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A constituição da faculdade de educação/UFRGS em tempos de ditadura militar (1970 - 1985)
Doris Bittencourt Almeida; Valeska Alessandra de Lima; Thaise Mazzei da Silva
Doris Bittencourt Almeida; Valeska Alessandra de Lima; Thaise Mazzei da Silva
A constituição da faculdade de educação/UFRGS em tempos de ditadura militar (1970 - 1985)
Revista Tempo e Argumento, vol. 5, núm. 10, pp. 317-346, 2013
Universidade do Estado de Santa Catarina
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Resumo: A pesquisa busca aproximações das memórias de uma instituição de ensino superior, a Faculdade de Educação/UFRGS. Procura compreender como, no presente, os sujeitos professores rememoram o tempo vivido naquela instituição, investigando as marcas que ela deixou. Interessam os significados atribuídos pelos narradores às suas vivências na Faculdade e os modos como compõem suas reminiscências. O estudo insere-se no campo de investigações da História da Educação, sendo esta uma componente da história das práticas culturais e do cotidiano social, e identifica-se com os pressupostos teóricos da História Cultural. A metodologia fundamenta-se na História Oral, trabalhando-se as narrativas de memória como documento. Ao longo das entrevistas com professores, os quarenta anos da Faculdade de Educação foram rememorados de três temas principais que emergiram nas narrativas: as greves das décadas de 1980 e 1990, a importância da Faculdade como espaço de constituição da identidade docente e, entre os mais antigos servidores, as lembranças da época da ditadura militar vividas no cenário da Universidade, temática que aqui nos propomos a analisar. Portanto, neste estudo, refletimos acerca das implicações da ditadura militar na constituição e no cotidiano da Faculdade da Educação, nos anos 1970 e início dos anos 1980, investigando os processos identitários da Faculdade de Educação que se constitui enquanto importante espaço de formação docente no Rio Grande do Sul. Tomamos como fontes da pesquisa entrevistas realizadas com docentes da FACED, entrevistas publicadas em periódicos e um documentário produzido por ocasião dos trinta e cinco anos da Faculdade de Educação.

Palavras-chave: Memórias docentes Memórias docentes, História da educação História da educação, História das instituições educativas História das instituições educativas.

Abstract: The research look for approaches of the memories of an institution of higher education, The Education College / UFRGS. Try to understand how, in present time, the teachers remind the time lived in that institution, investigating the marks that it left. . Interest the meanings ascribed by the narrators to their experiences at the College and the ways in composing their reminiscences. The study is part of the field investigations in the History of Education, which is a component of the history of cultural practices and everyday social, and identifies with the theoretical assumptions of Cultural History. The methodology is based on oral history, working up the memory as a document. Throughout the interviews with the teachers the forty years of The Education College were remembered from three main themes that emerged from narratives. : the strikes of the 1980s and 1990s, the importance of the College as a place of formation of teacher identity, and among older workers, the memories from times of military dictatorship lived in the University scenario, a theme that we propose here to analyze. Therefore, in this study, we reflect about the implications of military dictatorship in the constitution and in everyday Education College in the 1970s and early 1980s, investigating the identity processes at The Education College as an area that is important teaching training in Rio Grande do Sul. . We take as sources of research interviews with teachers from FACED, interviews published in periodicals and a documentary produced on the occasion of the thirty-five years of The Faculty of Education.

Keywords: Teachers memories, History of education, History of educational institutions.

Carátula del artículo

Dossiê

A constituição da faculdade de educação/UFRGS em tempos de ditadura militar (1970 - 1985)

Doris Bittencourt Almeida
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Brasil
Valeska Alessandra de Lima
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil
Thaise Mazzei da Silva
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil
Revista Tempo e Argumento, vol. 5, núm. 10, pp. 317-346, 2013
Universidade do Estado de Santa Catarina

Recepção: 23 Agosto 2013

Aprovação: 04 Novembro 2013

Há muito tempo que ando

Nas ruas de um Porto não muito alegre

Que no entanto me traz encantos

E um pôr de sol me traduz em versos (...)

