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Estudo longitudinal sobre as relações entre práticas parentais, habilidades sociais, problemas de comportamento e desempenho académico

Longitudinal study of the relationship between parenting practices, social skills, behavioral problems and academic performance

Fatima de Almeida Maia
Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro, Niterói, Brasil
Adriana Benevides Soares
Programa de Pós Graduação em Psicologia Social - Universidade Salgado de Oliveira, Niterói. Departamento de Cognição e Desenvolvimento, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Marcia Cristina Monteiro
Programa de Pós Graduação em Psicologia Social - Universidade Salgado de Oliveira, Niterói, Brasil

Estudo longitudinal sobre as relações entre práticas parentais, habilidades sociais, problemas de comportamento e desempenho académico

Revista de Estudios e Investigación en Psicología y Educación, vol. 9, núm. 2, pp. 285-300, 2022

Universidade da Coruña

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Recepción: 18 Septiembre 2022

Revisado: 03 Diciembre 2022

Aprobación: 08 Diciembre 2022

Publicación: 15 Diciembre 2022

Resumo: O objetivo deste estudo é examinar a relação entre práticas parentais, habilidades sociais, problemas de comportamento e desempenho acadêmico, com base em dados de estudantes do ensino médio e seus pais ao longo das 6ª, 7ª e 8ª séries do Ensino Fundamental. O estudo analisou 288 pais e mães e 288 alunos e alunas de escolas públicas entre 10 e 15 anos de idade. Os dados dos alunos e pais foram coletados usando o Inventário de Estilos Parentais (PSI), o Inventário de Práticas Parentais (PPI) (versão pais), a Escala de Práticas Parentais (PPS) (versão estudantes), o Sistema Repertório de Habilidades Sociais (SSRS) (versão pais), e a Escala de Comportamento Problemático (versão estudantes). Os resultados da análise dos modelos de equações estruturais indicam um impacto significativo das habilidades sociais na avaliação de desempenho dos estudantes e dos responsáveis, e uma avaliação positiva das habilidades sociais dos estudantes pelos pais durante os três anos do ensino fundamental. Notavelmente, foram observadas melhorias no desenvolvimento cognitivo, social e físico dos estudantes, indicando que as práticas positivas e as habilidades sociais desempenham um papel importante no sucesso acadêmico, e ajudam a desenvolver relações sociais mais saudáveis.

Palavras-chave: práticas educacionais parentais, habilidades sociais, comportamentos problemáticos, desempenho acadêmico, educação secundária.

Abstract: The aim of this study is to examine the relationship between parenting practices, social abilities, behavioural problems and academic performance, based on data from middle school students and their parents along the 6th, 7th and 8th grades of Middle School. The study analysed 288 parents and 288 public school students aged between 10 and 15 years. Data for students and parents were collected using the Parental Styles Inventory (PSI), the Parental Practices Inventory (PPI) (parents’ version), the Parental Practices Scale (PPS) (students’ version), the Social Skills Repertoire System (SSRS) (parents’ version), and the Scale of Problematic Behaviour (students’ version). The results of the analysis of the structural equation models indicate a significant impact of social skills on students’ and guardians’ assessment of performance, and a positive assessment of students’ social skills by parents during the three years of middle school. Noticeably, improvement was observed in cognitive, social and physical students' development, indicating that positive practices and social skills play an important role in academic success, and help to develop healthier social relationships.

Keywords: parental educational practices, social skills, behavioural problems, academic performance, middle school.

O Ensino Fundamental apresenta-se como um período importante na escolaridade dos adolescentes. O universo escolar neste período de transição traz indicadores de desenvolvimento que podem tanto representar fatores potenciais de crescimento, como risco nessa evolução, e as interações da criança com o ambiente ao longo do Ensino Fundamental podem desenvolver processos que favoreçam seus avanços, bem como apresentar fragilidades frente às diversidades que enfrentam nesse período (Cassoni et al., 2021; Maia et al., 2019).

