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APRESENTAÇÃO: TRANSIÇÃO EDITORIAL NA REVISTA REFLEXÃO E AÇÃO
Cheron Zanini MORETTI; Camilo DARSIE; Eder da Silva SILVEIRA;
Cheron Zanini MORETTI; Camilo DARSIE; Eder da Silva SILVEIRA; Willian Fernandes ARAÚJO
APRESENTAÇÃO: TRANSIÇÃO EDITORIAL NA REVISTA REFLEXÃO E AÇÃO
PRESENTATION: EDITORIAL TRANSITION IN REFLEXÃO E AÇÃO JOURNAL
PRESENTACIÓN: TRANSICIÓN EDITORIAL EN LA REVISTA REFLEXÃO E AÇÃO
Reflexão e Ação, vol. 31, núm. 3, pp. 1-6, 2023
Universidade de Santa Cruz do Sul
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Apresentação

APRESENTAÇÃO: TRANSIÇÃO EDITORIAL NA REVISTA REFLEXÃO E AÇÃO

PRESENTATION: EDITORIAL TRANSITION IN REFLEXÃO E AÇÃO JOURNAL

PRESENTACIÓN: TRANSICIÓN EDITORIAL EN LA REVISTA REFLEXÃO E AÇÃO

Cheron Zanini MORETTI
Universidade de Santa Cruz do Sul, Brasil
Camilo DARSIE
Universidade de Santa Cruz do Sul, Brasil
Eder da Silva SILVEIRA
Universidade de Santa Cruz do Sul, Brasil
Willian Fernandes ARAÚJO
Universidade de Santa Cruz do Sul, Brasil
Reflexão e Ação, vol. 31, núm. 3, pp. 1-6, 2023
Universidade de Santa Cruz do Sul

Recepción: 01 Septiembre 2023

Aprobación: 05 Septiembre 2023

O v.31. n.3 (2023) marca mais uma transição editorial na revista Reflexão e Ação (REA), desde a sua primeira publicação em 1992. Depois do trabalho compartilhado entre Moretti e Darsie, que se firmou a partir do v. 28 n. 2 (2020), Silveira e Araújo assumem a gestão do periódico do Programa de Pós-graduação em Educação – Mestrado e Doutorado da Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC. Nos últimos três anos e meio, a REA passou por vários desafios e ampliou responsabilidades, afinal, as melhorias realizadas nesse último período elevou seu estrato de B1 para A3 (Qualis-Capes 2017-2020), considerando os critérios de avaliação da Fundação que visa a expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu, no Brasil.

Dentre tais melhorias, essa parceria editorial, diminuiu o tempo entre a submissão, aprovação e publicação dos artigos em cada um dos três números publicados no quadrimestre; estabeleceu uma estrutura editorial persistente; manteve a indexação no Educ@1; e, no final de 2023, obteve aprovação na Redalyc2. Além da revisão permanente das diretrizes para autores/as e os aspectos éticos para a submissão, avaliação e publicação na REA; e, a equipe editorial, com apoio da biblioteca e editora da universidade, transferiu todas as informações e dados da revista para a versão 3.4.0.4. do Open Journal Systems (OJS), desde a primeira edição digital da Reflexão e Ação: v. 15 n. 1 (2007).

Também é importante mencionar que nesse mesmo período de gestão, a editora e o editor estiveram vinculados ao Fórum de Editores de Periódicos da Área de Educação (FEPAE) da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd), participando regularmente das reuniões nacionais e da região sul, bem como das três edições do Congresso Nacional de Editores de Periódicos de Educação (CONEPEd)3 e demais iniciativas desse Fórum. Além disso, a REA se encontra listada no catálogo4 nacional de revistas associadas ao Fepae/Anped.

