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Estratégias de aprendizagem utilizadas nos cursos de formação de professores: Um estudo com estudantes do Instituto Superior de Ciências de Educação do Huambo

Learning strategies used in teacher training courses: a study with students from the Huambo Superior Sciences Institute

Estrategias de aprendizaje utilizadas en cursos de formación de profesores: un estudio con estudiantes del Instituto de Ciencias Superiores de Huambo

Pedro Capitango
Instituto Superior de Ciências de Educação do Huambo, Angola

Estratégias de aprendizagem utilizadas nos cursos de formação de professores: Um estudo com estudantes do Instituto Superior de Ciências de Educação do Huambo

Revista angolana de ciências, vol. 3, núm. 2, pp. 411-429, 2021

Universidade Rainha Njinga a Mbande

Recepción: 15 Septiembre 2021

Aprobación: 15 Noviembre 2021

Resumo: No contexto actual, dada a quantidade de informação que se gera em cada momento e a facilidade de acesso da mesma, espera-se que os estudantes disponham de uma variedade de estratégias de aprendizagem para a melhor condução da sua aprendizagem. O presente estudo teve como objectivo averiguar as estratégias de aprendizagem utilizadas por estudantes que frequentavam os cursos de Ensino de Biologia e Ensino de Geografia no ano lectivo 2018, no Instituto Superior de Ciências de Educação do Huambo (ISCED- Huambo). Participaram 60 estudantes do 4º ano, inscritos para o estágio pedagógico. Os dados foram recolhidos por meio de uma Escala de Estratégia de Aprendizagem do tipo Likert composta por 48 itens. A coleta de dados foi realizada presencialmente. Para a análise dos dados, foram calculadas as frequências apresentadas pelos participantes em relação ao uso das estratégias de aprendizagem cognitivas, metacognitivas e ausência de estratégia. Verificou- se que os estudantes possuem um conhecimento superficial sobre as estratégias de aprendizagem e uma série de estratégias cognitivas e metacognitivas não têm sido utilizadas com frequência e regularidade. Espera-se que os resultados deste estudo contribuam com reflexões não apenas dos estudantes, mas também do corpo docente, visando fortalecer a qualidade de formação que é ministrada a nível dos cursos de formação de professores e encontrar metodologias que permitem aos estudantes conhecerem as várias estratégias de aprendizagem, saber quando e como utilizá-las.

Palavras-chave: Estratégias de aprendizagem, Ensino superior, Formação de professores.

Abstract: In the current context, given the amount of information that is generated at each moment and the ease of access to it, students are expected to have a variety of learning strategies to better conduct their learning. This study aimed to ascertain the learning strategies used by students who attended Biology and Geography Teaching courses in the academic year 2018, at the Higher Institute of Educational Sciences of Huambo (ISCED-Huambo). 60 students from the 4th year participated, enrolled for the pedagogical internship. Data were collected using a Likert-type Learning Strategy Scale composed of 48 items. Data collection was carried out in person. For data analysis, the frequencies presented by the participants in relation to the use of cognitive, metacognitive learning strategies and absence of strategy were calculated. It was found that students have superficial knowledge about learning strategies and a series of cognitive and metacognitive strategies have not been used frequently and regularly. It is expected that the results of this study will contribute to reflections not only by the students, but also by the teaching staff, aiming to strengthen the quality of training that is provided in the level of teacher training courses and to find methodologies that allow students to know the various strategies learning, knowing when and how to use them.

Keywords: Learning strategies, University education, Teacher training.