A entrada no 2º segmento do Ensino Fundamental significa crescimento e conquista da identidade dos estudantes e essa mudança tem um destaque no desenvolvimento, pois exige que se adaptem a um novo ambiente acadêmico, social e físico (Maia et al., 2019). Essa transição é representada por crianças que influenciam o ambiente no qual estão envolvidas, estabelecendo novos vínculos com pessoas desconhecidas, bem como recebem influências dos indivíduos que estão a sua volta (Assis et al., 2021; Harzizah, 2018). Para Bronfenbrenner (2011), o desenvolvimento humano é um processo que compreende transformações biopsicológicas e que traz modificações significativas durante seu crescimento. Nesta perspectiva, o que torna especialmente considerável ao longo do Ensino Fundamental, é que o desempenho acadêmico e social da criança é um preditor importante de resultados escolares (Fernandes et al., 2018). O desempenho acadêmico segundo Perrenoud (2003) é o modo como conseguem aprender, atingir desempenhos satisfatórios que permitam a interação do estudante com os conhecimentos exigidos pela escola e avançar com sucesso em sua trajetória acadêmica.

A literatura tem mostrado que o desempenho dos estudantes se associa às habilidades sociais, as práticas parentais e aos problemas de comportamento, dificultando ou facilitando o sucesso escolar (Fernandes et al., 2018; Roy & Giraldo-García, 2018). Por habilidades sociais entende-se um campo de conhecimento que se define por comportamentos sociais valorizados pela cultura ou subcultura nas interações sociais e que são requeridos a contribuir para um desempenho socialmente competente (Del Prette & Del Prette, 2017). A literatura mostra resultados de pesquisa que investigaram relações entre habilidades sociais e desempenho das crianças e a adolescentes (considerando a faixa etária da amostra), mas são escassos os estudos que procuram compreender a implicação dessas variáveis com o desempenho acadêmico ao longo do Ensino Fundamental. Pesquisas que abordam o desenvolvimento dos estudantes indicam que o desempenho escolar se correlaciona positivamente com habilidades sociais e negativamente com problemas de comportamento (Marturano & Pizato, 2015; Chen et al., 2010).

Nesta perspectiva, o estudo de Jovarini et al. (2018) investigou as influências das habilidades sociais e da percepção de estressores escolares como variáveis preditoras do desempenho escolar em estudantes do Ensino Fundamental (EF) I na transição para o EF II. O modelo testado no estudo evidenciou que as habilidades sociais de assertividade, empatia e abordagem afetiva e os estressores referentes à tensão relacionada ao papel do estudante predisseram 18% do desempenho escolar.

Quanto às práticas parentais, têm se destacado no processo de desenvolvimento humano, verificando-se que os pais tendem a estabelecer as primeiras relações interpessoais, o que possibilita o desenvolvimento de um complexo repertório cognitivo, emocional e comportamental dos filhos (Morais et al., 2014). Com isso, considerando o desempenho acadêmico, foi verificado por Noreen et al. (2022) o efeito das práticas parentais no desempenho acadêmico dos alunos de escolas do Ensino Fundamental da cidade de Punjab (India). A maioria dos pais apresentou práticas parentais autoritárias. Os pais mantinham uma relação de carinho e apoio aos filhos, demonstrando intimidade, foco na disciplina e não concedendo autonomia aos filhos. Os autores constataram que os alunos que participaram do estudo estavam confiantes com o desempenho acadêmico, mostrando associação positiva entre práticas parentais e o desempenho acadêmico. Como recomendações, os pesquisadores sugerem atividades que aproximem os pais da vida escolar dos filhos, como organização de reuniões de pais e professores (PTMs), treinamento de pais, fornecimento de incentivos para motivar as famílias a estarem mais presentes na vida estudantil dos filhos.