O trabalho editorial implica em compromisso coletivo com a produção e divulgação científica, bem como de sua popularização. Nada seria possível sem as contribuições dos/das avaliadores/as ad hoc; sem a cumplicidade do colegiado de docentes do PPGEdu e do Departamento de Ciências, Humanidades e Educação, da equipe da Edunisc e da Biblioteca da universidade; e do bolsista de layout que também se despede, nessa edição [Lucas Gomes Ribeiro: muito obrigada pela parceria nos últimos três anos!]. Mas, também não seria possível sem o trabalho dos/das pesquisadores/as que se dedicam a sistematizar as reflexões sobre os seus processos investigativos e os resultados de suas pesquisas em forma de artigo científico; ou a sua curiosidade em forma de resenhas, ou o aprofundamento de temáticas atinentes à educação, em importantes diálogos no formato de entrevista; ou, sem os/as organizadores/as de dossiês temáticos na Reflexão e Ação.

Para essa última edição do ano, não medimos esforços. Assim, inauguramos a seção de artigos de fluxo contínuo com uma homenagem à parceria de Conceição Paludo (in memorian), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com Paulo Eduardo Dias Taddei, da Universidade Federal de Pelotas. O artigo está intitulado “A atualidade do debate epistemológico em educação: um estudo comparado entre Freire e Schön” e tem como objetivo aclarar as propostas epistemológicas de Schön, a partir da categoria de práxis reflexiva, e a proposição de Freire, com a de práxis educativa. A conclusão central da autora e do autor é a de que as respectivas epistemologias remetem aos diferentes entendimentos sobre o papel social da educação e do trabalho.

Em seguida, os/as leitores/as têm acesso ao artigo “Formação Docente: estratégias construídas durante a pandemia” de Ana Karolliny do Livramento Melo, Luiz Anselmo Menezes Santos e Juliana Britto Oliveira Santos. As pesquisadoras e o pesquisador da Fundação Universidade Federal de Sergipe apresentam como objetivo reconhecer as estratégias na formação docente nas instituições de ensino de Aracaju no período pandêmico e no retorno às atividades presenciais. Para tanto, realizaram uma pesquisa descritivo-qualitativa, por meio de questionários on-line e entrevistas por vídeos, e realizaram análise de conteúdo. Evidenciaram, assim, a formação como ferramenta para reconhecer as demandas contextuais e construir ações efetivas de continuidade educacional.

O terceiro artigo publicado nessa edição é de Patrícia Gonçalves Bastos e de Maria Tereza Goudard Tavares, pesquisadoras na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Com o título “A educação da(s) infância(s) e a cidade em tempos de (pós)pandemia: Por que matricular as crianças na cidade?”, o artigo é resultante de um projeto mais amplo, que tem o objetivo de investigar componentes territoriais de processos educativos de crianças na região metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ). Em particular, o artigo centra-se nos deslocamentos no campo conceitual, político e pedagógico da educação da pequena infância, que possam romper com o caráter majoritariamente escolar da educação das infâncias no cotidiano.

Florentino Maria Lourenço, pesquisador moçambicano vinculado a Universidade do Estado do Rio de Janeiro é autor de “As organizações da Bretton Woods e a Formação Dos Professores Primários Em Moçambique”. O autor se propõe a abordar, de forma relacional, a política de formação de professores primários e a influência que o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial exercem nos processos formativos adotados por Moçambique, ao longo da sua formação como Nação independente. Como metodologia, recorre-se a revisão bibliográfica.

“A BNCC e os Anos Iniciais do Ensino Fundamental: composição de representações da docência” é o quinto artigo publicado nessa edição. Cláudio Gerhardt e Rochele da Silva Santaiana, pesquisador e pesquisadora da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul assinam o texto que tem como objetivo analisar os discursos presentes na política educacional implementada pela BNCC nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Para tanto, amparam-se nas ferramentas teórica- metodológicas do discurso e de representação. Ao final, o autor e a autora entendem que as representações construídas pelos documentos analisados, geram efeitos na constituição da identidade de profissionais, colaborando na composição e na tentativa de uma unificação da forma de exercer a docência em todo o território nacional.