Resumen: En el contexto actual, dada la cantidad de información que se genera en cada momento y la facilidad de acceso a la misma, se espera que los estudiantes tengan una variedad de estrategias de aprendizaje para conducir mejor su aprendizaje. Este estudio tuvo como objetivo determinar las estrategias de aprendizaje utilizadas por los estudiantes que asistieron a los cursos de Enseñanza de Biología y Geografía en el año académico 2018, en el Instituto Superior de Ciencias de la Educación de Huambo (CINE-Huambo). Participaron 60 estudiantes del 4to año, matriculados para la pasantía pedagógica. Los datos se recopilaron utilizando una Escala de estrategia de aprendizaje Likert compuesta por 48 ítems. La recolección de datos se realizó en persona. Para el análisis de datos, se calcularon las frecuencias presentadas por los participantes en relación con el uso de estrategias cognitivas, metacognitivas de aprendizaje y la ausencia de estrategia. Se descubrió que los estudiantes tienen un conocimiento superficial sobre las estrategias de aprendizaje y una serie de estrategias cognitivas y metacognitivas no se han utilizado con frecuencia y regularidad. Se espera que los resultados de este estudio contribuyan a reflexionar no solo por parte de los estudiantes, sino también por parte del profesorado, con el objetivo de fortalecer la calidad de la capacitación que se imparte en el nivel de los cursos de capacitación docente y encontrar metodologías que permitan a los estudiantes conocer las diversas estrategias. aprendiendo, sabiendo cuándo y cómo usarlos.

Palabras clave: Estrategias de aprendizaje, Enseñanza superior, Formación de profesores.

INTRODUÇÃO

A dinâmica actual das sociedades, a quantidade de informação que se gera em cada dia e a facilidade de acesso da mesma, obriga que nossos estudantes se transformem de um mero receptor, passivo, a um estudante activo e protagonista da própria aprendizagem. De acordo Bzuneck (2004), deve ser um processador de informação.

A visão de aprendizagem por processamento da informação gerou o interesse pela investigação sobre as estratégias de aprendizagem. Isso porque, segundo Bzuneck (2004), ser um processador de informação eficaz supõe conhecer diferentes estratégias de aprendizagem, assim como saber utilizá-las na situação e no momento adequado.

As pesquisas sobre o uso de estratégias de aprendizagem começaram na década de 60 nas universidades americanas, com o objectivo de superar as dificuldades básicas de leitura e processamento de informação que apresentavam os alunos ingressados e orientá-los no uso de estratégias de aprendizagem eficazes e melhorar o desempenho académico (Santos e Boruchovitch, 2011).

No entanto, os resultados de pesquisas sobre estratégias de aprendizagem realizadas nos últimos anos do século XX e nas duas décadas do século XXI em diferentes níveis de ensino a nível internacional (Lopes, 1997; Boruchovitch, 1999; Tavares et al., 2003; Muneiro, 2008; Lemos, Costa, & Barbosa, 2009; Bortoletto, 2011; Oliveira, Boruchovitch, & Santos, 2011; Cunha & Boruchovitch, 2012; Perassinoto, Boruchovitch, & Bzuneck, 2013; Scacchetti, Oliveira, & Moreira, 2015; Prates, Lima, & Ciasca, 2016; Castro, Miranda, & Leal, 2016; Goya, Rodriguez, Araújo, & Venero, 2017; Beluce & Oliveira, 2017; Góes & Alliprandini, 2019; Zhang, Thomas, & Qin, 2019; Boruchovitch, Góes, Acee, & Felicori, 2020), têm revelado que os estudantes nem sempre apresentam um repertório diversificado de estratégias de aprendizagem e aqueles que as apresentam não as utilizam com frequência e regularidade. Esses resultados têm também revelado que a intervenção para utilização de estratégias de aprendizagem tem sido bem-sucedida, de modo geral, produzindo melhoria no rendimento escolar dos alunos.

Em Angola, estudos realizados com objectivos de conhecer as estratégias de aprendizagem utilizadas pelos estudantes são escassos. Por exemplo, a nível da província do Huambo não foram encontrados nenhum trabalho. Porém, a nível dos cursos de formação de professores, supõe-se em linhas gerais que os estudantes estejam conscientes de seus processos cognitivos e maior capacidade de autorregulação, uma vez que, nos seus planos curriculares existem unidades curriculares da componente didáctico-pedagógica onde podem estar inseridas conteúdos referentes ao uso de estratégias de aprendizagem.

