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Apresentação
Isabel Bilhão
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Apresentação
Educação Unisinos, vol. 21, núm. 3, pp. 275-276, 2017
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Apresentação

Apresentação

Isabel Bilhão
Educação Unisinos, vol. 21, núm. 3, pp. 275-276, 2017
Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Prezadas e prezados leitores, apresentamos o último número de Educação Unisinos de 2017. Ano marcado por desafios e instabilidades que, se por um lado, colocaram em dúvida a perenidade de instituições e de conquistas sociais e educacionais estabelecidas após árduos embates na arena política, por outro, demonstraram que a vigilância democrática e o vigor da produção acadêmica podem e devem contribuir para a construção de novas perspectivas epistemológicas e éticas. Com esse intuito publicamos os quinze artigos que compõem essa edição.

No primeiro texto, Contribuições de estratégias didáticas multiculturais e argumentativas para a formação de professores, Renato José de Oliveira, Ana Ivenicki, William de Góes Ribeiro e Janaína Pires Garcia discutem noções de multiculturalismo e defendem que a formação de professores pode ser beneficiada pela perspectiva multicultural pensada como argumentação para o diálogo das diferenças. No segundo texto, A obsolescência do aspecto político da profissão docente e o tema gerador, Gomercindo Ghiggi, Juliana Batista Pereira dos Santos, Priscila Monteiro Chaves e Sheila de Fatima Mangoli Rocha analisam, com base nos preceitos de Paulo Freire, como o Projeto Pedagógico de uma instituição escolar, no interior do Rio Grande do Sul, oferece subsídios aos docentes para seus planejamentos bem como o modo como é pensado o tema gerador nas atividades em sala de aula.

O artigo seguinte, Socialização profissional de professores universitários iniciantes: uma revisão, de Heron Laiber Bonadiman e Roberta Carvalho Romagnoli, realiza um estudo da literatura acerca do tema socialização de professores universitários iniciantes, baseado em artigos publicados no período de 2004 a 2014. A seguir, Renata Cristina Oliveira Barrichelo Cunha e Andreza Barbosa, em Trabalho coletivo e colaborativo na escola: condições e princípios de trabalho, discutem o trabalho de professores nas escolas de educação básica, problematizando a importância de suas condições de realização e a definição de princípios para que o trabalho coletivo seja assumido como colaborativo.

O próximo texto, de Melissa Andrade-Molina, Not another typical story, yet not a new critique. A journey to utopia across standardized assessment, analisa à avaliação padronizada com base na noção de dispositif visando traçar as continuidades e descontinuidades dos discursos sobre esse tipo de avaliação e busca discutir como os sistemas de avaliação governam os sujeitos. O artigo seguinte, Descentralização, municipalização e federalismo na educação especial: o caso da Fenapaes, de Douglas Christian Ferrari de Melo, João Henrique da Silva e Katia Regina Moreno Caiado analisa a configuração da Educação Especial no processo do regime federativo brasileiro após a Constituição Federal de 1988, em articulação com os aspectos administrativos e políticos da Federação Nacional das Apaes (Fenapaes). No texto Vivências de empoderamento e autoadvocacia de pessoas com deficiência: um estudo no Brasil e no Canadá, Taísa Caldas Dantas analisa, pela ótica dos Direitos Humanos, experiências individuais, sistemas (leis, políticas, diretrizes) e atitudes sociais que colaboram (ou não) para o processo de empoderamento e autoadvocacia na vida de pessoas com deficiência no Brasil e no Canadá.

O próximo artigo, de Viviane Klaus, Empresariamento da educação em tempos de capitalismo flexível: análise de parcerias escola/empresa no RS, discute o fenômeno do empresariamento da educação a partir do final do século XX e apresenta um mapeamento inicial das parcerias escola/empresa no Rio Grande do Sul. O texto a seguir, A indústria cultural e a pedagogia midiática na (des)cristalização de conceitos docentes sobre a família “condomínio”, de Isaias Batista de Oliveira Júnior, procura compreender, com base em um estudo desenvolvido com alunas do curso de Pedagogia, como a indústria cultural contribui para a formação do conceito de família das futuras professoras. Magali Mendes de Menezes e Leonardo Castro Dorneles, no texto Ética Intercultural: do conhecer ao re-conhecer o Outro, refletem sobre a violência na constituição do Outro presente no pensamento denominado de Orientalismo e apresentam algumas reflexões do campo da Ética Intercultural buscando pensar uma proposta de educação intercultural, tecida pela compreensão de re-conhecimento.

No artigo seguinte, A produção de jogos eletrônicos para a educação: investigando os bastidores, Sandro de Paiva Carvalho, Stella Maria Peixoto de Azevedo Pedrosa e Luiz Alexandre da Silva Rosado propõem-se a analisar o cotidiano de uma equipe envolvida na produção de jogos eletrônicos rotulados como educacionais. A seguir, Monica Zewe Uriarte e Adair de Aguiar Neitzel, no artigo A pesquisa de intervenção cartográfica em Arte Educação, abordam a intervenção cartográfica como um método com o qual procuram evidenciar os processos e as questões educacionais relacionadas às subjetividades e à experiência.

A seguir, em Relações de gênero, educação e imprensa: reflexões sobre o jornal O Albor em Laguna (1901-1930), Fabricia Machado Fernandes e Tania Mara Cruz discutem relações de gênero e educação, enfatizando a educação de meninas e o magistério, colocando em diálogo a produção historiográfica e matérias publicadas no periódico nas décadas iniciais do século XX. Propondo uma discussão acerca de uma temporalidade mais recuada, o texto As escolas dos mosteiros medievais: dinâmica social, didática e pedagogia, de Paulo Fernando Diel, busca analisar a dinâmica social, didática e pedagógica no interior de uma escola monástica. Encerrando esse número, o artigo Memórias de professoras: (re)pensando a formação docente e o trabalho na creche, de Carla Oliveira e Maria do Carmo Martins, aborda historicamente a formação profissional para o trabalho com a educação infantil.

Para finalizar, cabe expressar um especial agradecimento aos nossos avaliadores ad hoc, colegas das mais variadas instituições, especialistas nas temáticas em questão, que têm colaborado para o melhor embasamento das decisões tomadas pela Comissão Editorial e para a qualificação dos textos aqui apresentados. Nesse tópico, cabe reconhecer ainda a atuação da equipe da Editoria de Periódicos Científicos da Universidade, que com sua dedicação e profissionalismo garante a qualidade técnica e a periodicidade da revista. Aos nossos colaboradores e parceiros, de perto e de longe, desejamos uma proveitosa leitura e um 2018 marcado por realizações pessoais e coletivas!

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