação médico-paciente. Essa experiência foi realizada com estudantes de medicina. França (2015) descreve como resultado, após o uso do role-play, o desenvolvimento da empatia na relação professor-aluno. Nessa reflexão, ao se colocar no papel do aluno que não participa da aula, o professor depara com a perspectiva do outro que acaba por tornar difícil a condução e o andamento do conteúdo pelo docente. A percepção de que existem situações muitas vezes complexas por trás das atitudes estudantis em sala de aula foi levantada como ponto a ser refletido entre professores. Ferracini e Ruiz-Moreno (2017) destacaram que o compartilhar entre participantes após a intervenção promoveu reflexões sobre a atuação docente. No aspecto de competências comunicacionais e sociais no ambiente de trabalho, Vasconcelos (2017) identificou que o uso da técnica do role-play promoveu aprimoramento nas relações e nos processos de trabalho dentro da instituição. Sendo assim, o uso dessa técnica impactou a cultura organizacional e a gestão de colaboradores. Isso justifica a ideia de que as vivências estimulam a criatividade no manejo de situações, aprimorando comportamentos e atitudes nas interações sociais (Almeida; 2019; Kaya & Deniz, 2020).

Em relação ao aperfeiçoamento do papel de psicoterapeuta, Carvalho (2021) destacou que o uso do role-play na supervisão profissional contribuiu para a formação desse papel. Nesse aspecto, o uso do role-play evidenciou elementos pessoais da psicoterapeuta que poderiam interferir na atuação profissional dela com seu paciente. Sendo assim, a segurança para atuar no papel foi se fortalecendo a partir do uso do role-play. A respeito do desenvolvimento de papéis pessoais, Cardoso e Campos (2016) relataram resultados da experiência com detentos em contexto prisional, e observaram a contribuição da técnica para a identificação de obstáculos relativos à reinserção deles ao contexto da sociedade. Além disso, os medos e planos, e as preocupações quanto a conseguir um emprego foram evidenciados e trabalhados com a técnica do role-play. Nesse contexto, o role-play foi uma estratégia diferente que conduziu indivíduos e grupo a atuarem na realidade do como se. Nesse espaço protegido do role-play, as possibilidades de futuro puderam ser vislumbradas, sendo possível também a expressão do mundo interno dos indivíduos, como relataram Kaya e Deniz (2020). Cogo et al. (2016) descreveram como resultados do role-play a aproximação de conteúdos teóricos, técnicas e procedimentos aos cenários de cuidado integral do paciente hospitalizado. A motivação e atuação no processo de aprendizagem por parte dos estudantes foi destacada pelos autores.

No viés das competências profissionais de liderança, Khouri, Sampaio e Albuquerque (2014) ressaltaram como resultados da aplicação da técnica do role-play, a abertura aos participantes para situações novas, o que favoreceu o desenvolvimento de aprendizados. Nessa perspectiva, oportunizaram a expansão da consciência dos envolvidos a respeito do papel profissional. Entendendo que os papéis profissionais são um dos papéis desempenhados na sociedade, Seidl, Conceição e Nery (2018) consideraram que o uso do role-play impactou os participantes quanto à reflexão das questões associadas à perda do papel profissional. Ainda, viabilizaram a percepção de sentimentos atrelados ao papel profissional, e evidenciaram a necessidade de enfrentamentos a serem pensados e experimentados visando o momento da aposentadoria. Em todos os resultados, foi possível reconhecer o impacto dos processos de desenvolvimento dos papéis por meio do uso do role-play. As habilidades de resolução de problemas (Kaya; Deniz, 2020), sejam atreladas aos aspectos comunicacionais, de abordagem e atitudinais, foram destacadas nos estudos, o que possibilitou maior compreensão sobre as características essenciais que permeiam os papéis e seus desempenhos. 

Com relação ao uso do role-play na psicoterapia, foi selecionado um artigo para a revisão, uma vez que apresentava o uso do role-play com um adolescente. Maçaneiro e Almeida (2019) relatam sobre o uso da técnica em paciente adolescente com características depressivas. Como resultado da aplicação da técnica, tem-se que o paciente conseguiu assumir e jogar papéis de outras pessoas de seu convívio social, porém, não conseguiu dar continuidade quando a psicoterapeuta assumiu seu papel no jogo de papéis, e pediu que ela parasse. Desse modo, foi possível perceber que o role-play ajudou na mobilização de questões internas, mas não pôde ser totalmente experienciado pelo adolescente porque, provavelmente, ele não estava com o desenvolvimento da capacidade de inverter papéis naquele momento (Moreno, 1997; Dedomenico, 2013).

