Resumo: O artigo objetivou averiguar as contribuições da extensão universitária na formação profissional e na promoção da saúde. Tratou-se de um estudo de revisão, com consulta às bases de dados LILACS, MEDLINE e Scielo em junho de 2019. Conforme critérios de elegibilidade, foram selecionados 18 artigos. Após síntese, os dados foram dispostos em tabelas e quadros. A abordagem metodológica mais utilizada foi a descritiva-qualitativa com enfoque no trabalho multidisciplinar, formação acadêmica e interação academia-comunidade. A extensão foi compreendida como estratégia para promover saúde e uma ferramenta factível para o desenvolvimento profissional. Considerou-se, todavia, necessário maior incentivo para seu fortalecimento e efetivação social.
Palavras-chave: Extensão UniversitáriaExtensão Universitária,Educação em SaúdeEducação em Saúde,Promoção da SaúdePromoção da Saúde,Formação ProfissionalFormação Profissional.
ABSTRACT: The aim of the article was to investigate the contributions of University Extension Programs in vocational training and health promotion. This was a review study, consulting the LILACS, MEDLINE and Scielo databases in June 2019. According to eligibility criteria, 18 articles were selected. After synthesis, the data were arranged in tables and charts. The descriptive-qualitative approach was the most used methodological approach with focus on multidisciplinary work, academic education and community-academy interaction. University extension was understood as a strategy to promote health and a feasible tool for professional development. However, it was considered necessary a greater incentive for its strengthening and social fulfillment.
Keywords: University Extension, Health Education, Health Promotion, Professional Qualification.
OUTROS TEMAS
Extensão Universitária como Prática Educativa na Promoção da Saúde1
University Extension Program as an Educational Practice for Health Promotion
Recepção: 02 Dezembro 2019
Aprovação: 25 Janeiro 2021
O Plano Nacional de Extensão Universitária, fomentado no início dos anos 2000, menciona que as atividades de extensão são realizadas por várias áreas de conhecimento, apresentando diferentes estratégias. Essas atividades constituem-se em um dos pilares da tríade ensino-pesquisa-extensão, favorecendo que discentes e docentes adquiram habilidades, competências e atitude crítica-reflexiva para atuarem junto à comunidade (Oliveira; Almeida Júnior, 2015; Alves et al., 2016).
Na área da saúde as estratégias aplicadas são diversificadas e objetivam estimular a aplicabilidade do conhecimento pelo aluno, bem como, constituir uma forma de comunicação junto à sociedade, especialmente para divulgar temas relacionados à promoção da saúde (Oliveira; Almeida Júnior, 2015; Deus; Krug, 2018).
Neste contexto, a ação de extensão universitária caracteriza-se como um processo educativo dinâmico que favorece a junção entre o ensino em sala de aula e o aprendizado, conforme proposto no planejamento pedagógico de curso, e no cotidiano social, por meio da vivência do cenário da realidade (Síveres, 2013; Minetto et al., 2016).
Para a comunidade, a ação de extensão oportuna um momento de participação ativa, discussão e reflexão em grupo para aquisição de conhecimentos sobre assuntos ligados ao processo saúde-doença e das boas práticas em saúde (Minetto et al., 2016; Silva et al., 2017).
Desta forma, a aproximação universidade-comunidade, com interlocução de saberes, estabelece contribuições para o aprofundamento da cidadania, fortalecimento da autonomia e a transformação social (Cortez; Silva, 2017; Silva et al., 2017).
Considerando os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), onde o modelo de atenção valoriza o princípio da integralidade, permeado pela prática humanizada e a promoção da saúde, bem como a necessidade de profissionais para atuar com competências específicas neste cenário, questiona-se: a implementação de ações de extensão universitária é um recurso favorável no processo de ensino-aprendizado para a atuação prática no âmbito da promoção da saúde?
Em vista disto, este artigo tem como objetivo realizar um levantamento das publicações nacionais que abordam as contribuições da ação de extensão universitária como estratégia para formação profissional e promoção da saúde.
