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Maíra Baumgarten; Jalcione Almeida; Cinara Rosenfield
Maíra Baumgarten; Jalcione Almeida; Cinara Rosenfield
Editorial
Sociologias, vol. 19, núm. 45, pp. 9-11, 2017
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
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Editorial

Editorial

Maíra Baumgarten
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil
Jalcione Almeida
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil
Cinara Rosenfield
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil
Sociologias, vol. 19, núm. 45, pp. 9-11, 2017
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Editorial

Em sua quadragésima quinta edição, Sociologias apresenta o dossiê “Trabalhadores, Sindicatos e a Transnacionalização da Militância”, organizado por Maurício Rombaldi, Kimi Tomizaki e Antônio Cattani. No atual contexto mundial, o dossiê é não só oportuno como necessário e sua abordagem visa, segundo os organizadores, contribuir para o aprofundamento do debate em torno de uma suposta “nova fase do internacionalismo operário”.

Os artigos que compõem este dossiê, originados de múltiplos enfoques teóricos e empíricos, buscam refletir sobre a articulação de perspectivas voltadas à análise das condições sociais de circulação política de sindicalistas; das conexões e dos desencontros entre agendas sindicais locais e internacionais; assim como das possibilidades e dos limites da ação transnacional conduzida por organizações sindicais e das formas como se desenvolvem as alianças estabelecidas pelos atores diretamente relacionados ao “chão de fábrica” para a mediação de disputas e conflitos no ambiente global. Este dossiê traz, também, uma entrevista com Chris Tilly realizada por Roberto de Oliveira.

Na seção Artigos, Anne Salmon propõe analisar a empresa neoliberal e a coerência ideológica dessa doutrina. Carlos A. Gadea, José Silon, Fátima Sabrina da Rosa, Marcia da Silva Cezar e Hilário Dick investigam a realidade juvenil, a violência intersubjetiva e as políticas para jovens em Porto Alegre, no RS, introduzindo algumas reflexões sobre o significado contemporâneo do termo juventude e sobre o binômio juventude-violência. Eugenia Roberti, da Universidad Nacional de La Plata, reflete sobre as contribuições do método das trajetórias de vida para a compreensão da estrutura social. Gabriel Peters investiga a resposta de Bourdieu a um problema clássico na epistemologia das ciências sociais: como é possível um conhecimento objetivo do mundo societário se os pontos de vista dos cientistas sociais são condicionados por seu pertencimento a esse mundo?

Na seção Interfaces, Gustavo Braga, Ana Louise Fiúza e Paula Cristina Remoaldo, da Universidade do Minho, analisam o conceito “modo de vida”, que assume uma pluralidade de significados, dificultando, segundo os autores, a compreensão das nuances interpretativas que o perpassam.

Na resenha deste número, Marta Mendes Rocha apresenta o livro de Susan Stokes, Thad Dunnig, Marcelo Nazareno e Valeria Brusco, “Brokers, Voters and Clientelism: the puzzle of distributive politics”, New York: Cambridge University Press, 2013.

Mais uma vez, convidamos nossos leitores para um mergulho em questões atuais estratégicas e em reflexões que ajudam a entender um mundo cada vez mais complexo. Um mundo em que vigoram interesses distintos e antagônicos entre grupos sociais e uma crescente desigualdade que coloca em questão a própria possibilidade de permanência do atual modo de produção da vida.

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