Diante do exposto e dada a relevância das estratégias para o processo de ensino-aprendizagem, aliada a escassez de estudos do género no contexto angolano, sobretudo a nível do ensino superior. O presente estudo teve como objectivo averiguar as estratégias de aprendizagem utilizadas por estudantes que frequentavam os cursos de Ensino de Biologia e Ensino de Geografia no ano lectivo 2018, no ISCED-Huambo.

CONCEITOS E TERMOS UTILIZADO NESTE ESTUDO

Para tratar de estratégias de aprendizagem, é necessário clarificar alguns conceitos e termos.

Quanto as estratégias, o termo estratégia teve a sua origem no âmbito militar e com as necessidades subsequentes do desenvolvimento científico-tecnológico foi introduzido em muitas outras esferas sociais (se não mesmo em todas) incluindo a educação (Martins, 1983; Nicolau, 2001).

Uma análise etimológica permite conhecer que o termo estratégia, vem do grego, strategos, que combina duas palavras “stratos” que significa exército e “agein” que significa conduzir ou comandar; da mesma origem pode referir-se ainda o substantivo grego “estrategos”, que significa general, que no geral a palavra “estratégia significaria a acção de conduzir ou comandar os exércitos (Ramírez & Lima, 2011; Martins, 1983).

Portanto, na actualidade o termo estratégia tem sido utilizado para nomear a habilidade, destreza, pericia para dirigir um assunto (Ramírez & Lima, 2011).

No âmbito da educação, o termo estratégia começou a ser utilizado na década dos anos 60 do século XX, período em que teve início o desenvolvimento de investigações dirigidas a descrever indicadores relacionados com a qualidade da educação (Castillo & Palacios, 2011). As estratégias começaram a ser desenhadas para resolver problemas detectados em um determinado sistema de ensino de uma país, um subsistema de ensino, uma escola, uma classe ou um determinado grupo de estudantes, visando projectar uma mudança qualitativa a partir da eliminação das contradições entre o estado actual e o desejado; implicando um processo de planificação onde se produz o estabelecimento de sequências de acções orientadas para o fim a ser alcançado, o qual não significa um único curso das mesmas.

Quanto a aprendizagem, o termo é derivado do Latim apprehendere, tomar conhecimento de reter, que significa acção de aprender algo, de “tomar posse” de algo ainda não incorporado ao comportamento do indivíduo (Nérice, 1993). Segundo o autor a aprendizagem é o acto do educando modificar o seu comportamento, resultante do seu envolvimento em um estímulo ou situação.

Na concepção de Castro et al. (2016), aprendizagem é uma forma por meio da qual o aluno escolhe sistematicamente suas actividades e procedimentos com a finalidade de adquirir, facilitar, armazenar e utilizar o conhecimento.

Na abordagem cognitivista, a aprendizagem é entendida como processamento da informação comparada ao processamento do computador. Nessa abordagem, a informação é apresentada por fontes diversas como livros, internet, verbalização entre os pares ou pelo docente no acto de ensinar, entre outras (Moreira, 2014).

Face aos argumentos apresentados, entende-se por Estratégias de Aprendizagem como sequências de procedimentos ou actividades que se escolhem com o propósito de facilitar a aquisição, o armazenamento e/ou a utilização da informação (Amaral, 2007). Podem ser consideradas como qualquer procedimento adoptado para a realização de uma determinada tarefa; são conscientes e intencionais (Amaral, 2007; Roux & González, 2015). São exemplos de estratégias de aprendizagem: resumir textos, estudar em grupo, repetir as informações oralmente na medida em que vai lendo o texto, pedir ajuda em caso de dúvidas, perceber quando não entende o que está lendo, entre outras.

A literatura apresenta diferentes classificações para as estratégias de aprendizagem, porém, as que predominam (e adoptada neste estudo) são: as estratégias cognitivas e as estratégias metacognitivas(Boruchovitch & Santos, 2004; Souza, 2010; Maldonado, 2007).

