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Educação, vol. 41, núm. 1, pp. 1-2, 2018
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Editado por: Andreia Mendes dos Santos

Prezados leitores:

Multiplicar conhecimentos na área de Educação é o que nos move ao organizar o volume 41, número 1 de 2018 da revista Educação, vinculada ao PPGEdu da Escola de Humanidades da PUCRS. Nesta edição apresentamos importantes reflexões acerca de aspectos relevantes no campo da educação. Oferecemos o Dossiê “A construção da profissionalidade docente: a pessoa em formação”, organizado por Bettina Steren dos Santos e Carla Spagnolo, formado por um conjunto de onze texto resultados de discussões e reflexões decorrentes do IV SIPASE/Seminário Internacional Pessoa Adulta, Saúde e Educação: “A Construção da Profissionalidade Docente: a pessoa em formação” ocorrido na PUCRS em 2017. Este Dossiê se justifica por proporcionar a socialização de discussões sobre as diferentes e variadas temáticas que acompanham o desenvolvimento pessoal e profissional do professor, sendo relevantes ao contexto atual da educação e da sociedade contemporânea. Os artigos especialmente selecionados são apresentados pelas palavras das organizadoras.

Na seção Outros temas convidamos o leitor ao deleite de artigos que retratam a diversidade temática diversas produções intelectuais da área. O primeiro artigo é “Trabalho e sofrimento: a extinção de cargos na universidade pública”, onde Thais Ferrugem Sarmento e Jussara Maria Rosa Mendes oferecem uma análise sobre os efeitos das transformações estruturais ocorridas nas universidades públicas federais e suas repercussões na saúde e no trabalho dos servidores ocupantes de cargos em extinção em uma universidade federal do sul do país. Trata-se de um texto provocador, construído a partir de entrevistas com a gestão superior da universidade, com a representação sindical e com servidores ativos ocupantes de cargos em processo de extinção. Entendemos que esse artigo ainda dá continuidade à temática do Dossiê “A construção da profissionalidade docente: a pessoa em formação”.

Os dois artigos seguintes abordam novas questões a educação, partindo de contextos que - neste momento - vem sendo discutidos do porto de vista de uma “reforma” na educação. São eles: “Ampliação da jornada escolar e dever de casa: denúncias cruzadas”, de Tânia de Freitas Resende e “Sociologia no Ensino Médio: institucionalização da disciplina e produção científica sobre o tema, de autoria de Kelen Christina Leite, Marcos Francisco Martins, Maria Carla Corrochano e Carolina Modena da Silva. O primeiro retrata e analisa “denúncias cruzadas” relativas ao dever de casa, que antecedem as políticas de ampliação da jornada escolar no ensino fundamental no formato conhecido como turno e contraturno, utilizando dados recolhidos em atividades de extensão universitária e de pesquisa desenvolvidas na Região Metropolitana de Belo Horizonte; enquanto que o segundo trás em pauta uma análise sobre o processo de institucionalização da Sociologia no ensino médio brasileiro, marcada pela intermitência entre obrigatoriedade, facultatividade e completa ausência da disciplina nas escolas. Sem dúvidas, ambos temas atuais e de grande relevância a nossa educação.

Já em “A educação e a tarefa de formação da cultura, da solidariedade e da personalidade”, Cledes Antonio Casagrande e José Pedro Boufleuer, discutem, a partir da teoria do agir comunicativo de Jürgen Habermas, o papel da formação escolar diante das tarefas de apropriação e de reconstrução do saber cultural, de desenvolvimento dos laços de solidariedade e de estabilização de uma identidade pessoal. Os autores argumentam que os processos de aprendizagem possuem papel fundamental na manutenção e na reprodução dos componentes estruturais do mundo da vida - cultura, sociedade e personalidade e, por conseguinte, que cabe à instituição escolar avaliar e orientar os processos de ensino e de aprendizagem na perspectiva da compreensão da estrutura simbólica do conhecimento, da necessária reconstrução dos saberes culturais e da formação à responsabilidade e à solidariedade, bem como auxiliar na formação de identidades pessoais mais descentradas e mais condizentes com os desafios do mundo atual. Nesta mesma seara, “A hermenêutica enquanto diálogo vivo: contribuições para o campo da pesquisa educacional”, de Cláudio Almir Dalbosco, Fernando Dala Santa e Vivian Baroni, o papel da educação como fenômeno que ocorre no fluxo constante da cultura, incorporando e ao mesmo tempo transformando aspectos essenciais de uma dimensão sociocultural mais ampla. Recomenda-se a leitura!

Para finalizar esse conjunto de textos, publicamos o texto “Parceria entre universidade e escola básica: formando uma comunidade de prática?, de Vania Finholdt Angelo Leite e Helena do Amaral Fontoura. Neste artigo as autoras refletem sobre as possibilidades contidas na parceria universidade-escola básica. A partir dos eixos a formação docente e o estágio supervisionado.

Destacamos que nosso investimento tem sido em permanentemente construiu uma revista com a credibilidade de um periódico da Educação contemporânea, ainda que considerando que nosso tempo é o de uma encruzilhada de caminhos. Neste sentido desejamos que o leitor consulte nosso sumário, pois temáticas de interesse da Educação teceram esse número da Revista e esperamos contribuir para que se tornem possíveis diferentes aprendizagens e reflexões, contribuindo assim para a ampliação e qualificação da Educação.

Por fim, somos gratos pela confiança dos autores que submetem seus trabalhos à nossa Revista. Desejamos boa leitura!

Andreia Mendes dos SantosEditora



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