(Osvaldir e Carlos Magrão, Horizontes)

Memórias e Histórias da Faculdade de Educação.

A História da Educação no Brasil ainda guarda muitos silêncios, entre eles estudos sobre instituições de ensino e memórias de seus atores educativos. E comprometidos com essa discussão nos propusemos a desenvolver a pesquisa “Memórias e Histórias da FACED (1970-2010)” que tem como objetivo geral iniciar a produção de histórias da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FACED/UFRGS), dando ênfase, ao lado de outros documentos, às trajetórias dos sujeitos que partilharam desse importante espaço de formação docente no Estado. Para além da construção da história da instituição, a investigação está especialmente interessada nos sentidos e significados atribuídos pelos informantes às suas diferentes experiências na FACED, nos modos como compõem suas reminiscências, nas lembranças e nos esquecimentos que ativamente construíram quando instados e provocados por evocadores de memórias, a narrá-las nos eventos das entrevistas.

Antigos servidores e alunos carregam as memórias da instituição e dos processos pelos quais historicamente passou a educação em âmbito nacional e regional, o que justifica entrevistá-los evitando, assim, o apagamento das práticas educativas relativas a um tempo e a um lugar. O propósito da pesquisa é no sentido de articular e promover interconexões entre as histórias vividas, fomentando reflexões sobre as condições materiais nas quais se produziram determinados processos educativos.

A investigação se insere no campo da História da Educação e identifica-se com os pressupostos teóricos da História Cultural. Se História e História da Educação estão muito próximas uma da outra, se é difícil estabelecer suas fronteiras, é preciso estreitar esses diálogos e isso passa por uma discussão acerca da História Cultural, como tendência historiográfica contemporânea que remonta à Escola dos Annales. A História Cultural pode hoje ser considerada sua filha dileta, contribuindo para a renovação da historiografia ocidental. Desse modo, a escrita da história, na perspectiva da História Cultural, rejeita a história política factual, renuncia às certezas e racionalidades que davam o tom da historiografia dos séculos XIX e parte do século XX. Ao invés de um tempo de certezas absolutas, postula-se a restauração da dúvida como princípio do conhecimento e a pluralidade de respostas para o âmbito de resultados obtidos, instaurou a “era da dúvida, da suspeição, pondo em causa a coerência do mundo.” (PESAVENTO, 2003, p. 16). Isso não quer dizer que se caia no relativismo absoluto, mas que se admita que as coisas não precisam ser isto ou aquilo. Revela-se uma postura na qual é possível entender não só a ambiguidade/ambivalência dos fenômenos sociais, mas também a linguagem metafórica e simbólica empregada nos discursos.

Cunha (1999, p. 41) analisa a fecundidade das relações entre História Cultural e História da Educação por promover um alargamento das possibilidades investigativas, indo muito além dos aspectos mais formais da educação, em “direção a outros campos do conhecimento, sujeitos e objetos até então inexplorados.”. Como dizem Lopes e Galvão (2010), a pesquisa em História da Educação nunca foi tão “imaginativa e inovadora, o campo de pesquisa torna-se “multifacetado e pluridisciplinar” (2010, p. 427). Esse “território plural” (LOPES e GALVÃO, 2010) aproxima-se do que Pesavento (2003, p.15) diz: “o olhar de Clio mudou e voltou-se para outras questões e problemas, para outros campos e temas.”. Neste sentido, passam a ocupar espaço novos atores sociais, práticas e sentidos da História. Os sujeitos até então excluídos/esquecidos pela História da Educação não foram vidas de silêncio, mas, sim, vidas relegadas ao silêncio, que não encontraram uma escuta sensível e que passaram despercebidas pelo tempo. A História, agora, busca construir uma trama, tendo como personagens aqueles e aquelas “(...) sobre cujo silêncio foi construída a história” (RANCIÈRE, 1995, p. 54).