Para este estudo foi realizada uma revisão integrativa da literatura que incluiu a análise das publicações nacionais mais relevantes sobre as contribuições da ação de extensão universitária na promoção da saúde no Brasil, possibilitando reflexão e síntese do conhecimento sobre o tema, bem como proposição de sua aplicabilidade na prática em nosso contexto.
Os artigos foram obtidos por meio de acesso ao Portal da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com consulta às bases de dados LILACS (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), MEDILINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) e SciELO (Scientific Electronic Library Online). Utilizou-se os Descritores: Extensão na relação comunidade-instituição, Promoção da Saúde, Educação em Saúde e Formação Profissional.
Como critérios para inclusão no estudo, determinou-se os artigos disponíveis na íntegra, publicados nos últimos cinco anos (2015-2019), nos idiomas inglês ou português, que abordassem a temática nos seguintes eixos: desenvolvimento de Projetos de Extensão Universitária para o ensino-aprendizado em saúde e ações de extensão promotoras da saúde na comunidade. Os critérios de exclusão foram os artigos que não apresentaram relação com as questões norteadoras do estudo, desenvolvidos com foco em outras áreas do ensino ou que abordavam outros níveis de atenção à saúde.
A busca pelos descritores possibilitou o levantamento inicial de 5.194 artigos, dos quais apenas 134 atenderam aos critérios de inclusão. Após a leitura dos resumos e realizando a exclusão de artigos duplicados, 48 foram selecionados para leitura na íntegra. Destes, apenas 18 artigos foram considerados para análise e discussão, por sua relação próxima às questões norteadoras do estudo, conforme demonstrado na Figura 1.

Foram identificadas durante o levantamento inúmeras publicações voltadas para atividades de extensão universitária, porém, priorizou-se as que abordavam ações voltadas para a promoção da saúde, coordenadas e/ou executadas por profissionais ou discentes da área da saúde. Nos 18 artigos selecionados para este estudo, obteve-se a seguinte distribuição por ano de publicação: 2015 (quatro), 2016 (três), 2017 (cinco), 2018 (quatro) e 2019 (dois). Os dados foram organizados por ano de publicação e dispostos visando a sua descrição nos seguintes aspectos: título, autoria, objetivo, método, resultados e/ou conclusões (Quadro 1).

As produções estão concentradas em cinco áreas, com o maior número de artigos voltados a equipe multidisciplinar e de enfermagem. Dentre os métodos utilizados pelos autores destacam-se os trabalhos com abordagem qualitativa, os estudos documentais e os artigos de revisão. Apesar de o conteúdo geral estar centrado nas ações e experiências desenvolvidas pelas instituições de ensino superior para a promoção da saúde, o enfoque foi nas seguintes categorias: formação acadêmica, inter-relação academia e comunidade e aplicação de estratégias educativas/metodologias.
A maioria dos trabalhos foram publicados nas regiões Nordeste e Sudeste e estão direcionados para a esfera academia-comunidade, configurando a necessidade de investigar a vivência do discente na realidade local e o impacto das ações de extensão universitária em sua formação e no contexto social. Os dados de caracterização dos artigos estão demonstrados na Tabela 1.

Os dados obtidos permitiram identificar três categorias que serão descritas a seguir: A extensão universitária como estratégia pedagógica e prática educativa junto à comunidade, A extensão universitária como um recurso dinâmico para a formação profissional e a promoção da saúde e Os desafios para implementação das ações de extensão no âmbito da saúde.
Pontua-se que a análise da evolução do ensino superior revela um processo dinâmico que está correlacionado às transformações ocorridas em vários contextos como o político, econômico e social (Vieira et al., 2017; Sampaio et al., 2018; Koglin; Koglin, 2019; Rios; Caputo, 2019).
Desta forma, a sociedade impulsiona a aproximação das instituições com o cenário social e o desenvolvimento de estratégias para formação de profissionais mais preparados para a execução de suas competências, e a geração e difusão de conhecimentos para a comunidade (Oliveira; Almeida Júnior, 2015; Moraes et al., 2016; Oliveira et al., 2017; Deslandes; Arantes, 2017; Barros; Franco, 2018).