Na concepção de Amaral (2007) e Dembo (1994), citado por Souza (2010), as estratégias cognitivas referem-se a comportamentos e pensamentos que influenciam o processo de aprendizagem, de maneira que a informação possa ser armazenada e recoperada mais eficientemente da memória sempre que necessário. Na mesma linha de pensamento, Maldonado (2007), considera que seriam um conjunto de estratégias que se utilizam para aprender, codificar, compreender e recordar a informação de umas determinadas metas de aprendizagem. O uso desse tipo de estratégias auxiliam a retenção e a utilização de novos conhecimentos e reflectem na forma do estudante organizar, armazenar e elaborar as informações. Como por exemplo: “Resumir os textos indicados para estudo”.

Enquanto que, as estratégias metacognitivas fazem referência a planificação, monitoramento e regulação por parte dos estudantes da sua propria cognição (Maldonado, 2007; Alliprandini, Méllo, & Sekitani, 2014). Amaral (2007), considera a metacognição como a consciência dos processos mentais que empregamos em um processo de aprendizagem, a capacidade de identificar as estratégias que utilizamos para promover uma aprendizagem mais duradoura e que leve a resultados mais eficazes, ou seja, a consciência dessas estratégias e seu uso são essenciais para a utilização eficaz das estratégias cognitivas, como também para orientar e avaliar nosso progresso em relação aos objectivos traçados.

As estratégias metacognitivas visam sempre à realização de metas antes preestabelecidas. Por exemplo: “Administrar seu tempo de estudo”.

METODOLOGIA AMOSTRA

Participaram da pesquisa 60 estudantes, o que corresponde a 45% que haviam concluído o plano curricular e inscritos no estágio pedagógico referente ao ano académico 2018, nos cursos de Licenciatura em Ensino de Biologia e Ensino de Geografia do ISCED-Huambo. Os participantes foram selecionados aleatoriamente, tendo por base a lista de inscrição do estágio. O género masculino representou 60% (n=36) da amostra e o feminino 38,3% (n=23), sendo que um estudante (1,7%) não informou o sexo. Com idades entre 21 a 40 anos, de ambos sexos. Todos participantes (100%) afirmaram ter já ouvido falar de estratégias de aprendizagem e deste, 67,7% aprenderam estratégias de aprendizagem durante a sua formação.

TÉCNICA E INSTRUMENTO DE RECOLHA DE DADOS

Foi utilizado como técnica o inquérito por questionário. E o instrumento utilizado para a recolha de dados foi a Escala de Avaliação de Estratégias de Aprendizagem do tipo Likert (Alliprandini, Schiavoni, Méllo, & Sekitani, 2014), versão adaptada, constituída por 48 itens para cada um dos participantes, organizadas em três subescalas. São elas: Estratégias de Aprendizagem Cognitivas, que contou com 19 itens, por exemplo, como item dessa subescala temos: “estudar em grupo”; Estratégias de Aprendizagem Metacognitivas compostas por 23 itens, por exemplo “parar durante a leitura para saber se está compreendendo o que leu” e ausência de estratégia, com 6 itens: “esquecer de fazer as coisas que os professores pedem”. A pontuação foi calculada da seguinte maneira: nas questões relacionadas as estratégias de aprendizagem cognitivas e as metacognitivas, três pontos são atribuídos para a opção “Sempre”, dois para “Às vezes” e um ponto para “Nunca”. Essa pontuação tem seu valor invertido para os itens relativos a comportamentos não estrategicos ou disfuncionais. As questões não respondidas foram identificadas por “branco”.