Bolsoni-Silva (2017) menciona que os problemas de comportamentos podem ser definidos como excessos comportamentais que dificultam o acesso a contingências de reforçamentos relevantes para o desenvolvimento. Problemas de comportamento mencionados negativamente na interação dos indivíduos podem indicar que as dificuldades presentes nas relações interpessoais difíceis, decorrem de um baixo repertório de habilidades sociais, desfavoráveis a uma adaptação social saudável, segura e com pouca socialização entre os pares (Casali-Robalinho et al., 2015). Casali-Robalinho et al. (2015) realizaram um estudo de caracterização do repertório de habilidades sociais e problemas de comportamento de crianças e avaliaram a força preditiva das habilidades sociais para problemas de comportamento. Participaram 220 crianças, que cursavam do 3º ao 6º ano do Ensino Fundamental em escolas públicas e particulares do estado de São Paulo. Os pais ou responsáveis também participaram da pesquisa, a maioria formada por mães. A amostra foi composta em sua maioria por meninos, os quais oriundos de escola particular, principalmente do 3º ano. Os resultados apresentados indicaram escores para habilidades sociais e apresentaram a Responsabilidade com maior peso preditivo. De forma geral, os resultados desse estudo corroboram com a importância das práticas parentais nas habilidades sociais dos estudantes, na prevenção de comportamentos antissociais.

Tendo em vista a literatura apresentada, este estudo trata de uma investigação ao longo do Ensino Fundamental II, que estabelece as relações entre as práticas parentais, habilidades sociais e problemas de comportamento sobre o desempenho acadêmico. Pretende-se verificar o quanto as variáveis práticas parentais, habilidades sociais e problemas de comportamento predizem o desempenho acadêmico. Espera-se, então que, quanto maior o repertório de habilidades sociais na educação dos filhos, o comprometimento dos pais na organização das atividades escolares e na utilização de práticas parentais positivas, evitando o aparecimento de problemas comportamentais, melhor será o desempenho acadêmico dos estudantes.

A maior parte dos estudos sobre o envolvimento dos pais e da realização do aluno tem utilizado, principalmente, dados transversais. Analisar as relações entre práticas parentais, habilidades sociais, problemas de comportamento sobre o desempenho acadêmico sugere uma metodologia diferenciada, indicando que estudos longitudinais são necessários para avaliar o efeito do envolvimento parental no subsequente crescimento e realização dos alunos neste período de desenvolvimento. Portanto, o estudo tem por objetivo comparar as variáveis práticas educativas parentais, habilidades sociais, problemas de comportamento e desempenho acadêmico e suas relações considerando os dados de pais e estudantes ao longo do 6º, 7º e 8º ano do Ensino Fundamental.

Método

Participantes

A pesquisa foi realizada em uma Escola da Rede Pública Estadual, localizada na região norte da cidade de Niterói - RJ, que atende crianças de 11 a 17 anos, alunos do 2º segmento do Ensino Fundamental. Participaram 288 pais e 288 alunos de uma escola pública com idades entre 10 e 15 anos. No 6º. ano participaram 146 pais e 146 alunos, sendo que ao final do ano saíram da pesquisa 26 alunos reprovados (17.8%), 17 transferidos (11.6%) e 26 desistiram da pesquisa (17.8%). Dos 146 participantes no primeiro ano de coleta, no segundo, participaram 82 pais e 82 alunos que estavam agora no 7º. Ano. Ao final do ano 22 alunos foram transferidos (26.8%). Dos 82 participantes do segundo ano de coleta de dados, participaram da pesquisa 60 pais e 60 alunos que cursavam o 8º. Ano. e que participaram de todas as coletas. Os estudantes reprovados e transferidos foram descartados da pesquisa, ao longo dos três anos.