Uma destas estratégias, pactuada por leis como o Plano Nacional de Educação, é a extensão universitária. Percebida como um movimento interdisciplinar, de cunho educativo-científico e inerente a cada projeto de curso, visa favorecer a interação entre o docente-discente e a comunidade, e facultar o compromisso das universidades de contribuir para a transformação social (Deslandes; Arantes, 2017; Barros; Franco, 2018; Koglin; Koglin, 2019; Rios; Caputo, 2019).
Enfatiza-se que como processo educativo, a extensão universitária proporciona o intercâmbio entre o saber e o fazer, por meio da aplicação prática dos conhecimentos adquiridos no ambiente da sala de aula, articulando o processo de ensino por meio da ação em cenários reais (Costa et al., 2015; Oliveira; Almeida Júnior, 2015; Moimaz et al., 2015; Calil et al., 2016; Ferreira et al., 2016; Cortez; Silva, 2017; Rios; Caputo, 2019).
É ressaltado que a interação entre a academia e a sociedade, por meio da extensão, é amplamente discutida e utilizada para a formação dos profissionais da saúde. Sua implementação está respaldada, e impulsionada, pelos princípios do sistema de saúde vigente no Brasil, o SUS (Lima et al., 2016; Calil et al., 2016; Vieira et al., 2017; Koglin; Koglin, 2019; Rios; Caputo, 2019).
Em decorrência da necessidade de formação de profissionais para atuarem no âmbito da saúde, dentro do conceito proposto pelo SUS, foram elaboradas as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN). Elas possuem conceitos abrangentes e contemplam, entre outros, a formação profissional voltada para o trabalho, a diversificação de cenários de prática e a integração ensino-serviço-gestão-comunidade. As DCN representam um marco por determinar um modelo para orientação pedagógico-curricular e fomentar a criação de inúmeros programas voltados para capacitação de profissionais objetivando consolidar o SUS como modelo de qualidade na atenção à saúde (Moimaz et al., 2015; Carvalho et al., 2017; Rios; Caputo, 2019).
Destaca-se, nos requisitos para formação do profissional de saúde o desenvolvimento de competências específicas que irão possibilitar a execução de ações em todos os níveis de atenção, junto ao indivíduo ou coletividade, com qualidade e ética, discernimento crítico-reflexivo e corresponsabilização social (Oliveira; Almeida Júnior, 2015; Moimaz et al., 2015; Carvalho et al., 2017; Barros; Franco, 2018; Rios; Caputo, 2019).
A vivência de extensão universitária oportuniza experiências aos discentes, direcionando-os para atitudes responsáveis e seguras, o que contribui para a promoção da comunicação entre a universidade e o ambiente externo e interliga desta forma o ensino, a pesquisa e a extensão (Sampaio et al., 2018).
Neste panorama, a extensão universitária é concebida pelos autores como uma estratégia fundamental e peculiar, com caráter educativo, científico-cultural e tecnológico, que favorece o desenvolvimento das competências dos profissionais da saúde delineadas no projeto pedagógico-curricular (Moimaz et al., 2015; Calil et al., 2016; Deslandes; Arantes, 2017; Rios; Caputo, 2019). Percebe-se que a integração docente-discente-comunidade em contextos reais e cotidianos, com suas particularidades e vulnerabilidades, oportuniza aos alunos uma dinâmica que aprimora o saber-fazer, permitindo a junção entre o conhecimento aprendido teoricamente e o conhecimento oriundo da própria experiência (Oliveira; Almeida Júnior, 2015; Volpini et al., 2015; Ferreira et al., 2016; Moraes et al., 2016; Oliveira et al., 2017; Vieira et al., 2017).
O desenvolvimento das competências, nas ações de extensão, amplia-se pela vivência, pela resolução de problemas, pela reflexão crítica-construtiva, pela autonomia, pelo trabalho em equipe e pela participação ativa dos indivíduos nos processos de produção de saúde (Lima et al., 2016; Cortez; Silva, 2017; Sampaio et al., 2018; Barros; Franco, 2018; Rios; Caputo, 2019).