PROCEDIMENTOS PARA RECOLHA E ANÁLISE DE DADOS

A recolha de dados foi realizada aos estudantes dos cursos de Ensino de Biologia e Ensino de Geografia do ISCED-Huambo, inscritos ao estágio pedagógico no ano académico 2018. Depois do conhecimento dos objectivos do estudo por parte da direcção da Instituição e sua anuência pelo Departamento de Práticas Pedagógicas (responsável pela coordenação das actividades do estágio pedagógico no ISCED-Huambo), foi explicado aos estudantes o objectivo da pesquisa (conhecer as estratégias de aprendizagem utilizadas pelos futuros professores), a confidencialidade dos dados, participação livre e voluntária. Dada a dificuldade de acesso à internet, o instrumento foi aplicado presencialmente, em sala de aula, apresentado de forma impressa para preenchimento individual. Os dados foram recolhidos no mês de Janeiro de 2018 (aproveitando o período definido para as inscrições dos estudantes que concluiram o plano curricular ao estágio).

Para a análise dos dados apresentados neste trabalho, foram calculadas as frequências de respostas dos participantes (N) e respectivas percentagens (%) e para facilitar a leitura, análise e interpretação dos mesmos, foram organizados em tabelas.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Em função da análise efetuada as respostas apresentadas aos 48 itens da Escala de Avaliação de Estratégias de Aprendizagem, os resultados foram organizados em três tabelas diferentes. Deste modo, as tabelas 1, 2 e 3 apresentam as frequências de participantes e respectivas percentagens sobre as estratégias cognitivas, metacognitivas e ausência de estratégias, respectivamente.

ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM COGNITIVAS

Na Tabela 1, encontram-se os resultados das estratégias de aprendizagem cognitivas que têm sido utilizadas pelos estudantes. E as estratégias cognitivas que sempre os participantes utilizam por ordem decrescente são: procurar no dicionário o significado de palavras desconhecidas (86,66%). ler os textos indicados pelo professor (73,33%); selecionar as ideias principais do texto (71,66%); discutir a matéria com os colegas para ver se entendeu (68,33%); . recorrer a outros textos e livros sobre o assunto (60%). Dados semelhantes foram encontrados nos estudos de Alliprandini et al. (2014), quando analisavam as estratégias de aprendizagem utilizadas por estudantes na educação a distância.

Na concepção de Roux e González (2015), a utilização das estratégias relacionadas com a busca, selecção, processamento e uso da informação é fundamental nesta época em que abunda a informação, como consequência dos avanços tecnológicos e científicos. Segundo os autores, formar cidadãos que desenvolvem uma sociedade baseada no conhecimento implica, necessariamente, orientá-los no uso eficiente da informação científica disponível. Deste modo, o uso de estratégias de aprendizagem adequadas é fundamental.

Quanto as estratégias cognitivas usadas medianamente (às vezes) pelos participantes, sendo bastante relevantes que precisariam ser mais bem estimuladas para melhor compreensão e maior autonomia por parte dos estudantes: resumir os textos indicados para estudo, fazer anotações no texto ou em folha à parte, escrever com suas palavras o que entendeu do texto, elaborar perguntas e respostas sobre o assunto estudado, analisar os gráficos e as tabelas que você encontra nos textos, pesquisar na internet para fazer os trabalhos, estudar em grupo. Estudos feitos por Alliprandini et al., (2014), consideram estas estratégias como actividades que promovem o sucesso escolar e que merecem ser estimuladas pelos professores.

Tabela 1
Frequências (N) e percentagens (%) relativas ao uso de estratégias cognitivas dos participantes (Continua)
Itens Estratégias de Aprendizagem CognitivasRespostas
SempreÀs VezesNuncaBranco
N%N%N%N%
1Procurar no dicionário o significado de palavras desconhecidas5286,7610,011,711,7
2Ler os textos indicados pelo professor4473,31220,023,323,3
3Selecionar as ideias principais do texto4371,71626,711,700,0
4Discutir a matéria com os colegas para ver se entendeu4168,31931,700,000,0
5Recorrer a outros textos e livros sobre o assunto3660,02338,300,011,7
6Pesquisar na Internet para fazer os trabalhos3253,32846,700,000,0
7Anotar as explicações do professor3151,72338,323,346,7
8Estudar em grupo3050,02948,311,700,0
9Fazer anotações no texto ou em folha à parte2846,72948,311,723,3
10Ler textos complementares, além dos indicados pelo professor2643,33253,323,300,0
11Elaborar perguntas e respostas sobre o assunto estudado2541,73253,335,000,0
12Criar perguntas sobre o assunto que está estudando e tentar respondê-las2541,73558,300,000,0
13Resumir os textos2440,03050,046,723,3
14Escrever com suas palavras o que entendeu do texto2135,03558,346,700,0
15Analisar os gráficos e as tabelas que você encontra nos textos2033,33355,0610,011,7
16Repetir as informações oralmente na medida em que vai lendo o texto.1728,32948,323,31220,0
17Identificar as ideias principais e relacioná- las através de diagramas ou mapas conceituais 12 20,0 40 66,7 3 5,0 5 8,3
18Fazer algum esquema no papel (esboço, gráfico, desenho) para melhor entender as relações entre eles 9 15,0 45 75,0 6 10,0 0 0,0
19Decorar a matéria quando tem alguma prova610,04270,01220,000,0
elaboração própria (adaptação da escala de estratégias de aprendizagem de Alliprandini et al., 2014).