Instrumentos

Social Skills Rating System ou Sistema de Avaliação de Habilidades Sociais (SSRS)

Questionário que avalia o repertório de habilidades sociais, problemas de comportamento e competência acadêmica de crianças, incluindo três questionários dirigidos aos estudantes e aos pais. Esse instrumento foi desenvolvido e validado nos Estados Unidos por Gresham e Elliott (1990), validado no Brasil por Bandeira et al. (2009). As suas alternativas de respostas estão dispostas em uma escala tipo Likert de 3 pontos. A versão de autoavaliação dos estudantes é composta de 34 itens, distribuídos em seis componentes: Responsabilidade (α = .62), Empatia (α = .51), Assertividade (α = .58), Autocontrole (α = .46), Evitação de Problemas (α = .49) e Expressão de Sentimento Positivo (α = .49). A versão para pais do SSRS-BR é composta por duas escalas contendo, respectivamente, 38 itens que avaliam a frequência e a importância das habilidades sociais e 17 itens que avaliam a frequência de comportamentos problemáticos. A escala de Habilidades Sociais é composta por seis componentes: Cooperação (α = .79), Amabilidade (α = .70), Iniciativa/Desenvoltura Social (α = .71), Asserção (α = .70), Autocontrole/Civilidade (α = .59) e Autocontrole Passivo (α = .65). A escala de Comportamentos Problemáticos é dividida em três componentes: Hiperatividade (α = .75), Externalizantes (α = .72) e Internalizantes (α = .60).

Inventário de Práticas Parentais, (IPP)

Utilizado para avaliar as práticas parentais empregadas por pais e por mães com filhos em idade escolar, elaborado por Benetti e Balbinotti (2003) - é composto por 29 itens que apresentam comportamentos para estimar a sua ocorrência, numa escala Likert de cinco pontos que variava de 1 (nunca) até 5 (sempre). O IPP propõe medir as dimensões referentes às práticas parentais: Social (α = .58), Educação (α = .82), Disciplina (α = .55) e Afeto (α = .76).

Escala de Práticas Parentais (elaborada e validada por Teixeira et al., 2006)

Avalia dimensões com 27 itens de práticas educativas parentais em relação a adolescentes, como Apoio Emocional (α = .89), Controle Punitivo (α = .73), Incentivo à Autonomia (α = .76), Intrusividade (α = .67), Supervisão do Comportamento (α = .77), e Cobrança de Responsabilidade (α = .70).

Inventário de Estilos Parentais (IEP) (elaborado e validado por Gomide, 2011)

Contém 42 questões, sendo que cada uma inclui a ação à qual a criança/ mãe /pai deve responder indicando a frequência com que cada situação acontece variando de 0 a 10. As questões são distribuídas de maneira que envolvam as sete práticas educativas: Monitoria Positiva (mãe: α = .61; pai: α = .80); Comportamento Moral (mãe: α = .70; pai: α = .78); Negligência (mãe: α = .73; pai: α = .80); Punição Inconsistente (mãe: α = .66; pai: α = .76); Disciplina Relaxada (mãe: α = .62; pai: α = .74); Monitoria Negativa (mãe: α = .47; pai: α = .62); Abuso Físico (mãe: α = .82; pai: α = .87), sendo que a cada variável correspondem a seis perguntas. Os valores obtidos revelaram consistência interna em todas as práticas educativas, sendo que variaram de (.46) para monitoria negativa materna a (.87) para comportamento moral paterno.

Para a análise do Desempenho Escolar Anual dos Alunos, as notas foram obtidas por meio das Atas de Resultados Finais fornecidas pela Coordenação Pedagógica da Escola, durante os três anos. No ano de 2017, com os alunos do 8º ano, houve uma greve dos servidores e para fechar as médias, só foram computadas duas etapas, pois a escola trabalha com avaliações Trimestrais.

Procedimentos éticos

Os pais e/ou responsáveis assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Para a realização da coleta de dados foi informado o caráter da pesquisa, seu anonimato e a possibilidade de ser interrompida a qualquer momento. Na coleta de dados, um e-mail foi disponibilizado para contato permanente. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade sob o Parecer 1933916.