Concebe-se, ao analisar esta categoria, que as ações de extensão universitária propiciam a integração entre o ensino, a pesquisa e a extensão, pois promovem a associação entre universidade e a sociedade, além de prestar serviços assistenciais e favorecer, sobretudo, o desenvolvimento de competências e o conhecimento.
Nas ações voltadas para promoção da saúde, a atividade extensionista destaca-se pela característica integradora. O conhecimento levado à comunidade também é permeado pelos saberes locais ou populares. A permuta de conhecimentos exprime um forte componente para propiciar a reformulação de conceitos, aprendizagem significativa sobre o processo saúde-doença e aumento da adesão às boas práticas em saúde (Costa et al., 2015; Calil et al., 2016; Ferreira et al., 2016; Lima et al., 2016; Cortez; Silva, 2017; Oliveira et al., 2017; Sampaio et al., 2018; Souza; Carvalho, 2018).
Salienta-se que durante a graduação é exercitada a tríade ensino-pesquisa e extensão. O aluno por meio da ação extensionista, direcionado e estimulado pelo docente, tem a oportunidade de demonstrar e aprimorar seu conhecimento, elaborar planejamentos e aplicar metodologias ativas para abordagem mais assertiva junto à comunidade. Desta forma, o desenvolvimento da estratégia permite o aprimoramento de competências, habilidades e atitudes, além das assimiladas na academia (Costa et al., 2015; Moimaz et al., 2015; Calil et al., 2016; Moraes et al., 2016; Oliveira et al., 2017; Deslandes; Arantes; 2017; Rios, Caputo; 2019).
Um aspecto considerado relevante na prática da ação comunitária é a oportunidade de perceber o outro, suas concepções e perspectivas. Na proposta da integralidade da assistência, o principal desafio do profissional é a capacidade de identificar e delimitar as reais necessidades de saúde e de cuidado. A percepção do outro e a escuta qualificada são fundamentais para o planejamento de ações efetivas que garantam qualidade, humanização na assistência e valorização dos sujeitos (Moimaz et al., 2015; Calil et al., 2016; Lima et al., 2016; Moraes et al., 2016; Cortez; Silva, 2017; Souza; Carvalho, 2018; Barros; Franco, 2018; Rios; Caputo, 2019).
As avaliações realizadas, após a aplicação das ações de extensão, sugeriram que os acadêmicos foram estimulados a valorizar os processos educativos e preventivos, bem como ampliar a percepção do trabalho em equipe e de sua importância no contexto da promoção da saúde (Costa et al., 2015; Volpini et al., 2015; Calil et al., 2016; Ferreira et al., 2016; Sampaio et al., 2018).
A vivência do trabalho coletivo e interdisciplinar foi considerada uma atividade expressiva, pois aprender a atuar e produzir em equipe aprimora várias habilidades e atitudes consideradas importantes para a prática em saúde, como a cooperação e o compartilhamento de saberes. A inter-relação com as equipes existentes na comunidade é apontada como uma prática positiva para a promoção da saúde (Moimaz et al., 2015; Oliveira; Almeida Júnior, 2015; Cortez; Silva, 2017; Carvalho et al., 2017; Sampaio et al., 2018).
Outro aspecto considerado na avaliação da ação extensionista é a percepção da comunidade atendida. Nos projetos desenvolvidos houve compreensão da importância da ação enquanto atividade favorecedora do entendimento do processo saúde-doença e autocuidado. O indivíduo atendido na comunidade é um potencial disseminador das informações e conhecimentos adquiridos. Nesta perspectiva, a ação extensionista contribui na habilitação de multiplicadores de ações promotoras da saúde (Calil, et al., 2016; Ferreira et al., 2016; Barros; Franco, 2018; Sampaio et al., 2018; Souza; Carvalho, 2018).
Destaca-se, como ponto focal nessa discussão, a concepção de educação em saúde como uma das articulações que visa a formação de práticas educativas aplicadas para ensinar a comunidade a promover a saúde. Desta forma, a estratégia extensão universitária ganha relevância pela sua responsabilidade social na geração de conhecimento na população, por meio da motivação à participação, pelo estímulo a autonomia e o empoderamento para melhorar sua qualidade de vida.