Merece também destaque e reflexão a estratégia “decorar a matéria quando tem alguma prova”, pós que, apenas 20% afirmaram nunca ter usado esta estratégia. E os estudantes (E) que já utilizaram, justificaram da seguinte forma:

- “E42: durante a correcção das provas os professores dizem sempre que as respostas devem ser, tal como, estão no material de apoio”; e

- “E36: a metodologia utilizada por muitos professores tendem a obrigar a decorar a matéria, o que não ajuda no desenvolvimento intelectual do estudante”.

Os estudantes demostram ter noção do papel das estratégias de aprendizagem e da necessidade de existir uma reciprocidade entre estas e as estratégias de ensino.

Na concepção de Beluce e Oliveira (2012), a compreensão e a utilização de estratégias de ensino e de aprendizagem são essenciais ao processo educativo. Segundo as autoras, o processo de ensino-aprendizagem compreende duas acções interdependentes, essenciais e complementares: o ensinar e o aprender. O desenvolvimento dessas acções requer tanto de quem ensina como de quem aprende. Deste modo, é fundamental que as estratégias de ensino utilizadas pelo professor contribuam para que o estudante compreenda e utilize estratégias de aprendizagem adequadas ao ambiente em que se encontra.

De igual modo, Moreira (2014, p. 21), apresenta a perspectiva de Boruchovitch (2004), ao considerar que o trabalho docente requer interacção entre professor e aluno antes, durante e depois da realização das actividades, num processo de análise e avaliação contínua do resultado. Cabe destacar que avaliações vagas ou gerais prejudicam a aprendizagem da criança, afectando especificamente a qualidade motivacional do aluno ou gerando desmotivação.

Na concepção de Bzuneck (2010), citado por Moreira (2015, p. 3227), o papel do professor para o ensino exige estratégias para despertar e manter a motivação dos estudantes no contexto escolar, como: (i) a maneira como o professor atribui significado às tarefas em sala; (ii) os valores que atribui ao esforço e persistência do aluno; (iii) o despendimento de tempo para a realização; e (iv) a forma de dar feedbacks. E deve permitir que os estudantes exercitem a autonomia, se sentem competente diante das actividades propostas.

ESTRATÉGIAS METACOGNITIVAS

De seguida, na Tabela 2, apresentam-se as frequências e respectivas percentagens sobre o uso de estratégias metacognitivas. Em função destes resultados, as estratégias que apresentam maior frequência e utilizadas sempre pela maioria dos participantes foram: reler a matéria para entendê-la melhor (90%), motivar-se para as actividades de leitura e estudo (76,66%), rever as anotações feitas durante os momentos de estudo (73,33%), separar todo o material necessário para a tarefa que irá realizar (71,66%.). E dentre as estratégias metacognitivas que nem sempre são utilizadas pelos participantes, destaca-se a estratégia pedir ajuda aos colegas em caso de dúvidas (56,66%) . pedir auxilio do professor (50%).