Procedimentos de coleta de dados

Foi realizado contato com a direção da unidade escolar para apresentar a pesquisa e obter a permissão da realização do estudo. Por ser um estudo longitudinal, os pais foram convidados a participar da pesquisa a partir do 6º ano e, nos anos subsequentes, conforme a aprovação dos alunos. Foram coletados dados dos mesmos alunos, pais dos mesmos, que se mantiveram na escola do 6 º ao 8 º ano. A coleta de dados ocorreu de forma presencial, com duração de 60 minutos e antes da pandemia da Covid 19.

Análise de Dados

Foi utilizado o Modelo de Equações Estruturais, que de acordo com Hair et al. (2009), é uma continuidade de algumas técnicas de análise multivariadas, principalmente da análise de regressão múltipla e análise fatorial. A Modelagem de Equações Estruturais foi realizada utilizando a abordagem PLS. A abordagem PLS (Partial Least Squares) oferece uma alternativa à abordagem tradicional baseada na estrutura de covariância, CB-SEM (Covariance-based Structural Equation Modeling Techniques).

As Práticas Parentais foram avaliadas de 4 maneiras diferentes e, dessa forma, a relação com o Desempenho foi realizada em 4 abordagens: Abordagem 1: para avaliar as Práticas Parentais foi utilizado o Inventário de Estilos Parentais de Gomide (2006) para os filhos. Cada criança avaliou, de forma separada, os pais. Abordagem 2: para avaliar as Práticas Parentais foi utilizado as Escalas de Práticas Parentais (EPP) de Teixeira et al. (2006) para filhos. Cada criança avaliou, de forma separada, os pais. Abordagem 3: para avaliar as Práticas Parentais foi utilizado o Inventário de Práticas Parentais Benetti e Balbinotti (2003) para o responsável. Cada responsável (pai ou mãe) fez uma autoavaliação. Abordagem 4: para avaliar as Práticas Parentais foi utilizado o Inventário de Estilos Parentais Gomide (2006) para o responsável. Cada responsável (pai ou mãe) fez uma autoavaliação.

O modelo de equações estruturais e o modelo de mensuração foram ajustados para cada grupo (6º, 7º e 8º ano), sendo que os modelos foram comparados utilizando as comparações multigrupo. Segundo Hair et al. (2009), uma análise multigrupo permite avaliar se o modelo teórico se apresenta ou não de forma estável entre os grupos. Para os testes formais de comparação dos pesos e coeficientes estruturais entre os grupos foi utilizado o teste . com o desvio padrão agrupado dos pesos ou coeficientes dentro dos modelos testados (Keil et al., 2000).

Resultados

Na análise são apresentados os resultados dos Modelos Estruturais para os anos escolares. Dessa maneira, foi observado que não houve diferença significativa (valor p > .05) dos coeficientes estimados entre os anos, com exceção dos coeficientes relativos às relações entre Habilidades Sociais (Responsável) e Desempenho médio, onde houve diferença significativa (p = .035) entre o 6º e o 8º ano. A relação entre Habilidades Sociais (Alunos) e Desempenho médio foi significativa para o 7º ano (p = .035) e a relação entre Habilidades Sociais (Responsável) e Desempenho médio foi significativa para o 6º ano (p = .001) (Tabela 1).

Tabela 1
Tabela 1
EndógenaExógenaβValor-p teste t modificado
6º Ano7º Ano8º Ano 6º-7º6º-8º7º-8º
Desempenho médioHS (Alunos).08.24.08.218.998.331
HS (Responsável).38***.19.03.225.035*.425
PC (Responsável)-.15-.03-.25.437.537.278
PP (Mães).11.19.22.549.476.888
PP (Pais).03.05.20.857.281.434
R² %28.025.428.4
GoF %36.635.234.6

Análise multigrupo do modelo estrutural que avalia o desempenho dos alunos ao longo do 6º, 7º e 8º ano escolar

Nota: HS = Habilidades sociais; PC = Problemas de comportamento; PP = Práticas parentais* p < .05*** p < .001

Pode-se verificar que a relação entre Habilidades Sociais (Alunos) e Desempenho médio foi significativa para o 7º ano (p = .007) e não foi significativa para o 6º ano (valor - p < .454) e 8º ano (p = .396). A relação entre Habilidades Sociais (Responsável) e Desempenho médio foi significativa para o 6º ano (p = .001) e não foi significativa para o 7º ano (p = .142) e 8º ano (p = .243) (Tabela 2).