Embora a atividade de extensão seja percebida como uma estratégia positiva em inúmeros aspectos, como a formação de competências profissionais e a transformação das práticas em busca do comportamento de saúde, os autores enumeram fatores que são desafios para a implementação das ações junto à sociedade, conforme demonstrado no Quadro 2.

Observa-se que os fatores listados são relevantes e remetem às vulnerabilidades e aos desafios vinculados à execução de ações de extensão. Dentre elas, faz-se necessário destacar a pouca valorização da atividade extensionista no cenário da academia e as condições desfavoráveis para sua prática. É imprescindível o estímulo a projetos fundamentados no diagnóstico situacional das reais necessidades da comunidade a ser contemplada, o incentivo à capacitação e ao engajamento dos docentes, a disponibilização de recursos para o desenvolvimento das intervenções e a ampliação de oportunidades de promoção à saúde (Moimaz et al., 2015; Oliveira; Almeida Júnior, 2015; Volpini et al., 2015; Calil et al., 2016; Oliveira et al., 2017; Deslandes; Arantes; 2017; Carvalho et al., 2017; Koglin; Koglin, 2019).
Enfatiza-se que durante a análise das publicações não foi observada contrariedade entre os autores nas categorias elencadas para discussão.
A análise dos artigos possibilitou considerar que a parceria entre a universidade e a comunidade pode ser compreendida como uma alternativa para promoção da saúde, por meio da vivência e da produção de conhecimento no contexto e cotidiano social. A atividade de extensão configura uma contrapartida, no âmbito da política de saúde vigente, junto à gestão das diversas esferas governamentais, objetivando contribuir na ampliação do atendimento à saúde com qualidade à população brasileira.
A ação de extensão universitária é uma ferramenta factível que tange a integralidade da assistência à saúde, nos diversos níveis de atenção, e ganha maior expressão na promoção da saúde por meio das práticas educativas e da reformulação de saberes na junção do conhecimento técnico-científico e popular.
Considerou-se que a vivência da extensão universitária propicia a interação sociocultural à comunidade acadêmica, fator que parece contribuir para o aprendizado e favorecer a percepção do processo saúde-doença.
Verificou-se que o convívio entre a comunidade e a academia fortalece a tríade ensino-prática-pesquisa, o que pode impulsionar o desenvolvimento de estudos em outras áreas de formação acadêmica, como as Ciências Humanas e Exatas. Considerando a ação de extensão universitária, como estratégia de formação e promoção de saúde, percebeu-se a necessidade de maior incentivo político e econômico, para seu fortalecimento e efetivação de sua proposta na academia e na comunidade.
Em nossa prática docente, nota-se que a inter-relação extensão universitária-formação profissional parece contribuir positivamente no desenvolvimento de competências para a atuação nos cenários de prática e no âmbito da promoção à saúde. O processo de ensino-aprendizado na comunidade pode configurar uma ação potencializadora de mudanças na prática educativa em saúde.
Entretanto, este estudo sinaliza que, para fortalecer a Extensão Universitária como estratégia educativa para discentes e comunidade, é necessário aprofundar as discussões na academia, fomentar projetos direcionados às necessidades da população a ser atendida e valorizar os docentes envolvidos.
Um dos fatores limitantes do estudo foi o reduzido número de publicações sobre as atividades de extensão universitária com uma reflexão sobre o seu impacto na formação dos profissionais ou voltadas à promoção da saúde, sugerindo a necessidade de maior valorização deste tema.
Por considerar a relevância e abrangência desta temática, bem como, perceber a necessidade de ampliar esta discussão e igualmente colaborar para a fomentação de novas publicações, sugere-se a inclusão no banco de Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) do termo Extensão Universitária.
ORCID: http://orcid.org/0000-0002-0988-1997
E-mail: regisrsantana@gmail.com
ORCID: http://orcid.org/0000-0002-2030-2191
E-mail: ccaps44@gmail.com
ORCID: http://orcid.org/0000-0001-8160-3476
E-mail: sebastiaobenicio@gmail.com
ORCID: http://orcid.org/0000-0002-3502-7532
E-mail: eco1.br@gmail.com