Estudos desenvolvidos por vários autores têm revelado o pouco uso das estratégias metacognitivas pelos estudantes.

Na concepção de Martins (2016), por exemplo, o pouco uso da estratégia pedir ajudar pode ser resultante do pouco tempo de convivência entre estudantes e professores. O que não se aplica no presente estudo, visto que, os participantes convivem a mais de 4 anos, onde espera-se maior interacção social e o que deveria favorecer maior uso dessas estratégias.

Marini e Boruchovitch (2014), consideram que no contexto universitário, a estratégia “pedir ajuda” seja mais utilizada do que a estratégia de “reler a matéria”, uma vez que, ao pedir ajuda, o estudante informa as suas dificuldades, abrindo possibilidades ao docente universitário de compreender as necessidades dos estudantes e actuar com vistas ao fortalecimento dos processos autorregulatórios de seus alunos. Na mesma linha de pensamento, Costa e Boruchovitch (2010), consideram a estratégia procurar ajuda do professor e do colega, uma estratégia que além de permitir esclarecer as dúvidas, se mantém o envolvimento com a tarefa, se evita o fracasso, se desenvolvem outras habilidades, além de envolver o processo de interacção social que acontece em sala de aula.

Tabela 2
Frequências (N) e percentagens (%) relativas ao uso de estratégias metacognitivas dos participantes.
ItensEstratégias de Aprendizagem MetacognitivasSempreÀs VezesNuncaN/R
N%N%N%N%
1Reler a matéria para entendê-la melhor5490,058,300,011,7
2Verificar seus erros após receber a nota de uma avaliação.5185,0711,700,023,3
3Motivar-se para as actividades de leitura e estudo4676,71321,700,011,7
4Rever as anotações feitas durante os momentos de estudo.4473,31525,000,011,7
5Separar todo o material necessário para a tarefa que irá realizar.4371,71423,300,035,0
6Perceber quando não entende o que lê, parar e reler4168,31728,300,023,3
7Administrar seu tempo de estudo4066,71830,000,023,3
8Ler suas respostas novamente antes de entregar a prova4066,71931,700,011,7
9Planejar suas actividades de estudo3863,32033,300,023,3
10Parar durante a leitura para saber se está compreendendo o que leu.3863,31931,711,723,3
11Identificar o quanto você está ou não aprendendo3660,02236,700,023,3
12Organizar seu ambiente de estudo3558,32338,300,023,3
13Pedir ajuda aos colegas em caso de dúvidas3456,72338,311,723,3
14Perceber quando não entende o que está lendo.3456,72033,323,346,7
15Conseguir ir até o final de uma tarefa mesmo quando ela é difícil ou tediosa. 31 51,7 27 45,0 1 1,7 1 1,7
16Identificas suas dificuldades para aprender determinados tópicos ou assuntos 30 50,0 26 43,3 0 0,0 4 6,7
17Pedir auxílio ao professor sobre as dúvidas na matéria.3050,02846,711,711,7
18Tentar refazer trabalhos/provas nos quais foi mal avaliado.2948,32440,058,323,3
19Controlar sua ansiedade em situações de avaliação2541,73050,023,335,0
20Anotar na agenda as coisas que tem para fazer1830,03355,0711,723,3
21Pedir para alguém tomar a matéria1525,02135,01830,0610,0
22Manter a calma diante de tarefas difíceis.1321,71423,311,723,3
23Colar lembretes para recordar do que precisa fazer711,74066,71118,323,3
elaboração própria (adaptação da escala de estratégias de aprendizagem de Alliprandini et al., 2014)

Na perspectiva de Oliveira, Boruchovitch e Santos (2009), o uso frequente das estratégias metacognitivas favorece o sucesso escolar e uma melhor apropriação do conhecimento. Ainda na visão destes autores, dada a importância destas estratégias, estimular o seu desenvolvimento poderá contribuir para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem.

AUSÊNCIA DE ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM

Finalmente, a Tabela 3 apresenta as frequências e respectivas percentagens sobre ausência de comportamento estratégicos (ausência de estratégias de aprendizagem) por parte dos participantes.