Essas referências são importantes para aguçar o nosso olhar para as histórias da Faculdade de Educação da UFRGS. Entende-se a Faculdade como espaço de múltiplas aprendizagens, um microcosmo social que funciona como espaço de maturação intelectual, não somente um lugar de aprendizagens de saberes, mas, ao mesmo tempo, lugar de produção de conhecimentos, especialmente por meio do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu). A relevância desta instituição na construção social da memória e o interesse histórico de ver traços de tempos passados mostram que as pesquisas desenvolvidas são testemunhos preciosos de épocas e espaços significativos para a História da Educação.

Os trabalhos com memórias e, especialmente, com narrativas, por meio da metodologia da História Oral, oferecem uma dimensão singular para nos relacionarmos com o tempo vivido. Os encontros com informantes, quando se busca capturar instantes de memórias, podem se constituir em momentos de fecundidade das relações humanas. Conversar com esses docentes da FACED, perceber como se movimentam no prédio procurando antigos lugares, buscando colegas que talvez já nem estejam mais nos antigos postos, escutá-los, observá-los, ler seus escritos, olhar fotografias que comumente trazem para as entrevistas são momentos em que podemos nos acercar das marcas de um outro tempo. A emoção e o sentido de humanidade promovidos pela História Oral (Prins, 1992) calam fundo nas pesquisadoras, que encontram em tal metodologia de pesquisa novas formas de compreensão do passado, formas com as quais se identificam.

As narrativas de memória constituem o corpus empírico da investigação, sendo, portanto, a História Oral o caminho para a produção dessa fonte. Michel Pollak (1992) destaca que a construção coletiva e social da memória está submetida a transformações e mudanças constantes e que a memória se constitui pelas pessoas, lugares e acontecimentos vividos pessoalmente ou herdados do grupo ou coletividade ao qual se pertence. Há que se considerar, deste modo, a complexidade do trabalho com memórias, sua relatividade e subjetividade, tanto quanto sua capacidade de constituir-se como documentação histórica.

Foram vários os questionamentos que a priori se apresentaram aos sujeitos envolvidos na pesquisa. Quem são eles? Que lugares de sujeito ocuparam ao longo dos anos de trabalho na Faculdade? Como desenvolveram seu ofício? Quais as circunstâncias históricas vividas na FACED que perpassaram suas vidas? Que aspectos foram preponderantes em suas trajetórias? Em que medida assimilaram os discursos educacionais vigentes e como essa assimilação interferiu na composição de suas identidades? Que significados as experiências docentes lhes deixaram?

Cabe salientar que a busca pelos entrevistados obedeceu certa intencionalidade, ou seja, o critério fundamental foi ter muitos anos de vivência na Faculdade. Baseados em um mapeamento inicial, decidimos nos debruçar sobre cada entrevista e analisá-las uma a uma, suas singularidades, aquilo que foi dito, aquilo que não foi dito, tentando levantar hipóteses do por que foi dito, buscando recorrências entre elas e possíveis dissonâncias. São muitos anos, quarenta para alguns, ou seja, todo o tempo de existência da Faculdade, vividos naquele espaço e, de repente, no evento da entrevista, alguns fragmentos deste tempo vêm à tona, emergem das camadas mais profundas da memória e tornam-se lembranças. São esses (Quadro 1) os sujeitos da pesquisa.