Tabela 2
Tabela 2
EndógenaExógenaβValor-p teste t modificado
6º Ano7º Ano8º Ano 6º-7º6º-8º7º-8º
Desempenho médioHS (Alunos).06.30**.11.059.697.266
HS (Responsável).38***.20.17.248.203.880
PC (Responsável)-.14-.06-.21.574.685.457
PP (Mães).07-.01.10.584.890.600
PP (Pais).13.11.02.893.477.616
R² %29.722.718.2
GoF %40.236.030.4

Análise do modelo que avalia a relação entre Habilidades Sociais (Alunos) e Desempenho médio

Nota: HS = Habilidades sociais; PC = Problemas de comportamento; PP = Práticas parentais** p < .01*** p < .001

Nas análises são apresentados os resultados dos Modelos Estruturais para os anos escolares. Dessa maneira, pode-se verificar que houve diferença significativa dos coeficientes relativos às relações entre Práticas Parentais (Responsável) e Desempenho médio, (valor-p < .024) entre o 6º e o 7º ano. A relação entre Habilidades Sociais (Alunos) e Desempenho médio foi significativa para o 7º ano (valor - p < .004). A relação entre Habilidades Sociais (Responsável) e Desempenho médio foi significativa para o 6º ano (p < .001). A relação entre Práticas Parentais (Responsável) e Desempenho médio foi marginalmente significativa (p = .062) para o 6º ano e não foi significativa nos demais (Tabela 3).

Tabela 3
Tabela 3
EndógenaExógenaβValor-p teste t modificado
6º Ano7º Ano8º Ano 6º-7º6º-8º7º-8º
Desempenho médioHS (Alunos).08.32**.15.067.654.306
HS (Responsável).34***.19.17.307.312.959
PC (Responsável)-.10.01-.17.470.714.421
PP (Responsável).16-.16.09.024.678.195
R² %28.323.417.6
GoF %38.834.428.2

Análise multigrupo do modelo estrutural para os Anos Escolares

Nota: HS = Habilidades sociais; PC = Problemas de comportamento; PP = Práticas parentais** p < .01*** p < .001

Nas análises são apresentados os resultados dos Modelos Estruturais para os anos escolares. Dessa maneira, pode-se verificar que houve diferença significativa dos coeficientes relativos às relações entre Habilidades Sociais (Alunos) e Desempenho médio, com diferença significativa (p = .046) entre o 6º e o 7º ano. A relação entre Habilidades Sociais (Alunos) e Desempenho médio foi significativa para o 7º ano (p = .002), bem como a relação entre Habilidades Sociais (Responsável) e Desempenho médio foi significativa para o 6º ano (p < .001) (Tabela 4).

Tabela 4
Tabela 4
EndógenaExógenaβValor-p teste t modificado
6º Ano7º Ano8º Ano 6º-7º6º-8º7º-8º
Desempenho médioHS (Alunos).08.34**.14.046*.698.215
HS (Responsável).38***.16.17.150.202.944
PC (Responsável)-.15.02-.10.260.780.548
PP (Responsável).01.21.23.163.153.895
R² %26.524.321.0
GoF %37.536.132.8

Análise multigrupo do modelo estrutural que avalia o desempenho dos alunos ao longo do 6º, 7º e 8º ano escolar

Nota: HS = Habilidades sociais; PC = Problemas de comportamento; PP = Práticas parentais* p < .05** p < .01*** p < .001