Tabela 3
Frequências (N) e percentagens (%) relativas ao não uso de estratégias de aprendizagens (ausência de estratégias de aprendizagens) em função das respostas dos participantes.
Itens Ausência de Estratégias de AprendizagemSempreÀs VezesNuncaBranco
N%N%N%N%
1Estudar ou fazer os trabalhos assistindo televisão00,01830,04168,311,7
2Escutar música enquanto estuda00,01626,74066,746,7
3Comer enquanto estuda ou faz os trabalhos23,32846,72846,723,3
4Esquecer de fazer as coisas que os professores pedem.58,32745,02643,323,3
5Ficar se levantando a toda hora enquanto está estudando46,72846,72338,358,3
6Distrair-se ou pensar em outra coisa quando está lendo ou estudando35,03761,71931,711,7
elaboração própria (adaptação da escala de estratégias de aprendizagem de Alliprandini et al., 2014).

Da análise feita a Tabela 3, verifica-se que 61,7% dos participantes às vezes distraem-se ou pensam em outra coisa quando estão lendo, 46,7% comem enquanto estudam e levantam a toda hora enquanto estudam e 45% esquecem de fazer as tarefas. Na concepção de Moreira (2014), esses comportamentos podem prejudicar o envolvimento do aluno de maneira profunda com a aprendizagem. Observa-se também que a maioria dos participantes nunca estuda ou faz trabalhos assistindo televisão (68,33%) e/ou escutando música (66,66%). Segundo Alliprandini et al. (2014) isso demonstra certo controle de situações que possam interferir negativamente com a aprendizagem.

De modo geral, pode-se aferir que o uso eficaz de estratégias de aprendizagem cognitivas e metacognitivas positivas contribui significativamente para uma aprendizagem efectiva e um aproveitamento escolar positivo dos estudantes (Muneiro, 2008)

Na concepção de Silva e Ferreira (2013), nos cursos de formação de professores, é fundamental que os estudantes adquirem o conhecimento sobre estratégias, para que na sua actuação profissional possam auxiliar seus alunos na compreensão e utilização das mesmas, instrumentalizando-os para reconhecerem limites e potencialidades e para selecionarem a melhor forma de estudar. Ser estratégico em relação ao aprendizado é sempre considerado um atributo positivo (Zhang et al., 2019).

Deste modo, é fundamental que os docentes possuem domínio sobre as estratégias de aprendizagem para que possam auxiliar e incentivar o seu uso pelos estudantes, ou realizar intervenções com os professores, para que estes possam receber formação sobre o constructo de estratégias de aprendizagem para ensinar os estudantes a aprender a estudar (Góes & Alliprandini, 2019; (Lemos et al., 2021).

CONCLUSÕES

Os resultados deste estudo revelam que os participantes possuem um conhecimento superficial sobre as estratégias de aprendizagem e uma série de estratégias cognitivas e metacognitivas não têm sido utilizadas com frequência e regularidade.

As estratégias cognitivas utilizadas com frequência foram as seguintes: procurar no dicionário o significado de palavras desconhecidas, ler os textos indicados pelo professor, selecionar as ideias principais do texto, discutir a matéria com os colegas e recorrer a outros textos e livros sobre o assunto.

Em relação às estratégias metacognitivas, as mais utilizadas foram: reler a matéria para entendê-la melhor, motivar-se para as actividades de leitura e estudo, rever as anotações feitas durante os momentos de estudo e separar todo o material necessário para a tarefa que irá realizar.

Espera-se que os resultados obtidos nesta pesquisa contribuam com reflexões não apenas dos estudantes, mas também do corpo docente. Deste modo, é fundamental ampliar as pesquisas para outros anos e cursos, encontrar metodologias que permitem aos futuros professores conhecerem as diversas estratégias de aprendizagem, saber quando e como utilizá-las, contribuindo na organização do seu estudo e no melhoramento do processo de ensino- aprendizagem durante a sua actuação profissional.

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