O artigo seguinte é de autoria de Raimunda Maria da Cunha Ribeiro, da Universidade Estadual do Piauí e está intitulado “Gestão da educação e a participação de atores sociais em espaço colegiado: um estudo de caso”. A autora apresenta os seguintes objetivos: compreender o sentido da participação; e compreender o nível da qualidade da participação no âmbito do conselho municipal de educação. A abordagem metodológica adotada pela pesquisadora foi a qualitativa, conduzida pela análise documental. Os dados oriundos do estudo das fontes (Leis de âmbito nacional, estadual e local na esfera da educação; Atas do Conselho Municipal de Educação) indicam que a gestão municipal corresponde à melhoria da qualidade da educação local.

O sétimo artigo dessa coleção, intitula-se “Intersecções entre educação, cinema e pedagogia cultural: o que se ensina e aprende a partir das pedagogias do horror”. Lucas Bitencourt Fortes e Gisele Massola, da Universidade Luterana do Brasil e Deivison Moacir Cezar de Campos, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul partem da compreensão de que não somente escolas e espaços educacionais produzem conhecimentos, saberes e visões de mundo. A partir disso, buscam compreender quais pedagogias e significados são produzidos a partir do cinema, mais detidamente, do gênero horror. Por isso, as bases teórico-metodológicas vinculam-se ao entendimento de pedagogia cultural sob a perspectiva dos Estudos Culturais em Educação.

“Educamos para o ensino fragmentado ou integrado? Reflexões sobre o currículo do PROFEPT do IFMS” é um artigo que aborda o currículo presente no percurso formativo no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT) do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Os resultados revelam que o currículo prescrito para o Programa é estruturado a partir da abordagem interdisciplinar, no entanto, o currículo real da disciplina em questão caracteriza-se pela abordagem pluridisciplinar. O artigo é de autoria de Azenaide Abreu Soares Vieira, Paula Renata Cameschi de Souza e Airton José Vinholi Júnior, pesquisadoras e pesquisador do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul.

E, por fim, o artigo de Cristhian Lovis e Rita de Cássia Pistóia Mariani, da Universidade Federal de Santa Maria. Intitulado “A noção da relação com o saber: um mapeamento com reflexões no campo da Educação Matemática”, propõe-se a constituir um panorama nacional de pesquisas stricto sensu que consideram a perspectiva “charlotiana” da relação com o saber, abordando aspectos relativos ao ensinar e aprender matemática. Para tanto, caracteriza-se como um mapeamento tomando como banco de dados a Rede de Pesquisa sobre Relação com o Saber, a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações e o Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES.

Essa edição é concluída com uma resenha assinada por Eloisa de Souza Santos, Maria das Graças de Araújo e Mariáh Oyarzabal da Luz, vinculadas a Universidade do Vale do Rio dos Sinos. As autoras a intitulam como “Descolonizar a universidade: o desafio da justiça cognitiva global”. Trata-se de uma análise descritivo-crítica do livro “Descolonizar la universidad: El desafío de la justicia cognitiva global” do sociólogo português, Boaventura de Sousa Santos, publicado pelo Conselho latino-americano de Ciências Sociais (CLACSO), em 2021.

Moretti e Darsie se despedem, mas deixam os desafios presentes e futuros com Silveira e Araújo, além do compromisso de qualificar ainda mais a Reflexão e Ação.

Boa leitura a todos/as!

Material suplementario
Notas
Notas
1 Educ@ é uma plataforma que se utiliza da metodologia SciElo para proporcionar acesso aberto e gratuito aos periódicos da área da educação, pela Fundação Carlos Chagas; a equipe editorial da REA atualizou as informações editoriais e disponibilizou as coleções, regularmente.
2 Redalyc é uma base de dados que proporciona acesso aberto e gratuito às publicações de periódicos acadêmicos, porém, de diferentes áreas do conhecimento com alcance latino-americano e caribenho, foco de internacionalização do PPGEdu-UNISC.
3 O Coneped é realizado pela Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação (Anped), pelo Fórum de Editores de Periódicos da Área de Educação (Fepae) e pela Revista Brasileira de Educação (RBE).
4 Disponível em: https://fepae.notion.site/F-rum-de-Editores-de-Peri-dicos-da-rea-de-Educa-o-da-ANPEd- 3e843f8b666049298690500372773600. Acesso em: 30jan.2024.
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