Discussão

Na Abordagem 1, os resultados dos Modelos Estruturais mostraram que houve diferença significativa nos coeficientes relativos às relações entre Habilidades Sociais (Responsável) e Desempenho médio, com diferença significativa entre o 6º e o 8º ano. Em relação às Habilidades Sociais (Alunos) e Desempenho médio o resultado foi significativo para o 7º ano. Também houve relação entre Habilidades Sociais (Responsável) e Desempenho médio, com diferença significativa para o 6º ano. Em relação aos Problemas de comportamento (Responsável) foi marginalmente significativa no 6º ano. Os resultados revelaram que o Desempenho médio não se associou a todas as variáveis do estudo. A literatura aponta que o desempenho acadêmico e social explicaram os resultados escolares (Fernandes et al., 2018; Perrenoud, 2003). O desempenho acadêmico expressa a forma do aluno aprender e o compromisso para alcançar resultados acadêmicos satisfatórios.

As habilidades sociais são apontadas como importantes indicadores do desempenho escolar e positivamente correlacionadas. A literatura da área indica que as habilidades sociais são preditoras do sucesso acadêmico e indicadores importantes para o ajustamento social (Borges & Marturano, 2009; Elias & Amaral, 2016). O presente estudo mostra evidências de que o desempenho e as relações sociais e estão interrelacionados. Os pais avaliaram que as habilidades sociais estão presentes nos alunos de 6º e 8º anos, indicando bom desempenho acadêmico. Principalmente, nos anos em que os estudantes fazem a transição para o 6º ano, o processo de desenvolvimento configura-se num período importante, nas quais o repertório de habilidades sociais é essencial para o sucesso acadêmico.

No 8º ano, a fase é associada a um período de mudanças de papéis sociais e de comportamentos, nos quais os estudantes podem incorporar condutas mais responsáveis e maduras (Borges, 2014). Em relação ao desempenho, os estudantes apresentam maior frequência e sucesso quando demonstram comportamentos de cooperação e ajuda mútua, de conversação, de juntar-se a novos amigos, mantendo a ideia de que quanto maior a incidência de comportamentos socialmente competentes, menor o déficit no desempenho acadêmico. A avaliação dos alunos em relação ao 7º ano indica uma associação entre habilidades sociais e desempenho acadêmico, indicando que o repertório de habilidades sociais propicia contextos ambientais menos vulneráveis e pode levar o indivíduo a iniciar e manter relações sociais positivas (Elias & Marturano, 2014).

Na Abordagem 2, os resultados indicam que a relação entre habilidades sociais dos alunos e desempenho médio foi significativo para o 7º ano, o que pode representar maior interação no processo de socialização, representando um crescimento e uma tomada de identidade social (Assis et al., 2021). Segundo Roy e Giraldo-García (2018) pode ser que no amadurecimento do estudante ao longo de sua escolaridade, o aluno mais velho esteja modificando comportamentos e atitudes diante dos estudantes mais novos e assimilando comportamentos e atitudes capazes de responder às exigências sociais.

Na Abordagem 3, referente às práticas parentais de Benetti e Balbinotti (2003), os resultados reforçaram que o repertório de habilidades sociais dos estudantes prediz o desempenho escolar e as práticas parentais, quando positivas, influenciam o desempenho dos alunos, endossando a importância da relação com os pais. Houve diferença significativa das Práticas Parentais e Desempenho médio no 6º e 7º ano. Verificou-se que os pais mais presentes e envolvidos com o cotidiano relacional, como o diálogo, a disciplina, o incentivo aos estudos, o interesse e a afeição pelos filhos podem promover competências e influenciar comportamentos mais habilidosos (Jovarini et al., 2018; Marin et al., 2012).