Esta revisão integrativa sobre o uso do role-play possibilitou maior compreensão de que a técnica é passível de ser utilizada em vários contextos, até mesmo em indivíduos ou grupos de diversos formatos e quantidades de participantes. Pelos resultados obtidos, foi possível identificar aspectos de competências e habilidades sociais e de comunicação como principais características de um papel. No desdobramento dos aspectos específicos dos papéis em processo de aperfeiçoamento, foi possível perceber que o role-play possibilitou o aperfeiçoamento de sentimentos de segurança na atuação profissional, além de expressar empatia, abertura para vivenciar situações novas, percepção de medos e angústias sobre o futuro. O manejo da técnica não foi descrito em detalhes pela maioria dos estudos incluídos nesta revisão, o que impossibilitou a compreensão de padrões na sua execução. Embora a teoria psicodramática existente fundamente as formas de condução da técnica, não houve descrições detalhadas das aplicações. Isso deixa uma lacuna literária importante, pois profissionais não familiarizados com a abordagem teórica e técnica do psicodrama deixarão de vislumbrar o modus operandi da aplicação, o que pode levar a uso incorreto do role-play de base psicodramática.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O termo role-play apresenta variações de escrita na literatura. Com isso, para não suscitar enganos em seus usos e aplicações, são necessários maiores esclarecimentos dos autores sobre as aproximações teóricas dos termos e de seus sentidos coerentes. Nesse sentido, esta revisão de literatura contribui de forma mais específica com relação à sistematização, quanto à estruturação da fundamentação teórica para identificação de possíveis cenários para a aplicação da técnica do role-play pelo método psicodramático. Assim, como conclusão deste estudo, tem-se que as competências relacionadas às habilidades sociais e de comunicação estão intrinsecamente atreladas ao desempenho de papéis sociais e profissionais. Além disso, a técnica do role-play explorada neste estudo mostra-se eficaz para o desenvolvimento desses papéis. Da mesma forma, destaca-se que novos estudos são necessários para descrever e detalhar os procedimentos próprios da aplicação da técnica do role-play em diferentes ambientes, por sua aplicabilidade e eficácia. 

Material suplementario
AGRADECIMENTOS

Ao Instituto Cesumar de Ciência, Tecnologia e Inovação.

REFERÊNCIAS
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Cardoso, L. F. V. & Campos, M. G. C. (2016). O sociodrama como metodologia de intervenção com condenados. Revista Brasileira de Psicodrama, 24(2), 69-79. Recuperado de: https://revbraspsicodrama.org.br/rbp/article/view/271
Carvalho, M. D. S. (2018). Do encontro consigo ao encontro com seu paciente: o psicodrama na formação médica. Revista Brasileira de Psicodrama, 26(2), 72-83. Recuperado de: https://www.revbraspsicodrama.org.br/rbp/article/view/90.
Carvalho, M. D. S. (2021). O jogo dramático em supervisão: do desenvolvimento do papel do psicoterapeuta ao processo psicoterapêutico do paciente. Revista Brasileira de Psicodrama, 29(3), 188-197. https://doi.org/10.15329/2318-0498.22377
Cogo, A.L.P., Dal Pai, D., Aliti, G.B., Hoefel, H.K., Azzolin, K.O. & Busin, L. et al. (2016). Case studies and role play: learning strategies in nursing. Revista Brasileira de Enfermagem, 69(6), 1163-1167. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0277
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Notas
Notas
FINANCIAMENTO Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Código de financiamento: 001.

ICETI (Instituto Cesumar de Ciência, Tecnologia e Inovação)

Declaración de intereses
CONFLITO DE INTERESSE Nada a declarar.
Notas de autor
Editor de seção: Fernando Costa https://orcid.org/0000-0003-0905-1832

* Autora correspondente: psicologaraquelglima@gmail.com

Tabela 1
Descrição sequencial dos termos e estratégias de busca nas bases de dados por termo de pesquisa.

Nota: (1) primeira estratégia de busca; (2) segunda estratégia de busca. Fonte: As autoras, 2023
Tabela 2
Descrição dos artigos incluídos na pesquisa por base de dados e ano de publicação.

Nota:* representa o artigo de ordem psicoterapêutica. Autores citaram brevemente o role-play. Fonte: As autoras, 2023.
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