Material suplementar
Referências
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Notas
Notas
[1] Diante da manifestação de alguns entrevistados que não autorizaram a divulgação de seus nomes, decidimos preservar a todos, atribuindo pseudônimos para identificá-los. A inspiração para a escolha de árvores como pseudônimos dos sujeitos da pesquisa se deve ao fato de o prédio da FACED, bem como todo o Campus Central da UFRGS, ser rodeado de árvores. Consideramos também as que existem no Parque Farroupilha, que se localiza ao lado do Campus Central.
[2] As entrevistas foram realizadas em 2010, 2011 e 2012 e a Roda de Memórias em 2011.
[3] Revista Educação & Realidade - Periódico em Educação que reúne artigos de diferentes aportes teóricos com temas ligados a vários campos do conhecimento - FACED/UFRGS - Porto Alegre/RS.
[4] O Jornal da Universidade é uma publicação mensal da Secretaria de Comunicação da UFRGS - Porto Alegre/RS.
[5] Decreto-Lei 5.540 de 1968.
[6] O Colégio de Aplicação da UFRGS foi criado em 1954 como escola-laboratório vinculado à Faculdade de Filosofia. A partir de 1970, ano de fundação da FACED, as relações entre Colégio de Aplicação e Faculdade de Educação estreitaram-se, pois ambas as unidades passaram a dividir o mesmo espaço físico. O Colégio de Aplicação destacou-se pelo pioneirismo no trabalho educativo, ao propor, por exemplo, classes experimentais, conselhos de classe participativos, projetos interdisciplinares, entre outros. Na década de 1990, o Colégio conquistou sua sede própria localizada no Campus do Vale da UFRGS. (www.cap.ufrgs)
[7] A Faculdade de Filosofia não existe mais, Jornal Zero Hora, Porto Alegre, manchete da capa de 04/04/1971.
[8] A Doutrina de Segurança Nacional foi um conjunto de preposições que definia a existência de fronteiras ideológicas e de inimigos internos (comunistas). Estas ideias foram disseminadas pela Escola do Panamá, organização mantida pelos Estados Unidos da América, para onde militares da América Latina eram enviados.
[9] A Escola Superior de Guerra foi criada na década de 1950, foi por intermédio dela que a DSN ganhou conhecimento Nacional. Entre seus formandos estavam vários apoiadores da tentativa de golpe em 1962 e do golpe em 1964.
[10] Sobre o contexto dos países da América Latina durante a Guerra Fria consultar: RODEGHERO; GUAZZELLI; DIENSTMANN (2013)
[11] A sigla representa a interação entre o Ministério da Educação e Cultura e a Usaid States Agency for Internacional Development, uma agência do Governo Federal dos Estados Unidos da América que é responsável por programas de ajuda econômica e humanitária em âmbito mundial. A USAID ainda atua em programas de desenvolvimento sustentável no Brasil.
[12] Os estudos e pareceres desenvolvidos neste período foram orientados por generais escolhidos pelos presidentes e também por estudiosos estadunidenses.
[13] A Reforma Universitária visava também à instalação do departamento como unidade administrativa; e o sistema de créditos.
[14] DEBAS - Aprendizagem em Ambientes Digitais, Educação Especial/Inclusão Escolar, Filosofia da Educação, História da Educação, Psicologia da Educação e Sociologia da Educação; DEE - Política e Administração da Educação, Educação Infantil, Educação de Jovens e Adultos, Psicopedagogia e Tecnologia em Educação; DEC - Ensino (Didática, Estágio) e Currículo (Teorias do Currículo, Organização Curricular, Planejamento e Avaliação, Ensino e Identidade Docente, Educação Contemporânea).
[15] A primeira Lei de Segurança Nacional foi criada em 1935, onde definia os crimes militares e contra o Estado. Após a Lei de 1935, foram reformuladas outras nos anos de 1953, 67, 69, 78 e 1983, sendo que esta última ainda está em vigor, porém com algumas modificações do seu texto original.
[16] Professor Roberto Facchin
[17] Professor Fernando Becker
[18] Parecer nº 657/74 do Conselho Federal de Educação.
[19] Parecer 181/82 Conselho Federal de Educação.
[20] Dentre os cursos que participaram do Projeto estão: Medicina, Enfermagem, Letras, Biblioteconomia, Ciências Sociais, História, Educação Física, Psicologia.
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