Em relação à Abordagem 4, referente as práticas parentais de Gomide (2006) para o responsável, foi percebido uma influência significativa e positiva das Habilidades Sociais dos alunos sobre o Desempenho médio, ao longo do 6º, 7º e 8º ano. Alunos que ampliam seu repertório de habilidades sociais tendem a obter sucessos acadêmicos e, principalmente se ao longo do Ensino Fundamental, conseguem superar as dificuldades e desenvolver-se de forma saudável e produtiva. Os responsáveis, por sua vez, foram capazes de perceber que os filhos apresentam um repertório de habilidades sociais e que o desempenho facilita os avanços acadêmicos. O apoio dos pais também engloba a qualidade emocional das interações com os filhos, oportunizando respostas às necessidades de uma criança no uso de encorajamento, amabilidades e afeição física (Cutrín et al., 2022).

Ainda em relação a Abordagem 4, foram encontradas diferenças significativas com o 6º e 7º ano entre os construtos de habilidades sociais e desempenho médio, corroborando com outros resultados apresentados. No estudo, considerando o repertório de habilidades sociais e o desempenho médio, foi perceptível que alunos com bom desempenho no 6º ano, responderam com maior frequência a comportamentos pró-sociais e melhor desempenho também no 7º ano. Portanto, ao longo dos dois anos, verificou-se a presença de relações sociais positivas, bem como ampliaram o repertório tanto social como acadêmico. Verificou-se que o apoio social recebido da escola com seus profissionais e da família nos momentos de transição do estudante, permitiram a aquisição de habilidades sociais e da competência acadêmica, que reduziram situações conflitantes, ajudaram consideravelmente em seu processo de adaptação e sucesso no ambiente escolar (Borges & Marturano, 2009; Marturano & Pizato, 2015). Portanto, esse estudo desejou mostrar que o desempenho acadêmico se correlaciona positivamente com o repertório de habilidades sociais e pode favorecer aos estudantes um avanço positivo para concluir com êxito o Ensino Fundamental. Portanto, as práticas parentais aliadas às formas de supervisão, controle e disciplina dos filhos, com níveis de apoio parental, parecem estar associadas à influência educativa positiva e podem favorecer aos estudantes um avanço em sua escolaridade, alcançando bons níveis de desempenho acadêmico, ao longo do Ensino Fundamental.

Considerações Finais

O estudo consolida as análises realizadas ao longo de três anos de acompanhamento com um grupo de pais e estudantes que fizeram a transição para o 6º ano de escolaridade e chegaram ao 8º ano com avanços importantes dessa trajetória. As variáveis habilidades sociais e desempenho acadêmico apresentaram índices significativos nos estudantes do 6º. ao 8º. ano de escolaridade. Demonstraram resultados como o repertório de habilidades sociais desenvolvidas ao longo do Ensino Fundamental, obtendo um relevante progresso no desenvolvimento cognitivo, social e físico, que estabeleceu novas regras de convívio social, elaborou melhor a compreensão de si mesmo e das dificuldades existentes. Além disso, pode-se considerar uma evolução na construção de sua identidade, dando lugar a novas perspectivas que irão atingir as esferas de aprendizagem e progressos futuros, que é a saída do Ensino Fundamental e o ingresso ao Ensino Médio.

Algumas limitações são consideradas no estudo e podem ser referidas da seguinte forma: o número reduzido de participantes ao final na pesquisa, no qual impediu uma análise mais completa das práticas parentais utilizadas pelos pais para educar os filhos; resultados comparativos de maneira individual de meninos e meninas em relação aos problemas de comportamento, habilidades sociais e práticas parentais na relação com o desempenho acadêmico. A análise individual pode definir com maior clareza se existe diferença no desenvolvimento, na aprendizagem e no repertório de habilidades sociais de meninos e meninas, ao longo do Ensino Fundamental, visto a carência de dados nos estudos entre os sexos. Por fim, estudos futuros seriam importantes para investigar a contribuição dos professores sobre o desempenho acadêmico, habilidades sociais e problemas de comportamento dos estudantes, além de perceber se práticas positivas do professor facilitam as habilidades sociais e reduzem os problemas de comportamento, conduzindo a um bom desempenho acadêmico, em estudantes que estão saindo do Ensino Fundamental para ingressarem no Ensino Médio.

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